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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

FACULDADE DE ARQUITETURA
ENGENHARIA E TECNOLOGIA
DISCIPLINA: MATERIAIS ELÉTRICOS

SEMINÁRIO

CUIABÁ – MT
11 de dezembro de 2009
SEMINÁRIO

Pilhas e baterias características e


utilização

DISCENTES: WANDERSON DE FREITAS SANTOS E


CLAUDIO GUEDES

DOCENTES: BISMARK CASTILLO CARVALHO/ERALDO


DA SILVA PEREIRA
DISCIPLINA: MATERIAIS ELETRICOS

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Apresentação

Esse seminário tem como objetivo apresentar as características e expor


um pouco da historia do surgimento das pilhas e baterias, alem de mostrar
quais os principais tipos e os matérias utilizados na fabricação das mesmas.

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Sumário
Apresentação .................................................................................................... 3

História ...............................................................................................................5

Pilhas .................................................................................................................6

Baterias ...............................................................................................................7

Pilhas recarregáveis ..........................................................................................8

Principais tipos de pilhas e baterias e utilização .............................................10

Conclusão ........................................................................................................11

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A história da pilha

Embora o homem conhecesse a eletricidade desde a Grécia antiga, seu


aproveitamento e o conhecimento de sua natureza só começaram a surgir a
partir do fim do século XVIII. Nessa época, a eletricidade era produzida por
fricção (eletricidade estática), não se conhecia ainda a corrente elétrica, tal
como chamamos hoje. Alessandro Volta (1745-1827) professor de Física
compreendeu que a eletricidade não havia sido gerada pelo animal, mas pelos
metais diferentes mergulhados no mesmo meio líquido (o corpo animal contém
líquido). Em 1795, conseguiu obter eletricidade, mergulhando um pedaço de
cobre e um de zinco em uma solução de ácido sulfúrico, construindo o primeiro
gerador elétrico. Para aumentar o efeito do seu gerador, Volta empilhou
laminas de cobre e zinco, separadas por panos úmidos em solução de ácido.
Esse dispositivo ficou conhecido como pilha de Volta ou simplesmente pilha.
Devido às reações químicas entre os metais e o líquido, o cobre fica com a
carga positiva e o zinco fica com carga negativa. De acordo com a antiga teoria
do fluido elétrico, havia excesso de fluido no cobre e falta de fluido no zinco.
Esse desequilíbrio foi chamado de tensão elétrica. O cobre e o zinco foram
chamados de pólo positivo e pólo negativo da pilha.Unindo-se os metais por
meio de um fio condutor, estabelece-se uma corrente elétrica. Segundo a teoria
do fluido elétrico, o fluido escoa pelo fio, do pólo positivo para o pólo negativo.
Outro tipo de pilha foi a pilha de Daniel. Ela foi inventada pelo químico
britânico John Daniell em 1836, quando o crescimento da telegrafia criou uma
necessidade urgente por uma fonte de corrente elétrica confiável e estável.
Embora os elétrons não tivessem ainda sido descobertos. Daniell teve a
percepção de que poderia arranjar a reação para realizar trabalho, fazendo a
separação das semi-reações de oxidação e de redução em sua célula. A
reação química é a mesma, mas os reagentes estão separados por uma
vasilha porosa. Para que os elétrons passem dos átomos de zinco para os íons
Cu 2+, eles devem passar através de um circuito externo (o fio e a lâmpada); e
à medida que eles vão de um eletrodo ao outro, podem ser usados para
realizar trabalho acendendo a lâmpada.
Na célula de Daniel, as soluções de sulfato de zinco e de sulfato de
cobre se encontram dentro da barreira porosa para completar o circuito.
Entretanto, quando íons diferentes misturam-se, isto afeta a voltagem medida
de tão variadas maneiras, que são difíceis de medir. Para prevenir a mistura
das soluções, os químicos usam ponte salina para unir os dois compartimentos
de eletrodo e completam assim o circuito elétrico. Uma ponte salina típica
consiste de um gel contendo uma solução salina aquosa concentrada em tubo
em forma de ponte. A ponte permite o fluxo de íons, e assim completa o circuito
elétrico, mas são íons que não afetam a reação da célula.

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Pilhas
As reações químicas podem converter a energia química em energia
elétrica, se ocorrerem em dispositivos especialmente projetados para este fim.
Tais dispositivos são chamados de pilhas. Estas reações não são fáceis de se
reverter e, por isso, as substâncias químicas devem ser renovadas depois das
reações.

A chamada pilha seca é a mais comum. Seus eletrodos são constituídos


por um recipiente de zinco e uma barra de carvão. Deles saem cargas positivas
e negativas conduzidas por uma solução aquosa de cloreto de amônio e cloreto
de zinco em amido misturado com dióxido de manganês. Estas são formadas
por 2 elétrodos (um cátodo e um ânodo) em que a corrente elétrica vai do
ânodo (-) para o cátodo (+), enquanto na ponte salina ocorrem fluxos de
cátions, em direção ao cátodo, mantendo-o positivo, e de ânions, em direção
ao ânodo, mantendo também sua carga.

Em quase todos os aparelhos que usam pilhas não se usa somente uma
célula por vez, geralmente se agrupa de forma serial para formar voltagens
mais altas, isso porque neste tipo de arranjo as voltagens se “somam”, ou em
paralelo para formar correntes mais altas, isso porque neste tipo arranjo as
correntes se “somam”.

Capacidade (em mAh)

Normalmente no pacote de pilhas vem especificada a voltagem e a


corrente da bateria, entretanto, as baterias não são tão lineares assim. A
capacidade de energia das pilhas é medida em miliampéres por hora, cuja sigla
é mAh. Assim, é necessário conhecer o consumo de cada aparelho para medir
o tempo de duração de uso da pilha no dispositivo. Em primeiro lugar, todas as
baterias têm uma corrente máxima que elas podem produzir. Uma bateria de
500 miliampéres-hora , por exemplo, não pode produzir 30 mil miliampères por
1 segundo porque não existe uma maneira para que as reações químicas
aconteçam tão rapidamente e a níveis tão altos de corrente. Também uma
bateria pode produzir muito calor, desperdiçando assim um pouco da sua
energia. As classificações de miliampéres-hora são normalmente lineares e são
usadas com intenção de uma possível estimativa de por quanto tempo a
bateria vai durar sob certa carga.

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Baterias

Nas baterias o mesmo tipo de reação eletroquímica que acontece nas


pilhas para que os elétrons movam-se de um pólo a outro também acontece,
porém nas baterias essa reação é reversível.No caso bateria chumbo-ácido
(carro) o que acontece e que uma célula tem uma placa feita de chumbo e
uma outra feita de dióxido de chumbo que estão mergulhadas em uma solução
aquosa de ácido sulfúrico (eletrólito);

 o chumbo combina com o SO4 (íons de sulfato) para criar PbSO4


(sulfato de chumbo) mais um elétron;
 o dióxido de chumbo, os íons de hidrogênio e os íons de SO4 mais os
elétrons da placa de chumbo criam PbSO4 e água na placa de dióxido de
chumbo;
 quando a bateria descarrega, as 2 placas formam PbSO4 (sulfato de
chumbo) e água se forma no ácido. Se você aplicar corrente à bateria em uma
voltagem correta, o chumbo e o dióxido de chumbo se formam de novo nas
placas e então é possível usar a bateria novamente por várias vezes.
 A voltagem característica é de cerca de 2 volts por célula, então, se você
combina 6 células, você obtém uma bateria de 12 volts;

Capacidade de uma bateria

A capacidade de uma bateria define a sua a capacidade energética é


expressa em ampère-hora (1 A·h = 3600 coulombs). Se uma bateria debita um
ampère (1 A) de corrente (fluxo) por uma hora, tem uma capacidade de 1 A·h.
Se puder fornecer 1 A por 10 horas, sua capacidade é 10 A·h. Assim como
nas pilhas as classificações em ampére-hora são normalmente lineares e são
usadas com intenção de uma possível estimativa de por quanto tempo a
bateria vai durar sob certa carga.

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Pilhas Recarregáveis

Uma pilha convencional é descartada quando sua carga acaba ou fica


em nível insuficiente de energia (fraca). Com uma pilha recarregável, basta
utilizar um aparelho adequado para que sua carga de energia seja
restabelecida. Com isso, a pilha pode ser utilizada novamente.

É importante frisar que uma pilha convencional não pode ser


recarregada. Embora haja aparelhos para isso, a composição química desse
tipo de pilha não é preparada para recargas. Como conseqüência, pode
acontecer vazamentos (e intoxicações oriundas), mal-funcionamento do
dispositivo e até explosões.

Tipos de pilhas recarregáveis

Os tipos mais comercializados de pilhas recarregáveis são: Níquel


Cádmio (NiCd) e Níquel Metal Hidreto (NiMH).

NiCd (Nickel Cadmium)

Também chamadas de Níquel Cádmio, esse é o tipo de pilha


recarregável que surgiu primeiro. Normalmente as pilhas NiCd são mais
baratas, porém têm menor tempo de vida útil, além de terem menor capacidade
de carga.

As baterias de Níquel Cádmio podem sofrer de um problema chamado


"efeito memória". Quando isso ocorre, a pilha deixa de ser carregada
totalmente por sua composição química dar sinal de que a carga está
completa. Para entender melhor, imagine que uma pilha tem um efeito memória
que atinge 10% de sua capacidade. Isso indica que sua carga será de 90%,
pois a pilha indicará que os 10% restantes já estão carregados.

O efeito memória acontece quando resíduos de carga na pilha induzem


a formação de pequenos blocos de cádmio. A melhor maneira de evitar o
problema é não fazer recargas quando a bateria está parcialmente
descarregada. É melhor esperar até a pilha "ficar fraca" e você não conseguir
mais utilizá-la em seu aparelho para então recarregá-la.

As pilhas NiCd estão cada vez mais em desuso, pois além do efeito
memória, de terem menor capacidade e menor tempo de vida útil, esse tipo de
bateria é muito poluente, já que o cádmio é um elemento químico altamente
tóxico e prejudicial ao meio ambiente.

NiMH (Níquel-Metal Hydride)

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Também denominadas de Níquel Metal Hidreto, as pilhas NiMH são o
tipo mais usado atualmente, pois oferecem maior capacidade, maior tempo de
vida, suportam mais recargas se comparado ao NiCd (dependendo do
fabricante, isso pode não ser verdadeiro) e são menos poluentes, já que não
utilizam materiais pesados, como o cádmio. Outra vantagem desse tipo é a não
existência do efeito memória.

Há também um tipo chamado LiIon (Lithium Íon), também conhecido


como Lítio Íon. Baterias que usam esse padrão são as mais vantajosas, pois
possuem tempo de vida útil maior e podem ter maior capacidade de carga,
porém são mais caras e é difícil encontrar pilhas nos formatos AA e AAA com
essa tecnologia.

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Principais tipos de pilhas e baterias e utilização

 Pilha de zinco-carbono - também conhecida como bateria Standard de


carbono, a química do zinco-carbono é usada em todas as baterias baratas do
tipo AA, C e D. Os eletrodos são o zinco e o carbono com uma pasta ácida
entre eles para servir de eletrólito;
 Pilhas alcalinas - usadas pelas baterias comuns, os eletrodos são o
zinco e o óxido de manganês com um eletrólito alcalino;
 Baterias de lítio - lítio, iodeto de lítio e iodeto de chumbo são usados
em câmaras digitais por causa da sua capacidade de fornecer aumento de
energia;
 Baterias de chumbo-ácido - usadas em automóveis, os eletrodos são
feitos de chumbo e óxido de chumbo com um eletrólito de ácido forte
(recarregável);
 Baterias de níquel-cádmio - os eletrodos são o hidróxido de níquel e o
cádmio com um eletrólito de hidróxido de potássio (pilha recarregável);
 Baterias de níquel-metal hidreto - esta bateria está rapidamente
substituindo a bateria de níquel-cádmio, pois ela não sofre do efeito
memória (em inglês) que acontece nas baterias de níquel-cádmio (pilhas
recarregáveis);
 Bateria de lítio-íon - com uma relação muito boa de peso-potência, ela
é geralmente encontrada em computadores laptop e telefones celulares de
ponta (recarregável);
 Bateria de zinco-ar – As pilhas de zinco-ar é a mais recente tecnologia
desenvolvida para o armazenamento de energia. Este tipo de bateria funciona
extraindo o oxigênio existente no ar para reagir com o zinco e produzir
eletricidade. Seu princípio de funcionamento é semelhante ao das baterias
alcalinas, que também possui zinco no seu interior reagindo com o oxigênio
para produzir energia. Porém, nestas baterias o oxigênio é fornecido por um
componente interno (dióxido de manganês), nas baterias do tipo zinco-ar , o
oxigênio vem da atmosfera, a bateria tem várias aberturas.Existem dois tipos
de baterias zinco-ar: as que podem ser recarregadas e as descartáveis.
Baterias deste tipo recarregáveis (onde células de zinco são substituídas) são
utilizadas em aplicações como veículos elétricos movidos à bateria. A grande
vantagem deste tipo de bateria é sua durabilidade (tempo de descarga), muito
maior do que a dos outros tipos até hoje existentes.
 Bateria de zinco-óxido de mercúrio - geralmente usada em aparelhos
auditivos;
 Bateria de prata-zinco - usada em aplicações aeronáuticas e
automóveis por sua boa relação peso-energia.
 Baterias de Gel - As baterias de gel substituem as baterias de chumbo
permitindo uma vida útil mais prolongada. Basicamente não têm evaporação
eletrolítica e suas conseqüências, como acontece com as baterias ácidas.
Vantagens - Não têm evaporação eletrolítica, maior resistência a temperatura
elevadas, choque e vibração. Desvantagens - Preço mais elevado do que as
baterias de chumbo.

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Conclusão

Com o que foi exposto no seminário foi possível ver as principais


características e a utilização de pilhas e baterias nos dias de hoje. Alem de
saber as principais diferenças entre pilhas e baterias.

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