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Agosto/ 2010
Brasil: terra a ser descoberta e a crise de identidade a partir do caos do
moderno
por: Rodolfo Magno Provetti
“O fim do sem fim” faz também uma crítica às novas profissões, ou melhor, as
substituições dos antigos serviços os quais provocavam alguma forma de
interação entre os habitantes de uma cidade. Como a exemplo o engraxate, por
mais que seja um trabalho prestado a alguém por outrem de importância menor,
gerava uma certa interação entre aqueles que vivam na urbe. Retirava a
sensação do tempo. E como retratado no próprio filme, quando se trata de
relógios, não havia a preocupação, que hoje tão clara, com o tempo, a
necessidade de se fazer algo, e permanecer sendo útil.
Após essa experiência proposta pelos três viés: a percepção do Brasil fica mais
aguçada, apesar de saber que o Brasil conta com uma miscigenação cultural
gigantesca e que pode haver várias matrizes de costumes ao longo do Brasil.
Porem se faz a mostrar um pouco, que nos pesares da modernidade atual, do
moderno que modificou uma série de setores sociais, a presença da cultura
advindas do arcaico, se mostra como cerne cultural, e sua importância na
manutenção da mesma para manter identidade na percepção do brasileiro, e
nas raízes de costumes que todos nascidos aqui devem ter conhecimento.
Por fim, os três temas propostos convergem no ponto em que tange a cultura
brasileira. Expõem os valores positivos, com seus aspectos, às vezes, afetados
pela modernidade. E dão esperança à nação, não no sentido positivista de
progresso, mas sim no sentimento de patriotismo quando se revela a cultura
gritante do povo brasileiro. Que a solução não seja importar a cura de um
método internacional e sim utilizar do conhecimento já criado com o tempo no
próprio local para então poder criar uma paisagem, quem sabe urbanística e
arquitetônica, no qual nós, brasileiros, possamos dizer com orgulho, o estilo
brasileiro de produzir espaço.
Referências: