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ied set ng «aga ace pots ease apart da "epredeaye de nos eda ria. ts cna ou oj fing Stim ae mesmo os qe re romoslgutn que w desnuda sono dolor ita to at fn intnighnci bn Pessoa ido €stlgéncae to text produto Nomement producio teria / posi. o posta fing 2.1.1.0 fingimentoartistico~ arte pdtica pessoana (oem Autopcopraa’ its lien a verdadeira arte pot sie de eso, nineo uma peszagem do nao se que sbrepoe (onion acon! no ato. 0 parma toma ae ein, una cn Tragie Se serio mio uma construct setida, porque se base 92 fulavraque 3 abstraqsosuprema, nas yalaras do proprio Pessa,"una Fckcatoass da ena poeta um ser que se compet para thm dr persevio seraorial¢lgpém que recor toques vets para ‘ eonsruct de erdadespetieas Cs poems qu ethorHustram esta tite pttca pesca, qos sebasia no ngimenta 30 opie ro ine oreo de rio pti pes Sarto ytice pada ser shacio"0 pseu soa eee Sopa enna we car eae Secreta nace tees coset! pened: aT eters poten o mown qe Po? ‘Secs gene ons ya am os is fos nts wane ens mcr o> «ng fazer wm devi plantaignc”submetende os sentimentos¢ ar entogies 40 esprit anal: «+ opreceso de crac potica nfo € exclusive doe" tie (ue apenas ‘top emocSes) mas sarge 30 tor os que em o qu exe + oletor, também ee interveniente no proceso de clagho-sente n= ‘tort (peema). uma outra dor: uma dor que nfo & nem a vivid, “ail fog pelo suet post, mas uma outra construié por el ropi'Mas 36a que de tres] no en” ~ eta dor também la fing « finimente, 0 sujltopoético conch, recorrendo imagem das aus tema 49cm decd’ que a asi potticareauta de perma emt interagio entre ocoracio ea rari ere osenire pensar, «tora, dete odo, vidente a supremacia da raz30asbre. 38 ero (Seno aoe crar process Ge intelectulizaio das emoctes ase ‘nid por Pessoa. “tot —0 pocrna di resposta & peplexdade susctada plas reixdes inovadoras presents emAutopscogata ‘so ajo pti afima que no hi entra no process de ciao pots: «cone um outro mada de cla posi, sentir*Com a imapnacst ‘rgd t filtada pela imaginacio; + afima, metaforcamente, que a eaidade que senha ou vive € ainda fier "ur enago / Sabre out isa ind « sutlinha que a verdadeirebeleza reside nessa “oa (J nda ~ orm del inacessvet: «+ resua ato poético camo expresso exclusiva das senses, + remete oentie pare o eit “tenno tanto sentimento" 0 svjto pético autocaracterzast como ‘macrdominado pele wco de pensar: 1 ctsesato pela racionalizngo embera tendo por vers, ilusbo de que (eentimental 1 soposgdo sentir / pensar desanwale-se 30 longo do poema através ‘Govparen: wa vives /vidnpensada: vida verdadeie/ vid erada ~ pues de poston que explicar a ragmentariodo"eu" + noposigi entre o set 0 pensar é marca dstiniva da ate podtics ‘essoana (t"Autopscopata est. 2.1.2, dor de pensar ‘A procura constant de aconaliaade. pr parte do otéime, eva, n0| entanto poeta a vive ua tagidia intima que o diacera: 0 querer Seni de forma raconal. Eats drama et explictado em peenas ome: ris canta, pobre crifeia” - 0 poomacaractesza 0 dram interior do sujet poten por opi & Felidae da citer, tendo em conta as Seguntes daliades: coneiécia/Inconsciéncia elicidade / infeic- fade; exons / ison; ser / pensar. ‘Mum primeiro momento osujto poétice erecao canto da cif, eideniando: + ssuavidade; +o cardcterinconscente da aegis da vor: a pura; + aharmonia: + ocontaste entre a duress dada" do campo ea leveza do canto, osterorment, a partis quartaquadra,o sujito posto exprime ‘senlimentos que o eanta da ciferadesprtam nele,etomando o seu ‘ama interor| + desejo de permuta com lf ‘nin de ser inconsciante mas presevando a consciéncis de er + vontade de nteaesS0~ sh poser ser tu, snd eu”; + deseo de dieprsio. (© poems sintetizn, ass, a dor resultant do process de raion ache permanente: a9 contsio da ceifeirso suo poetica nao atinge ‘a felcdage, porque nee, ude ¢ pensamenta, Gato que brincas na rus" -Pessos orénime parte de uma imagem “simboo,o gata para chegra uma reflex: 1 imagem-simbolo€o gto que brinca na rua, de forma instinta © ‘tural "Como sos cama", +6 sujito posticoinveja ete viver natin do gato, a sua itracional- ade, consequenterente, 2 sua felicidad; Ineitve consclencia da fagmentacio interior mina o jlo I fico "wejo-me eestou sem min" +o processo de autoandise€ permanente "Cone eno sou eu” sicanss sente quando se pense” ~0 poemnaexpée, uma ves qeontante do pensar, presente através de aspetos como vp incapicidade de concliar o sentir eo pensar ~"Cansa sett quando se pera 1 baolio ea tristeza "Hd una side imensa /..] Neste moment insane {erate [Peon me informe real quent + indefinicio ~"Em qu no sei quem be des 1 i constatagao da incapaidade de viver "Ero poder vive assim. /[-, ‘Nha €ists, nada € ssi + a incapacidade de zelacionamento com os outros © com 9 mundo - Sas te fi, negra som fn, / Mundo mudo seca mud. sno sel ser tite a valer”O sueitopotticorefere, através da analog hue o fori des fores ea inevtablidade do pensar, asus dor € angus: tin Atete-e em aspetos como: 1 aindefnigdo "Nos ser tea ualer/ Nem er alegre ever 1 a constatagio de que nda sabe ser "Acree: nd esr” 16 prazer de “no seni” e de no pensar através da personifcacto da ‘Bor Ver uma for sem razdo/ lr em ter coop + a Wentiieagto entre “for” "pea. porque ambos 380 superiors & 5 \Grende" dan oes e dos homens ~"O gue nla €floescer Em nos ¢ tr concn, Yas fli ou pear" sb inesiabiidade da morte —"Surgem as pata ds deuses Ea ambos m= Semen 2.1.3, Sonho e realidad ‘Atendéncia constante para a intelectualizagio conduz essoa 8 um permanente proceso de autoandlise.A divide e a indefnicho relative ante aus identidade, 8 angorba do autodesconhecimento levam © ‘rtanimo a set incapaz de viver a vida, mergulhando no tédn eangistia Ghistenciis. no desslento «no ceticirno mais profundos. “Varosaconteclmentoe na sua vida acentuam esse desencanto, A n0- icin da morte do seu grande amigo S&-Cameiro em Faris, er abril de {ot6 por exemple, abela-o profundamente deprimmindo- ainda ais fener Pts pessagui astentamente a flriade qe Suna tng ou porque nacencontrou quem oentendese, ou porave ele Pro ‘risnko fol capas desir do turbilhao da realviade em que e enredou € ‘Roar relacioner com os outros, de quem se sentia iremediavelmente separado, Insatisfeito com o presente incapaz de oviver em plenitude, porque 4 fragmentagto oe instalou, Pessoa ansea po vvencias, estados de Ii tao ones que possblitem “coisas impossves™O deseo de viajar. de fer eque nao sto expreeser da busta da felicdade que julgs poder ‘encontrar no sho, Vejamos os poets sido se 2 & sono, s realidade” 0 sueito potic tents encontrar a {elcdade através do sno, o que se revelaimpossie 8 que 0 proprio Sone ¢ produto da imaginacée, do pensamento, veiscando-se: ~ aonoigto sonhorealidade 7 Tensto enteo apelo do sono eo peso da realidade: ~ Sestrutua bipartida da poema como reflexo dessa tens: 4 mpossibildade de conerei2aga0 do sonho anunciada no primelro emo "Nao se ena selegto voesbul"nexstentes,"ongngua’. "em rer ser __Pleneamento como invabilizador ds flickdade, “de persia carsou pers: — Monatagio de que a feiidade no € viel nem na realidade nem ‘Boson Nao écom hts do fn do mundo / Nem com pamaes de sonho ‘un, ue cur alma seu nal profund,/Queo bem ros entrar cago" irae o interior de cada um - "em ndsque tudo Eli al /Quea wide viajar! Pender paisea”~ dese de experiencia outrasreatidades que hnioe vvde reforgada pela metAfora que ica © poera: + a permanente nsatieagto, existence de motives pr iver vida tl como a reliade a ferece selidio «a melancoka do sueito poco ‘ osonho come alternative 20 esl, "Vaiar assim éviagem./..] Mais que © sno da passagem” ‘enue 0 que fago ou medio" 0 sujeto pottico confess: ‘afrustragio resultante da dualigade querer"tazer”,sonhovrelidade: 1 osentimento de néuses dlante do teal~a metafora do "mar desargi" A contradigio, oconfite interior ente # alma © 0: + aimpossibiidade de concretzaros seus anseios, ose soho, 2.1.4, A nostagla da Infancia (aitica) io caso da infinia¢ inelvel que Pessoa dela sentia uma grande savdade mas trata se de ma fecordacso, de uma nostalgia, imagineda, intelectuslmente trabalhada ¢iterariamente sentida como" sor de & ‘nc te” © pee fren. guimente, areca soto Carp Simaes de 11 de deembr de 1981, que» saade atte iF sImbolo de pueza, incenscénca soaho, paris perdido, "Noentante, nto podemns deat de reconhecer que oom delamento * ‘que perpareanalguns doe seus poemas resulta do constant confonto Som a eianca que outers fl, numa Lisboa zonhada, mab 20 mesmo tempo real poraue fara, plco dos primelres cinco anos da sua vid, tmareados pel forte relagloafetva com 2 te Tnsatioete com 9 prewnteeincapaz de o vive em plenitude, Pessoa refigie-se numa infil, repr gra, desprovida de experiincia binge fie submerida a urn prower de itsiestuaiagSo. Algune dos poemna ‘que melhor iostam eat faccinio pela infnca sto: “quando as criangas brncam’ - A evecegae de infncia surge como motive de exiagto poetics: +o real (a brineadsira das criangas) com pyetetto para uma refexio introspetva “Quad as eriangs brncam / Ee soo bina + ainfincia como um tempo onlrco"E toda aqulinfnca/ Que no tve + sidentifcago da infinca comma um tempo de elicidade apenas pres- sentide, + a aniculagto paseado / presente / futur; 0 jogs dos tempos verbais = "fu ee + permantncia ds dualdade pensar / sentir ‘Quem sou ao mera sina / “pobre velha méscal”— 4 evocagao da Pobre usta msi!” (apstrofe Inicial fax converge o passaco eo presente: +o pisente marcado pea nostalgia do passodo "Enc de lgrias / ‘Meu tar prado" +a perce de dois mods de ouvir "Recor curo owt ‘Com que ds 0 rave / + deseo violento de recuperar 0 pasado (ur aquleoxvor + a permanente incapacidade de er felis —°E eu ea ele? Nas: uo utora agen," sublinhada peo oximor' 0 menino da sua mie -0 sueitopotico parte da imagem de um sl dado mortoe abandonade no campo de batalha para exprimiro drama tism de uma vvencia familia: + ocontrateentreasexpectatias da mie eda craga veh 3 realidad: + a pecocidade ds morte ea fugacidade dos momentos de eiciade + inzemporalidade da stuagso dramtca evocada ‘Nose, ama onde er," -0sujeitopotticoevecao univers simblico dos conton infantis, dos reise das princesas para, pari dee, expressar ‘ssaudade de um tempo de elicdade + 4 smbologia do tempo e do espac refers ~"S que em primavera /E jardin de. + eviruture dramética eo deadabramento do suit potic presente ‘a didlogo entre um eu feminino ea ams + lamentos presentes no discuso parentétice das quatro primeiras ‘sols reveladores da dor de cescer e pensar ~"(ha, os sons si0| thes.) da inevtabligede da morte ~"ilm 0 eto ¢ marr. + a dor de pensar "Pos ef ahora. +a dentficago entre es narratvas infantis a flicidade ~“contu-me onto, ama. Todos oe conta a sve dejan ea dama/ Que eu rene sia.” 2.2, Sintese da poética do orténimo Aepets triis ‘ingangem eno wears Tha oles pseoara marca | -Lnguagen imple es, el felt ora 8 fingment pote | “eneale smite. stliodnromae > | Ongar etna nessa pla autanstie, “Buldadenimanentr 9 erase itaent elated dee de | vented ica vada rae Poplar ropes, -Ectincaenesmtoereaaec, | Feta emp : ‘eeeohecirentde propio; |

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