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Técnicas
A partir desta edição, apresento uma série de dicas e passo a passo sobre os diversos
componentes elétricos dos veículos, seguido de orientação quanto ao correto diagnóstico e testes,
que as literaturas deixam a desejar.
Fixe o motor de partida em uma morsa pela carcaça externa de maneira suave, sem exercer força
excessiva para evitar empenamentos;
Com o auxílio de um cano com diâmetro interno um pouco maior que o induzido, alinhe-o com
o mesmo e bata com um martelo;
Após remover o acabamento metálico da trava (com formato semelhante a um retentor), será
possível visualizá-la. Com o auxílio de uma chave de fenda remova a trava.
Obs: Cuidado para não entortá-la excessivamente, o que ocasionaria dificuldade no momento da
montagem!
3º - Remover a porca que fixa o “rabicho” da bobina de campo Ela está presa também ao
automático de partida
4º - Remover o automático
Agora sim, remova os parafusos por completo (os quais já estavam afrouxados conforme item
2). Remova também o pistão interno do automático
6º - Com as mãos, levante a ponta do induzido a fim de remover as travas que estavam
“escondidas” dentro do copinho
7º - Remover a tampa
Caso ela esteja grudada, com o auxílio de um martelo de ponta plástica, aplique leves golpes ao
seu redor. Obs: O rabicho do automático possui uma borracha na base, a qual apresenta
deterioração com o passar dos anos e chega a ficar semelhante a um plástico. Um lubrificante em
spray é bem vindo no intuito de desgrudá-la!
Lembre-se de segurar a bobina de campo e remover somente a tampa.
Obs: O esforço da ponta da chave de fenda deverá ser concentrado o mais próximo possível do
coletor.
Caso a solda fique esbranquiçada após o esforço, ele estará em princípio de curto (na linguagem
popular “desoldado”). A conseqüência será a partida pesada e o consumo de bateria mesmo com
o veículo desligado também poderá ocorrer!
Ex: Assim como citado no início da matéria, este exemplo serve para todos os motores de partida
atuais. Imagine a seguinte situação: Um veículo com o motor de partida nestas condições (solda
do coletor quebrada), ao dar a partida pela manhã. Além da possibilidade de ter havido consumo
de bateria a noite toda, a potência de giro do induzido será reduzida, resultando em demora na
partida do veículo.
Ela possui duas escovas positivas e uma saída (popularmente conhecida como rabicho).
Teste do curto de massa (curto circuito na carcaça): Encoste uma das pontas dos fios na escova
(uma por vez) e a outra ponta na carcaça metálica externa da bobina de campo. Neste caso a
lâmpada não poderá acender e tampouco “faiscar” ou ameaçar acender a lâmpada!
Caso ela acenda, significa que está ocorrendo passagem de energia elétrica entre ambos, o que
significa curto circuito!
Uma das possíveis causas da origem desta avaria é quando o comutador da chave de ignição (do
painel) está em curto, permitindo que mesmo após o motor entrar em funcionamento, o
automático mantenha-se energizado e engrenado. A queima do induzido também poderá ocorrer!
Obs: Este teste também poderá ser realizado entre o rabicho e a própria carcaça da bobina de
campo.
Coloque uma das pontas do fio (ligado em série com a lâmpada de teste) no rabicho e a outra
ponta do fio nas escovas (uma por vez). Neste caso a lâmpada deverá acender!
Caso a lâmpada não acenda, haverá problemas internos na bobina de campo e ela deverá ser
reparada ou trocada.
Ele abriga duas escovas negativas fixos a sua própria carcaça através de uma malha e também as
duas escovas positivas acopladas a bobina de campo. Abaixo das escovas positivas existe um
teflon isolante.
Com o auxílio do Tester, coloque uma das pontas do fio na carcaça do porta escovas e a outra
ponta na escova negativa. Neste caso a lâmpada deverá acender! Este é o teste de continuidade.
Já no isolante (teflon de cor escura), a lâmpada não poderá acender. Basta encostar uma das
pontas do fio no alojamento metálico que abriga a escova positiva e a outra ponta no alojamento
metálico que abriga a escova negativa. Neste caso a lâmpada não poderá acender!
Caso haja continuidade (pode ser até mesmo uma simples ameaça em piscar a lâmpada), o porta
escovas deverá ser substituído.
7 - Teste do Bendix
O teste do Bendix pode ser feito primeiramente através do ruído característico (quando
avariado). Se ao dar a partida for ouvido um “zuuuuum” durante o tempo em que a chave for
segurada, é sinal que há patinação nos roletes internos. Neste caso o Bendix deverá ser
substituído!
O segundo teste é o da bucha interna. O reparador deverá encaixá-lo no eixo do induzido e
prestar atenção na folga apresentada. Ambos deverão estar “justinhos”, com interferência que
permita o livre giro da peça. Caso haja folgas excessivas, um ruído metálico surgirá ao dar a
partida no veículo.