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c.NO.P. ‘CONSELHO NACIONAL DAS ORDENS PROFISSIONAIS Titulo: CNOP solicita a suspensao da discussdo na AR dos Projetos de Lei que visam criar a Ordem dos Fisioterapeutas e a Ordem dos Técnicos de Sade. Sub-titulo: Reunido extraordinariamente 0 CNOP solicita a suspensio da apreciacéo parlamentar da PPL n.2 635/XIIl/3.# (PS) que visa criar a Order dos Fisioterapeutas e da PPL 1.2 636/XIlI/3.2 (PS) que visa criar a Order dos Técnicos de Saide e aprova o seu Estatuto. © Consetho Nacional das Ordens Profissionais (CNOP), 0 qual representa mais de 300 mil profissionais regulados, reuniu hoje, extraordinariamente, na Ordem dos Médicos, tendo salientado a questo de principio quanto 8 excecionalidade, & luz da lei, da criag3o de Associacbes Publicas Profissionais (APP), no caso em concreto no ambito da satide, mas em torno do qual se agregam todas as Ordens Profissionais que integram o CNOP. (© CNOP afirma a sua perplexidade diante da crassa violagio de diversos aspetos basilares da lei n.® 2/2013, de 10 de janeiro, como ¢ facilmente demonstravel através da mera leitura dos respetivos preceitos legais Constituem dois os planos de observacéo do Conselho Nacional, 0 primeiro situa-se ao nivel da (in) constitucionalidade e o segundo ao nivel da iJlegalidade. Quanto a estrutura da administra¢ao publica, a criago de uma Ordem Profissional tem de obedecer a necessidades especificas que no se dio por provadas, quer nos respetivos preambulos de cada um dos projetos de lei sob andlise, quer na auséncia de nota justificativa auténoma que desacompanha os mesmos. No plano da legalidade reforcada, a recente criago de um regime quadro que regula a criacSo, organizagao e funcionamento das APP revela a saciedade que, para além do interesse geral, ainda por verificar, nao esta demonstrada a imperatividade necessaria do eventual interesse piiblico. Acresce que, 0s presentes moldes apresentados de acumulagdo de ambitos funcionais num 86 articulado legal aos quais nao subjaz qualquer conexéo funcional, nao apresenta viabilidade legal, social ou de beneficio evidente para a protecio do interesse dos cidadaos. Dai advém a necessidade imperiosa de conhecer da existéncia ou no de um estudo elaborado por entidade de independéncia e mérito reconhecidos que elenque todos os exigentes requisitos legais e constitucionais que condicionam a criagio de uma APP, através do qual sera necessério averiguar o impacto na regulagao da profissdo, Fundamentalmente, a heterogeneidade das atividades profissionais abrangidas por uma s6, pretensa, Ordem Profissional, mas igualmente a auséncia da verificagao da autonomia técnico- Cientifica das atividades a regulamentar so dois aspetos basilares da oposi¢do do CNOP, observadas as solugées normativas que so apresentadas nos projetos. O circuit legislativo contraria desde jé os direitos dos cidados e os deveres do legislador a0 permanecer na total opacidade, um hipotético ou eventual, estudo prévio, o qual é legalmente texigido em momento anterior 20 da projecao de cria¢o de uma nova APP, qualquer que esta seja, Em consequéncia, 0 CNOP solicita a realizagdo de uma audiéncia formal do CNOP ao Presidente da Assembleia da Republica e aos Grupos Parlamentares. (© Conselho Nacional das Ordens Profissionais (CNOP) Lisboa, 19 de outubro de 2017 0 Presidente do Conselho Geral do CNOP, (Mile Orlando Monteiro da Silva. Subscrevem: Ze © No 6 ¢@ @ @ @ ® ce e

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