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Todos os diteitos reservados A EDITORA FTD Matria: Rua Rui Barbosa, 156, So Paulo, SP. CEP 01326-010 Tel. 253 501: Caixa Postal 8242 1 - ‘Telex 1130129 Fax 288 0132 Editor labyete Megle Editorassistente ‘vir Jota Volpe Preparaco de orignais ‘Alerandre Gomes Camari - Angela Cisina Davogio Poiana Fenesich Asunano Duped Wson Marins de Ora i” Cecilia Setsko Oke Mara Céla De San digao de arte projeto gritico ‘Wison Teatro Garcia Diagramagio Sivio Yuisigue asshico astragdes Douglas Galindo “Aberturasogravuras (César Landucci New capa ‘Wilbon Teodow Garcia sobre nlogranura de César Landes Neto Coordenasio de etoragioeetrbnica Carlos Rai Regialdo Soares Damascen0 Dados Internacionas de Catalogat io aa Publicar (CP) (Cura Brasileiado Livro SP Brasil) Maseto, Matcos Taco, Dida: 2 aula como centr / Marcos Tercso Maseno, — Sto Paulo: FTD, 194, — (Colego 2prender © ens!) aN 8532211726 1 Btcagdo 2Ensino 3 Pedszoga Tino, sec, 94-0906 eopsn3 Indices par atlogositemaicor 1 Dida: Educagto 3713, u_... ‘Um Phino 2 seus Componentes Chamamos de estratégias os meios de que © professor se utiliza para facilitar a aprendizagem, ou seja, para que os objetivos quéla aula, daquele conjunto de aulas ou de todo 9 curso sejarn alcancados pelos seus participantes. Esses meios incluem as técnicas de ensino, a dindmica de grupo e outros diferentes recursos (audiovisuais,fisicos, humanos, da informatica e da telemética, etc.). Por vezes, tais recursos $0 chamadios de métodos didaticos, técnicas pedagégicas ou metodo- logias de sala de aula Para n6s, as estratégias incluem toda a organizacao de sala de aula que facilite a aprendizagem do aluno: disposigao dos mOveis e carteiras, organizacio e exploracio do espaco da sala, exploraco do deslocamento fisico de professores ¢ alunos, mate- rial a ser utilizado desde um simples giz ou lousa até os multimeios mais complexos e avancados (visuais, auditivos, sonoros, etc.), excursdes a locais fora da escola, e assim por diante. [As estratégias, ainda, se revestem de uma caracteristica ins- trumental: J Esto voltadas para a consecugio de objetivos definidos. 0 de ensino- ¥ Estio voltadas para a eficiéncia do proc aprendizagem Y Nao existem técnicas boas ou ruins. Temos estratégias adequadas (ou inadequadas) aos objetivos que pretendemos al- cancar. Um professor que sabe escolher adequadamente € que va- ria as estratégias utilizadas favorece uma série de situagdes eciucativas: Y dinamismo nas aulas; ¥ participacao dos alunos; ¥ integracAo e coeséo grupal; Y motivacao e interesse dos educandos; / atendimento as diferengas individuais (nem todos apren- dem com as mesmas técnicas); Estratégias Estratégias sito os meios utilizados para facilitar a aprendizagem. As estratégias tém um cardter instrumental. Selecionar as estratégias mais adequadas para determinado objetivo é um dos segredos do sucesso da aprendizagem 96 As estratégias siio recursos importanies para a aprendizagem. Existe toda uma tecnologia de ponta que a escola pode utilizar dentro e fora de seu espago fisico DIDSTICA: § sla como centro Y ampliacau das experiéncias de aprendizagem (trabalho individual e de grupo, expressdo oral e escrita, leitura e comenta- ios, elaboragao de sinteses e de relat6rios analiticos, apresentaco de prés e contras sobre um determinado assunto ou tema, ¢ assim por diante); ¥ criatividade do professor € do aluno; ¥ atualizacio constante tanto dos professores quanto dos alunos, em relaca> a essas técnicas e estratégias de ensino; ¥ flexibilidade do programa, adaptando-o as situagées no- vas € as-diferentes configuragdes grupais, Numa sociedade em que os recursos ligados @ informatica, as telecomunicacics e as demais expressdes da tecnologia indus- trial vao se tornardo cada vez mais acessiveis 4 populagao, € im- portante fazer algumas consideracdes ¥ Ao centrar a construgao do conhecimento somente sobre 0 livro didatico, a escola cria um ambiente de aprendizagem pa- rado no tempo, fora de contexto e desinteressante. 7 E necessario que a escola invista cada vez mais em equi- Pamentos € no treinamento de seu pessoal (professores e funcio- nirios). ¥ Aescola precisa aprender a utilizar a tecnologia disponi- vel fora da escola (computadores, livros, TV, videos, cimeras por- Uiteis, jornais, videogames, fotografias, filmes, slides, projetores, processadores de imagens, equipamentos de som, etc.). ¥ O mundo tornou-se uma grande aldeia global. Os bens culturais, as diferentes expressdes artisticas e os conhecimentos Cientificos, antes restritos a urna minoria privilegiada, podem agora ser compartilhados mais democraticamente. Y Corrige-se, assim, o hiato existente entre a escola e a fa- milia, entre a escola e a sociedade mais ampla, entre 0 dia-a-dia do aluno € o saber sistematizado pela escola e demais instituigdes sociais, Com essas consideragdes, podemos agora dar continuidade 2 elaboracao do plano de curso ou disciplina simulado, que ja contém identificacio, objetivos e contetidos (organizados ¢ dividi- dos por unidades) A titulo de exemplo, segue um quadro esquemitico relacio- nando algumas estratégias. Observe que algumas delas servem a mais de um objetivo. Pode ser que vocé nao conheca algumas destas estratégias. Perguate a seu professor ou, entdo, pesquise na bibliografia espe. cializada, no final do livro. DIDATICA: A aula como cent Em seguida voc® encontrard dois roteiros para elaborar um plano de curso. Utiize-os para completar ou modificar as informagdes que vocé jé levantou até aqui. Sempre que preci- sar recorra a eles. ROTEIRO 1: PLANO PARA UMA SERIE (ENSINO FUNDAMENTAL OU ENSINO MEDIO) Identificagio + Nome da escola: + Série: * Grau: * Ano: + Semestre: * Tumo: © N° de turmas: # N° de alunos * Disciplina: Objetivos da Série ® Definir 0 que se pretende que os alunos aprendam nes- ta série, relacionando estas aprendizagens com os objetivos da escola « Explicitar 0 que 0 altuno deverd ter aprendido a0 final des- ta série no campo cognitivo, no campo das habilidades e no das atitudes Contetidos ¢ Selecionar os assuntos bdsicos a serem tratados nesta sé- rie em fungao dos objetivos propostos e das necessidades dos alunos ~~ 5 Com abjative de integiacé6, levantar téftias que possamn ser trabalhados conjuntamente por diversas disciplinas. « Verificar a possibilidade de cronograma que coloque as santos afins de diversas disciplinas nas mesmas semanas « Indicar e utilizar bibliografia que possa ser consultada as diversas disciplinas. * Organizar os temas pot unidades de tempo ou Por afinidade. Estraté : > Indicar as diretrizes gerais quanto a0 uso € selegao de es- tratégias visando 2 consecucao dos objetivos, © desenvolvimento da motivacao, da participacao dos alunos e a superaga0 das situa- ces de rotina. « Permitir aos alunos a realizagao de atividades individuais e grupais (Umm Plano @ sis Componentes 101 Entende-se por cronogra na a distribuicio do curso e suas Cronograma atividades pelo espaco de um semestre ou de um ano. Define o limite “tempo” para as atividades, Da a indicagao realista do que fazer com a carga hordria semanal, semestral e anal de que se dispoe. Permite ao professor e ao aluno controlar 0 desenvolvimento do curso evitando atrasos, adaptando e flexibilizando os objetivos. Planejar 0 cronograma por unidades favorece 2 integrag3o da disciplina com ela mesma e com as demais disciplinas da série, evitando temas justapostos, ‘S40 os textos a partir dos quais os estudos serio realizados, Bibliografia Podem ser livros, revistas, jornais, poemas, romances, artigos, le- tras de mtisica, pecas teatrais, textos escritos por professores e alu- nos, etc. A bibliografia em geral € apresentada pelo professor e A bibliografia éo complementada pelos alunos conjunto dos textos a A bibliografia basica se refere aos textos que serio estuda- _Serem trabalhados dos e utilizados em aula. Nao se identifica com o livro-texto. Este Poderd ser um dos textos trabalhados havendo necessidacie de complementagao com outros, Existe também a bibliografia complementar, que, como o A bibliografia precisa nome indica, ampliaré os horizontes do conhecimento permitindo ser atualizadae tim certo aprofundamento naquele tema ou tpicoespectico. _slcionada deforma a A bibliografia precisa ser atualizada anualmente, Sua inser. 840 aluno a {0 no final do plano de curso ow no final de cada unidade ney ens Gonsigo a oportunidade de um incentivo para que o ahuno leia, e. “™*beeimentos, interesse por descobrir outras fontes de conhecimento. Em tiltima anilise sia um pouco da condicao passiva e procure novas infor, magoes, ee ee - Agora, 20 final deste capitulo, vocé tem em mios um plano de curso ou de disciplina pronto Para ser adaptado a uma turma © €m seguide, executado conforme sugerido por este estudo, 100 DIDATICA: A aula como centro No quadro a seguir aparecem alguns exemplos de técnicas avaliativas. Vocé podera completar este quadro trocando idéias com seu professor e colegas. Nao conhecendo uma das técnicas assi- naladas, recorra a seu professor. Objetivos Cognitivos © prova discursiva ou dissertativa * prova de testes (simples ou de miltipla escolha) * entrevista (“chamada oral”) * prova som questées de lacunas * exercicios com questdes “verdadeiras” ou “falsas” © prova com consulta * trabalhos e pesquisas * solugao de casos Objetivos de Habilidades ‘+ observagao com roteiro e registro * provas praticas * relatérios Objetivos de Atitudes +» solugao de caso +» observacao * entrevista * dissenacao Objetivos de um Programa # pré e pés-testes « indicadores de aproveitamento + questionarios © debates Objetivos de um. Curso ou Instituigao # debates = observagio = questionarios * entrevistas Desempenho do Professor * debate com os alunos * questionarios «= indicadores de aproveitamento ‘= observacio por escrito ‘sore nee Um Plano ¢ seus “omg 14 necessidade de registrc. das informacées relativas 20 desempenho do aluno, permitindo. assim, um diélogo mais obje- tivo com seus colegas e com o professor. A prova é uma técnica avaliativa e, como tal, ndo pode ser identificada com todo o processo de avaliacao. Aconselha:se 0 uso de varias técnicas avaliativas de acordo com 08 objetivos e situagdes (ambientais, individuais e coletivas) de aprendizagem. Nem todas as técnicas servem para todos os objetivos e ambientes. Nota ou conceito é um simholo de conclusio de uma eta- Notas ou conceitos pa do processo de aprendizagem. 4 tem valor se conseguir repre- como cédigas da sentar em cédigo a aprendizagem realizada. Da mesma forma, a @prendizagem prova ou teste € uma dentre outras possibilidades de realimenta- realizada ao do plano de curso. {/ a X \ ; ‘Técnicas avaliativas so instsumentos de feedback para alu- Principais 10 € professor sobre o desempenh com relacdo & aprendizagem. caracteristicas das Apresentam as seguintes caracteristicas: ecmicas aualiativas ¥ Permitir ao aluno e ao professor obter informagdes ne cessarias. ¥ Motivar para cotre¢ao ou progresso sugerindo novos da- dos. t ¥ Permitit um diélogo com o professor e com os colegas reencaminhando para a aprendizagem. ¥ Permitir 0 registro de informagées obtidas ¥ Variar de acordo com os vacdo dos alunos jetivos e favorecendo a moti- SSS Um Plano ¢.seus Componentes Conhecimento do Grupo — Aquecimento de um Grupo —Desbloqueio — Manisfestacdo de Expectativas o7 Quadro de Estratégias Apresentacao simples. ‘* Apresentagio cruzada em duplas. + Complementagio de frases. * Liesenhos em grupo. ® Deslocamentos fisicos pela sala ou fora dela. + “Tempestade cerebral’ Aquisico de Conhecimentos * Leitura de textos. * Leitura com roteiro de questdes. = Material de instrugo programada + Excursdes Aulas expositivas com recursbs audiovisuais ‘Aulas expositivas dialogadas. Visitas a museus, indistrias, etc Estudo de caso. ‘Desenvolvimento de Habilidades + Dramatizacio, desempenho de papéis (re- presentaco estética ou dinmica). = Atividades em grupos. ‘© Grupo de observacao/grupo de verbalizacao (G.O/GN)). + Painel integrado. = Pequenos grupos para formular questdes. + Grupos de oposigao. + Aulas priticas. Desenvolvimento de Atitudes © Debate em pequenos grupos com posi¢des diferentes. + Estudo de caso. © Relat6rios com opinides fundamentadas. + Estigios. © Excursdes. + Dramatizacao. Confronto com 2 Realidade + Estigios. + Excursdes. ++ Pesquisa de opiniao. + Estudo de caso. + Estudo do meio. Desenvolvimento da Capacidade de Trabalho em Equipe ‘= Pequenos grupos com uma s6 tarefa + Pequenos grupos com tarefas diferentes. + Painel integrado. ‘+ Didlogos sucessivos. + GO/GN. & Iniciativa na Busca de Informacdes — Selecio, Organizacao ¢ Comparacio de In- formacdes * Projeto de pesquisa + Estudo do meio. + Estudo de caso. Yao Ss Avaliacao A avaliagdo como instrumento de feedback A avaliagao levando a aprendizagem s6 pode resultar em aprovacao. DIDATICA: A aula como censo Comumente a avaliagao € entendida como o resultado de testes, provas, trabalhos ou pesquisas que sao dadas ao aluno e aos quais se atribui uma nota ou conceito. Este aprova ou reprova. Temos, entio, um julgamento. Na verdade, a avaliagdo acompanha todo o processo de aprendizagem e nao sé um momento privilegiado (0 da prova ou teste), pois é um instrumento de feedback continuo para 0 educan- do e para todos os participantes. Nesse sentido, fala da consecu- do ou no dos objetivos da aprendizagem. O feedback se da quanto 4 aquisico de informacées, a0 desenvolvimento de habilidades e de atitudes de acordo com os objetivos da escola como um todo e de seus diferentes segmentos, O processo de avaliacao se coloca como elemento integrador motivador € nao como uma situacio freqiientemente carregada de ameaga, pressio ou terror. Em termos de sala de aula, a avaliagdo abrange o desempe- nho do aluno, do professor e a adequacao do programa. E um processo continuo, visando a correcao das possiveis distorgdes e ao encaminhamento para a consecucao dos objetivos previstos. Trata-se da continuidade de informacées aos alunos e nao da continuidade de provas. Assim, é um proceso que leva 4 aprovacao porque leva & aprendizagem. A avaliaco acontece em todas as atividades com as informa- g6es do aluno, de seus colegas, do professor e da comunidade circundante (familia, empresas, outras instituigdes sociais, meios de comunica¢ao, artes em geral, sistema cultural, etc.). E um sistema com auto € hetero-avaliacao. Aconselha-se que a avaliacao do professor e do programa como um todo sejam realizadas no final de cada unidade do pla- no de curso € no final do semestre, t : seus Componentes Avaliacio * Explicitar os principios de avaliago que deverio estar pre- sentes em todas as disciplinas, dando énfase a um processo de feedback continuo. Levantar.exemplos de.técnicas avaliativas variadas que possam ser usadas conforme os objetivos propostos. * Prever avaliagao do desempenho do aluno, do professor e do programa ROTEIRO 2: PLANO PARA UMA DISCIPLINA Identificacao * Nome da escola: * Sétie * Grau: + Ano * Semestre: * Turno: * Disciplina: + Professor responsivel: # N° de alunos: + N° de turmas: * Carga horaria semestral: + Carga horéria semanal: Objetivos * Definir 0 papel da disciplina na série « no grau, ‘= Indicar seus objetivos coerentes com os objetivos da série. * Explicar como a disciplina contribui para os objetivos da série. * Indicar 0 que se espera que 0 aluno tenha aprendido apés ter cursado aquela disciplina naquela série. Contetidos * Selecionar temas, conceitos e teorias a serem estudados. * Dividir os temas em unidades por tempo ou por afinidade. * Indicar a bibliografia necessdria para o estudo previsto. Estratégias « Indicar as técnicas e recursos que serio utilizados pela dis- ciplina durante o periodo letivo, visando 3 consecugio dos obje- tivos, 20 desenvolvimento da motivacao e da participago dos alu- nos, a superacdo da rotina e & criagdo de ativicades individuais e de grupo. Avaliacao, * Indicar quando e como os alunos e professores ter3o 0 feedback da aprendizagem, © Apresentar algumas técnicas avaliativas e estipular quan- do serio aplicadas.

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