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Um casal de brasileiros residentes na Itália deseja adotar Ana, uma criança de 8 anos disponível para adoção no Brasil. Como advogado, você deve orientá-los sobre o processo legal correto de adoção internacional.
Um casal de brasileiros residentes na Itália deseja adotar Ana, uma criança de 8 anos disponível para adoção no Brasil. Como advogado, você deve orientá-los sobre o processo legal correto de adoção internacional.
Um casal de brasileiros residentes na Itália deseja adotar Ana, uma criança de 8 anos disponível para adoção no Brasil. Como advogado, você deve orientá-los sobre o processo legal correto de adoção internacional.
regularmente frias duas vezes por ano no Brasil. Nas frias
de dezembro, o casal visitou uma entidade de acolhimento institucional na cidade do Rio de Janeiro, encantando-se com Ana, criana de oito anos de idade, j disponvel nos cadastros de habilitao para adoo nacional e internacional. Almejando adotar Ana, consultam voc como advogado especialista em infncia e juventude. Apresente a orientao jurdica correta pertinente ao caso, em forma de um PARECER. O processo de adoo internacional, bem como a habilitao de residente no Brasil para adoo no exterior, de responsabilidade das Autoridades Centrais dos Estados e do Distrito Federal (Comisses Estaduais Judicirias de Adoo / Adoo Internacional). O primeiro passo para realizar a adoo internacional o casal estrangeiro se habilitar na Autoridade Central do pas de residncia, que ser responsvel por elaborar um dossi sobre o casal ou pretendente. O casal interessado dever escolher um estado brasileiro para que seja feito o encaminhamento do processo por meio de organismos estrangeiros credenciados para atuar no Brasil, ou por via governamental, entre a Autoridade Central Estrangeira e a Autoridade Central Administrativa Federal. Todos os documentos exigidos que estiverem em uma lngua estrangeira devem ser traduzidos por tradutor pblico juramentado. A atuao das comisses estaduais vai desde a fase que antecede o estgio de convivncia, com o preparo da criana, at o acompanhamento, por pelo menos dois anos, no ps-adoo das crianas e adolescentes no exterior, ou seja, no pas de acolhida. Durante os meses que antecedem a visita do casal estrangeiro ao pas, a criana mantm contato peridico, quando possvel por meio de videoconferncia, e vai se habituando ideia de morar fora do Brasil. No Distrito Federal, por exemplo, a CDJA pede que as famlias enviem uma mochila contendo vdeos, fotos, um bicho de pelcia simblico e uma carta dos pais criana. Assim que os pais chegam para o estgio de convivncia, encontram-se com a criana, geralmente em um local j conhecido por ela, e so acompanhados por um profissional da Comisso que atuou no preparo do menor, a fim de transmitir-lhe confiana no processo. A criana tambm realiza visitas no hotel em que os pais esto hospedados. Se o processo estiver correndo de forma tranquila, geralmente no quinto dia a criana poder dormir com os pais, se assim consentir. Os pais participam tambm da despedida da criana no abrigo em que vive e, se houver alguma dificuldade no momento da transio, so assistidos pela equipe da Comisso.