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Apostila elaborada por Adolfo C F Mendonça Jr (Santos-SP)

Contato para dúvidas, aulas, etc


e-mail: Adolfo@iron.com.br
MSN: adolfomendonca@hotmail.com
ICQ: 8470121

Uso do ouvido para aprender músicas


A expressão “tirar a música de ouvido” é muito mais complexa do que
pode parecer. Um arranjo musical possui diversos parâmetros que precisam
ser localizados pelo ouvido e identificados:

Velocidade (relativa ao andamento)


Compasso (relativo ao andamento)
Tom
Harmonia
Métrica da música
Arranjo – cadência e melodia
Dinâmica de intensidade
Timbre

Velocidade (relativa ao andamento)

Identificar a velocidade de uma música é muito importante em especial


para os bateristas, que ditam o ritmo à banda. Porém, para o músico solo ou
mesmo para o músico de conjunto é fundamental conhecer a velocidade de
uma música, especialmente para treina-la.
A melhor forma é a utilização de um metrônomo e tentar sincroniza-lo
com a música, checando se ele está atrasado, adiantado ou em sincronia com a
música.

Compasso (relativo ao andamento)

Compasso significa qual o valor rítmico da música. Por exemplo, para


dançar uma valsa conta-se até 3 porque o valor rítmico é 3. Cada compasso da
música terá três tempos. Geralmente na música popular o compasso utilizado é
4/4. Alguma vezes são usados o 3/4 e o 6/8.
O compasso é identificável pela capacidade do intérprete de contar até
um determinado número repetidas vezes sem sair de sincronia com a música.
Dessa forma, ele saberá quantos tempos terá cada compasso. Lembrando: o
compasso pode ser quebrado (divisível por 8): 7/8, 5/8, 9/8, etc.

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Algumas músicas tem várias mudanças de compasso. Nelas é
fundamental a identificação de todos os compassos com precisão para evitar
falhas na rítmica das notas.

Tom

Trata-se de descobrir em que tom a música está, o que ajudará a


descobrir os outros acordes (que na maioria das vezes são acordes
relacionados/próximos ao tom da música e sua escala). Geralmente, o primeiro
acorde da música fornece o tom em sua tônica. Identificando se esse acorde é
maior, menor, diminuto, aumentado, etc saberemos qual o tom da música.

Harmonia

Esse é o processo da identificação dos acordes. São raríssimos arranjos


de músicas em que o instrumentista apenas executa tríades fundamentais até o
fim da música, ou mesmo apenas tríades invertidas. Geralmente existe um
arranjo complexo. Porém, podemos identificar um resumo do campo
harmônico do acorde para gerarmos um arranjo semelhante. No início, essa
parte é difícil e é necessário estar com um instrumento para consulta das notas.
O primeiro passo é a identificação da tônica. É fundamental ouvir e
tocar ao mesmo tempo a nota para confirmar se está correta, caso contrário
todas as outras notas estarão erradas. O baixo é uma boa referência para
indicar qual a tônica em determinado momento da música, porém, muitas
vezes pode estar invertido então é necessário cuidado.
Após descobrir a tônica, deve-se analisar qual a intenção do acorde,
fornecida pela terça. A terça pode ser maior, menor, 9sus, 4sus ou não existir
(bordão). Lembrando que a sonoridade da terça maior será alegre e a da terça
menor será triste. Feito isso, devemos conferir se a quinta é justa (o mais
provável), diminuta ou aumentada.
Por fim, checamos se o acorde possui alguma nota complementar como
sétima, sexta, quarta ou nona. Obviamente, existem ainda outros intervalos
que podem ser usados nos acordes (intervalos aumentados ou diminutos).
Pode ser ainda que o acorde sofra alguma variação durante o compasso, tendo
alguma nota variando. O intérprete deve ficar atento caso haja alguma
mudança muito marcante na música.

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O intérprete pode aproximar com ainda mais fidelidade do acorde
executado se checar qual a inversão que está sendo utilizada. Geralmente,
checar qual a nota mais aguda no acorde ajuda a se aproximar da inversão,
assim como checar em seu instrumento se trata-se de uma inversão fechada ou
aberta.
Existem casos em que um trecho da música possui uma inversão que
omite alguma dessas notas. O intérprete, se quiser ser fiel ao arranjo, pode
também emitir. Porém, se executar a nota omitida e esta estiver dentro do
campo harmônico, não estará errado. Será apenas uma interpretação diferente
do arranjo.
Em casos de improvisos, deve-se lembrar: o campo harmônico que
estiver sendo executado fornecerá as notas que podem ser usadas pra
improvisação e deixará algumas notas em aberto. O músico deve completá-las
de modo que o campo não fique chocante em relação à música, usando seu
bom senso e ouvido.

Métrica da música

Arranjo

Os instrumentistas tem a opção de executar diversos tipos de arranjo em


cada trecho de música. O intérprete deve primeiramente checar qual a intenção
do instrumentista naquele momento:

Textura ou cama é a simples execução do acorde segurando as notas


sem nenhum tipo de cadência. Sua função é de preenchimento.
O termo levada geralmente se refere à rítmica da música, como se um
instrumento seguisse um padrão que é repetido por muitos compassos. No
caso de instrumentos como baixo e bateria, na maior parte da música são
executadas levadas. Sua função é ditar o andamento da música.
Melodia são as notas que estão em destaque numa música, como por
exemplo as notas cantadas por um vocalista. Existem vários tipos de melodia:
Frase - uma pequena melodia instrumental que tem papel marcante em
algum trecho da música. Quando a frase é repetida muitas vezes e aparece em
posição de destaque na música, ela é chamada de tema. É como se fosse uma
virada de bateria, porém, com notas.

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Riff ou lick – Uma levada ou tema que possa possuir qualquer papel de
destaque em algum trecho da música. Podem ser na base ou em uma posição
de destaque na música, soando como uma frase.
Solo é um determinado momento da música em que o destaque
principal passa a ser uma melodia executada por um dos instrumentistas. É
diferente da frase por ser mais longo e por só aparecer uma vez na música.

Identificar qual desses diferentes tipos de arranjo o músico está


executando é fácil e nítido. O difícil está em identificar qual a melodia e a
rítmica que estão sendo aplicadas.

Rítmica e melodia

A rítmica é determinada pela posição das notas - onde começam e onde


terminam. Um trecho com duas semínimas possuem uma cadência diferente
da que possui um trecho com uma semínima e duas colcheias. Identificar a
rítmica, seja num riff, melodia ou levada é sempre difícil.
Nos riffs e levadas, a tendência é a repetição contínua por vários
compassos com pequenas variações. Uma música pode e geralmente possui
vários riffs e levadas, uma para cada parte diferente. Os solos ou frases
aparecem menos vezes, mas são longos e muito mais complexos de serem
descobertos.
Para descobrir a rítmica de um trecho, usa-se a mesma técnica da leitura
de partitura com colcheias e semicolcheias: contar o compasso com 8 ou 16 ao
invés de 4. Dessa forma perceberemos onde as notas começam e terminam.
Por exemplo:
F vai do tempo 1 ao 1,5
G# vai do 1,5 ao 2,5
A# vai do 2,5 ao 1 do compasso seguinte

Caso o intérprete julgue mais fácil não escrever as notas em partituras,


podemos escrever usando linguagem de cifra colocando a duração das notas
sobre elas, o que torna a leitura mais fácl do que o exemplo acima:
0,5 1 2,5
F G# A#

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Seja em solo, riff, ou levada, o ideal é que o músico primeiramente
descubra e anote qual o quantidade de notas utilizadas. Feito isso, anotar
onde cada uma começa e termina. Assim ele terá a rítmica e somente depois
disso deve tentar descobrir quais são as notas. Como um músico poderia
tentar descobrir uma frase inteira sem antes disso saber quantas notas são
executadas?

Dinâmica de intensidade

É a força com a qual o músico executa as notas em determinados


trechos. É fácil ser percebida pois os instrumentos sofrem mudanças de
volume e timbre conforme a força utilizada pelo instrumentista.

Timbre

São as características do som do instrumento utilizado. Pode ser um


piano aberto ou fechado, um órgão com ou sem distorção, um timbre agudo ou
grave, sintetizado ou acústico, etc.
Reproduzir um timbre com fidelidade pode ser fácil dependendo da
complexidade do timbre e semelhança do equipamento do intérprete com o
utilizado na música desejada.

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