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1. Introdução
2. Conceito
ESPERMATOGÊNESE E OVOGÊNESE
Cauda, a peça principal da cauda, de fora para dentro, está formada por:
O gameta feminino também deriva das células germinativas primordiais que, uma vez
nas gônadas, induzem a diferenciação das mesmas em ovários, enquanto se diferenciam em
gonócitos e depois em ovogônias.
Antes do nascimento, no período de multiplicação, as ovogônias passam por várias
divisões mitóticas, até alcançarem um determinado número. Por ocasião do nascimento, ou
pouco depois, formam-se no ovário os folículos primordiais (constituídos inicialmente de
ovogônias e células foliculares). Com o 1o período de crescimento, as ovogônias
transformam-se em ovócitos I.
Os folículos primordiais, formados pelo ovócito I e por uma camada de células
foliculares achatadas, distribuem-se uniformemente nos ovários da porca e dos ruminantes.
Nos carnívoros, aparecem sob a forma de aglomerados. Folículos com diversos ovócitos
desenvolvem-se nos ovários da ovelha, porca e carnívoros, sendo denominados poliovulares.
Na puberdade, tem início o desenvolvimento dos folículos primordiais e a conseqüente
formação dos folículos primário, secundário e terciário, compreendendo o 2o período de
crescimento. Há aumento do tamanho dos ovócitos, o epitélio folicular apresenta várias
camadas celulares. Entre essas células surgem fissuras, que vão sendo preenchidas pelo
líqüido folicular, e forma-se a cavidade folicular, ou antro. Tem-se então, o folículo terciário
(vesicular ou de Graaf), apresentando o ovócito em seu maior volume, deslocado para uma
região denominada “cumulus oophorus”. São evidenciadas as tecas interna e externa.
Enquanto ocorre o 2o período de crescimento, e a conseqüente formação dos folículos
ovarianos, ocorre também o período de maturação, caracterizado pelas divisões meióticas.
Embora existam milhares de folículos primordiais nos ovários de fêmeas púberes,
apenas um pequeno número deles se desenvolve. A maior parte sofre um processo de
involução, denominado atresia folicular fisiológica. Primeiro ocorre a degeneração do
ovócito e, em seguida, do epitélio superficial, originando um corpo cicatricial, o corpo
atrésico.
Dois tipos de atresia podem ser verificados nos folículos ovarianos: obliterativa e
cística No primeiro, ocorre hipertrofia da camada granulosa e teca interna, obliterando o
antro. No segundo, atrofia da granulosa e teca ou atrofia da granulosa e hialinização da teca.
Os fibrócitos do estroma ovariano garantem a enorme capacidade de reconstrução do
órgão. Podem transformar-se em histiócitos fagocitários e também em células tecais.
Em cada ciclo estral, dependendo da espécie animal, um ou vários folículos de Graaf
chegam à fase madura e se encontram em condições de liberar o gameta feminino. A ruptura
dos folículos de Graaf ocorre devido aos seguintes fatores:
1. Aumento da pressão nos vasos periféricos e nos das tecas;
2. Aumento da quantidade de líqüido no antro;
3. Desintegração das fibras colágenas e redução de seu número, por ação de uma
enzima semelhante à colagenase.
O gameta feminino sai do ovário por qualquer ponto, com exceção do hilo. As
células da corona radiata são cilíndricas e fornecem nutrientes ao ovócito. Inicialmente ficam
ancoradas na zona granulosa através de pontes celulares. Antes da ovulação, estas pontes
desagregam-se e o ovócito, envolvido pela corona radiata, flutua livremente no interior do
folículo.
Após a ovulação, o folículo colaba e é parcialmente preenchido por um coágulo
sangüíneo. Sob ação do LH forma-se o corpo lúteo.
No corpo lúteo existem as células luteínicas, produtoras de progesterona, e as células
paraluteínicas, responsáveis pela síntese de estrógeno.
O óvulo ou ovócito II apresenta forma arredondada, e tamanho variável nas diversas
espécies, de acordo com a quantidade de vitelo. Seu núcleo ou vesícula germinativa possui
forma arredondada e nucléolo único. O citoplasma está constituído pelo plasma formativo
portador de atividade (idioplasma- citoplasma não ocupado pelo vitelo, onde estão as
organelas) e pelo plasma nutritivo (deutoplasma). No deutoplasma encontram-se plaquetas
vitelinas (vitelo). Estas plaquetas constam de grânulos contendo albuminóides, carboidratos,
graxas, lípides, sais, carotenóides e ferro.
O vitelo serve para nutrir o embrião, e por isso não está ausente em nenhuma espécie.
No entanto, sua quantidade e distribuição no citoplasma do óvulo ou ovócito II dos diversos
animais, é muito variável.
O óvulo possui pouco vitelo no homem e mamíferos superiores. São espécies de ovos
oligolécitos, e as plaquetas vitelinas encontram-se distribuídas uniformemente no citoplasma
(ovos isolécitos).
São polilécitos os ovos das aves e répteis, e as plaquetas vitelinas se encontram em um
dos polos (ovos telolécitos).
Os ovos dos peixes e anfíbios são mesolécitos e telolécitos.
O óvulo encontra-se envolvido por diversas membranas. A membrana ovular é
considerada como primária, sendo formada pelo próprio óvulo. O oolema é uma membrana
secundária, que envolve o óvulo e origina-se do epitélio folicular. A mucosa do oviduto após
a fecundação forma as membranas terciárias.
CICLO SEXUAL
O ciclo sexual fica interrrompido durante a prenhez, e só recomeça certo tempo após o
parto. Neste período de involução puerperal do útero, chamado de puerpério, ocorre a
regeneração da mucosa do útero. O tempo decorrido até o aparecimento do novo cio é muito
variável e oferece também oscilações individuais.
CICLO MENSTRUAL
Modificações cíclicas (28 dias) ocorrem no aparelho genital da mulher, por ação dos
hormônios ovarianos. Tais modificações são mais pronunciadas no endométrio e constituem o
ciclo menstrual. Este é dividido em 3 fases: MENSTRUAL, PROLIFERATIVA ou
ESTROGÊNICA e SECRETORA ou PROGESTACIONAL.
A primeira fase caracteriza-se pela menstruação (1o-4o dia), quando a camada
funcional do endométrio se desintegra e é eliminada. Na segunda fase (5 o-15odia),
denominada proliferativa, folicular ou estrogênica, há inicialmente um período de regeneração
da mucosa uterina (5o-10odia), e posteriormente ocorre o desenvolvimento dos folículos
ovarianos (11o-15odia) que é controlado pelos estrogênios produzidos pelas células da teca
interna dos mesmos. A espessura do endométrio aumenta nessa fase, de duas a três vezes,
suas glândulas tornam-se mais compridas e numerosas, suas artérias espiraladas ficam mais
alongadas, sem entretanto alcançar a superfície. Os esfregaços vaginais dessa fase mostram
células epiteliais com uma morfologia e afinidade tintorial típicas. Ao final desta fase ocorre a
ovulação. A terceira fase (16o-28odia), chamada secretora, luteínica ou progestacional,
coincide com a formação e crescimento do corpo lúteo. Este secreta progesterona que, por sua
vez, estimula o epitélio glandular a produzir uma secreção rica em glicogênio. Nesta fase, o
endométrio encontra-se edemaciado, apresentando uma espessura maior. Células epiteliais
naviculares, dispostas em grupos, representam o tipo celular encontrado nos esfregaços
vaginais desta fase do ciclo menstrual.
FECUNDAÇÃO OU FERTILIZAÇÃO
Definição
A fecundação consiste na conjugação da célula sexual masculina e
feminina. Pode, também, ser definida como a fusão de duas células, os gametas
masculino e feminino, para formar uma única célula, o zigoto.
Localização
A fecundação ocorre, normalmente, na ampola ou na junção istmo-ampolar
do oviduto (tuba uterina). Pode ocorrer no ovário, imediatamente depois da deiscência
do folículo, ou mais distalmente no oviduto, mas nunca no útero, pois o óvulo só é
fecundado durante poucas horas (no máximo 24hs) e sua migração pelo oviduto dura
vários dias. O tempo que o óvulo leva para percorrer o oviduto é de 4 a 7 dias na
mulher.
Ovulação
Os ovócitos desenvolvem-se em folículos que passam de primários a
secundários, até se tornarem folículos terciários ou maduros. A ovulação consiste na
ruptura do folículo terciário, que expulsa o líquido folicular que contém o ovócito II
rodeado pelas células da coroa radiada.
A parte distal da adenohipófise controla o processo de ovulação, através de
dois hormônios: hormônio folículo-estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH). O
primeiro promove o crescimento dos folículos e os prepara para a ação do outro
hormônio (LH). O LH é responsável pela ruptura do folículo terciário, ovulação e
formação do corpo lúteo.
O número de folículos que maturam e ovulam, varia conforme a espécie.
Na espécie humana, a regra é apenas um; em caprinos, geralmente dois; em suínas,
cadelas, gatas, coelhas e ratas, vários folículos ovulam em cada ciclo sexual, dando
origem a ninhadas múltiplas.
No momento da ovulação, o gameta feminino é um ovócito II, iniciando,
então, sua segunda divisão de maturação para passar à óvulo. Esta divisão só se
completa se houver fecundação.
A captação do ovócito II, expulso do folículo, dá-se pela tuba uterina
adjacente ao ovário. Resulta, exclusivamente, de correntes líquidas peritoneais em
direção à abertura tubária. Estas correntes transportam o óvulo até a tuba. Na tuba, o
transporte do óvulo faz-se por: batimentos ciliares do epitélio tubário, correntes
líquidas e pela própria contratilidade da musculatura tubária, que impulsiona as
correntes líquidas.
A vitalidade do óvulo de mamíferos na tuba é curta. Cerca de 24hs na
mulher. Se não houver fecundação, desintegra-se ainda no terço inicial da tuba.
Produção dos gametas masculinos
Os espermatozóides desenvolvem-se nos túbulos seminíferos existentes no
testículo. Dos túbulos seminíferos seguem pelas vias genitais intratesticulares (túbulos
retos e rede testicular). Passam pelos ductos eferentes do epidídimo e armazenam-se
no lúmen do longo ducto epididimário.
Em relação ao controle hormonal, o FSH estimula a espermatogênese, e o
LH, a atividade das células intersticiais do testículo (secretoras de testosterona).
Cópula
A fecundação interna, comum nas aves e mamíferos, é precedida pela
cópula. Durante a mesma, o sêmen penetra no trato genital da fêmea.
A cópula termina com violentas contrações espasmódicas da musculatura
lisa existente nas vias genitais masculinas e nas glândulas anexas, especialmente
vesículas seminais e próstata. Este é o fenômeno da ejaculação, mediante o qual
espermatozóides e secreções glandulares são lançados, conjuntamente, através da
uretra peniana, na vagina.
Ponto de penetração
Nos mamíferos, os espermatozóides penetram por qualquer ponto da
superfície ovular. Quanto ao número, a regra é penetrar apenas um espermatozóide.
Quanto às partes que penetram, em mamíferos penetra todo espermatozóide. Em
seguida, o corpo e a cauda se desprendem. A cauda persiste por algum tempo, sendo
encontrada em um dos blastômeros resultantes da segmentação. Em seguida, se
desintegra.
Após a penetração, o corpo libera suas mitocôndrias e centríolos, e o núcleo
se hidrata, tornando-se esferoidal e vesicular, como o do óvulo.
Modificações do óvulo à penetração
Há um processo de citólise periférica (deutoplasmólise) e a expulsão do
material lisado que se acumula entre a membrana plasmática e a zona pelúcida (espaço
perivitelino). Este espaço corresponde à membrana de fecundação de óvulos de
animais inferiores e, provavelmente impede a penetração de outros espermatozóides. A
formação desta membrana, considerada como uma condensação da camada externa do
ooplasma, é relativamente confusa nos mamíferos.
No momento da fecundação, o gameta feminino é um ovócito II, iniciando
a segunda divisão meiótica de maturação. Havendo fecundação, completa-se a segunda
divisão, originando o óvulo e o segundo corpúsculo polar ou polócito.
O ovócito II não fecundado é uma célula fadada a desintegrar-se. A
fecundação acarreta a chamada ativação desta célula. Após a ativação, a citólise
periférica, possivelmente elimina catabólicos nocivos; os processos oxidativos
regularizam-se; aumenta a permeabilidade da membrana necessária às trocas
metabólicas e os sistemas enzimáticos necessários a essas trocas entram em
funcionamento.
1. INTRODUÇÃO
2. CONCEITOS
• Embriologia
• Ontogênese Progênese
Desenvolvimento pós-uterino
• Etapas da Ontogênese
1 Gametogênese
1 Fertilização
2 Segmentação
3 Gastrulação
4 Neurulação
2 Organogênese
3. ESPERMATOGÊNESE
Ovogônias
ovogônias ⇒ Ovócitos I
Folículos primordiais
Folículos 1 ários
ários
Folículos 2
ários
Folículos 3 (Graaf)
OVULAÇÃO
Ovócito II
FECUNDAÇÃO OU FERTILIZAÇÃO
• Definição
• Transporte do óvulo
• Cópula
• Migração espermatozóides
• Efeitos da fecundação