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GROS, Frédéric. A ética da obediência. In: NOVAES, Adauto (Org.). Mutações: fontes passionais da violência. São Paulo: Sesc, 2015, p. 221-236.
O texto resultante da fala proferida em 03 de Setembro de 2014 no Sesc Vila Mariana pelo professor Frédéric Gros, na ocasião do ciclo de conferências que integrou a série Mutações: fontes passionais da violência, nos convida a pensar as relações, nem sempre explícitas, entre violência e obediência, no contexto de uma modernidade técnica que separa sistematicamente obediência e responsabilidade. Conclui com a aposta em uma ética da obediência que pressupõe a constituição de um sujeito político, cuja obediência não está descolada da sua responsabilidade.
"No entanto, invoquei no meu título a ética da obediência. Pois seria muito fácil e mesmo irresponsável fazer brutalmente da desobediência uma virtude em si. A desobediência sistemática é certamente tão irresponsável quanto à obediência cega. O verdadeiro problema não é a oposição entre obediência e desobediência, que é sempre uma oposição abstrata, mas entre registros de obediência, entre uma obediência ativa e uma obediência passiva" (p.232)
GROS, Frédéric. A ética da obediência. In: NOVAES, Adauto (Org.). Mutações: fontes passionais da violência. São Paulo: Sesc, 2015, p. 221-236.
O texto resultante da fala proferida em 03 de Setembro de 2014 no Sesc Vila Mariana pelo professor Frédéric Gros, na ocasião do ciclo de conferências que integrou a série Mutações: fontes passionais da violência, nos convida a pensar as relações, nem sempre explícitas, entre violência e obediência, no contexto de uma modernidade técnica que separa sistematicamente obediência e responsabilidade. Conclui com a aposta em uma ética da obediência que pressupõe a constituição de um sujeito político, cuja obediência não está descolada da sua responsabilidade.
"No entanto, invoquei no meu título a ética da obediência. Pois seria muito fácil e mesmo irresponsável fazer brutalmente da desobediência uma virtude em si. A desobediência sistemática é certamente tão irresponsável quanto à obediência cega. O verdadeiro problema não é a oposição entre obediência e desobediência, que é sempre uma oposição abstrata, mas entre registros de obediência, entre uma obediência ativa e uma obediência passiva" (p.232)
GROS, Frédéric. A ética da obediência. In: NOVAES, Adauto (Org.). Mutações: fontes passionais da violência. São Paulo: Sesc, 2015, p. 221-236.
O texto resultante da fala proferida em 03 de Setembro de 2014 no Sesc Vila Mariana pelo professor Frédéric Gros, na ocasião do ciclo de conferências que integrou a série Mutações: fontes passionais da violência, nos convida a pensar as relações, nem sempre explícitas, entre violência e obediência, no contexto de uma modernidade técnica que separa sistematicamente obediência e responsabilidade. Conclui com a aposta em uma ética da obediência que pressupõe a constituição de um sujeito político, cuja obediência não está descolada da sua responsabilidade.
"No entanto, invoquei no meu título a ética da obediência. Pois seria muito fácil e mesmo irresponsável fazer brutalmente da desobediência uma virtude em si. A desobediência sistemática é certamente tão irresponsável quanto à obediência cega. O verdadeiro problema não é a oposição entre obediência e desobediência, que é sempre uma oposição abstrata, mas entre registros de obediência, entre uma obediência ativa e uma obediência passiva" (p.232)