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Universidade Federal de Uberlândia


Faculdade de Ciências Integradas do Pontal
Curso de Licenciatura em Química – 7º Período - Noturno
Físico Química Experimental – Professora: Elaine Kikuti

Aline Giroto Soares


Laize Helena Peixoto
Renato Pereira Silva

EXPERIMENTO 07

DETERMINAÇÃO DA ENERGIA DE
ATIVAÇÃO DE UMA REAÇÃO
DE OXI-REDUÇÃO

Ituiutaba – MG
Junho/2010
1. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Para a determinação da energia de ativação da reação de oxi-redução entre o Persulfato


(S2O8-2) e o Iodeto (I-), representada através da seguinte equação química[1]:

S2O8-2 + 2 I- 2 SO42- + I2

Mediu-se o tempo da reação, utilizando amido solúvel como indicador para que fosse
possível observar o momento em que se completava a reação, caracterizada pela
mudança de coloração da solução. Determinando-se o tempo de reação em diferentes
temperaturas, transpondo-se todos os dados obtidos para a tabela a seguir:

Tabela 1 – Dados obtidos experimentalmente através da medida do tempo


da reação entre Persulfato (S2O8-2) e o Iodeto (I-) na presença de um
indicador:
Ensaio Temperatura tempo de Reação 1/T (K-1) ln (t)
(ºC) (s)
01 11,0 345,13 0,00352 5,8439
02 22,0 138,10 0,00339 4,9280
03 33,0 61,38 0,00327 4,1171
04 41,0 44,94 0,00318 3,8053
05 50,0 23,29 0,00309 3,1480

Deste modo, através da constante cinética (k), desta reação, pode-se obter a energia de
ativação, de acordo com a equação de Arrhenius[2]:

Onde:
A = Fator pré-exponencial (relação entre a quantidade de choques efetivos)
R = Constante dos gases (8,314 J.K-1.mol-1)
T = Temperatura absoluta
Ea = Energia de Ativação da reação

Aplicando-se o logaritmo natural (ln) à equação de Arrhenius temos:

Assim, para a determinação da energia de ativação desta reação, pode-se construir um


gráfico colocando-se ln k em função de (1/T). No entanto, sabe-se que a constante cinética
(k) é proporcional ao tempo ( , logo, através de uma aproximação matemática
podemos reescrever a equação acima da seguinte forma[3]:
Deste modo, para a determinação da energia de ativação da reação de oxi-redução entre
o Persulfato (S2O8-2) e o Iodeto (I-), construi-se o gráfico a seguir colocando-se ln t em
função de 1/T:

7,00

6,00 y = 6121x - 15,77

5,00

4,00
ln ( t )

3,00

2,00

1,00

0,00
0,00300 0,00310 0,00320 0,00330 0,00340 0,00350 0,00360

1 / T (K)
Figura 01 – Gráfico de ln (t) em função de 1/T para a reação de óxi-redução entre o
Persulfato (S2O8-2) e o Iodeto (I-).

Comparando a Equação 1 com a equação da reta do gráfico ( y = αx - b ) pode-se


determinar a Energia de Ativação (Ea) da reação graficamente através da seguinte
relação[4]:

O coeficiente linear obtido graficamente representa o tempo da reação quando a


temperatura tende a infinito e neste caso é dado pela seguinte aproximação:
Assim, pode-se dizer que experimentalmente não é possível determinar o tempo da
reação quando a temperatura tende a infinito, pois caso isso ocorra o tempo da reação
também tenderá a infinito. Isso mostra uma proporcionalidade entre a temperatura e o
tempo de reação.
No entanto, é valido lembrar que o coeficiente angular não corresponde ao fator pré-
exponencial, uma vez que ele é determinado empiricamente através de uma relação
envolvendo a constante cinética da reação (k), que neste caso, foi substituída pelo tempo
(t) através de uma aproximação seguindo a relação de proporcionalidade entre as duas
grandezas.
Com relação à reação química ocorrida pode-se determinar o reagente limitante usando a
seguinte relação:

Numero de mols de Iodeto Numero de mols de Persulfato

n=V.C n=V.C
n = 0,02 x 0,5 n = 0,02 x 0,002
n = 0,01 mol de Iodeto n = 4,0 x 10-5 mol de Persulfato

Didivindo o número de mol pelos coeficientes estequiométricos temos:

Assim, para a reação química ocorrida o reagente limitante é o persulfato. Deste modo,
nas condições reacionais em que foi conduzido o experimento, o fim da reação pode ser
determinado através da medida da concentração de persulfato. Logo, os íons iodeto
presentes em excesso não influenciam na velocidade da reação.

2. CONCLUSÕES

Através da realização deste experimento foi possível determinar a Energia de Ativação


(Ea) da reação de oxi-redução entre o Persulfato (S2O8-2) e o Iodeto (I-) analisando-se
todos os aspectos físico-químico inerentes à esta determinação, de maneira que através
do tratamento dos dados e a realização da prática experimental fosse possível observar-
se a aplicação dos fundamentos teóricos sobre a velocidade da reação.
Entender a Energia de Ativação (Ea) de uma reação química é extremamente importante
no ponto de vista prático, haja vista que ela representa a energia necessária para que as
reações químicas ocorram[5].
Esta prática experimental proporcionou uma interlocução entre os preceitos teóricos
pertinentes ao estudo da cinética das reações química e a aplicabilidade prática das
técnicas de determinação das variáveis que estão diretamente ligadas à cinética das
reações.
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1 - Vogel, A. Química analítica Qualitativa. São Paulo, Mestre Jou, 1981.

2 - CASTELLAN, GILBERT. Fundamentos da Físico-Química. LTC – Livros Técnicos e


Científicos Editora S/A. 2003.

3- http://pt.wikipedia.org/wiki/Equa%C3%A7%C3%A3o_de_Arrhenius – Acesso em
04 de Junho de 2010.

4 - http://www.ebah.com.br/cinetica-exp-relatorio-det-energia-ativacao-solucao-inonica
-pdf-a49840.html - Acesso em 03 de Junho de 2010.

5 - http://www.colegioweb.com.br/quimica/energia-de-ativacao - Acesso em 04 de
Junho de 2010.

6 - GAMARGO, J. A., Parâmetros de Arrhenius: Efeito da Temperatura na Velocidade de um


Reação. Universidade Estadual de Goiás, Anápolis, 2005.

7 - ATKINS, P. & DE PAULA, J. Físico-Química, 8ª Ed. LTC – Livros Técnicos e Científicos


Editora S/A. 2008.

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