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O documento descreve a história do antigo Egito, desde a unificação do país sob os primeiros faraós até o declínio do Império após as invasões persas. Aborda também os reinos vizinhos da Núbia e de Punt, importantes parceiros comerciais do Egito. A economia egípcia dependia da agricultura às margens do Nilo e da corveia para grandes projetos estatais e templos.
O documento descreve a história do antigo Egito, desde a unificação do país sob os primeiros faraós até o declínio do Império após as invasões persas. Aborda também os reinos vizinhos da Núbia e de Punt, importantes parceiros comerciais do Egito. A economia egípcia dependia da agricultura às margens do Nilo e da corveia para grandes projetos estatais e templos.
O documento descreve a história do antigo Egito, desde a unificação do país sob os primeiros faraós até o declínio do Império após as invasões persas. Aborda também os reinos vizinhos da Núbia e de Punt, importantes parceiros comerciais do Egito. A economia egípcia dependia da agricultura às margens do Nilo e da corveia para grandes projetos estatais e templos.
As Macrorregies frica do Norte frica Ocidental frica Central frica Oriental frica Austral frica do ndico Templo de Luxor O Egito Faranico Reinos da Antiguidade Africana: Egito, Reinos Nbios, Punt O Egito e sempre foi africano Egito Kmt: terra negra Regio do deserto desheret: terra vermelha Egito: um reino que durou trs mil anos! Trs Perodos: Reino Antigo (2750-2260 a.C); Reino Mdio (2260-2062 a.C); Reino Novo (2061-1784 a.C.). Nos intervalos temos os Perodos Intermedirios onde ocorre conflitos e descentralizao; Unificao do Egito Pouco se sabe a respeito Primeiros registros presentes na chamada Paleta de Narmer: representaes pictogrficas de um suposto Rei Escorpio. Representa a conquista do norte do pas pelos reis vindo do sul e portando a coroa dupla que representa a unio do Alto e Baixo Egito. Hipteses: Dois Reinos e Luta, Causal Hidrulica (Somente no Reino Mdio); Comrcio (nomos cidades coalizao das cidades do sul e invaso do norte) Monarquia Divina uma instituio divina, de certo modo, ela mesma um deus, ou pelo menos a imagem do divino e capaz de se transformar em sua manifestao; cada incumbido, cada fara fundamentalmente um ser humano, sujeito s limitaes humanas. Quando o rei tomava parte dos papis de seu ofcio, especialmente em rituais e cerimnias, o seu ser enchia-se da mesma divindade manifesta em seu ofcio e nos prprios deuses (O Connor e Silvermann, Ancient Egyptian Kingship, 1995, p. XXV, apud Maria Thereza David Joo, Dos textos das pirmides aos textos dos sarcfagos, 2008). O rei era responsvel pela manuteno de maat, que para os egpcios representava a ordem, a qual deveria ser constantemente assegurada. Deve tambm evitar que as foras do caos (seth ou isfet) tomassem conta do pas. No Egito, o fara era identificado ao Deus Hrus, uma divindade conectada ao Deus R, de quem seria filho (um dos ttulos faranicos era o de filho de R). Quando morto, o fara se tornaria Osris, regente do mundo dos mortos. Templo de Karnac Reino Antigo e Primeiro Intermedirio Centralizao e fortalecimento do poder do Fara Divino. Grandes Empreendimentos em culto ao Fara: Pirmides. Capital: Menfis Meio de locomoo e controle estatal: fluvial As regies eram controladas por enviados reais: os monarcas, que logo se tornaram hereditrios. Crise: autonomia dos monarcas, independncia dos sacerdotes, fraqueza pessoal dos reis, revolta popular e invaso estrangeira (Ciro Flamarion CARDOSO, Sete Olhares sobre a Antiguidade, 1994) Reino Mdio e Segundo Perodo Intermedirios Reunificao com Mentuhotep II, fundando a XI dinastia. Investimento propagandstico na divindade do rei e sua capacidade de manter a ordem, que havia sido abalada. Intensa burocratizao e controle mais efetivo sobre os indivduos. Maior controle sobre os monarcas e fim da hereditariedade Invaso dos Hicsos, um povo vindo da sia leva ao Segundo Perodo Intermedirio (1784-1570) Reino Novo (1570-1070 a.C) e o fim do Perodo Faranico Ahmose expulsa os hicsos e inaugura o Reino Novo. Considerada a idade de ouro do Egito: conheceu um grande florescimento cultural, rpida expanso territorial e grande desenvolvimento comercial. Conquista do Reino de Kush Intensa Atividade Arquitetnica com a produo de monumentos colossais. A Rainha Hatshepsut, primeira mulher a assumir o trono, intensificou as relaes comerciais com Punt onde eram obtidos madeira, ouro e incenso. Intenso comrcio com o Mediterrneo e o Oriente Mdio. Invaso Persa na XX dinastia Rei Cambises transforma o Egito numa satrapia. Economia Egpcia Dependente das cheias do Nilo Agricultura associada pecuria Artesanato aldeias e palacial (alto luxo) Centralizao, corveia e redistribuio (dons e contra dons). Tambm conhecido como modo de produo asitico: [...] designar um tipo de sociedade em que uma comunidade superior, mas ou menos confundida com o Estado e que se encarna num governante divino, explora mediante tributos e trabalhos forados as comunidades aldes caracterizadas pela ausncia de propriedade privada e pela autossuficincia, permitida pela unio do artesanato e da agricultura. Nas discusses do sculo XX, preferiu-se substituir o inadequado adjetivo asitico posto que as sociedade desse tipo no so somente da sia por desptica-tributria, tributrio, desptico-aldeo etc. (Ciro Flamarion CARDOSO, Modo de Produo Asitico: nova visita a um velho conceito, 1990) Corveia Escravido Relao externa: dom e contra dom (troca de presentes) Tinham valor comercial, pois buscavam suprir certas carncias e tinha como objetivo assegurar as boas relaes do Egito com seus vizinhos. A Nbia Antiga Norte e Centro do Sudo atual, s margens do Rio Nilo. Os egpcios chamavam esse regio de Uauat (Baixa Nbia) e Kush (Alta Nbia). Vrias cidades estados, como por exemplo o Reino de Kerma (1780-1580) tumbas e construes monumentais. Invaso da regio pelo egpcios XVI a.C. e instaura o Vice- rei da Nbia (Uauat). Egipcizao. Kush havia seis governantes que reconheciam a soberania do fara. Mais ao sul principados independentes que mantinham relaes comerciais e de amizade com o Estado Egpcio. Economia 500 mil habitantes Poucas terras irrigadas pelas cheias do Nilo. Pastoreio nmade em regies de savana e semidesrticas. Ouro Kush por meio das cidades de Napata e Mero controlava as rotas comerciais vindas do sul: incensos, peles de animais, pedras, bano e marfim. Difcil comunicao naval devido as cataratas e terreno acidentado. Cinco semanas de viagem de Napata e Tebas. Fim do Imprio Egpcio na Nbia Com a invases persas o Egito perde poder e o vice-rei da Nbia Panehesi torna a Uauat independente. As fontes de ouro j se esgotavam Egito estava dividido: Tebas sumo sacerdotes e Delta do Nilo faras lbios. Monarca Nbio Piye (747-716 a.C.) conquista e unificava novamente o Egito e seu irmo Shabaca (716-702 a.C.) funda a XXV dinastia egpcia. A invaso dos assrios que dominavam a metalurgia do ferro e complexas estratgias de guerra conquistou o Egito e acabou com a unificao Nbia. O Reino de Meroe Aps e perda do Egito a capital do Reino Nbio passou para Mero. Monarca eleito pela elites locais entre os melhores candidatos, depois eram consultados os deuses e finalmente era coroado pelo povo em procisso. As mulheres desempenhavam importantes funes na coroao, na educao dos prncipes, sacerdotisas e rainhas regentes. Riqueza devido a importantes rotas de comrcio com o Mar Vermelho e as rotas de Camelos. Entre os sculo IV a.C. e IV d. C. houve a construo de inmeros palcios, templos, pirmides e cemitrios pblicos. O mais clebre o Grande Labirinto, construdo de pedras, corredores, rampas e ptios. Iniciou e enfraquecer no sculo II d. C. devido a uma guerra contra o Egito romano. PUNT Hoje existe quase um consenso quanto localizao de Punt no Chifre da frica. Plantaes dispostas em terraos. Balsamos e outras rvores. Expedies a Punt se faziam por mar. Navios da rainha Hatshepsut iam at o Mar Vermelho. O reino era bi continental, indo da frica at a sia. Cabanas em forma cnicas e elevadas do terrenos. Cartum Cairo