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RESENHA

Uma discussão sobre cultura organizacional – Maria Tereza


Leme Fleury – Jáder dos Reis Sampaio

Disciplina – GESTÃO DE PESSOAS E EMPREENDEDORISMO

Professor - Dr. Luciano A. Prates Junqueira

Aluno: Eduardo Jahjah Sperandeo


Como os próprios autores relatam na introdução do texto a cultura não vem de
nenhuma teoria administrativa; pelo contrário é um termo que foi usado na sociedade
romana que se referia a cultura de produtos relacionados com a terra, a educação, o
desenvolvimento da infância e o cuidado com os deuses.

Já a idéia de cultura nacional se veio da preocupação européia inicialmente com os


movimentos de unificação das cidades-Estado em Estados absolutistas com a intenção da
existência de uma identidade entre elas justificava a centralização do poder político e
econômico.

Eunice Durhan (1984), diz que os antropólogos tenderam a conceber os padrões


culturais não como um molde que produziria condutas estritamente idênticas, mas antes
como as regras de um jogo.

Já para os autores entre os sociólogos, uma corrente importante para a análise da


cultura é o interacionismo simbólico, cujos autores mais conhecidos são Erving Goffman e
Peter Berger que procuram explorar o processo de elaboração do universo simbólico.

O conceito de cultura foi trazido às ciências sociais no final da década de 1950. Para
os autores devido ao fato das empresas se tornarem multinacionais, que pretendiam
reproduzir suas estruturas em outros países para obter vantagens comparativas.

Para Schein (2001), “cultura organizacional é o conjunto de pressupostos básicos


que um grupo inventou , descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar com os
problemas de adaptação externa e integração interna e que funcionaram bem o suficiente
para serem considerados válidos e ensinados a novos membros como a forma correta de
perceber, pensar e sentir em relação a esses problemas”.

Essa idéia de pressupostos básicos já havia sido utilizada por Bion (1975) para
analisar a dinâmica de grupos. Schein fez uma leitura particular da obra desse psiquiatra
inglês, adaptando os conceitos de Bion a seu modelo teórico.

Para Fleury (1989), “a cultura organizacional é concebida como um conjunto de


valores e pressupostos básicos, expresso em elementos simbólicos, que, em sua
capacidade de ordenar, atribuir significações, construir a identidade organizacional, tanto
agem como elemento de comunicação e consenso como ocultam e instrumentalizam as
relações de dominação”.
Nessa nova era de globalização e fusões, os autores citam que As fusões das
empresas justapõem grupos que possivelmente operavam com valores e pressupostos
básicos diferentes.

Ao formar um novo grupo, valores que nunca eram questionados evidenciam-se,


podendo, segundo Schein (2001), promover diferentes desfechos na nova cultura formada.

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