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Mecânica dos Materiais

Capítulo 2
Preparado por: Filipe Samuel Silva

Tensão e Deformação:

Cargas Axiais
Dep. Engª Mecânica
Mecânica dos Materiais - Beer-Johnston-DeWolf (adaptado)
Tensão e Deformação: Cargas Axiais - Sumário Cap. 2

Tensão e Deformação: Cargas Normais Lei de Hooke Generalizada


Preparado por: Filipe Samuel Silva

Deformação Normal Módulo de Compressibilidade


Ensaio Tensão-Deformação Distorção
Diagrama Tensão-Deformação: Materiais Relação entre E, ν, e G
Ducteis Materiais Compósitos
Diagrama Tensão-Deformação: Materiais Princípio de Saint-Venant
Frágeis Concentração de Tensões
Lei de Hooke: Módulo de Elasticidade Exercícios Resolvidos
Comportamento Elástico vs Plástico Exercícios Propostos
Deformação Devida a Carga Axial
Dep. Engª Mecânica

Problemas Estaticamente Indeterminados


Tensões Térmicas
Coeficiente de Poisson
Mecânica dos Materiais - Beer-Johnston-DeWolf (adaptado)
Tensão e Deformação: Cargas Axiais Cap. 2
Preparado por: Filipe Samuel Silva

• A adequabilidade de uma estrutura ou máquina pode depender das


deformações da estrutura tal como das tensões. A análise estática, só por
si, não é suficiente.

• Considerar as estruturas como deformaveis permite a determinação de


forças e reacções em problemas estaticamente indeterminados.

• A determinação da distribuição das tensões numa secção requer a


consideração das suas deformações.
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• O Capítulo 2 preocupa-se com a deformação de membros estruturais


sujeitos a cargas axiais. Os próximos capítulos lidarão com torção e
flexão.
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Deformação Normal Cap. 2
Preparado por: Filipe Samuel Silva
Dep. Engª Mecânica

P
σ= = tensão 2P P P
A σ= = σ=
2A A A
δ δ 2δ δ
ε = = deformação normal ε= ε= =
L L 2L L
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Teste Tensão-Deformação Cap. 2
O co mporta mento Tensão-Deformação é obtido a partir de u m ensaio de tracção.
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Provete para ensaio de tracção uniaxial


Máquina de ensaios de tracção uniaxiais A informação obtida permite
U m teste envolve: determinar algu mas das
propriedades do material:
! Provete de dimensões conhecidas (standardizadas) !
! M áquina de ensaios de tracção ! Tensão de cedência
! Aplicação de carga axial ! M ódulo de Elasticidade
! M edição da variação de co mprimento e da carga correspondente. ! Tensão de rotura
! Uso da variação de co mprimento para cálculo da sua variação ! Extensão de Rotura
percentual. ! Ductilidade
! Uso da força aplicada e da área da secção recta do provete para cálculo ! Resiliência
da tensão. ! Tenacidade
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Gráfico Tensão-Deformação: Materiais Ducteis Cap. 2
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Rotura Rotura

Cedência Endurecimento Pescoço

M ateriais Aço de baixo teor em carbono Liga de Alumínio


Dúcteis
Os materiais dúcteis sofrem u ma grande deformação plástica antes de ro mpere m,
providenciando u m ‘aviso’ da rotura
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A deformação destes materiais deve-se inicialmente ao deslizam ento de bandas (cam adas) da
estrutura cristalina, ao longo de planos oblíquos à força e deve-se essencialmente a tensões de
corte.
Consoante a deform ação au menta, para materiais dúcteis, a tensão sobe até u m valor
m áximo, conhecido co mo Tensão de Rotura ou Tensão de Resistência à Tracção. A partir
deste ponto a tensão co meça a decrescer.
Esta inversão da progressão da tensão deve-se à formação de u m ‘pescoço’ no co m ponente.
A tensão continuará a decrescer até à rotura.
Quando u m material dúctil rompe, a rotura dá-se formando-se u ma superfície cónica co m u m
ângulo de aproximada mente de 45º co m a superfície original.
À quantidade que o m aterial consegue deformar antes de ro m per cha ma-se ductilidade.

Materiais Dúcteis são caracterizados por terem uma grande capacidade de resistir a grandes deformações plásticas antes de romperem.
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Gráfico Tensão-Deformação: Materiais Frágeis Cap. 2

Rotura
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Tensão

Deformaçã
o
Diagrama tensão-Deformação para materiais frágeis
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M ateriais
Frágeis
Os materiais frágeis ro mpe m se m ‘aviso’.
O material cede igualm ente ao longo de todo o co mponente, e ro mpe abrupta mente
por u ma superfície perpendicular à força.
A rotura destes materiais deve-se essencialmente às tensões nor mais.

Materiais Frágeis são tipicamente caracterizados por uma incapacidade em resistir a grandes deformações plásticas
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Lei de Hooke: Módulo de Elasticidade Cap. 2

Aço de alta resistência (ligado • Abaixo da Tensão de cedência


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e temperado)

σ = Eε
E = Módulo de Young ou
Aço ligado
Modulo de Elasticidade

• A resistência é afectada pelos


Aço ao Carbono
elementos de liga, processos de
Ferro puro manufactura, tratamentos térmicos,
etc, mas o módulo de elasticidade
não é.
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Diagramas tensão-Deformação para várias ligas de ferro

E (MPa) σc (MPa) σr (MPa)


CK45 2.07*105 490 730
34CrNiMo6 2.07*105 890 1020
Ti6Al4V 1.4*105 870 980
Al7175 0.7*105 470 630
AZ31B (liga Mg) 0.44*105 220 290
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Comportamento Elástico e Plástico Cap. 2
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• Se a deformação desaparecer
Rotura
quando a carga é retirada, então
o material comporta-se
elasticamente.
• À máxima tensão para a qual
ocorre o fenómeno anterior,
chama-se Limite Elástico ou
Tensão Limite de
Proporcionalidade
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• A partir do limite elástico o


material comporta-se
plasticamente.
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Comportamento Elástico e Plástico Cap. 2
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Os materiais são form ados Conforme u m material é Se a carga for retirada antes
por áto mos, que se carregado, as ligações que o das ligações partirem, os
encontra m arranjados m antê m unido, co m eça m a áto mos regressa m à sua
nu m padrão regular deformar posição inicial, e o material
Este padrão designa-se Esta deformação resulta retorna à sua forma inicial.
nu m alonga mento do Isto corresponde à porção
por estrutura cristalina
elástica da curva tensão-
m aterial
defor mação do material.
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Se o material for carregado para alé m da


zona elástica, as ligações ató micas partem
/ desliza m. Isto corresponde à porção plástica
U m a vez que estas ligações tenham da curva tensão-defor mação do
partido/deslizado, quando a carga é m aterial.
retirada, o material já não retorna à sua
forma original
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Deformações Normais Cap. 2
Preparado por: Filipe Samuel Silva

• Da lei de Hooke:
σ P
σ = Eε ε= =
E AE
• Da definição de extensão:
δ
ε=
L
• Resolvendo em ordem à deformação,
PL
δ =
AE
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• Se houver variação da secção, carga, ou


propriedades do material,
PL
δ =∑ i i
i Ai Ei
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Gráfico Tensão-Deformação Cap. 2
Tensão de rotura ou
Tensão de Resistência à Tracção
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Tensão
Tensão de cedência

Tensão Limite Elástica ou Tensão Extensão de rotura


Limite de Proporcionalidade

Módulo de Elasticidade

Deformação
Tensão
Tensão
Tensão
Tensão
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Tenacidade
Resiliência

Deformação
Deformação
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Gráfico Tensão-Deformação Cap. 2
Co mpressão vs Tracção Tensão Verdadeira
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É determinada usando a área instantânea da secção


Materiais dúcteis recta do provete, em vez da área inicial.

M es ma tensão de cedência Deformação Verdadeira


Igual curva tensão-deformação para baixas
deformações É determinada usando o co mprimento instantâneo do
As curvas diverge m para grandes deformações provete
Na co mpressão não se forma o ‘pescoço’ Relação entre Tensão e Deformação Verdadeira, e
Materiais frágeis Tensão e Deformação de engenharia

Curvas diferentes
M es mo modulo elástico
Tensão de cedência superior (co mpressão)
Tensão de rotura muito superior (co mpressão)
Tensão
(Log) Tensão
verdadeira
verdadeira
Tensão Verdadeira e Deformação Verdadeira
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Até aqui temos visto a tensão e a deform ação de


engenharia, ou seja, baseados na curva tensão-
defor mação obtida nu m ensaio normal.
Todavia, quando o m aterial é traccionado, a área
da secção recta do provete varia (reduz) devido ao
au mento do co mprim ento. Nos gráficos anteriores,
o valor da área da secção recta é considerado Deformação (Log) Deformação
constante e igual à área inicial. verdadeira verdadeira
A tensão verdadeira e a deformação verdadeira são
obtidos co m base nas dimensões instantâneas do
provete.
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Gráfico Tensão-Deformação Cap. 2
Preparado por: Filipe Samuel Silva

Velocidade de
Temperatura Deformação

Módulo de
Elasticidade
Tensão Aumento da velocidade de
Deformação
Tensão de
Cedência

Tensão de
resistência à
tracção

Ductilidade

Tenacidade
Aumento da Temperatura
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Expoente de Deformação
endurecimento
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Exemplo 2.1 Cap. 2
A=600 mm2 A=200 mm2
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SOLUÇÃO:
200 KN • Divide-se a barra nas três partes
500 KN 300 KN
representadas na figura.
40 cm
30 cm 30 cm
• Efectuam-se cortes em todas as
E = 200GPa partes, desenha-se o respectivo
diagrama de corpo livre, e faz-se o
equílibrio para cada uma das partes
Determine a deformação da
• Somam-se as deformações parciais.
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barra de aço quando submetida


às cargas indicadas.
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Exemplo 2.1 Cap. 2
SOLUÇÃO:
• Análise de esforços internos através da
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• Divisão da barra em três


análise de corpo livre em cada componente,
componentes:
A=600 mm2 A=200 mm2
P1 = 400 KN = 400 *103 N
P2 = −100 KN = −100 *103 N
200 KN
500 KN 300 KN P3 = 200 KN = 200 × 103 N
30 cm 30 cm 40 cm

200 KN
• Avaliação da deformação total,

PL 1  P1 L1 P2 L2 P3 L3 
200 KN δ = ∑ i i
=  + + 
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300 KN i A E
i i E A
 1 A2 A3 

1  ( 400 ×103 ) 0,3 ( −100 ×103 ) 0,3 ( 200 ×103 ) 0, 4 


=  + + 
200 ×109  600*10−6 600*10−6 200*10 −6 
 
200 KN −3
500 KN 300 KN = 2, 75 × 10 m= 2,75 mm

L1 = L2 = 30cm L3 = 40cm
A1 = A2 = 6cm 2 A3 = 2cm 2 δ = 2, 75mm.
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Problema 2.1 Cap. 2

SOLUÇÃO:
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• Análise através do diagrama de


corpo livre da barra BDE para achar
as forças de ligação ao exterior, de
AB e DC.

• Avaliação da deformação das barras


A barra rígida BDE é suportada por duas
AB e DC ou dos deslocamentos de B
hastes AB e CD.
e D.
A haste AB é feita de alumínio (E = 70
• Análise geométrica para determinar
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GPa) com uma área de secção transversal


de 500 mm2. A haste CD é feita de aço (E o deslocamento do ponto E, tendo
= 200 GPa) e tem uma secção transversal os deslocamentos dos pontos B e D.
de (600 mm2).
Para uma força de 30-kN, determine os
deslocamentos a) do ponto B, b) do ponto
D, e c) do ponto E.
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Problema 2.1 Cap. 2
SOLUÇÃO: Deslocamento de B:
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PL
Diag. Corpo livre: Barra BDE δB =
AE
(− 60 ×103 N )(0.3 m )
=
(500 ×10-6 m2 )(70 ×109 Pa )
= −514 ×10− 6 m
δ B = 0.514 mm ↑
∑M B =0 Deslocamento de D:
0 = − (30 kN × 0.6 m ) + FCD × 0.2 m PL
δD =
FCD = +90 kN tracçao AE
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∑M D =0 (90 ×103 N )(0.4 m )


0 = − (30 kN × 0.4 m ) − FAB × 0.2 m
=
(600 ×10-6 m2 )(200 ×109 Pa )
FAB = −60 kN compressao
= 300 ×10− 6 m

δ D = 0.300 mm ↓
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Problema 2.1 Cap. 2

Deslocamento de D:
Preparado por: Filipe Samuel Silva

BB′ BH
=
DD′ HD
0.514 mm (200 mm ) − x
=
0.300 mm x
x = 73.7 mm

EE ′ HE
=
DD′ HD
δE (400 + 73.7 )mm
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=
0.300 mm 73.7 mm
δ E = 1.928 mm

δ E = 1.928 mm ↓
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Sistemas Estaticamente Indeterminados Cap. 2
• Estruturas para as quais as forças internas e as
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reacções não podem ser determinadas, unicamente


com as expressões de equilibrio estático, são
consideradas estaticamente indeterminadas.

• A estrutura é estaticamente indeterminada


sempre que possui mais apoios do que os
necessários para manter o seu equilibrio.

• As reacções redundantes são substituídas por


cargas desconhecidas que, juntamente com as
outras forças, devem originar deformações.
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• As deformações devidas às cargas e às reacções


redundantes são determinadas separadamente e
depois são sobrepostas.
δ = δL +δR = 0
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Exemplo 2.4 Cap. 2
Determine as reacções em A e B na barra de aço
submetida ao carregamento indicado. Admita
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que a barra está encostada a ambos os apoios


antes da aplicação das cargas.

SOLUÇÃO:
• Considere a reacção B como redundante e
liberte-se a barra desse apoio. A reacção RB é
considerada agora como desconhecida e é
determinada tendo em conta que o alongamento
total, δ, da barra, deve ser igual a zero. A
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solução obtem-se considerando separadamente o


alongamento δL causado pelas cargas aplicadas
e o alongamento δR devido à reacção redundante
RB.
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Exemplo 2.4 Cap. 2
SOLUÇÃO:
• Considere o deslocamento em B devido às cargas,
Preparado por: Filipe Samuel Silva

tendo libertado a reacção em B,


P1 = 0 P2 = P3 = 600 ×103 N P4 = 900 ×103 N

A1 = A2 = 400 ×10− 6 m 2 A3 = A4 = 250 ×10− 6 m 2


L1 = L2 = L3 = L4 = 0.150 m

Pi Li 1.125 ×109
δL = ∑ =
A
i i iE E

• Considere o deslocamento em B devido à reacção


redundante RB.
Dep. Engª Mecânica

P1 = P2 = − RB

A1 = 400 ×10− 6 m 2 A2 = 250 ×10− 6 m 2


L1 = L2 = 0.300 m

δR = ∑
Pi Li
=−
( )
1.95 × 103 RB
A
i i iE E
Mecânica dos Materiais - Beer-Johnston-DeWolf (adaptado)
Exemplo 2.4 Cap. 2

• Considerando o alongamento total da barra nulo e


Preparado por: Filipe Samuel Silva

resolvendo em ordem a RB,


δ = δL +δR = 0

δ = −
(
1.125 ×109 1.95 ×103 RB)=0
E E
RB = 577 ×103 N = 577 kN

• A reacção RA obtem-se do diagrama de corpo livre da barra


∑ Fy = 0 = R A − 300 kN − 600 kN + 577 kN
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R A = 323 kN

R A = 323 kN
RB = 577 kN
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Tensões de Origem Térmica Cap. 2
• Uma mudança de temperatura origina uma
deformação de origem térmica. Não existe tensão
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associada a esta deformação, a menos que haja


restrições à deformação.
• Nos casos em que existe restrição à deformação
deve tratar-se a reacção como redundante e aplicar o
princípio da sobreposição.
PL
δ T = α ( ∆T ) L δ P =
AE
α = coeficiente de expansao termica
• A deformação térmica e a deformação originada
Dep. Engª Mecânica

pela reacção redundante devem ser compatíveis.


δ = δT + δ P = 0 δ = δT + δ P = 0
P = − AEα (∆T )
PL
α (∆T )L + =0 P
AE σ = = − Eα (∆T )
A
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Coeficiente de Poisson Cap. 2

• Numa barra homogénea e carregada axialmente,


Preparado por: Filipe Samuel Silva

σ
εx = x σ y =σz = 0
E

• A deformação na direcção do eixo dos x é


acompanhada por uma contracção nas outras
direcções. Assumindo que o material é
isotrópico,
εy = εz ≠ 0
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• O coeficiente de Poisson é dado por

deformaçao transversal εy ε
ν= =− =− z
deformaçao axial εx εx
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Lei de Hooke Generalizada Cap. 2

• Num elemento sujeito a um estado multiaxial de


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cargas, as componentes das deformações


resultantes do estado de tensão são determinados
usando o princípio da sobreposição. Isto requer:
1) cada deformação é relacionada linearmente
com a tensão
2) as deformações são pequenas

• Atendendo a estas restrições:


σ x νσ y νσ z
εx = + − −
Dep. Engª Mecânica

E E E
νσ x σ y νσ z
εy = − + −
E E E
νσ x νσ y σ z
εz = − − +
E E E
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Dilatação: Módulo de Compressibilidade Cap. 2

• Em relação ao estado sem tensões a variação do volume é


Preparado por: Filipe Samuel Silva

e = 1 − (1 + ε x ) (1 + ε y ) (1 + ε z ) = 1 − 1 + ε x + ε y + ε z 


= εx + εy + εz
1 − 2ν
=
E
(σ x + σ y + σ z )
= dilataçao (variaçao do volume em percentagem)

• Para um elemento sujeito a uma pressão hidrostática uniforme,


3 (1 − 2ν ) p
e = −p =−
E k
Dep. Engª Mecânica

E
k= = modulo de compressibilidade
3 (1 − 2ν )
• Quando sujeito a pressão uniforme, a dilatação tem
que ser negativa, logo
0 < ν < 12
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Distorções Cap. 2
Preparado por: Filipe Samuel Silva

• Um elemento cúbico sujeito a tensões de corte


deforma-se num paralelipípedo oblíquo. As
deformações correspondentes (distorções) são
quantificadas em relação ao ângulo de distorção,
τ xy = f (γ xy )

• A relação entre tensões de corte e distorções é


similar à relação entre tensões normais e
deformações. Para pequenas distorções,
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τ xy = G γ xy τ yz = G γ yz τ zx = G γ zx

Em que G é o módulo de distorção do material.


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Exemplo 2.10 Cap. 2
50 mm 160 mm SOLUÇÃO:
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• Determina-se a distorção média do


40 mm bloco.

• Aplica-se a lei de Hooke para tensões


e deformações de corte para se
determinar as tensões de corte.
Um bloco rectangular de um material,
com módulo de distorção G = 600 Mpa é • Usa-se a relação de tensão de corte
colado a duas placas horizontais rígidas. com a força para achar a força P.
A placa inferior está fixa enquanto a
Dep. Engª Mecânica

placa superior é submetida a uma força


horizontal P. Sabendo que a placa
superior se desloca 0,8 mm sob a acção
da força, determine a) a distorção média
no material, e b) a força P exercida na
placa superior.
Mecânica dos Materiais - Beer-Johnston-DeWolf (adaptado)
Exemplo 2.10 Cap. 2
• Determinação da distorção média do bloco.
0,8 mm
Preparado por: Filipe Samuel Silva

0.8 mm
γ xy ≈ tan γ xy = ; γ xy = 0.020 rad
40 mm 40 mm

• Apicação da lei de Hooke para tensões e


deformações de corte.

τ xy = Gγ xy = ( 600MPa )( 0.020 rad ) = 12 MPa

• Uso da relação entre tensão de corte e


Dep. Engª Mecânica

força, para achar P.


P = τ xy A = (12*106 Pa ) ( 0,160 m )( 0, 050 m ) = 96 × 103 N

P = 96.0 kN
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Relação entre E, υ e G Cap. 2

• Uma barra homogenea submetida a uma


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carga axial alonga na direcção axial e


contrai nas direcções transversais.
• Um elemento cúbico orientado como na
figura a) deforma-se num paralelipipedo
rectangular. A carga axial produz uma
deformação axial.
• Se o elemento cúbico estiver orientado
como na fig. B) vai deformar-se
originando um losango. A carga axial
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resulta numa distorção.


• As componentes normal e de distorção
relacionam-se através da expressão,
E
= (1 + ν )
2G
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Problema 2.5 Cap. 2
Preparado por: Filipe Samuel Silva

Uma círcunferência de diâmetro d=200 mm está


desenhada numa placa de alumínio, livre de
350 mm tensões, e de espessura t=18 mm. A actuação
350 mm posterior de forças na placa origina as tensões
normais σx = 85 MPa e σz = 150 MPa.
Admitindo E = 70 Gpa e ν = 1/3, determine:
a) O comprimento do diâmetro AB,
b) O comprimento do diâmetro CD,
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c) A espessura da placa, e
d) O volume da placa.
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Problema 2.5 Cap. 2
SOLUÇÃO: • Determinam-se as deformações.
Preparado por: Filipe Samuel Silva

• Aplica-se a lei de Hooke generalizada δ B A = ε x d = ( +0.500 × 10−3 ) ( 200mm )


para achar as três componentes de
extensão normal. δ B A = +100 µ m

νσ y δ C D = ε z d = ( +1.738 ×10−3 ) ( 200mm )


σx νσ
εx = + − − z
E E E
δ C D = +348µ m
1  1 
= (85 MPa ) − 0 − (150 MPa )
70 GPa  3  δ t = ε y t = ( −1.119 ×10−3 ) (18mm )
= +0.500 ×10−3
δ t = −20,1µ m
νσ σ y νσ z
εy = − x + −
Dep. Engª Mecânica

E E E
= −1.119 ×10−3 • Determina-se a mudança de volume
νσ x νσ y σ z
εz = − − + e = ε x + ε y + ε z = (0.500 − 1,119 + 1, 738) *10−3 = 1,119*10-3
E E E
∆V = eV = 1.119 × 10−3 (350 × 350 ×18 ) = +2470 mm3
= +1.738*10−3
∆V = +2470 mm3
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Materiais Compósitos Cap. 2
carga • Os materiais compósitos reforçados com fibras são
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formados por lâminas de fibras embebidas em


matrizes de materiais poliméricos.
Camada
de
carga • As tensões e deformações normais são relacionadas
material pela Lei de Hooke mas com módulos de elasticidade
fibras
dependentes da direcção,
σx σy σ
Ex = Ey = Ez = z
εx εy εz

• As contracções transversais são relacionadas por


valores de coeficiente de Poisson dependentes da
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direcção, εy εz
ν xy = − ν xz = −
εx εx

• Os materiais com propriedades mecânicas dependentes


da direcção são considerados anisotrópicos.
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Princípio de Saint Venant Cap. 2
• As cargas transmitidas em corpos
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rígidos resultam numa distribuição


uniforme das tensões e deformações.

• Cargas concentradas dão origem a


tensões mais elevadas na vizinhança do
ponto de aplicação da carga.

• A distribuição das tensões e


deformações torna-se uniforme a
uma distância relativamente pequena
do ponto de aplicação das cargas.
Dep. Engª Mecânica

• Principio de Saint-Venant:
A distribuição de tensões pode assumir-
se como independente da forma de
aplicação da carga, com excepção da
vizinhança de aplicação da carga.
Mecânica dos Materiais - Beer-Johnston-DeWolf (adaptado)
Concentração de Tensões: Furo Cap. 2
Preparado por: Filipe Samuel Silva
Dep. Engª Mecânica

σ max
Descontinuidades da secção recta podem resultar , K=
localmente, numa elevada concentração de tensões. σ
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Concentração de Tensões: Raio de Curvatura Cap. 2
Preparado por: Filipe Samuel Silva
Dep. Engª Mecânica
Mecânica dos Materiais - Beer-Johnston-DeWolf (adaptado)
Exemplo 2.12 Cap. 2
Preparado por: Filipe Samuel Silva

SOLUÇÃO:
• Determine as relações geométricas e
encontre o factor de concentração de
tensões, na Fig. 2.64b.
Determine o valor máximo da carga
axial P que pode ser suportado, em • Determine a tensão admissível levando
segurança, por uma barra plana e em consideração a concentração de
aço com dois troços, ambos com 10 tensões e a tensão admissível do
mm de espessura e 40 e 60 mm de material.
largura, respectivamente, ligados • Determine o valor máximo da carga,
Dep. Engª Mecânica

por uma concordância circular de usando a relação entre tensão e carga.


raio r = 8 mm. Considere uma
tensão admissível de 165 MPa.
Mecânica dos Materiais - Beer-Johnston-DeWolf (adaptado)
Exemplo 2.12 Cap. 2
• Determine as relações geométricas e
Preparado por: Filipe Samuel Silva

encontre o factor de concentração de


tensões, na Fig. 2.64b.
D 60 mm r 8 mm
= = 1.50 = = 0.20
d 40 mm d 40 mm
K = 1.82
• Determine a tensão admissível
levando em consideração a
concentração de tensões e a tensão
admissível do material.
σ max 165 MPa
σ= = = 90.7 MPa
Dep. Engª Mecânica

K 1.82
• Determine o valor máximo da carga,
usando a relação entre tensão e carga.

P = Aσ = ( 40 mm )(10 mm )(90.7 MPa )


= 36.3 × 103 N
P = 36.3 kN
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Exercícios Resolvidos Cap. 2

Forças de compressão, de 30 KN, estão aplicadas nos


Preparado por: Filipe Samuel Silva

250 mm
25 mm extremos da montagem da figura. Sabendo que
Eaço=2,07x105 MPa e Ealumínio=0,70x105 MPa, determine:
a) as tensões normais na alma de aço e na casca de alumínio
Casca de Alma de b) a deformação do conjunto
alumínio aço
60 mm

Paço L Paço * 250


δaço = = = Paço *6,15*10−7
Aaço = π * r = π * 25 = 1963mm
(π * 25 ) * 2, 07 *10
2 2 2
Aaço Eaço 2 5

AAl = π ( R 2 − r 2 ) = π (602 − 252 ) = 9346mm 2 Pal L Pal * 250


δal = = = Pal *3,82*10−7
Aal Eal ( 2 2
)
π * (60 − 25 ) *0, 70*10 5

Como
Dep. Engª Mecânica

δ aço = δ al ⇒ Paço *6,15*10−7 = Pal *3,82*10 −7


⇒ Paço = 0, 62* Pal a)
b)
Como Paço 11480
σ aço = = = 5,84 MPa como
Paço + Pal = 30 KN Aaço π ( 25 )
2

Paço * L
Pal 18520 δ = δ aço = δ al ⇒ = 7,54*10−7 mm
Paço = 11, 48 KN σ al = = = 1,98MPa Aaço Eaço
Aal π (602 − 252 )
Pal = 18,52 KN
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Exercícios Resolvidos Cap. 2
Dois varões cilíndricos, um de aço e outro de latão,
Preparado por: Filipe Samuel Silva

estão ligados em C e restringidos em A e em E. Para


as cargas mostradas, e sabendo que Eaço=2,00*105
MPa e Elatão=1,05*105 MPa, determine:
Aço Latão
a) as reacções em A e em E
b) o movimento do ponto C

RA RE ∑F X = 0 ⇔ 60000 + 40000 − R A − RE = 0
⇔ RA + RE = 100000 N (1)
RA P1 P1 = RA
( A1 = π * 202 )
Dep. Engª Mecânica

RA P2 P2 = RA − 60000
( A2 = π * 202 )
RA P3 P3 = RA − 60000
( A3 = π *152 )
RA P4 P4 = RA − 60000 − 40000
( A4 = π *152 )
Mecânica dos Materiais - Beer-Johnston-DeWolf (adaptado)
Exercícios Resolvidos Cap. 2
Dois varões cilíndricos, um de aço e outro de latão,
Preparado por: Filipe Samuel Silva

estão ligados em C e restringidos em A e em E. Para


as cargas mostradas, e sabendo que Eaço=2,00*105
MPa e Elatão=1,05*105 MPa, determine:
Aço Latão
a) as reacções em A e em E
b) o movimento do ponto C

a)
RA RE PL
δ=∑ i i
=0⇔
Ai Ei

δ=
RA *180
+
( RA − 60000 ) *120 +
RA P1 (π * 202 ) * 2, 00*105 (π * 202 ) * 2, 00*105
( RA − 60000 ) *100 + ( RA − 60000 − 40000 ) *100 = 0
(π *15 ) *1, 05*10 (π *15 ) *1, 05*10
Dep. Engª Mecânica

2 5 2 5
RA P2
⇒ RA = 62,8 KN
de(1) ⇒ RE = 37, 2 KN
RA P3 b)

δc =
P1 L1 P2 L2
+ =
62800*180
+
(62800 − 60000 ) *120 = 46,3µ m
A1 E1 A2 E2 (π * 202 ) * 2, 00*105 (π * 202 ) * 2, 00*105
RA P4
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Exercícios Resolvidos Cap. 2
Preparado por: Filipe Samuel Silva

Dois varões cilindricos estão acoplados em B. O


0,5 m 0,07 m
varão AB é feito de aço (E=2,07x105 MPa), e o varão
BC de latão (E=1,05x105 MPa). Determine:

a) a deformação total do conjunto ABC.


20 KN 20 KN
0,6 m
0,05 m b) a deformação do ponto B

a)
PL
δA = ∑
60 KN i i

Ai Ei
60000*600 (60000 − 40000 ) *500 = 0,1132mm
Dep. Engª Mecânica

δA = +
(π * 252 ) * 2, 07 *105 (π *352 ) *1, 05*105
b)

δB =
(60000 − 40000 ) *500 = 0, 0247mm
(π *35 ) *1, 05*10
2 5
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Exercícios Resolvidos Cap. 2
Dimensões em mm O provete da figura foi cortado de uma placa de
Preparado por: Filipe Samuel Silva

vinyl com 5 mm de espessura (E=0,031*105


MPa) e está sujeito a uma carga normal de 1.5
kN. Determine:

a) a deformação total do provete.


b) a deformação da zona central BC

a)
PL
δAD = ∑ i i
=
Ai Ei
 40 40 
Dep. Engª Mecânica

1500 50
= +  + +  = 0, 794mm
0, 031*109  (5* 25 ) (5*10 ) (5* 25 ) 
b)
1500*50
δ BC = = 0, 484mm
50*0, 031*109
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Exercícios Resolvidos Cap. 2
F
Para a treliça de aço (E=2,07x105 MPa) e cargas
mostradas, determine a deformação dos membros BD
Preparado por: Filipe Samuel Silva

200 mm
F
e DE, sabendo que as respectivas secções rectas são
50 mm2 e 75 mm2, respectivamente.
200 mm
F
F= 60 KN

200 mm

350 mm

F ∑M E = 0 ⇔ −60000* 400 − 60000* 200 + FBD *350 = 0


⇔ FBD = 102,86 KN
200 mm
Dep. Engª Mecânica

FBD 102860
F
σ BD = = = 205, 7 MPa
ABD 500
FBE
200 mm FBD PL 102860* 200
F FCE δ BD = = = 0,1987 mm
AE 500* 2, 07 *105
200 mm

350 mm
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Exercícios Resolvidos Cap. 2
F
Para a treliça de aço (E=2,07x105 MPa) e cargas
mostradas, determine a deformação dos membros BD
Preparado por: Filipe Samuel Silva

200 mm
F
e DE, sabendo que as respectivas secções rectas são
50 mm2 e 75 mm2, respectivamente.
200 mm
F
F= 60 KN

200 mm

350 mm

∑F
F
x = 0 ⇔ F + F − FDE = 0
200 mm ⇔ 60000 + 60000 = FDE
Dep. Engª Mecânica

F
⇔ DE = 120000 N
F 120000
200 mm
F FBD σ DE = DE = = 160, 0 MPa
ADE 750
FDE PL 120000*350
200 mm
FEG
δ DE = = = 0, 2705mm
AE 750* 2, 07 *105

350 mm
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Exercícios Resolvidos Cap. 2
Cada uma das quarto ligações que ligam as duas barras
horizontais são feitas de alumínio (E=0,70*105 MPa) e
Preparado por: Filipe Samuel Silva

tem uma secção recta rectangular e uniforme de 10 x 40


mm. Para as cargas mostradas determine a deformação
de:
a) ponto E.
b) ponto G.
Do equílibrio estático da barra EFG, RF=-7500 N
a)
PL −7500*300
δE = = = 0, 080mm
AE (10* 40 ) *0, 7 *105
b)
PL 19500*300
Dep. Engª Mecânica

δF = = = 0, 209mm
AE (10* 40 ) *0, 7 *105
δE
δF δG
pontoG ( geometricamente)
δF +δE δ +δE
t gα = = G
400 400 + 250
⇒ δG =
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Exercícios Resolvidos Cap. 2
Um tubo de aço (E=2,07*105 MPa) com um diâmetro exterior
Preparado por: Filipe Samuel Silva

de 32 mm e 4 mm de espessura está colocado num torno sem


que exista todavia pressão nos topos. São aplicadas então as
duas forças mostradas. Depois destas forças serem aplicadas,
aperta-se o torno em 0.2 mm. Determine:
a) as forças exercidas pelo torno no tubo, em A e em D.
b)a variação de comprimento da porção BC do tubo.
RA RD ∑ Fx = 0; RA − 42000 + 3000 − RD = 0
P1 = RD ; P2 + 30000 = RD ; P3 − 42000 + 30000 = RD
a)
P1 RD PL
δAD = ∑ i i
= −0, 2mm
Ai Ei
RD RD *80 ( RD − 30000 ) *80
Dep. Engª Mecânica

P2 = +
π (162 − 122 ) 2, 07 *105 π (162 − 122 ) 2, 07 *105

P3 RD +
( RD + 42000 − 30000 ) *80 = −0, 2mm
π (162 − 122 ) 2, 07 *105
⇒ RD =
b)

δ BC =
PBC LBC
=
( RD − 30000 ) *80 = ...mm
ABC EBC π (162 − 122 ) * 2, 07 *105
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Exercícios Resolvidos Cap. 2
O poste de betão está reforçado com seis barras de aço, cada uma com 22
mm de diâmetro. Determine as tensões normais induzidas no aço e no
Preparado por: Filipe Samuel Silva

cimento devidas a uma subida de temperatura de 35ºC.


Ecim = 0, 25*105 MPa;α cim = 9,9*10−6 /º C δTaço
Eaço = 2, 00*105 MPa;α aço = 11, 7 *10−6 /º C
δ aço = δ cim
δ T aço + δ F aço = δ T cim + δ F cim δFaço
δTcim
 PL   PL 
 α *!T * L +  =  α *!T * L + 
 AE aço  AE cim
Paço *1800
δ aço = 11, 7 *10−6 *35*1800 + ; δFcim
 π 2 5
 6* 4 * 22  * 2, 00*10
 
Pcim *1800
δ cim = 9,9*10−6 *35*1800 + ;
Dep. Engª Mecânica

  π 2 
( 240* 240 ) −  6* 4 * 22   *0, 25*10
5

  
* Como não há forças exteriores as forças internas opõem-se, i.e. Paço=Pcim, logo,
Paço −21667 Paço = Pcim = 21667 N
σ aço = = = −9,5MPa
Aaço π 2
6* * 22
4
Pcim 21667
σ cim = = = 0,392MPa
Acim  π 
( 240* 240 ) −  6* * 222 
 4 
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Exercícios Resolvidos Cap. 2
Casca de alumínio Eal = 0, 70*10 MPa;α al = 23, 6*10 /º C
5 −6
Preparado por: Filipe Samuel Silva

Alma de aço Eaço = 2, 00*105 MPa;α aço = 11, 7 *10−6 /º C


A montagem consiste numa casca de alumínio
ligada a uma alma de aço e está sem tensões, a uma
Casca de alumínio Alma de
aço
temperatura de 20ºC. Considerando apenas
deformações axiais, determine a tensão na casca de
alumínio quando a temperatura atingir 180ºC.
δ aço = δ al δTal
δ T aço + δ F aço = δ T al + δ F al
 PL   PL  δFal
 α *!T * L +  =  α *!T * L + 
 AE aço  AE al
δTaço
Paço * 200
δ aço = 11, 7 *10−6 *160* 200 + ;
Dep. Engª Mecânica

π 2 5
 4 * 20  * 2, 00*10
  δFaço
Pal
δ al = 23, 6*10−6 *160* 200 +
Pal * 200
; σ al = =
 π 2   Aal
 4 * (50 − 20 )   *0, 7 *10
2 5

 
* Como não há forças exteriores as forças internas opõem-se, i.e. Paço=Pal, logo,
Paço = Pal = ..N
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Exercícios Resolvidos Cap. 2
Dimensões em mm
Preparado por: Filipe Samuel Silva

A temperatura da barra composta é elevada em 80ºC.


Sabendo as características dos materiais e que não há
forças aplicadas em B ou em D, determine:
(Eaço=2,00*105 MPa e Elatão=1,05*105 Mpa;
αaço=11,7*10-6/ºC; αlatão= 20,9*10-6/ºC)
a) as tensões normais em AC e em CE
b) a deformação da porção AC
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Exercícios Resolvidos Cap. 2
450 KN
Um tubo de aço de 1,5 m de comprimento, 300 mm de diâmetro
Preparado por: Filipe Samuel Silva

exterior, e 12 mm de espessura é usado como coluna para suportar


450 KN. Usando a informação disponível, determine:
(E=2,07*105 MPa; G=0,8*105MPa)
a) a mudança de comprimento do tubo.
1,5 m

b)a mudança do diâmetro exterior do tubo.


c)a mudança da espessura da parede do tubo.
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Exercícios Resolvidos Cap. 2
Um pedaço quadrado, 20*20 mm, de aço foi retirado de um
Preparado por: Filipe Samuel Silva

recipiente sob pressão de grandes dimensões. Quando sob pressão,


a condição de tensões biaxiais é a que mostra a figura. Usando os
dados disponíveis do aço, determine o variação de tamanho de:
a) lado AB
b) lado BC
c) diagonal AC
E=2,00*105 MPa
G=0,77*105 MPa
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Mecânica dos Materiais - Beer-Johnston-DeWolf (adaptado)
Exercícios Resolvidos Cap. 2
O provete de alumínio está sujeito às forças indicadas, de magnitude P.
Preparado por: Filipe Samuel Silva

Sabendo que E=0,70*105 MPa, e σadm=200MPa,


a) Determine a máxima força P, e o correspondente alongamento do provete
b) Resolva a alínea a, assumindo que o provete foi substituído por uma barra
de alumínio, do mesmo comprimento, e secção recta rectangular uniforme
de 60x15 mm.
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Exercícios Propostos Cap. 2
Os membros deste sistema têm 2-cm-de diametro e são A barra AB é de alumínio (E = 70 GPa) e a barra CD é de aço
de aço (E = 200 GPa). A carga é aplicada em, x = 1.5 m e (E = 200 GPa). Ambas têm uma secção recta de 1 cm x 3 cm.
Preparado por: Filipe Samuel Silva

y = 0.5 m. Qual é a deformação do membro AC quando a As dimensões da figura são x = 2 m, y = 2 m, e z = 3 m. Qual é


carga de 10 kN é aplicada? a deformação da barra AB quando é aplicada a força de 40 kN?

O membro CE, de Aluminio (E = 70 Gpa) está montado como mostra a figura. Esta peça tem 2-cm de altura e uma secção recta
de 0.5 cm x 1 cm. Um parafuso, de aço, (E = 200 Gpa), e com 4-cm de comprimento e 1-cm de diâmetro, é ajustado para
exercer pressão na peça. Assumindo que o membro ABC é rigido, e sabendo que x = 4 cm, determine a máxima tensão que
ocorre no parafuso quando o componente ABC estiver sujeito a 200 MPa?
Dep. Engª Mecânica
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Exercícios Propostos Cap. 2
O membro rígido ABCD é usado para suportar um peso A placa da figura tem 0.5-cm de espessura e 2-cm de
de 2 KN. Este membro tem 6-m de comprimento. As largura. Um furo de 0.5-cm de diametro está localizado no
Preparado por: Filipe Samuel Silva

barras BE e CF são de aço (E = 200 GPa) e têm um centro da placa. Qual a máxima tensão existente na placa
diâmetro de 0.5 cm e um comprimento de 2 m. Qual a quando uma força de 2 KN é aplicada?
deformação do ponto D quando a carga é aplicada?

A paçe BE é de aluminio (E = 70 GPa, α = 23.0 E-6 1/oC) e está suportada pelo membro rígido DEF. A peça BE tem 50 cm
de comprimento e um diâmetro de 5 cm. Os membros AD e CF são de aço (E = 200 GPa, α = 11.7 E-6 1/oC) e têm 60 cm
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de comprimento e 0,5 cm de diâmetro. Inicialmente nenhuma carga está aplicada no conjunto. Determine as tensões que
se desenvolvem nos membros AD e CF quando a temperatura subir 100ºC.

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