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TERMO: evento futuro e CERTO que condiciona o incio dos efeitos do negcio
jurdico.
2) ERRO OU IGNORNCIA
2.4) O falso motivo nos negcios jurdicos: Art. 140. O falso motivo s vicia
a declarao de vontade quando expresso como razo determinante. Podendo at
mesmo ser um acontecimento futuro, desde que seja a causa determinante da realizao
do Negcio jurdico (ex:. aluga um imvel para instalar um restaurante, pressupondo
que em frente ter uma escola, quando na verdade isto no ocorre).
2.5) Transmisso errnea da vontade: Art. 141. A transmisso errnea da
vontade por meios interpostos anulvel nos mesmos casos em que o a declarao
direta. (ex. telgrafo, rdio, TV, fone, mensageiro (quem transmitiu errado pode vir a
responder por perdas e danos.)
3) DOLO
c) Dolo de terceiro: ocorre quando o artifcio ardil pratica por uma terceira
pessoa que no integra a relao jurdica, gerando os seguintes efeitos. I - se
beneficirio da vantagem indevida tinha cincia do dolo ou tinha como saber, trata-se de
dolo que torna anulvel o negcio; II - porm, se o beneficirio no tinha conhecimento
da existncia do dolo praticado pelo terceiro, de modo que o negcio mantido vlido e
o terceiro provocador do dolo responder pelas perdas e danos causados ao lesado. O
dolo de terceiro, para se constituir em motivo de anulabilidade, exige a cincia de uma
das partes contratantes (RT 485/55). O acrscimo constante do vigente Cdigo
absoro do que a doutrina e a jurisprudncia j entendiam. Caber ao critrio do juiz
entender o ato anulvel por cincia real ou presumida do aproveitador do dolo de
terceiro. O dolo pode ocorrer, de forma genrica, nos seguintes casos: 1. dolo direto, ou
seja, de um dos contratantes; 2. dolo de terceiro, ou seja, artifcio praticado por estranho
ao negcio, com a cumplicidade da parte; 3. dolo de terceiro, com mero conhecimento
da parte a quem aproveita; 4. dolo exclusivo de terceiro, sem que dele tenha
conhecimento o favorecido (VENOSA, 2012, p. 412)