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Platão – O filósofo das Idéias Prof.

Arthur Lopes

Platão nasceu em Atenas em 427 aC. Filho de Aríston e


Perictione, apesar de pertencer à aristocracia ateniense (o povo rico!),
o menino de ombros largos nasceu para ser filósofo. Política, Letras e
Literatura foi o começo de uma educação que terminou por
estabelecer a Filosofia como profissão de interesse maior. Mas, uma
certa pessoa contribuiu para a formação deste jovem inteligente e
ousado, foi o grande mestre Sócrates que o ensinou, sem saber nada,
a como ser um bom filósofo. “Conhece-te a ti mesmo” é a revelação do
oráculo de Delfos. E foi esta frase que Platão esforçou-se para
compreender durante toda sua vida e construir sem sombra de
dúvidas todo o conhecimento que hoje denominamos filosofia. As
principais questões da humanidade foram apresentadas e
investigadas sob a forma de Diálogos que sintetizavam todos os
ensinamentos do mestre Sócrates, e expunham a personalidade
inigualável do grande filósofo.
No diálogo “A Republica” Platão traça uma possível sociedade
futura, onde os filósofos tomariam os altos cargos e governariam com
base no conhecimento do Bem. È neste diálogo que se encontra, no
livro VII, o mito da caverna, nos trazendo a dimensão do quanto Platão
utilizou-se de parábolas e explicações míticas para ilustrar sua
doutrina quase intraduzível para a nossa mente. O mundo das Idéias
de que Sócrates falara, e que é para ele a verdadeira realidade, nos
faz sentir-nos como os prisioneiros da caverna platônica, acreditando
que não há outra realidade além da nossa.
Para Platão, os nossos sentidos são por demais fracos para nos
transportar da mera opinião para o mundo das realidades verdadeiras
(parece até filme de ficção científica!). È só fazendo o uso da razão, e
conseqüentemente, das Idéias que poderemos perceber o mundo
além deste que conhecemos. Assim como a matemática, que não
utiliza objetos reais para concluir seus cálculos, a mente humana,
fazendo o uso de idéias, e tão somente pelo deslizar de uma idéia
para outra, pode atingir o mundo inteligível.
Segundo o filósofo grego o ser humano é dividido em corpo e
alma. A alma é imortal e com a vida ela se aprisiona ao corpo para
que com a morte, ela se liberte novamente e possa reencarnar em
sucessivas vidas, até que ela atinja o conhecimento do Bem e das
Idéias. O processo de conhecimento é ilustrado por Platão com a
parábola do carro alado. Um carro guiado pelo motorista (a razão) vai
rumo às esferas superiores puxado por dois cavalos. Um cavalo é
nobre, bom, obediente, marcha sempre reto rumo ao destino. O outro
é bravo, arredio, teimoso, é o cavalo da paixão, que tenta puxar a
carroça rumo ao abismo. Nessa balança divina o condutor vai guiando
os corcéis interiores e vai vencendo barreiras e medos.
Na ocasião da morte de Sócrates, por ser muito novo, Platão não
pode defende-lo como queria, pois só os adultos podiam subir a
tribuna durante os julgamentos. No diálogo intitulado “Fedon”, Platão
trás o último dia de vida de Sócrates, no qual este compartilha com
seus discípulos todo o seu conhecimento acumulado e toda a
esperança de ter consagrado a vida à filosofia e ao aprimoramento do
ser humano. Sócrates bebeu a cicuta, mas seus inimigos e todas as
gerações posteriores bebem em Sócrates os principais ensinamentos
da Filosofia, pois com certeza as idéias não morrem com os homens.
O mundo das Idéias descrito por Platão influenciou toda a
Religião e a Ciência moderna que hoje nos trás tantos benefícios.
Longe de ser meramente uma doutrina de razão, Platão possuía no
espírito toda a agudeza mística presente em poucos filósofos que
investigam durante todo o caminhar da humanidade, novas formas de
entender e melhorar o convívio humano. A democracia sonhada por
Platão fazia do povo conhecedor de si mesmo e inteligentes o
bastante para escolherem seus líderes. Mas, desde a antiguidade,
como que em névoa branca, nós (o povo) nos encontramos cegos à
luz, ou razão! Agora colhemos em plena modernidade os frutos da
barbárie e da corrupção, transformando em amor platônico todo o
nosso desejo por um mundo de Amor.
Leiam os diálogos de Platão, eles tratam de amor, amizade,
morte, justiça e principalmente conhecimento! Busque entender como
estes mestres gregos fizeram da Filosofia a fonte de inspiração de
músicos, poetas, e todos aqueles que buscam nas idéias um meio de
esclarecimento e um caminho para a evolução.
Platão morreu durante uma festa, com oitenta anos, cercado de
amigos que o admiravam, no ano de 347 aC.
Principais obras: “Timeu”, “A República”, “Fedro”, “Fédon”,
“Protágoras”, “Lisis”, “O Sofista”, “Teeteto”, “O Banquete” “A defesa de
Sócrates”.

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