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CAPSULITE ADESIVA DO OMBRO

Uma variedade de afecções não somente no ombro mas também fora dele
pode conduzir ao desenvolvimento de capsulite difusa da articulação gleno-
umeral, especialmente em pessoas mais velhas. Posteriormente a cápsula
inflamada torna-se aderente a cabeça do úmero como se fosse uma fita
adesiva e sofre contratura. A cápsula retraída, ao aderir-se, impede o
movimento na articulação gleno-umeral, a qual se toma congelada numa
dada posição.

A cápsula articular encontra-se espessada, inelástica e friável. Ocorre uma


fibrose e aumento da infiltração perivascular. O líquido sinovial é normal, o
seu volume que está diminuído. Entretanto, o que determina essa alteração
patológica ainda não é conhecida.

Quadro Clínico

Caracteriza-se por dor mal localizada no ombro, de início espontâneo e


normalmente sem história de trauma. Essa dor se torna muito intensa em
repouso e a' noite, costuma diminuir de intensidade em algumas semanas. A
mobilidade do ombro toma-se rapidamente limitada em todas as direções.
Uma das características sempre presente é o bloqueio da rotação interna e
externa. Acomete indivíduos dos 40 aos 60 anos, do sexo feminino. O lado
mais envolvido é o não dominante.

O quadro clínico costuma ter evolução lenta, não inferior a quatro ou seis
meses, antes do diagnóstico definido.

Evolução Clínica

Costuma ter três fases distintas: dolorosa, rigidez e do "descongelamento".

• Fase dolorosa: início gradual, mal localizado no ombro, causando


ansiedade ao paciente. O paciente passa a usar o membro superior
com menor freqüência.
• Fase de rigidez: há dificuldade de usar o membro inferior longe do
tronco, mesmo para funções simples como vestir, pentear, ocorrendo
restrições nas rotações, abdução e elevação até 90 graus, com ajuda
da articulação escapulotorácica.
• Fase de "descongelamento": os movimentos do ombro retomam de
forma lenta e progride ao longo dos meses, há um alívio da dor e
maior liberdade de movimento.

Diagnóstico Diferencial

Deve ser realizado com todas as patologias do ombro que podem evoluir
para rigidez articular, tais como: rupturas do manguito rotador, peritendinite
calcárea, luxações glenoumerais, tumores, síndrome ombro-mão e traumas.
Se houver aumento do quadro doloroso devido aos exercícios de
estiramento escapular; ou inexplicável restrição das rotações interna e
externa, não devemos ter dúvidas do diagnóstico.

Tratamento Fisioterápico

É a condição fundamental para a obtenção de bons resultados à mobilização


precoce do paciente.

Objetivos: Eliminar o desconforto e restaurar a mobilidade e função do


ombro.

A regra primordial é mobilizar o ombro o mais precocemente possível, como


também iniciar o fortalecimento e os exercícios de estabilização do manguito
rotador para a estabilização da cabeça umeral.

Entre os princípios básicos da reabilitação do ombro podemos citar:

• as conseqüências das imobilizações devem ser evitadas, como por


exemplo: atrofia muscular, aderência dos tecidos moles, capsulite
adesiva, substituição da musculatura do ombro pela da escápula.
• os tecidos em cicatrização não devem ser estressados em exagero.
• ausência de dor durante o tratamento.
• a evolução do tratamento deve seguir critérios, adquirindo inicialmente
as amplitudes de movimento passivas totais antes de iniciar a
atividade ativa e de fortalecimento.

As aplicações de calor ( ultra-som, ondas curtas, micro ondas...) são usados


para diminuir a dor e a excitabilidade neuromuscular local, pois aumenta o
fluxo sanguíneo local, a oxigenação e o metabolismo, aumentando a
distensibilidade tecidual, os quais são importantes para a realização dos
exercícios.

Quando houver dor, é de grande utilidade o Tensys.

A cinesioterapia passiva deve começar o mais cedo possível, e com a


gradual recuperação da mobilidade articular iniciam-se os exercícios ativos,
objetivando o retorno da coordenação, do movimento e da função

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