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JOSE AFONSO DA SILVA CURSO DE DIREITO CONSTITUCIONAL POSITIVO 25% edigto, revistaeatualizada ros termos da Reforma Constituciona, Pda Constitucional n. 48, de 10.8.2005 (CURSO DE DIREITO CONSTITUCIONAL POSITIVO {© Jose Aronso 0a Sia 1 digo, 1975 - 2 edi, 1984-3" io, 1985 — 4 ot, 1 ragen, 1987, 2 insgem, 1988 — 5 dao, 1989 8 cg, 1 1pgen, 031980 2 rege, 08.1990 7" ego, 1991 8 ipa, 1982-9 ede, I rage, 08.192; 2 rage, 03.1953; 3 uragem, 041983 e 081953 4° riage, 021994, 041994, 071994 «091994 = 10% ego, 1995 I eg, 02.1996 — 124 ego, 051996 — 13" eo, 01,1997 ~ 14 edit, 08.1897 — 158 ipo, 01199816 ego, 011999 17 ego, 01.2000 18" elif, 032000, 19" eo, 01,201; 208 eit, 01.2002: 21¥ eid, 082002, 72" eid, 01.2003; 23" ei, 01-2004; 24 eo, 01,2005 irate mseronds deste li por MALHETROS EDITORES LTDA Rua Pas de Ari, 23, count 171 "CED 04331240 S30 Palo —SP Tel Cee) 3078 7215 Pax (Oe) 168-895 URL WWHmalcotoes com br oimalaiselorstem com Compoiio Sine ons Nadia Basso Inmpesso no Brasil ‘ented ie Beil ‘8.2005, A HELENA AUGUSTA, ina fia, encanto quo mistri> he divindade ps a mia va, Emmemsrie do sempre lentrado RONALDO PORTO MACEDO suena dare soft ensinow fleidadeeespernge no more ensnc erat momento da morte nos dea 9 nis ses ‘amigos pound igh de ia Ss, perpele nt ne INFORMAGAO AO LEITOR Esta 25 edigio do nosso Curso corresponde & 21° em face da CConstituigio de 1988, que ja sofrew 6 Emendas Constitucionais de Tevisdo,em 1994, e mats 48 Emendas Constitucionais desde 1992. [As edigdes anteriores, As Vezes com ima de uma tragem, tiveram ‘extraontinéria acitago, tanto que se esgotaram rapidamente,Fsta fedigao fot submetida a uma revisdo culdados, para adequé-la as lteragGes do texto constituctona e para correca0 de dfeitos que as anteriores ainda apresentavam —€, pot certo alguns ainda sera0 ‘encontrados pelo feitoratent, Sudstteimos algumas passagens € Suprimimos cutras em decorréncia da tualizagao proces, procs rando clarear textos que ainda manifestavam obscuridade, sempre ta tentativa de aperfegoar o livre, mantendb, porem, suas caracte- "tien dscns de livro destinado a estadantese a estudiosos do Di reito Constitucional,fundado nes conceitos mais medernase afuais da disiplina, Devemos, noentanto, ponderarquea multiplicidade de Ennendas agem retalhandoaConstituigo, com dliculdade para uma alualizagio impecivel. S apos terminaresve processo de rtalhaclo, ‘chamado reforma consitucional,€ que teremos a oportunidade de teelaboraro texto fim de Ine da coerneiaem face do que sobrar da CConstitucao. Esforgamo-nos, por iso, no sentido de nao alongar ddemasiadamenteo volume. ‘A Constituigto da Replica Federative do Brasil de 1988 suscita transformacies formaise de indo que importam a adosao de noo ‘bia dedirito que informa uma concepgio do Estado e da Sociedade tiferente da que vigorava no regime constitucional revogado, Quer tum Estado Demcittcode Divito uma Sociedade ion, justae salir ‘Tudo iso exigia im tratamento novo da matéria constitucional, que tentamos traduzir neste volume. Por certo que miltiplos problemas, postos pelo novo texto, mereceriam, quem sabe, uta rellexao mais 1. Observes que 0 esencal das emendas fora incospradas 20 eto ‘acto quando spans indus madanen ne ADCT. cao. apse EECShaos gee prorogeu a CPMFe medic texts sobre prcaiion 2 [BCauna, qa cep sce a icorpero de plas mutes do srg ‘ertrte de Rananis aos gundros ds Unio aprofundads ¢ mais demorads liso demandarin mais tempo, sem ‘Te anim mento véstemora cetera de que defi fons {Mics Toren avd, nao qusemos tarda vais publenaoests tig com expeanga mestode gor professors sans et ict eketores em geranos sponte s falas para qu sabre eas ‘esos nes prouimas edges dete volume que tem med bon ‘atid dos meiosis Pareeu novnindaconyentente a una ‘fst gloel do conteud da Cones, pelo ut ovo continua $brangene, de modo a que cada potest que ohonrar om st ‘Soe seus utzon peta encontrar nforsagde bases pra ot ‘espectvo programa de nso, so mesmo temipo em que oes atts trun nee fnte dese estudos ede eodarecento de Sts duvide mais comuns © jies, promotore e advogaon pos Sa dle servirse no exerci de sua vdades Oconstitint fez uma opso muito clara por uma Coraiuicbo abrangent:Reetow a ama contig ttn, que coat nya eatin, Porque sonsrators apenas eiverdade nega ou Uierdade nmin, posta atoridage, modelo de cont ‘Hogus te veo, se chara constr (os consti {fads jin grote no fot peservade como stampings Constitute, nfo como mers garata do existent ou como sie es gama das Iberdndesneptvas ou iberdades inte Asus Ines carstevstea deconstitigodingeteenguanto define ine {programs de aio tur menos send soca do que no de “ifm eenagto sal democrsen impere, econhaese For, no rar, fr minuciost eno se compromiss com 2 geantia as ‘Sruusasibersisecom umplanode evi politica de contigo Soule sempre ant cine ins decoerenla dona i the Abrese, pom, pars tauformagies ture tant sea compe Eu eaves’ drama de toda conta dinamic sr cmpria Jas SUMARIO Panna Pare DOS CONCEITOS E PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS DO PIREITO CONSTITUCIONAL E DA CONSTITUIGAO De Dinito Conattucional Cond iene opt CcoNcEITO,O8}ETO E ELEMENTS ‘Conceodesomttgso tec ct ‘ljene cmteuds das onstage = SUPREMACIA DA CONSTITUICAD Figides e upremacs consttacena Supemaciaateralesupremact formal Suprema da Consuigio Feral CCONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE froimstuinalidaer. settacenaade oa 7 ‘Stem de conte de consti {Gio e des de exec do corte arional ‘Sctona basic de connote de crsttuconaiéade os da dear de nconstivconabdade ‘Ac4o DECLARATORIA DE CONSTITUCIONALIDADE Xe conan 45 °o » im SENS Loc AEA ce tuna cosruiio Tarmiologae conc ee @ Sse brs. s Rader crn «poder elormados a {tates a0 poder de reforma cotacnal (Contre de eawtcioalidage da orn cnsitcoal oo ant it Da Eotucio Pliticn-Constitucional do Brasil Ase COLONIAL {Copan ere oo 2 ‘Goremadoces grate 0 Fragmentagaoe dispersio do poder plitico na colina 7 [Organizagao menial na clinia 7 Eotos rues caeaeeaeat FASE MONARQUICA Brat Reino Unidos Porta coms 2 Inna das nova tera paliocas eo mvimentoconttconal 73 ‘A Consus imperal Se. Cenwaizacao mentirglca I ‘Mecanise plo 4 poder ceil Paietlry: De ideas eo eal federalist eee. ‘iia das oras republican federalists eae {ASE REPUBLICANA Crganiacto do gle epublicano 7 ‘AConsitugso de 1671 - et. ‘AConsivigso de 1934 ea orem condi socal cs OEstade Novo. og Redemocratizarin do pis ea Cootigh de 1346 nna Regime dos Ate tcionais-n eee 2 Consiugo de 1967 ests Emenda = 86 ‘A Nova Repablica ea Const 8 1988 oom se ( plebisct,areviadowemendascosttctnai. se Troll DOS PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS. (Or pape coats pies. o 1 Const e conti do princpios fundamentals FranspusAndnmastalse prince er do Do Canina Fling ewlernea dos prio fundamentals cee ipl ictus do Estado Bris os Principe Com REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Siac stad baer =e {Etado ede forma do sind rai ova de Govern» Repobles Fundamento do Estado asi 7 ‘Oho tundarentuis do Eta ras PODER EDIVISAO DE RODERES principe da dveato de poere Peer patito Gover dating de Fangs do poder 7 asso de poder. Independnctae harmon nie os pens ESTADO DeMOcRATICO DE DIRETTO Esto de Dirt - fet Sota! de Dic ‘Craceaaco do Endo Demoerice de Dao ‘ler Eatade Demowstico de Det. inaplar arta do Fataso Derocrtica de Bic ‘Principio Democritic « Caranta dos Dito Funamentaie eciMe Poutrico Conca de pine politico. : Repane police bratieeo : Democracta Cone de democracia ae Princo vars da democraca (poder demain ea qashiegies da democrat Circo de pve. democrca ccc do per damcrateg Simandat plo rprseiaivs Bama ups oe ‘recracia det onstuconal bain ia i in 1 12 1 ns 7” 13 i 18 Src Pa DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS Trot [A DECLARAGAO DE DIREITOS apt Formas Mistren das Declares de Dinitos Generates a) Krscedetes as delaras de dics ie Coase eectargtes gles. “51 NDacaccto de Virgin sions 13 1 Dare Noche i ‘Decarshe dos Dios do Hatem edo Gidadio ‘ABedaragte do Povo Traainador «Explode it ‘niverscari das doraragcs de ron oe ‘larmao de iste na conte ontemporines 186 Desaraie desire as consiges basta a) ‘eri dos Dito Fandamentte do Homent Inspire fundamentago dos dios andamenais i Forma Sa dears de res Ss (Cone decrees fundamentals ws ‘tures etek dar normas sabre dos handamenins.— 179 Casco ts fandamentas, ™ i ‘seta doe dros undamenai 18 Tniogag de ctor de dees andar 18 Dyrton paants dos dros, =e Toit 'DOS DIREITOS F DEVERES INDIVIDUALS ECOLETIVOS Capt Fandamentel Consitecons Canto de drt indivi 190 DDetnatiion don eos earaias indus 19 Chnateag do diitor nce. 193 Diets colette. . 13 Deveresindividins calelvos 18, Do into a Vida aa Dinito&Pricaldade irerro A vipa Avia como objeto do de nas at 2 Datos enstence 198 Dart ntgridade mor =. a DIREITO A PRIVACIDADE Canc M800 28 ameter eeeeee eee aS Hore imap das pesos er Volo prvacdade e indenagio no Dini de gealae Iovoduggo a ema. 7 ra pide dente a ih (Gconndo a expr tgalinde pera al nS Tpaaldace de mens e miter a Sipancps oa ualsade redo ae iguana. a ‘fumldade perate st pos Bt ‘algae Sem dias de guagucr ataeaa™ my {uldade “sum dating de Sexo de onieiagto sexual” 2 ‘aldae "sem dating de orig, cor ras zy Ipunldde som dtnga de dade” BS Igualdade som distin de taba ee) Igunldage "sem dite dee rps” 1 Igualdae “sem dsingao de coniegon osicas ou plies 226 prince danio dseimnaysoesun tel penal “chr ‘crmiapeseconstuconabdade nen ae ‘PROBLEMA DA LBERDADE Cera eecesdade oa 0 UUterdade tern Hinde xtra mh ‘Gonead hstce do iberdae - 2a ‘Oprotma ds concetuase n CEs ibernto Bs [Uber edemosrais cama Ea Formas d iberdade a berdade deo eatdade BS w. Xe » B LURERDADE DA PESSOA FISICA UUberdade de econo oe Uberdade de crest = be ‘NSeguranga pessoal emis comme Canciae formas de expat, eeeee a Litera d pani on TAT cuca de consid "3a 142 Formas de express Est 131 'Noqio principio s a 288 133 (inedade de manfewast So potent a 155 [ioe delomagioem geal Ba 181 Ltda nei ons oe 185 Meee mana. i Ultracet ome ibendade de expres ncceanl aia cence dion LUberdae de tassmiscoeecepio do conecneais ES LisenDDe oe Acdo noristonaL EReSadede cct rofsnal ees raters 24 ‘estas Rees pobee ete NE ao ee os irerroscoustvos Birt ivr erg expe li a 358 Direito &informagio: vai 239 Bret demesne — Biele septa ne an into dos consumador te Liberdade de ass0ciag 80 oem a — 366 ‘etd route feces 8 cies de trnn conta ce ds 3 Eton fe eines ds avon naa % copa v its opiate ikea De orm ADE EM CERAL Pasion cost . 2 fede jet apie ial zm Propredade pba, = as 2 1 m, PROPRIEDADES ESPECIAIS Propredade sur empress pried bm de ami LIMITAGOES AO DIREITO DE PROPRIEDADE Conc ecaestiecio Seevidoos leas de popradade ia Becpropacto PUNGAO SOCIAL DA PROPRIEDADE i dade Fangio soil tnsiorago do rege de propeedade Dirt soci e dros econ Capt (questo be oRDEM opener de de atv aos abandons rots moneda Dyno an slna «garantie emprego Dinas sobre as conden de abate Diets ative 0 sli Dyn eatin 20 repousoe nadade do ablhadoe Diets relatos as dependents do tabular Phrnipalo ne cre o-pean. DIReITOS COLETTVOS DOS TRARALHADORES Liberate de asocaci ou Sic IAT Amcagae snd 123 Dibertadeeautonom andi 125 Parpaco ns mepetagen olive de bath Pa ~ ie oe a 3s 502 124 Contato sna cs a 125 Ploridadee uiidade india 38 ito se preve ‘Aamplingo do cotesdo da consiuiio geo a ditingéo, vista entre constant em sentido material econeituaoem sent Eo formal Sunda doutina traicional as presergoes das const- {higder quenio se refeniam estrus do Estado, orgenzaci0 dos poder seu exerlcioe aoe dvetos do homem e respective: garam Hiss, 0 so constaconals em virtue da natuteza do documento a {que aderem, por nso, dizse queso cnsiticons pens do pont de fhta formal’ Quase a nanimidade dos autores aco esa dostrna ‘Adeopit disso, pemitimornos pondear que ese apegoao tadico. tal evelaincompeensio das dmensies do Diet Consitaconal Contemporaneo. fl fat se vere, lem do mals, em consequencia Ge nso te arolaem os nse os objevas do Estado ete os elemen- fosessencls que ocorsitae. Or, conesbido gue a filidade ins ¢ bjtvosareaiza) seinsere ete os eementosconstitutivos do Es tado e, considerando a ampliago das fungoesetatais atuaimente, ‘hegaremosd conclusio ineltive de que oconcsto de Dito Coe titanate se ampli, para comprocnder ss rma andor tents da ordenagio eta, mas eapeciicaments, para regular (= princpios basics elativos a testo, popula, a0 govern 85 fnaidades do Estado e sae reagoesrexiprocas Dante dso, pende substancia a doutrina que pretonde cierencar constitulgao Iateiale contigs formal, pss, creitoconstitcional material dist constitcona formal 10-CL Pinta Fermi, Prin gr dete comical maker p12 1.Gt Googe burn, De auto ef tations alc lend ee pgs pact de tablo notdumente eb oni ‘Shas cnn stuns gut“ seater souvent comme een ‘Shien pgue ane conan, mai Son 8 tone cav i comsaion 8 Pos 5. Blementos das constituigdes Em decorténcia do que acaba descr dito, as constituigées con temporineas apresenta se echeadas de normas queincidem sobre tiateris de narurezaefinalidades as mais diversas, sistematizadas frum fod unitate eorganizadas coerentemente pela agao do pode Constituinte que as teve como fundamentais para a colelividade es tata. Essa normas,geralmente ageupadas em tifulos,captulos e Secbes em fungao da conexto do contesdoespecifico que as vincula, ‘go cavdterpolfactico Se consttuigbes, de que se originou o tema ‘enominada elementos das constitades “A doutsina diverge quanto ao nimero¢&caractrizacio desses elementos: Denosea parte, entendemos quea generalidade das cons- titughes revela,em Sua estratura normativa, cinco categorise ele -mentos que assim se defer (0) elementos orgies, que secontém nas normas que regulam a, estruturado Estado do poder, e.naatual Constituigao,concentram- Se predominantemente, nos Titlos IMT (De Organiza do Estado) 1V (Be Organzari dos Poderes edo Sistema de Govero), Capitlos Le It Alo titulo ¥ (Dis Forges Armas eda Segranga Palin) VI (Da bux topdoe do Orgemento, qu conaituem aepectos da organizasio e fun- clonamento do Estado), (Q)elementes limitations, que se manifesta nas normas que con substanciam elenco dos dseitosegerantas fundamentals direitos Individuaise suas garantias, direitos denacionaidade e direitos po- Iiticose democdtics; so denominadosimiatiovs porque limita a stodos poderesestatasedaoatenca do Estado de Dito, acharn- Seles inscrtos no Titulo I de nossa Constitulgao, sob arubrica Dos Divetos ¢ Garantins Findamentas, excotuando-se os Diveits Socitis (Capitulo Ii), que entram na categoria seguinte; (Q) elementos sicio-ideoliscos,consubstanciados nas normas 86 Govideologicas, que tvelam o carster de compromiso das const- fuigbes medernas entre o Estado individualista ¢o Estado Soci Intervencionista,como as doCapitalo Ido Titulo, sobre os Dinos Sr ied a sae’ ee a iplctemd ch eg amen ters cheer Ae een reve ert varias atch meme Foe tombem rH Mente Teer opp AB Soci, eas dos Titulos VI (Da Ordene Eeoniica e Financia) e VILL (Da Onde social: (2) cements de estabilzago constitucionl consageados nas not ‘mas destinadas a assegurar a solucao de confites constitucionals, a dlefesa da constitugdo, do Estado e das institugdes demoerdticas, premmunindo os metos etenicas contra sua alterasioe infringéncia Esto encontrados no at. 102, 1 (age de ieonstuconalidade), nos Bars. 34236 (Da Interoengo nos Estados e Muri), 88,1, © 60 (Pro fesso de emenuasd Const), 102 e103 Juris cansttcional) © Titulo V (Da Defsa do Estado eas insituiges Demoeraties, especial: mente 0 Capito I, porque os Capitulo I eI, como vim, inte ramos elementos Organicos); (8) clementos formas de aplicabiidade, sio 08 que se acham concubstanciados nas normas que estatem regras de aplicagio dae onstituigdes, assim, o prem, o dispositive que contém a lS Sula de promulgagao e as disposicdes Consiticionats transits, assim também ado § "do art % segundo oqualas norms dfiidaras ‘os dicts egaratisfndamertas tom apenas tatits, 11 SUPREMACIA DA CONSTITUIGAO 6-Rigides¢ supromaciaconstitucional A rigid constitucional decore da maior difculdade para sua rodificariodo ue para aleraghodas dais novmas uric: da ‘rdenagio estat. Da rigider cana, como primordial conseguer- Sao princps da supronaca da constitiglo que, no dizer de Pinto Ferri, "ereputado como ua pedra angular, em que asenta 9 slit do muriemo dircto politica’ Sinica que ceonsiuigeo Secoloca no wérticedosistma juridicodo pais, que confer valid. de, e que todos os poceres esata 80 lets na media em que tl os econhega ea proporgto por ela dstbuidos fen iet Suprema do Estado, pois nels que se encontum a propria estat rode ss unig devs oe ete du chan rovmes fundamen de Estado, 0 nito ce notara Sua superirida™ ‘deem lag he demas norms juridia. ms 7 Supremacia material esupremacia formal Adoutrina dstingue supremacia marie saprenici formal da “constituicao. - - ’ Recophece a primeira at nas constituigescostumeiras € nas ftexives Iso ero do pont de vista soctologico, al emo t= bemse her admute rigid sco-pollte. Mas, ce ponto dev fideo sb econcebivelasupremaca formal que se spoia na repro da figides, de quo primeito «principal corolire ‘© proprio Bureau, que fala na supremacia material ealya que 6 somentelno caso da Higder constituconal gue se pode flare Supremacia formal da consti, actesentand qua previsie de timmodo expecta de revisoconatitconal d3nascmento adit ‘lode duas Categorias de lesa es onda as Ts comtiuc- 8. Supremacia da Consttuigto Federal Nossa Constituigo érigida. Em consequéncia, ¢4 fundamen- talesuprema do Estado basco, Toda sorta s6nelaencontea Fndamentoe s6 ela conere poderese competenciasgovernamen- tas Nem o goveino federal, nem or governos dos Estados, nem 5 {os Munipics ou do Diststo Federal sto soberanos, porque todos SS6 limitades, express ou implstamente, pels norms postvas dlaqula ei fundamental. Execem sus atribuiges nos terms nea tstabelecidos | Tor outro ado, todas as normas que integram a ordenago jack dca nacional 6 sero valida se se conformarem com a8 norma da Consituigao Federal I, CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 9.tnconstitucionalidades © principio da supremaciaraquer que todas asstuagoes jure casce conformers com os pncipose pects da Constiuiae. 38a Snformidade come dtamesconstusona agora 80 Se saistaz Spenas om aatunco postva de acord com a consis. Fuge ‘Hai, pois omit a aplcago de nornaeconstitoctonas quando 4 Corl assima eterna, tebe constitu cond nconst feconal 24 feos ud ot. 28 aR ESTE REA 2 penn ne tie te ee Coane pm Da const ° De fato, a Constituicao de 1988 reconhece dass formas de consttucionalidades: inconsifucionalidade por apa atuacae) © a ostitucionaldade por omiss (art. 102,1,a, el, a,b ec, © art 103 © seus §§ 1°29, 10, Inconstitucionalidade por acto corre com a produgio de aos legislativos ou adminsrativos que conrariem nor ox principcs da consti. Ofundamento TS iconsttucionaidade ets no fato de que de Principio da sur prema daconstiigho resulta o dams ert das nor Tras ds ondenago urdca dew pss, no sentido de que as normas de graw inferior somente vero se fem compativel com a No frase rau superior que es consitsgdo As le no ore compa {eis ce ela So invlidas, pots a ncmperBdae verti! resave Seem favor das normas de grau mois elevado, que funcionam como fndamento de validade da inferiores sea incompatibilidade vertical de norms interiors (eis, de «ret ete) soma sonstitigao € 0 gue, teentament, Se chara tonsil as eon ds ato do Pade Publ, ¢ que seman festa sob dois aspect (a) formimert, quando tas nrias 30 fo Inada por auoridadesincompetentes oem desacordo com forma IRiades ou prcedimentosestabecdos pla constitu; mater mete, quando oconteado de tas es ou ator contana preceto ou Principe da contiuigdo saincompaibiidade no poe perdura porque contasta com So prio ae entncn harbon as novas Wo ondenamento JePicoentendid, por iso mexmo,como?ruan denonnes eul Ussente spor ona arentgio itn” 1H. Inconstitucionalidade por omissio Veritia-se nos casos em que nao sejam praticados aos legisla tivos ot administrativos requerides para torar plenamente apli- ‘lveis normasconstitucionals. Muitas desta, de ato, requerer una levou uma providéncia administrativa ulterior para que os direitos bu situagiee nolas previstos se eletivem na pratica. ACOnstituG30, pr exemple, preve o direito de patcipagao dos tabalhadores nos 17.Ck-Eaique A. Ain Fepands Gara Olan eet ilove ace stant p noe ipsa tna sontnconay i pp. 3 es "fara mate ponsenve sb ta, nan pee harm cnt aco. 8 lucros € na gestao das empresas, conforme definido em Ii, mas, se jesse direlto nao se realizar, por omssao do leislador em produit a let al referda enecessiria a plena aplicagio da norma, tal omiss80 se caracteri2ars como inconctituconal, Ocorre,entso, 0 pressupos. te paraa propositura de uma aio de inonsttuconaldade por ons Si, visandodbter do legisladoraelaboracao dali em cas, Outro ‘exemplo: a Constituigao reconfece que a sade e a educagio sie tlteltos de todos e dever do Estado (arts. 196 e205), mas, se nose produzitem os ates legisatives e ad vos indiapenssve's para que se efetiver tale direitos ert favor dos interessados, ita én teremos uma omisio incanstitucianal do Poder Publico qe pos sibiita a interposigao da ago de inconstiticionalidade por omis- So (art 103), ‘A inconstitucionaidade por omissaoj existe em outros paises ‘ACConstituigao portuguesa a preve nose at 283. verbs “1. Arequerimento do Presidente da Republica, do Provedor de Justga ou, com fundamento’em vielagaa de direitos das regis a tGnomas, dos presidentes das assemblcias regionals, o Tbunal ons tiucional apreciae venfica o ndo cumprimento da Consttuigio por fomissio das medidas lgisativas necessdrias para tornar exequivels 2. Quando o Tbunal Constitucional verificar a exstncin de ‘nconstitucionalidade por mack, dara dso conhecnento a 6 ho leislativa competent Aa vigenteConstituigi fot abeberarse. Mas perdew ua boa ‘oportunidade dee alemFicou mesmo aquem, porto fer inside ‘ibunalCanstitulonal Preve as autonades pessoas emda fquea podem propor, mas ano incluso eidadso,o que € uma fa the, pos a agho popular de inconstitcionaldade €conhecda em ‘utes paises (Aleman p. ex) Fo mids tambon 3 Concitgso ras conneguéncias da deetagSo da inconstituconalidade por emis So. Nio avangou muito mais do que a Consutugse portugues ‘Apenss dispdnno§2" do at 109 que decaadaa ncnstuonaiade pr omtdo te mea pra tora eta norm constitu, ed dat Encl ao Pade competont para ogo dx procténcas msi tons tratando de roadininstatc, par loem tinted. Ese dlvda, um grande paso. Contado, ameracigncin xPer Loi tivo pode ser inticn, que ele nao esta obra a lesan Now termosestabelesidon 0 principio da disccionariedade do leila dlorcontnua infacto esta bem que assim sj Ms sono imped aig beng oe ere ae cnc pudescedpor nonativamente sobre a mara ste que omasto Fegistativa fe supra. Com so, conearseam © PEP por ico da autonomia do legislador ea exigéncia do efetivo cumpri- mento das normasconstitucionas. 12, Sistemas de controle deconstitucionalidade Para defender a supremaciacontitconal conte as inconsttu cionalddesya propria Constituigao etabelace teeica especial, que ‘teoria do bret Consttuional denomina conte de const omdads dose, que, oa verdad, hoje pena um aspect ee Sante da frig Constaucional. a tres sistemas de controle de consttucion jursicional eo mist. ‘Oconto politic 0 que eneega a verifcago da inconstituco- nalidade » oxjies de naturesa politics, tis como: 0 propre Poder [Exislrio,solacto predominantena Europa no séculopassado; ou tun sigue, como o Pest do Soot Srpreme da ex Uso Soviduen (Constitugio da URSS, art. 121 nd)e-0 Consll Cons itutionel da vigente Consiga francesa de 1988 (at 6 53). © conte jursiciona, generalzado ho em di, denominado judicial revew os Estados Unidos seaman Now eal {flgue as constituiges outrgam so Poder Judictnio de declarar a incdnsttuonlidade de lel de outro ator do Poder Publio que ontariem, formal ou materalmente precios prinepies const ‘Ocontle mist reslza-se quando aconstituigio submetecertas categorias de fs ao controle poco eoutas ao conto juicer nal, Como ocorre na Suga, onde as les federaisfcam sb controle politico da Assembigia Nacional cas les leas sob o controle juris cto es opolitco,0 13, Critriose modos de exercicio do controle uriscional s sistemas consitucionais conhacem dois citrios de controle da constitacinalidade: 0 control dif ( jurisdiao constituconal difaes) conte concentrado ou jutisdigto constitucional concentra da), erfierseo primero quando sereconhece oseu exercicioa todos ‘os componentes do Poder Judiciio,co segundo, es for deleridoao tribunal de cupula do Pode Judiciio ou a uma corte especial.” 18 Ck. fut La de Ania Mes, Ds arate pds gr ed Cosi is So aul Et iss nd dca commie Se conttcinadae da {Eo Sn de mado equa toms juror das Contes Conca oe ‘© controle jurisdicional subordina-se ao principio geal de que noi jlzo sem autor (nemo ude sine actor), que € rigorosarNente ‘Segulde no sistema brasileiro, come geralmenteovorre nos paises que [Sdotam o critério de controle difuso. Admite-s, nos sistemas de er tério concentrado, o controle por initia do jus (RieMerdlage dos Alemies, ou porelesagio da cata na indicagio de Bidart Campos)© Por inciatea popular (Populrkage, ado popular). Com essas obser ‘agées, podemos resumir que se reconbccern no Dieito Constituce- nal Comparade trés mods de exerccio de controle de constitucio- nalidade! a) por vide excepdo, ou incidental, segundo o qual cabe 20 emandado arguirainconstiticionalidade, quando apresenta sua de- fesanum caso concreo, sto num procesta proposto contra ele: por isso, € tambem chamado conte conreto;@) por eu de ago dirt de incnsituionaidade, de iiciatva do interessado, de alguma autor- dade, ou instituigao ou pessoa do povo aga popula); (por inci. tiea do juis dentro de un processo de partes. ‘Vase, desde logo, que o exercico por via de excegdo € proprio do controle difuso eos autres do cantroleconcentrado. 14, Sistema brasileiro de controle de consttucionalidade (Osistema éojurisdicionalinstituide com a Constituigh de 1891 {que Sob a influénciado constitucionalismo norte-americano,acolhe a ocrtérn de control difusoporvia de exci, que perdurou nas cons ttaigbes sucessivas ata vigente ‘As constituigies posterores & de 1891, contudo, fram intodu- Zindonoves elementos, desorte que, aos pouces,osistema se alatara do puro crtériodifuso com aadosao de aspectos do metodo concntra 1o,Sem, no entanto, aproximar-se do earopeu.AConstituigio de 193, ‘manteno as regras do enti difuno em seu art 76,066, tou tes Inovagoes importantes aagiodietadeinconstitucionaitadeinteroentioa (art 7 Lae) aregra de que s6 por mara absats de otos dos seus seta deveria seat no Bel tm ou “rio coetonl SORehic me nny na, ANGE, So Pt fp yas [elo Horizonte 158, pp eI, ambos deendendo a cragdo de Corte Consiuco. {al no Bro em mento satrn, vse Oxear at Cov, Sujro Ps ‘eel: contac Bel Rd nr, one 1 nds ae 9 fim, Gan sins Sendai rasta Mana Cin, Be ‘dear Ener tcc cn may Pal oto Madd, ‘Edtonal Cian. BC Germdn foo that Campos Dre cota te tpt 1/9, Daconstruxn » ‘membros os ibunaispoderiam declarar a incnstitcionliade de Blow ato dovoder Patio (at 175)enateuigo ao Senado Federal de compettnan para suspender a exccugso, no todo ou em pare de is ouatodecarad inconattacionl em dein deft Eats tt novagoes 2 incorporarem defniivamente no Dizeito CConstiticicnal rao Sob a Constitnso de 1986 foram nied ‘Gas das outas novidades por mei da BC 16, de 61265, que cron tia nove modalidage de ogi dirt dc inconstinconaldade, de caster ferenco, a0 abu competéncia a Supreme Tabunal Federal para Fecesrehlerongaranetesrepesetge deinen [de dee cto normatv federal ou estan, presetada pelo Frcundor etal da Republics (rt 29, ett dua poder ‘ubeecer praceso de competencia onginria do Ipbunal ds st {Sh para decarar a inconsttucinalidade dele ow ato municipal, em ‘Sonfitocomaconstiigtoestadual art 19). Ena ulima inovagio nao prosperou tal come previst, mas Constuigo de 196) insta [Rivne intervention para. defesa de principcs da constituigh est Gal promovida pelo hele do Ministerio Publco do Fsadoedecom petencin do Tribunal de usa (at 15,857 4). ‘AConstituigio de 1968 ntodusis mas dus novidades: previ aincosttctonaitade por oni (at. M5, ye ampli a legitna- {bpm propor dean dea deinconstonaldde por ‘She ou omizso (art 105) Anes, esa legitmasto so perten Focurador Geral da Republica, Agora, lem dee, cabe também 20 Presidente da Republic, ss Mesas do Senado Federal, da Camara Gos Deputados das Assemblens Legislative dos Estados e da Ch ‘bara Legelaiva do Dstto Federal o governador de Extad edo ‘Datrto Federal a0 Conse Federal da Ondem dos Advogados do Brasil «par pliic com representagio na ongresso Nacional 2 confederagto sindcal ou entidade de clase de mbit nacional. Fenanaoter inclu ocidadso Outs novidade vio coma EC 3, de 17395: ae delartirie de consttctnaidade, que mercer cons deragaocem topic separadoadiante. Em suma,a vista da Conatituiso vigents,temos ainconstito nalidade por gto ou por omissio, e0contole de constituconalid de coyurkdiconal, combinando os rts dius e concentra, est de competnca do Supremo Tribunal Federal Portanto, ems oexer ‘ico do controle por ei de exe « por aio det deinconsttucsna Tedaice nindasrefericaagio declarer decontconae- De scot dlorcom o contol por excogo,gusluernerescado poder uactar a {pesto de ncostionsidad, em quiqur pres, sejede gue nature 1B qualquer que sao azo, Ago deta de nconstconalisade ompreence tes mevdalidades: (1) ntrontcn, que de sr eeral por proposta exclusiva do Procurador-Geral da Repoblise decom peténcia do Supremo Tbunal Federal (sets. 36 Il, 102,14, € 129, IV), ouestaduapor proposta do Procurador-Geral da Justiga do Sta. do (arts. 36, 1V, £129, 1V);interventvas, porque destinadas a promo vera intervencio federal em Estado ou do Estado em Municipio, onforme o cas; (2) a gener (a) de competéacia do Supremo Ti. bbunal Federal, destinada a obter a decretacao de inconstitaclonal. dade, em tes, de lei ou ato normative, federal ou etadual, sem outro ‘objetivo senao ode expurgar da ordem jurdicaaincompatibidade ‘Vertical: éaga0 que vis exclusivamente a defesa do principio da su premacia constitcional (atts 102, 4, © 103, incisos e 83) (b) de ‘ompeténcia do Tabunal de Justia em cada Fetado,visando.e dec ragio de inconstitucionalidade em tes, de leis ou atos normativos ‘staduals ou muniipaisem face da Consttuieao Estadual art. 125 529, dependendo da previsio nest; (3)asupridora de miss (a) do legisladar que deixe de crit le necessiria s eficeiaeaplcabilidade ”() doministrador, que nao adote as providéncias necessrias para tomar efetiva norma consitucional at 10, §29, AConstituigao mantém a regea segundo a qual somente plo voto ‘da malaria absolut de seus membros ou des membros do spect dngio ‘special poder os tbunaisdeclara a inconsituctonaldade defo sto normative do Poder Plc (art. 97), regra star que ver, como foi Visto, do art. 179 da Conetituigio de 1934, 15, Ffeitos da declaracio de inconstitucionalidade roblema debatido é 0 dos efeitos da declaragi de inconstita- cionaidade, cuj deslinde depende da socio da grave controver- Sia sobre. natureas d ato incptitucianal: se inexstente, nul Ou Anuldvel. Buzaidacha que toda lei, advegsa& Constituigae, abslu- famente nua, rao simplesmente amdacel® Ruy Barbosa, clcado na 21. AConeao trainers nemplis de soma dependent 1 Xa proper lay ea no fr cra ori rd po ‘Goh at (garsafase so uc, dependent de dtd gael anal de ned pln sade pets dependent fr dae Cra pe. pint onto phases ain, PeG2 Ob ct, pth Ae prof expe mo die como posto pp: emp se ste ene nc cnlrade om 2 ga des eta asm meron Guo avers 3 Const, esltanent ou ‘tpermen et Nova dence ner ees {ode vane” Ap. 132.3 mesma doutrina ¢wafirmada, Contudo sp. 88, cone doutrinaejurisprudéncia norte-americanas, também dissera que oda media leisltiva ou executiva, que desrespeite precetos constitu ‘lonais de sua esséncia, ula” Francisco Campos sustenta que Um Sto ou uma lel inconsttucional éineistente™ ‘A nds nos parece que essa doutrina privatstica da invalidade dos ats juridicos nao pode ser teansposta para ocampo da inconst tucionalidade, pelo menos no sistema brasileiro, onde, come nota ‘Themistocles Brando Cavaleant a decarasao de inconstitucional a dor demas pacers politicos (art 98) OPader Exceutivo, exe {dopelos nists de Estado, tina com chee também mperador {eel 102)0 Poder Judie, independent es compost de jizes ‘jorados (art. 151). Nort 179, Consiusgotrana uma delarago At dirs individuase garantas que, no seus fndamenton, per tmancecu nas consitsiespostenores 10. Centraliz 180 monénguica [As provincas foram subordinadas ao poder central, através do ‘seu presente, escolhido e nomeado peo Imperador, « do hele de Politi, também escolhido e nomeado pelo imperador, com atrbu {62s no 0 policais como judiciais at 1870, de qual dependiam ér- Fes menores, com acd0 nas localidades,cidades,vlas, Lugarejes, Aistritos 0s" delegados de poica”, os "subdelegados de policia"s 0s “inspetores de quarteirdes!, of “carceroitos” das eadeia publicas€ o persoa subalterno da adminisragio policial ainda o poder cen- tral que nomeia 0 juiz de diet”, "uiz municipal’ "promotor publico” Eh também a "Guarda Nacional”, em que se transforma am as milicia locas, a qual,a partir de 1850, passou a see subordi- ‘ada to poder cena 12.€k Bejan Constant, Cw de pli cnt pp. 13 “tte poder [lembea Oliveira Vianna] no se limita a agir ata ‘és desses Sngios locals: opalentase com ateibuioes, que he dao ‘eos de influ sobre os prdprios dxgios da autonoma local. le pore anularas eles de vereadores munteipalsejulzes de paz. Ele pode reintegrarofunciondrio municipal demitdo pela Camara. Ele podesuspender mesma as resolagies las Assembldis provinelais™* 11. Mecaniemo politico do poder central Mas a chave de toda a organizast politica extavaettivamente ro Poder Moderador, concentrado na pessoa do Imperador. "Real mente, ciando o Poder Moderador enfeixado na pessoa real, 0 tadistas do antigo regime armam osoberano de acildades excepcio ts, Como Poder Mederador cle age bre o Poder Legislative pelo Aieitode dssolugto da CAmars, pelo direto de adiamentoe de con. Soragto, pelo disto de esclhe, na ota tpice, dos senadores. Ele Sta sobre Poder fico pe dro de suspender os magista- ‘dos Ele influ sobre o Poder Executivo pelo ditelto de escotherive- mente seus ministros de Estado e livremente denitlos. El if Scbre a atonomva das provinlas. como chef do Poder Bec ‘oq exerce por mei don sexs ministros, dnge, por sn Ver, todo Ssaniamo administrativo do pais" Aqui o Ret rena, ger Sse administra como disor Habora, a conto do sistema in sls onde viginevigeo principio de que Rei, as sore ‘Naaparso politica do governo cena dois rgtosconcoriam para elorcar a ago do poder soberana 9 Senado e 0 Conselho de Endo. Aquele, esencaimente cnservador funconava como fede eo contra os movimentos eras da Cama dos Dept [62.6 Conaelho de Estado era um deg consulivo, que inha enor Ses atribgesacanselhavao lnperador nas medidas amine tives politeas era o supremo inerprete da Constiuiao 12.0 liberais ideal federaista Os iberaslataram quasesessenta anos conta ese mecanismo centtlizador esulocador das utonomins regions Arealidade don poderes loci, sedimentada durante a colonia, tna permaneia ‘gurgitantsob oper da monargincenalzane Aide descent ltzadora como a republican, despontara desde ced na stra po Iiscoconsttucional do Imper. Os taderaist suger no Amago daConsttunte de 1823,« permanecems durante todo oImpo,pro- eran belgescomad-Pulaldas as “Cabanadas” Sabin URe"3 "Republica de Pati Tenfasemplantar por varias ves, A coupe ult do Bras meds pros costco {3423 183) echegene a razoavel doscentrlizago com oAtoAdieio- {al 154, covantade pls de interpetaco ce 180. Onepublice ‘sno irmpe som alnconlidencia Mineiae conn a revolugao per ‘amlocana de 1817 em 1825, eoparece na constitute, despontan ‘So outa vex emt 151, bra com a Republica de Paatin, ara re Suir com mas impeto en 170 e desenvalvense ae 1889 13, Vitria das forgas republicano-federalistas {Em 186, vncem as lors descenralizadors, agora organiza das, mais coerenes,e nao era fagmentagioe dfcrencasao de po {Ger como exstentes na cola, mas certamente como pojes0 60. Sela eaidads colonial que gerou, no imenso tritoio do pa foes efetvoseautenamos locas agor tami ainda 0s 9 ‘os fatores que apareceram ese firmaram na vida politica brasil ‘felersme conto principe consitacional de ettturagie do Eta 46, a deneroin, como veyine police que melhor assepura os dite tor humanoe undamentas ‘Tomba o império ob o impacto das novascondigdes materi, «que pomblitaram o dominio desi vlhar ins com Toupagens ova, eum dia por una bela manha, uma simples passat Mul tae" proces Repuin Federaine por um devo (0 dem 1 de 1510889 a.) LEASE REPUBLICANA 14. Organizacto do regime republican Assumindo o poder os republicanos, civise militares, cuidaram ‘A Carta de 1937 nao teve, porém, aplicacio regular, Muitos de seus dispositives permaneceram letra morta fouveditadura purae ‘imple, com todo o Poder Fxecutivo Legislative concentrado nas ‘ios do Presidente da Republic, que legislava por viade decretos- fs que ele proprio depots aplicava, como Grgao do Executiva Vintee uma emendas sofreu essa Constitsigso através de isons ttuconas, que a alteravamn ao sabor das ecesidades ecoaveniéneias slomomentoe, nig rao, te docapricho do chefe do governs. 19, Redemocratizasao do pais e a Consituigdo de 196 ‘Terminada aT! Guerra Mundial, de que o Brasil partcipou a0 Jado dos Aliados conta as ditadurasnazi-fascstas, logo comecaram ‘os movimentos no sentido da redemocratizagio do pais: Manifesto ‘dos Mineiros, entrevista de Jose Ameérco de Almelda tc. Havia,tam- bem, no mundo do pés-guerra extaomlinésiarecomposigio dos pin cipiosconshitucionais,com reformulagio de constifugges existentes 26.6 Ene en, ob 6 128028 fu promulgagio de outras (lila, Franca, Alemanha, lugoslévia, Polinia, tantas outras) queinluenclaram a rconstituionalizaya do Brasil (© Presidente da Republica tomou, ent, as providéncias neces sarias 4 reeomposig do quadro coneltucional brasileiro. Expedia s ei Constitucional 9, de 282.85, em que sd0 madiicados vnos at gos da Cat cro vig ain de propicir aque desert, me- late aelegiodireta do Presidente da Repablieae do paslamento. Nos considerandos dessa lei constitucional, no entanto,o dita {dor manifesta oentendimento de que o parlamento ser eleito teria fungio ordindri, no se cogitando de convocar Assembleia Const. tuinte. Aquele parlamentoordindrio¢ que se julgase cabivel Faria durante alegistatura as moditicacoes na Constituigao, Oat dessa lei constitucional é que determinou afxagso da data das eeigbes¢ estabeleceu os principios a serem observados no process eleitoral Aquestio evolu, com alguma incerta, para a elegbo de uma assembleia constitute. Convocara-se as elegoes para Presidente dda Repablica, Governadores de Estado, Parlamente © Assembeias Legslativas Estaduais,Foando-se-thes ¢ data de 2.1245. As forens ‘posts a citadura apresentaram, para Presidente, uma candidature militar Brigadeiro Eduardo Gomes, com a clara intengio de respal. ‘dar na Forga Aétea Brasileira o éxito do processoeeitoral Houve cw. Tori. As forgas situaconistas ndo ders por menos e apresentaram também um militar ex-Ministo da Guerra de Geto, General Erico Gaspar Dutra de ingavel prestigionas Forgas Armadas-Acampanina la oposigio‘oibrlhanteeentustistica, Apuradasaseleigoes, otande ‘ato viterioso foto General e nao o Brigade, o ual assur po- dlr recebendoa faixapresidencial do Min, Jost Linhares do Supeeto ‘Tribunal Federal, que vinha ocupando a Presidéncia, desde Aue, 28.10.45, os Minstos Miitares derrubaramn Geulio Vargas, desceni dos de que estaria ele tramardo Sua permantncia no pode, Instalou-seaAssembléiaConsttuintenodin2.246,Nelaestavam ‘epresentadas varias correntes de opinigo: direita,conservadora, cet ltordemocratico, progressistas,socinistas ecomunistas,predominar- do-a opiniso conservadora.” "Sentin-se, de inieio™ [unforma Jose 2.OMin Atma lei gu cnn dispute “ACs sel deta npn pt ae Items acempls da apudnnvecigaiod Cares ead recomend Fadia “rears que congegvs maces ures da prpegoue Nas {0% des const ram posite propre ot sens gorse mendes qu tea depo cttive anak pera bac fee opens spel SETI Uses comtcene npr et, pas PP Duarte} “qu a comentes de opinisoinham a preocupacio de assen- Clr com dee, sm are a oul, principe cadens do ime represerintivoestablece com proceso rumos prprioes anmonie independence dos poderesseduco das posabildades {chipertratin do Poder Exsctivo, a conservacs do eqs pot ‘odo ras pelo regime de seus representantes no Senadoe nama fava fhagia da politica muniipat,capar de dar ao Municipio 9 {fuelhe cn ndlspensiveesencal vida, autonoma;arevisto do ‘fdroesquemabcoda delrago de retongarantasindividuals: ‘Ttatado em contrnor bem dlinids, do campo ecntmico socal ‘Sade se trian de constr, em nome pot frga da evlugio e da jtstig o& mas leptimos postladosconsttctonas™ ss sentiaento ficou traduzido nas normas da Contigo da epi dos Estados Unies do Bras de 18996, que, 0 conta Ait outra, no or elaborada com base em um prjeto preordenado, {ese lrecesse 4 dhcussso da Assembla Constitute Servite fara sua formagio, dae Constitigdes de 1691 ¢ 1934. oltowse,as- Ens fones formats do passa, que nem sempre estveram con ime nN el 0 Gu conto wae er dag Cita Magna, que nasceu de costes para futuro and sada tonic os epones anteriores, que provaram ma. Tae ss0expligue ‘Tato de ter conseguido eliza plenamente Masih mes tno ni deixou de supra tea deredemoeratizacsn propian {0 condigdes para desenvolvimento do pais durante inte ans emqueoregeu Soba dye, sucederam ae crises plitcaseconflitosconstity- cionais de poder, que se avularam logo aposo primo eriodo foveramental, quando se legeu Geto Vargas com um programs “SG econdmito que inguctow as frgasconcervadora, que aca ‘uaram provocandoormigaverise que culminoucom oatiidiodo ‘hetedogovenno.Sobe oVice Presidente Cate Flo, que presi 3 “eiges para @ quinquénio sequins, sendo derbtada as mesmas forgo opostas a Geto, Nova cre: Adoece Cafe Filho, Assume © Preside da Cimara dos Deputados,Catos Lua, ue deposto por ‘seemovimento mila derado pelo General Teixeira Lot (11155), {que tmbem impede Café Filho Ge relornar 8 resdncia (2.1158) Resume o Presidente do Senado, Sen: Neteu Ramos, que entegs 9 Presidenca.a Juscelino Kubitschek de Olivet conta quaesporan relies golpsts, mas sem impede concise seu mandate Flogese Ji Quadros, para suceder a Juscelino. Sete meses depos reuncia. Reagao mle contra o Vice-President Joao Gow 2A. Conti bine de 946, 1/1 6 108, Jsando impedir sua posse na Presidéncia. Vases pressas, ‘uma emenda constituconalparlamentaita (&C'm e261, de rominads AtoA icons) retrandolve pondersveis posers como {ue nfo se conformara.Consegue um plebiscto que ae promuncia ‘Sintra parlamenfarimo © pois, pela vols 40 presidencilsmo, ‘aso por que oCongressaaprova anf, de 231.3, revogando 0 [Ato Alcona. ange Goulart tents equilbra se no poder acriian doa dieta os conservadorese aesquetda. Apesi de tude, aecon ‘bia nacional prosper ea inlagio mato mat Jango, despreparadoinstivelinsegur e demagogo, desoren tase Pere oest do poder Escora eno peleguismo, em qu un ‘damentara toda a sua crea politic. Perde-se. Sem pret aten- os tals sensator, que, ais, desprea, caino dia Pde abi de {Sei com Mouimente Mlitarinsaurade no da anterior 20, Regime dos Atos Institucionais Domina o poder wm Comando Militar Revolucionsrio, que efe- tua prisdespoliticas de todos quanto seguiram o Presidente depos to ou simplesmente com ele simpatizavam, ou com as ideas dees _querda, ot apenas proestavam contra o atortarismo implantado, Expedinse um Ato Institucional (9.464), mantendo a order consttucional vigorante, mas impondo virias cassacGes de manda- tose suspensbes de direitos politicos. Elege-se Presidente o Mare- chal Humberto de Alencar Castello Branco, para um periodo com- plementardetrés nos. Gavernou com base no ato institucional ree Fido e em atos complementares Nova tise culminou com 0 AI2, de 27,1065, ¢ outros atos com> ‘plementares, Vieram ainda or AL e4, Este regulando o provedimen- foaser obedecido pelo Congresso Nacional, para volar nova Const tho, eujo projeto 0 governo apresentou. A 241.67, fora ela outo gada,o que veto resumir as alleractes insttucionals operadas na Cnstituigio de 1946, que findava apes sofrer vinte e wine emendas regularmente aprovadas pelo Congresso Nacional com base em set 18 217,¢ 0 impacto de quatro atosinsitcionaise tine sete atos ‘omplementares, que tomnaram incompulsivel Direito Constitucc- pal positive entao vigente 21.A Constituigao de 1967 ¢ sua Emenda 1 Essa Constituio, promulgada em 21.67, enlrouem vigor em 15367, quando assumia a Prestlénciao Masechal Arthur da Caste 1 pvOLGAO aLETICo-CONSTETUCONAL 00 BRASH Siva Sofeuea paerosa infra da Carta Politica de 1997, cas Caractere biscas sesimlloy.Preoeupousefundamentalmente ‘oma seguranganaconal Des maispodetesa Ungoe ao Presidente diaRepablia Reformulou,cm ermosmals nfldo eigorosos ost ‘Ga Ibutso nacional es dzrimingio de endo apando 9 {Exnin do federalism cooperative, consatnte a paricpagao de lima entidadena recta de aut, com acentada centralzagio Ata ilzouo sstema orgmentilo, propciando atenica do oramento- ppogramaco: programas plusaruaisde investment. rsttuanoe- frase polite fatal tendocm vistaodesenvavimentoea combate Ninvagh, Redusiu a atonomin individ permitindo suspensto Aedinitosede garantins consttucionie noe se evela mais auto” fara doque ss anteriores, salvo ade 1957, Em gra menos ner Sencionsts do que a de 194, masjem reacBoaesta,avangou no que Tange’ liitegto do dirsto de propiedad, autortando sdesapro prusio mediante pagamento de indenizago por titlos da vida Public, para in de reforma agra, Dei mais elcazmente os Uietos dos traalhadores Darou pouco, porém. Ascrises nio cessaram. E velo o AIS, de 13.1268, que rompeu com a orem constituional, a0 qual se segu- ram maistuma devena muitos tos complementares e decrelos Ini, até que nsidiosa molestia impossbiltaga o Presidente Costae Silva de continuar governando. E declarado temporariamente im- pedido do exercicio da Presidéncia pelo AL12, de 31.8.6, que ati bul o exercicio do Poder Executive aos Ministros da Marinha de Guerta, do Exército e da Aerondutica Militar, que completaram 0 preparo de novo texto constitucional,afinal promulgado em Yr0.69, como EC. 1 Constituigi de 1967, para entrar em vigor em 301068 ‘Teéricae tcnicamente, no se trou de emenda, mas de nova) ‘io, As vezes,entram outros elementos, como os TeritriasFeerais ‘Co Distro Federale, no sistema brasileiro, i que destacar-se ainda ‘Ss Muniipios, agora também inclufdos na estrutura politicomadm= pistrativa da Federacio braieira (ats 1" 18) O cerne do conceito {de Estado federal esta na configuragao de dois tipos de entidades: a Unio eas coletividades regionaisauténomas (Estados federados)” Esto federal &0 todo, dotado de personalidade juridca de Di- ‘ito Public internacional A Unidoe sentidade federal formada pela feunigo das partes componentes, constituindo pessoa [uridica de Direito Publico interno, eutOnoma em relagz0 20s Estados ea que abe exercer as pretrogativas da soberania do Estado brasileiro. Os Estados membros ato entidades federativas componente, dotadas de fautonomia e também de personalidade juridica de Direito Piblico intemo. A posigho dos Manicipios, do Distrito Federale dos Terité- fos seré examinada depois. [No Estado federal ha que distingwiesoberani eautonomine seus _respecivostitulares. Houve muita dicssao sobre anaturezajuridi ‘a do Extado federal” mas, hoe, | esta definido que o Estado fede- fal, todo, come pessonreconhecida pelo Direito internacional, €0 finico titular da sabersnia, considerada poder supremo consistent ne ‘ieidade deautodeterminago Os Estades federados sao titlares to- ‘Bede autenomia,compreendida como gover préprio dentro do cic lode competincias ragadas pla ConsttugtoFaeral. ‘A atonomia federation assenta-se em dois elementos bisicos: (2) ia existencia de dros govemamenais priprcs, isto & que nao depen- ‘dam dos orgaosfederts quanto forma de slegaoe investidur;() int posse de competncisexlusoas, um minime, 20 menos, que no Sejrrdiculamente reduzido, Eves pressupostos da autonomiafede- fativa esto configarados na Constitugio (ars. 18242), ‘Arepartiho de competecias entre Unio e 0 Fstados-membros constitu o falco do Estado Federal, edéorigema uma estrutura est 7. tits dna to ol Ea ido Me eases em oa Serio mgs as So Tact oneal te pnp hime Ae "CE Oowalo Arana Bande de Melo, Nanri do Ed fdr, rac ema ep ont RNa arsenate eC etme pec Senco es Fons “re ea Bas talcomplens, que apreent, a um tempo, aspect nitro edert- ‘Yo Eumrig,enguanta possum ues terrioque, embore divide Went os Eotadoemeabros, ets submetido 3 poder da Unido no ‘rerio da competenci federal e unda ua. popula formando in unico cospoacionalenguartoreyida psa consti e legs {Holederais dent (assoativo) enquantacabe aos Estadoemem {foe patiiparnaformagio da venta dos dros fedras(speca- render Sena Federal que ve compe de presents des Fst ‘Tosa e da Contig, etambum pela paripagao ds Assen ‘das Legslativasestaduas no proceso de formagan das emendas Corstituconas art 6 Ie enquanto les € canferiga compete fans dsporsobre ns mats qu es wservaaConstitigo Federal, ‘om inctdancia nos espetivos etnies populagbs. Com so cons tiuemseno Estado federal das esferasgovemamentassobres mes tia populagio eo mesmo testes ada Unio ea de cade Estado- Inanbro. No Brasil sinds hs esleragovemamental dos Municipio. ‘Maso Estado federal € considera uma unidade nas lags i temacontis ‘Apresenta-se, pois, como im Estado ue embors parcendo sco ras eles intercon, constitu por Estados membros dead de Gntonomia, notadarsnte quanta a0 exerco de apacade woretica 0. Bre ates mses tuaCompetnca © O Estado feral bras std constitcionalmente concebida coma a unio indsslavel dos Estados: Munjipiose Distrito Federal art 1) Fotequvoco do can fitunte inci os Mancipios como componente ds lederago, Ms Incipio civisto politic do Fstado-embre. Eagoratemos uma fe ‘deragio de Munitipios¢ Estados, ov uma federaio de Estados? Fal thm Sutrosclementos paras crscterizago de ederagao de Muri pos. solugio é 0 Maniipio € um componente da federaci, mas Dio enidade federativa. © testo constitcional,contado, explicit “um principio fundamental do Estado federal oprinipoda dsc blade Ele integra 0 conceta de federagao, Nao precsava sero reso, mas alguns constituints lo sossegaram enquant 180 "i Fam o texto expresso, erandiando eafeando 0 aT sem nada Screscenan, te porgueo at 188 indica quas os componentes da federagao, que Sio aqueles mesos indicados no art. Estados, Munipioe® Distrito Federal Os limites darepatigio de poderes dependem danatueza edo spo snes de leer Nuhat destenalizago mae ae ‘ada, dando aoe Estador membros competencies mas ampla, 10.€4 Chas Durand, “I Estado eral en Deco ost a Gaston Tenge ut fem’ p19 . ‘como nos Fstados Unidos da América do Norte. Noutras, area de Competencia da Unito ¢ als dilatada, rstando reduzido campo de “Stungio as Estados, como a Bras no regime da Constitugtode 1967- 4969, que construe mero federaismo nominal. A Constitigio de {958 buscou resgataro principio federaista eestruturow um sistema de reparigdo de competincias que tenta relazer 0 equilrio das r- {abe ent o poder central e os poderes estaduais e municipais.As Federagoes de formagao ceneipetacostomam ser mats descental- zadas eas de formacao centfuga, menos. 4. Forma de Govemo: a Repiblica Conceito—O termo Repicrtem sido empregadono sentido de forma de govero contraposta & monarguia. No entant, no dispos- tivoem evame cle significa mas do que sso. Talvezfosse melhor até ‘Considerar Republics © Monarquia no simples formas de govemo, ‘as formas initicionais do Estado. Agu ele se refer, sir, a uma de- {erminadafomnade goerna, masé especialmente, designativo de uma Coletividade politica com caractersieas da es publica, no seu sen {do onginario de coisa publica ou sj coisa do poo e para 0 povo," {que oe opoe a toda forma de tirana, posto que, onde esto tirano, Ao So e vieiose a organizagzo, como também se pode afirmar que indo existeexpéciealguma de Republica” Fonna de govern, assim, éconceito que se refere & maneira como sedi institu do poder na sociedad e como sed arelagdo en Ine governantes e governados, Responde a questio de quem deve cxercero poder e como este se exec, “Arstteles concebeu ts formas bisicas de governo:aminarpi, governo de um s6;saristocraia, gover de mais de um, mas de pou. Eos capi, govero em qusa pave governanointeressedo Povo! Ct cera, De Rp, 1, §§ XXL eX Ede embaegue pi do ni pice su dee op pam Su opt, a pb). Leen Tpeteeauc' a, cm perso, na coneepse do Esto datos pr ae ee areas ple sues a oe Gp i dc ae dot 8 Tui EEE Sita ibe lg strs menonam eta atin como de mc pare ns alone ama deepen gue €2 fr at Tope anaes mim darters dno ns is Ades ere apm acs pontne dota irl dopo Pot ou oor mas {Ep oropaners ung staguen«menporave eri are ‘Arles sr os de fovro de mir ly ene se, ae fr BeneSTiats psec aod por Maret Pr» 8 08 PRINS CONSTITUCINAS 00 STABO BRASILERO 16 Essas tds formas, advert Arstteles, podem degenerarse:a monar _qui,em Hirani aistocracia, em oliarquia a republic, em demaca Essa exgencascontinuam ast pos {ulados bascos do Estado de Dirt, queconfigura uma grande con {usta da ciiagdo liberal ‘Aconcepcio liberal do Estado de Dist servira de apoio a0s divites do Ramen, convertendo os sdios em idan lives, con. Sante nota Verdas*a gual, contado se torarainsufcente, pelo que ‘expresso Estado de Bini elute, enesquecendo-se com cones Sonovo Houve,pontm concepgaes deformadoras da concito de Estado de Dito, pos ¢ persptvel que seu significado depende da pro- praia ue se tem da Dirt, Por sa, cabeeaz30 a Carl Sct Rando assnala ques exprestio “Estado de Dieta” pode er ants Sinindos dite ome a propia pla “Dav «desma iahtas organizayies quarto sa gue ae aplica a polars “Estado ‘Asim, atescenta eles hi umn Estado de Deis feudal, outro esta trent outro burgus outro nacional utr socal lem de otros ‘Gores como Breit natural, com 0 Direito racial e come Dir feito hstrico™ Disso deriva a ambgdade da expresso Estado de Dirt, sem mais qulificativo que Ihe sndique conteudo material Em al casoa tendéncia €adolaese a concep formal do Estado de Dinos manera de Forsholt© ou de um Ete dust, tomadaa justice comoum conceit absolut, abstato, idealist, espirtuaist, fe fundo, encanta sun mates no cneetahegeliano de Fade Tite quetundamentow a concepeo do Estado fasta "oalrioe ‘ital em guecs Seto Hberdades humanas lam praticamerte Snuladose totalmente submetidos a0 ato de um poder politico Gnipotenteeincontrolado, no qual toda partsipaio popular ste. ‘hatcamente negada em beneficio da minora [na Vrdade, da ele {Gu contra © poder police econdmica”” Digase, desde logo, BEE Lace pret Et de Dp SE Chest orsol, Sinton oor, p. 60nd espondendo Sdonesenide raat sHinaaPaseCseAEe tero indo schese sp Roles anton vedae duet que ¢ ns, {que 0 Estado de justia, na formulagio indicada, nada tema vercom Estado submetido a0 Poder udiciano, que um elemento importa tedo Estado de Direit, Estado submetido ao juiz¢ Estado cos atos legisatives, executives, administrativos também judiciis fam sijeits a0 controle jurisdicional no que ange &legitimidade consti- fucionale log: também uma abstragsoconfundir Estado de Dite\- tocom uma visto jusnaturalsta do Estado Por outro lado, se se concebeo Dieito apenas como um conju to denormasestabeleidas pelo Legislativ, 6 Estadg de Dito pas- Sa ser Estado de Legalidade, ou Estado lgisatvo,*o que constitu {uma redugdo deformante Seo principio da lealidade é um elemen- to importante do canceito de Estado de Direto,ncle nao se realiza ‘completamente ‘Aconcepeta juridica de Kelsen também contribu para defor- ‘mar o concetta de Estado de Direito, Part ele Estado e Dieto #30 ‘onceitosidnticos. Na medida em que eleconfunde Fstado e order juridica, todo Estado, para ele ha de ser Estado de Dirt” Por isso, ‘ota significativo desprezo a esse conceit. Coma, na sua concepsio, 55.€ Dito 0 dteto postivo, como norma pur, desvinculada de ‘ualquerconteido,chega-se sem diiculdade, aura iia formalista SoEstado de Dieitoou Estado Formal de Direita, que serve também 2 interessesditatoriais, como vimos. Poi, se o Dirito acaba se con- fundindo com mero enunciado formal dae, destituldo de qualquer conteddo, sem compromisso com a ealidade poliia, social ecané. ‘ica, ideologica enfim(o que no fundo, esconde uma ideologiarea- ‘onda, todo Estado acaba sendo Estado de Direito, ainda que sla ML CaS ot hp “Por Bando Legis aun ‘Spe suptonay docs ses volinad Comin eri pam uea ‘eight de toma qc ease nn so ances nana, “Des eu on ecg Bao Bak Shafter tee Bat Se dt epee pou Et orem fuse eas sens emano tere erga Bnet ecpndant oop Sen Ginn cen undme frst, Ses claboration dum cet dat qc plat atte gourmet es aera tes coyere} vost ceraie roe eer parr inset eopctace™ Sect cs ue despre us pms Ine dee pede abe ue ree ater i, [ise Spina 2 Ana tiga eeu saga Dey Doe Tomine eas uc enone ee ditatoral ssa doutrina converte o Estado de Ditito em mero Esta- ‘do Legal” Em verdade, destroi qualquer idéia de Fstado de Dieito. 15. Estado Social de Direito tea neienrertnneascaasscrmemescota ae Tee erro peat os ieee ast eens Fe ee ee soa none See rt ine ert Cee eee eas ess db cbse nde anton arr vr tare oe Ce earn aegis ans aca nae Sees acca enmae canes anes Se a etre en, Sateen ae ee ee te ee eminem asnjortoc® ‘rege sangeet aaa en ae nnd ictal anne poeta heeerterpet eter 40 Soleo ne Eade de Dio «Ed Leg Cate ie er aie Beet pe Souarp mee Sept a Almank tm ad eden, rar cs toe Sts Ean ayn a ey ie Bee "eh. mt att Si ait fom 88 do Diet, podem acolher uma concepgio do Estado Social de Dize- tovmenoreologia marssta quensconfunde osecalcom soca lata -Alemanhe nist, ia fscsta a Espanha renquit, Po toga salasarit, a Inglaterra de Churchill e Atle,» Frana, com a Guarta Republica, eapeciaimente eo Dral, desde a Revolugio de $0 bem observa Paulo Bonavides — foram "Estados sons” © ‘que evidencia conclu “que o Estado social ecompadece com rep ‘hes politico antaganicos, como seem a demacracia, 0 fascsmo eo tacanalsocilsma” Em segunde lugar olmportanie nog oro, ‘allicando o Estado, em har de quaint o Diceto: Tver até Por isso se poss dar tanh a orsthot! quando exprime asia de [uc Estado te Divito Esto Social nko poder fundince no plano Sonsituciona® © proprio Eas Diaz, que sconce a imsportina fistorica do Estado Socal de Dreito, alo deta de lembrat super ta quanto a "saber see alé que pont 0 eveapitalim do Fsindo Soda de Direito nao estaria em reatdadeencebrindo wa forma tll mals mahzada e sul de dtadura do grande capil, to, digo que no undo poderiaSenominarse, ese rem denominado ieolazismo’ Ee nao descarta essa possblidade, admiindo que Torgrande capital enconrou fel entrade nas Novas estruras dlemboberalschegondo ess aconsitur-e como psa chaveecen- {ral do Wefre Stat ind qo nsttucionalzado no charade Est {do Social deDirto, permansce sempre sob este representa por ‘Ses pos ols cic as aca vito isa lndenda properste do captalsmo ao controle economico ‘Tonopaistae ullzaao de més polices de carserttaiario tditatoral visando.sevtr sobretad, qualquer eventualigade rea. mente soca” Por tudo iso a expresio Estado Sac de Dieta mantet-se carregada de stapes sda que se torne tas precisa quando ihe aljunta' pallves danni como fzeram as Conatitgbes da Republica Federal da Alemanha © da Monarquia Espanola pata ‘hamslo Estado Soci Democto de Dito Mas ak mantendo © ‘qualieatvosaclgado Eva engasti-se aque tendenca neces Pitlistae 3 peticago do Were State, come conteddo mencona: [So acim, dliitadora de qualquer paso frente no sentido soc ist Tales para caracteriae um Estado no socialists preocupado, ‘ro entanto, com a realizago dos drites fandamentas de crater Social ose melhor mane a expresio Fado de Dire, ete 3. poet ttt 98 SELEE Bhagenr = uma conotagio democratizante, mas, para retirar dele o sentido libe- ‘al burgués indvidvalista, qualifier a palavra Direito com o social, fom o que se definira wma concepedo juridica mais progresista © bert, enti, em hagarde Estado Social de Dito, ditamos Estado Ue Dito Soca. Assim diiamos nas edighes anteriores deste LvTo, ‘com base na Constituigao de 1969. Mas, mio satisfeitos,acrescenta- mos: por que nso avangar um pouco mais echegara um conceito de [stad de Divito Econimco™. 16,0 Estado Democritico As consideracdes supra mostam que o Fstado de Dito, quer como Estado Liberal de Dito quer como Estado Socal de Dito, fhm sempre caracterza Estado Democrtica Este se fand no rine pod coberann popula que"mpoe paricspagio ceva coperant Eo povona coisa publice, particspagao que nos exaure como ver ‘mos, na simples tormagia das nsttgesrepresenaivas,quecons- Toc um ttapio da evolugio do Estado Democratic, mas no o soompi desenvolvimento rae pica Gemocatico como garantin eral dos direitos fundamentats Sou humana, Nese sentido, na verdad, contrpoe-se a0 Estade Lt ber, pois como lembra Paula Bonavides, “aides essencil do libe- Talis nie» presenga do elemento popular naformagio da Vor inde estat nem ampouco a teora gualtra deg todos ten di fet gual essa pareipasio ou que alberdade ¢formalmente ese diet" (O Estado de Dirito, como lembramos acim uma cago do Iiberaismo. Por iss, nadoutina classic, repousanaconcepgao do Dieito natura imutiel ences, dat decorre que afr, que talza ‘prinipioda eglidad,essencia da conceito de Estado de Dito, ‘EConcsbida como norma jurdica geal eabtrata. A genera da teiconsttia ler do Extado de Drei Nela se asentaria sto Conforme a ezio, Dees dela dfiiria a igualdade “Sendo rege feral sli regra para todos" O postlado da generalidade das Fetal esssctade por Car! Schmit sb a Constituqae de Weimar, pos tersdo abandonado sob a infludncia de Laban, surgindo, em stu lugar a ivisto das lei em formals e materia Esanrestra- ‘ho tem sentido ideoldgico preciso, pols que, como lembra Prana 52 Ci Manoel Goneaves Ferrets Filho, Estado de Dit Cosine, p21 [3.GL tre Neumann as dooce Eto moti pe 8. [Neumann a teoria de que o Estado #6 pode governar por meio de Tess gerais se aplica a wih sistema econémico de livre concoréncia,* ‘eorenascimento, sob a Constituicao de Weimar, da nogdoda gene falidade das lls ¢ sua aplicago indiscriminada 8s liberdades pes- ‘Soa, politicas e econdmieas, oi assim usado como um dispositive [para rstringiro poder do Parlamento queja nao mais representava ‘Sxdusivamente os interesses dos grandes latifundisrios, dos capita- Tstas, do exerito e da burocraca: Ent2o,odireto eral, dentro da tesla econdemica, era usad para conservaro sistema de propried ‘de existentee para protegé-lo contra intervene sempre que esta Foose julgada incompatvel com os interesses dos grupos menciona- doe aciena Tnvocase, om regina a dostrna da vontade eral de Rows segu para furdamentaraafrmativa de que aigualiade 39 pode set “Slingldn por melo de noumas gris; eaquece-se que ele deca © Lieto gurl com roleréncn a uma sociedade em que s haveria p= Gquenacpropriedades ou propriedades coms" Nao ¢, pos, ura ‘hento valida para postlado da generalidade que embasa vera Iisme copia, De fte, propredade particelar, que ¢sagrada © inviolivel de acordo com Roustens 26¢ propridade ate onde per traneoe come um dreto individual edisctiminado. "Se forconsie- Tada comum a todos os chads, cara sueta volo getae jer ser ningidaounegadaAssima soberanonso temo dceto Eetshena prope den de dvearcaadon emo poss Iegitmamente tomar propridade de todos” ‘Conclui-se dai que aigualdade do Estado de Direto,naconcep- Gao clissca, se funds sun slementoporamente formal e astral, Seal seja a generalidade das lis No fem base material que se eal- Sena vida Concret. A tentative de conigir eso, como vis, fa onstruio do Estado Soil de Diet, qu, no entanto, nao fic parde ssegurarayustiga social nem aautentcn participa demo Eiatica do pove no process politico Aonde a concepato mals te- tentedo Faas Demonstco de Dizi como Estado de letimida- {just ou Estado de justiga mater) fundante de uma sciedade ‘Temocracn, qual gaa queinstasreum procsso de eftivai taglodetodoe pove nos inecanismos do cote des dees ede Sua {eu prt tonosendimentos da prog Rtapa 3 bem 2 cand a 27, Ee, SE GP Paba tcc rd cu edo rt, 1/230 23, Gh tes Dan shes pp. et os fNcFIO8 CONERIUCONAIS BO FSTADO RASIEIRO 19 17, Caracterizagdo do Estado Democritico de Divito [Aconfiguragio do Esta Democtico de Diretondo significa ape as unieformalmente os conceitos de Estado Democritico ¢ Fstado {de Direito. Consist, na verdade, na crag de um conceito nove, {que leva em conta 0s concetos des elementos componentes, mas os Jiipera na medida em que incorpora um comporenterevolucionério {ettansformagio do sltus qu. El seentremostr a extrema impor tincia doar. 1’ da Constituiio de 1988, quando afirma que a Rep blica Federaiva do Brasil se constitute Estado Democrtica de Dit fo mio como mera promessa de organizar tl Estado, pois a Const- {nigio ajo ests proclamando e fundando. te ‘AConstituigto portuguesa instars o Estado de Direto Democré tice, como "democratico” qualificando o Direito eno Estado. Essa {una dferenga formal entre ambas as conslituiges.Anossa empre- fg23 expressio mais adequada, cunhada pela doutrna, em que © emocrdico” qualia 0 Estado, o que irradia os valores da demo- craca sobre todos os elementos consttutvos de Estado e pais, tam- ‘bum sabre a ordem juridiea. O Dirito, enti, imantado por esses ‘alors, se ensiquece do sentir popular e tera que ajustar-e a inte= resse coletivo, Contudo, 0 texto da Consituigio portuguesa dé a0 Estado de Diteito Democratico 0 conted bésice que a doutrin re onheve ao Estado Democrstico de Dreite, quando afirma que ele é “paseado na soberania popslas, no pluralism de expressio eorg3- rizagio politica democrtieas, no respeito ena parantia de efetivagao dos diceltos lberdades fundamentals, que tom por obyectivo area lizagio da democracia econdmica, sociale cultural e o aprofunda mento da democracia partcipativa” (art. 2, redagao da 2 revisio, 1589), [A democracia que o Estado Demacritico de Dieit realiza hi ‘de ser um processo de convivencia social numa sociedade live, justa fe solidara (art. 1, em que o poder emana do pove, e deve ser fxercido em proveito do povo, ditelamente ou por representantes tleitos (arte parsgrafo unico) partcipaiva, porgue envolve a par ticipacao crescente do pov no process decisério ena formagio dos atos de govern pluralist, porque respelta a pluralidade de dias, Cultura e etnias pressupoe assim o dialogo entre opinides e pen Samentos divergentes ea possblidade de convivéncia de formas de longanizagio e interesses diferentes da sociedade; hd de ser um pro- eI 31, 83548, XV, § 25195, 204 cesso de iberagdo da pessoa humana das formas de opressdo que ‘nie depende apenas do reconhecimento formal de certosdizetes n> Aividuais, politics socials, mas especialmente da vigéncia decon- ‘digbes econdmicas suscetivels de favorecer o seu pleno exerci, um do de Estado que tende a realizar a sintese do processo

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