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© Pardel Andou © CI de Carro Elétrico Era uma vez uma familia de pardais. © pai, a mae e dois filhos muito espertinhos, muito curiosos. Os dois miidos chamavam-se Bica-Bica e Saltarico. E todos quatro, mal amanhecia, abalavam por esses mares fora em busca de alimento, em busca de sol, em busca de alegria de viver, com todos os amigos e conhecidos. E, quando a noite recolhiam 20 ninho, aquilo é que era contarem uns aos outros tudo quanto tinham visto durante o dia, ¢ quanto lhes tinha acontecido. Era uma chilreada de ensurdecer. Bica-Bica adorava ver as dguas do rio e esvoacar pelo cais. Jai me esquecia de contar que esta familia de pardalitos vivia nas margens de um grande rio, (Zo largo que até parecia um mar, rio cheio de barcos e de belos navios. Era uma drvore grande da cidade banhada por este rio que eles habitavam, Saltarico achava a cidade maravilhosa e gostava imenso de poisar nna cabeca dos homens de bronze assentes em pilares de pedra nas pragas da cidade, ou mesmo todos de pedra. As pombas que li encontrava diziam-lhe que eram estatuas e que os homens com vida ram 0s que se viam li em baixo a andar de um lado para outto. As histérias que Bica-Bica trazia, também interessavam a sua familia, aos amigos e conhecidos. Ele romava banho todos os dias em tacas de mirmore que havia pela cidade. Era um regalo, Encontrava 16 outros pissaros eo banho assim, de companhia, era a melhor das brincadeiras. = As minhas amigas pombas dizem-me q fontes ~ informou Saltarico. © Pardal pai tinha na lssas tacas se chamam ido © vivido muitos anos na aldeia > As primeiros experisncias, viilzando a tragéo elétrica, ‘em subitiwvigao da tracee ‘oninal, datam de 1887, > Os isbowas no scataran bem ‘este modernism receando que lihas fas cruzads sabre os twos do cidade © carregadas de dloricidode, pudessem otoit 9s temperiodes > Posiades alguns anos © vendo ‘que nade de grave tinha suce- dido, 0 lsboels tomou de ossak to et carrot amarelae que desl Zzavam svovenente pelas rvat do cides. > A carrera inougueal foi do Cais do Sodré o Algés; 0 bilhete custave 20 rds, manos 10 réis que igual percurso efewado em carrvagens de tragdo animal. A Carrie Yorravese, assim, wainhe das ras da capital > «Ceda elétrico finho um uaido freio e um cabrador 6, como levava 0s vizmhos para (08 empregos, um eléirico ‘ecabave por ser ume rola gente conhecida que oi se fencontiove, quatro vezes por dia, porque resse tempo 10 elmacava em casa, O cobrador conhecio alé os orteristes ©, quando enrave ‘algum, ele avisava: cuidado coms caneitsost» (Woda Bop, wero Resmungava sempre com estas conversas: ~ Fontes com tagas! Haviam de ver na minha terra, as aguas das fontes correm por entre musgo ¢ canaviais. Um encanto! E os carros de bois? Que lindas cangées as das suas rodas, quando vio pelos campos fora! Aqui, entao, a chiadela desses carros a que chamam dlétricos! 5 dois mitidos eram apaixonados por este género de carros e no estavam de acordo com 0 pai. Que bela coisa ndo devia ser passear pela cidade de carro elétrico! ~Um dia meto-me num deles e fago uma viagem por toda a cidade = disse Saltarico. ‘Mas no esperou muito tempo, no dia seguinte, numa grande praga mesmo a beira do rio, Saltarico vou para dentro de um carro clétrico. Tomou lugar no quebra-luz de uma limpada do tero ¢, ai, pousado, viajou tempos sem fim. Estava encantado com tudo quanto via. Muita gente sentada, de pé, a entrar ea sais, um senhor a dar bilhetinhos a todos e todos a darem-lhe pequenas rodelas de metal; através de grandes vidros as casas corriam a desfilada ¢ ele ali muito bem repimpado no lugar que escolhera. Era bom viajar de carro elétrico! Aquele em que enteara fazia carreiras entre um Santos e outro chamado Algés. As vezes que ele andou naquele vaivém! Se fosse a voar ja estaria cansado. Quis experimentar novo poiso e saltou para o chio. Foi uma ideia mi! Um homem de fato de ganga deitou-lhe a mio. Saltarico estrebuchou, conseguiu libertar-se mas, com a pressa de fugir, caiu num grande abismo, num vale fundo e escuro. = Ora esta,~ dizia para consigo ~ nao sabia que os carros elétricos tinham destas cavernas! ‘Mas ouviu neste momento o homem que dava os bilhetinhos dizer: ~ Nao corra essa janela, porque esta la dentro um pardalinho! Compreendeu tudo! Tinha-se enfiado para o desvio para onde corriam os vidros das janelas quando estas precisavam de ser abertas. A sua vida corria entao perigo! Mas, de momento a momento ¢ durante todo o dia em que o carro andou em servico, ouvia a vor do homem dos bilhetinhos: ~ Nao corra essa janela porque esta Id dentro um pardalinho! Até que, pela tardinha, Saltarico percebeu que o carro entrava na estagio onde 0s elétricos ficam de noite. E mais uma vez ouviu a voz do homem dos bilhetinhos, mas desta vez o que dizia era diferente: ~ Sr. Engenheiro, esta um pardalinho ali dentro e € preciso desmanchar 0 carro! Depois disto, as marteladas nas paredes da caverna em que tinha caido eram de meter medo, Saltarico, muito encolhido a um canto, rio sabia se sairia vivo daquela barulheira toda, Até que, de repente, viu outra vez a luz do dia ¢, através das tébuas desmontadas da io chamado caverna, deu de cara com os olhos do homem dos bilhetinhos a eopreitar, enquanto ele di ~ Ora ca esta o melro que viajou sem pagar bilhete! ~ Nio sou melro, sou um Pardal, ora essa! ~ respondeu Saltarico, muito ofendido. E no esperou por resposta, bateu asa asas e ele foi em busca da liberdade e da alegria de voar. Mas ia resmungando sempre: Ora essa, confundit-me com um melro, eu, da grande ¢ tao 1B 0 dois textos com toda a atenséo, para depois os poderes comparar, cempletande 0 quadro que se segue ____ Neticia de Jornal Conto 1 -Narrador — Ausonte no lempo um dia | *# quando o elétrico recolheu | 2-Lecalizagéo da agéo ———— Seay Da andlise que fizeste podes concluir que: A noticia do jomal é mois___________; o conto é mais A noticia relata _________ facto. © conto, por sua vez, dé a conhecer acontecimentos. A noticia informa, opresenta uma ; 0 conto alarga , criando uma Preenche, utilizando as polavras ee histé@rie - ocarréncia Guttiinie booties eee eB:

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