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Este decreto regulamenta a educação profissional no Brasil, definindo suas diretrizes como: cursos de formação inicial e continuada, qualificação profissional, educação técnica de nível médio e cursos tecnológicos de graduação. Além disso, estabelece a articulação entre educação profissional e ensino médio.
Este decreto regulamenta a educação profissional no Brasil, definindo suas diretrizes como: cursos de formação inicial e continuada, qualificação profissional, educação técnica de nível médio e cursos tecnológicos de graduação. Além disso, estabelece a articulação entre educação profissional e ensino médio.
Este decreto regulamenta a educação profissional no Brasil, definindo suas diretrizes como: cursos de formação inicial e continuada, qualificação profissional, educação técnica de nível médio e cursos tecnológicos de graduação. Além disso, estabelece a articulação entre educação profissional e ensino médio.
a 41 da Lei n 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educao nacional, e d outras providncias.
O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso da atribuio que lhe confere o art. 84,
inciso IV, da Constituio,
DECRETA:
Art. 1o A educao profissional, prevista no art. 39 da Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional), observadas as diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educao, ser desenvolvida por meio de cursos e programas de:
I - formao inicial e continuada de trabalhadores;
I - qualificao profissional, inclusive formao inicial e continuada de
trabalhadores; (Redao dada pelo Decreto n 8.268, de 2014)
II - educao profissional tcnica de nvel mdio; e
III - educao profissional tecnolgica de graduao e de ps-graduao.
1 Os cursos e programas da educao profissional de que tratam os incisos I e
II do caput sero organizados por regulamentao do Ministrio da Educao em trajetrias de formao que favoream a continuidade da formao. (Includo pelo Decreto n 8.268, de 2014)
2 Para os fins do disposto neste Decreto, consideram-se itinerrios formativos
ou trajetrias de formao as unidades curriculares de cursos e programas da educao profissional, em uma determinada rea, que possibilitem o aproveitamento contnuo e articulado dos estudos. (Includo pelo Decreto n 8.268, de 2014)
3 Ser permitida a proposio de projetos de cursos experimentais com carga
horria diferenciada para os cursos e programas organizados na forma prevista no 1, conforme os parmetros definidos em ato do Ministro de Estado da Educao. (Includo pelo Decreto n 8.268, de 2014)
Art. 2 A educao profissional observar as seguintes premissas:
I - organizao, por reas profissionais, em funo da estrutura scio-ocupacional
e tecnolgica;
II - articulao de esforos das reas da educao, do trabalho e emprego, e da
cincia e tecnologia.
II - articulao de esforos das reas da educao, do trabalho e emprego, e da
cincia e tecnologia; (Redao dada pelo Decreto n 8.268, de 2014) III - a centralidade do trabalho como princpio educativo; e (Includo pelo Decreto n 8.268, de 2014)
IV - a indissociabilidade entre teoria e prtica. (Includo pelo Decreto n 8.268,
de 2014)
Art. 3 Os cursos e programas de formao inicial e continuada de trabalhadores,
referidos no inciso I do art. 1o, includos a capacitao, o aperfeioamento, a especializao e a atualizao, em todos os nveis de escolaridade, podero ser ofertados segundo itinerrios formativos, objetivando o desenvolvimento de aptides para a vida produtiva e social.
1o Para fins do disposto no caput considera-se itinerrio formativo o conjunto
de etapas que compem a organizao da educao profissional em uma determinada rea, possibilitando o aproveitamento contnuo e articulado dos estudos.
1 Quando organizados na forma prevista no 1 do art. 1, os cursos
mencionados no caput tero carga horria mnima de cento e sessenta horas para a formao inicial, sem prejuzo de etapas posteriores de formao continuada, inclusive para os fins da Lei n 12.513, de 26 de outubro de 2011. (Redao dada pelo Decreto n 8.268, de 2014)
2o Os cursos mencionados no caput articular-se-o, preferencialmente, com os
cursos de educao de jovens e adultos, objetivando a qualificao para o trabalho e a elevao do nvel de escolaridade do trabalhador, o qual, aps a concluso com aproveitamento dos referidos cursos, far jus a certificados de formao inicial ou continuada para o trabalho.
Art. 4o A educao profissional tcnica de nvel mdio, nos termos dispostos no
2 do art. 36, art. 40 e pargrafo nico do art. 41 da Lei no 9.394, de 1996, ser o
desenvolvida de forma articulada com o ensino mdio, observados:
I - os objetivos contidos nas diretrizes curriculares nacionais definidas pelo
Conselho Nacional de Educao;
II - as normas complementares dos respectivos sistemas de ensino; e
III - as exigncias de cada instituio de ensino, nos termos de seu projeto
pedaggico.
1o A articulao entre a educao profissional tcnica de nvel mdio e o
ensino mdio dar-se- de forma:
I - integrada, oferecida somente a quem j tenha concludo o ensino fundamental,
sendo o curso planejado de modo a conduzir o aluno habilitao profissional tcnica de nvel mdio, na mesma instituio de ensino, contando com matrcula nica para cada aluno;
II - concomitante, oferecida somente a quem j tenha concludo o ensino
fundamental ou esteja cursando o ensino mdio, na qual a complementaridade entre a educao profissional tcnica de nvel mdio e o ensino mdio pressupe a existncia de matrculas distintas para cada curso, podendo ocorrer: a) na mesma instituio de ensino, aproveitando-se as oportunidades educacionais disponveis;
b) em instituies de ensino distintas, aproveitando-se as oportunidades
educacionais disponveis; ou
c) em instituies de ensino distintas, mediante convnios de
intercomplementaridade, visando o planejamento e o desenvolvimento de projetos pedaggicos unificados;
III - subseqente, oferecida somente a quem j tenha concludo o ensino mdio.
2o Na hiptese prevista no inciso I do 1o, a instituio de ensino dever,
observados o inciso I do art. 24 da Lei no 9.394, de 1996, e as diretrizes curriculares nacionais para a educao profissional tcnica de nvel mdio, ampliar a carga horria total do curso, a fim de assegurar, simultaneamente, o cumprimento das finalidades estabelecidas para a formao geral e as condies de preparao para o exerccio de profisses tcnicas.
Art. 5o Os cursos de educao profissional tecnolgica de graduao e ps-
graduao organizar-se-o, no que concerne aos objetivos, caractersticas e durao, de acordo com as diretrizes curriculares nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educao.
Art. 6o Os cursos e programas de educao profissional tcnica de nvel mdio e
os cursos de educao profissional tecnolgica de graduao, quando estruturados e organizados em etapas com terminalidade, incluiro sadas intermedirias, que possibilitaro a obteno de certificados de qualificao para o trabalho aps sua concluso com aproveitamento.
1o Para fins do disposto no caput considera-se etapa com terminalidade a
concluso intermediria de cursos de educao profissional tcnica de nvel mdio ou de cursos de educao profissional tecnolgica de graduao que caracterize uma qualificao para o trabalho, claramente definida e com identidade prpria.
2o As etapas com terminalidade devero estar articuladas entre si, compondo
os itinerrios formativos e os respectivos perfis profissionais de concluso.
Art. 7o Os cursos de educao profissional tcnica de nvel mdio e os cursos de
educao profissional tecnolgica de graduao conduzem diplomao aps sua concluso com aproveitamento.
Pargrafo nico. Para a obteno do diploma de tcnico de nvel mdio, o aluno
dever concluir seus estudos de educao profissional tcnica de nvel mdio e de ensino mdio.
Art. 8o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.
Art. 9o Revoga-se o Decreto no 2.208, de 17 de abril de 1997.
Braslia, 23 de julho de 2004; 183 da Independncia e 116 da Repblica.