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O mito trata de um mundono qual as potncias existem antes mesmo da emergncia de seres

individuados, ou seja, as capacidades so dadas e os sujeijtos tornam-se sujeitos medida que vem a
control-las. Essa formulao baseia-se na ideia de um princpio de individuao, desenvolvido pelo
filsofo francs Gilbert Simondon (1992). Na ontognese proposta pro Simondon, a questo fundamental
no saber o que um indivduo, mas indagar como o indivduo veio a ser. Em linhas gerais, o autor
define esse processo como um fluxo, no qual o individuo torna-se individuo uma vez que o constitui uma
resposta a um estado metaestvel que o precede. um processo que diz respeito a relaes internas e
externas, isto , psique e coletividade. Em sua viso, o ser consiste em um sistema cujos elementos
so potncias e cujas relaes so tenses, estas podendo variar em intensidade, indo de zero at um
ponto em que uma resoluo se torna imperscindvel. A mora o princpio da individuao: o indivduo
uma fase do ser. Disso resulta que o devir uma, seno a, dimenso fundamental em questo, e seria,
por assim dizer, o motor da ontognese. Esse termo seria apropriado para, nas palavras de Simondon,
qualificar o desenvolvimento do ser ou seu tornar-se em outras palavras, aquele que faz o ser se
desenvolver como tornar-se ser. Um ser poderia, assim existir de maneira ainda no individuada, isto ,
sem passos, sem fases. Essa uma realidade que Simondon qualifica como pr-individual. A meu ver,
essa uma boa expresso par qualificar o mundo descrito nessa primeira parte do mito tukano

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