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Módulo Básico 02 - Mídia Rádio

Íntegra do Tópico Roteiros: falando e escrevendo


para o rádio

Roteiros: falando e escrevendo para rádio


Flávio Falciano
Professor – UMESP
Márcia Coutinho Jimenez
Professora Mestra – NCE/USP
Maria Luisa Rinaldi
Professora – UMESP
Renato Tavares
Professor Mestre – ECA/USP

Diversidade de Público

Em rádio é impossível determinar exatamente qual o público que se está


atingindo. Enquanto na televisão as pesquisas de audiência são mais confiáveis
(porque a aferição se dá através de sinais enviados minuto a minuto por pontos
eletrônicos colocados em dezenas de aparelhos de TV dos telespectadores), no
caso do rádio essa aferição é bem menos representativa (a pesquisa é feita por
questionário respondido pelos ouvintes).

Exatamente por conta dessa deficiência na definição do perfil de ouvinte de cada


emissora faz-se necessário que o redator escreva o texto numa linguagem
acessível a todos os níveis de cultura e escolaridade. Trocando em miúdos, deve-
se escrever de forma compreensível para toda e qualquer pessoa, ou seja, da
forma mais simples e coloquial possível.

Por não saber quem está ouvindo seu programa, também deve-se sempre evitar o
uso de gírias (são compreendidas apenas por um pequeno grupo), palavras
científicas ou técnicas e palavras estrangeiras. Caso seja extremamente necessário
utilizar qualquer uma delas, tome o cuidado de explicar o significado logo em
seguida à locução da palavra.

No caso de uma palavra de difícil pronúncia, para facilitar o trabalho do locutor é


possível escrever ao lado da palavra, entre parênteses, a forma exata como ela
deve ser pronunciada: Hollywood (Róliudi). Ao escrever um roteiro, destaque
palavras mais difíceis ou estrangeiras sublinhando-as ou mudando a cor, por
exemplo. Estes recursos fazem com que o locutor perceba com antecedência que
há uma palavra complicada.

Rimas e cacofonias

A não ser que sejam criadas e usadas propositalmente como em programas de


humor, paródias, etc procure evitá-las. Essas distorções configuram graves erros
nos textos radiofônicos, porque acabam desviando completamente a atenção do
ouvinte daquilo que está sendo transmitido. As rimas surgem quando na produção
do texto são repetidas palavras com o mesmo prefixo (sílabas iniciais) ou o
mesmo sufixo (sílabas finais), ou ainda quando há repetição de palavras com

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muitas letras “p” e “s”. Por exemplo: “...os produtos mencionados foram
comprados, roubados, trocados ou adulterados”.

A única maneira de perceber a rima é através da leitura do texto redigido em voz


alta. Caso perceba a incorreção, a solução consiste em substituir alguma das
palavras por um sinônimo.

Já a cacofonia aparece quando juntamos duas palavras e o final de uma mais o


começo da outra formam uma terceira palavra que não queríamos criar (por
exemplo: ela tinha, boca dela...). O mais grave com relação a esse erro é que ele
não só distrai o ouvinte como também desconcentra totalmente o locutor. Esse
caso ainda é mais difícil de ser percebido do que a rima, uma vez que no papel há
um claro espaçamento entre as palavras, distância essa que some quando
fazemos a locução. Assim como a rima, a cacofonia só pode ser solucionada com a
leitura do texto em voz alta.

Procure evitar a repetição de palavras na mesma frase ou na frase seguinte.


Algumas dicas:

• Alterne siglas com o nome que a sigla representa. Por exemplo: “Ministério
da Educação vai liberar...”, “O objetivo do MEC é aumentar...”
• Procure usar sinônimos. Por exemplo: Deputado Fulano de Tal propõe...”,
“O parlamentar sugere....”
• Alterne nomes e função/atividade. Por exemplo: “Willian Bonner revela...”,
“O apresentador da Globo...”
• Mescle nomes com apelidos (quando estes forem bem conhecidos):
“Gustavo Kuerten estréia...” “Guga sonha bater o recorde...”.

Lembre-se, no caso de textos jornalísticos, de procurar as palavras e expressões


que melhor se encaixem na idéia proposta. Por exemplo: existem muitos
sinônimos para a palavra “falar”, mas dependendo do caso é muito mais eficaz
utilizar termos como argumentar, opinar, comentar, esclarecer, explicar, advertir,
criticar, responder, questionar, informar, ressaltar, afirmar, negar, ponderar,
discutir, insinuar, ironizar, concluir, etc...

Normas e convenções de redação


Pontuação

A pontuação no texto para rádio serve para associar a idéia expressada à sua
unidade sonora, ou seja, para marcar uma unidade fônica e não somente
gramatical, como na imprensa escrita. Assim, de forma geral utiliza-se apenas a
vírgula, o ponto final e os sinais de expressão. Antes de mais nada é importante
frisar que todos os sinais aqui citados devem ser utilizados na forma
gramaticalmente correta.

A vírgula, além da função gramatical, serve para criar uma pequena pausa para
variação na entonação e rápida renovação do ar. Por isso, deve-se tomar o
cuidado de não colocar virgula demais no texto (criando muitos obstáculos e
dificultando uma locução natural) ou de menos (deixando o locutor sem fôlego
para apresentar o texto). Já o ponto final significa o final de uma unidade fônica e
gramatical e serve para a renovação completa do ar.

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Isso significa que o locutor só pode parar a locução rapidamente onde houver
vírgula e por um tempo maior onde houver ponto final. Qualquer pausa em outro
ponto do texto dificultará a compreensão do conteúdo por parte do ouvinte.

Os sinais de expressão são assim chamados porque modificam a entonação que


deve ser dada à frase. Estão inseridos nesse caso o ponto de interrogação e o
ponto de exclamação. Para evitar que o locutor inicie a apresentação da frase de
forma afirmativa e só modifique a entonação no final, quando perceber o sinal de
exclamação ou interrogação, o redator deve tomar o cuidado de colocar o
respectivo sinal, entre parênteses, no início da frase, como o exemplo a seguir:
“(?) O presidente acredita que essas medidas serão suficientes para diminuir os
índices de mortalidade infantil em todo o país?”

Os redatores de rádio costumam usar bastante o estilo telegráfico com “:”.


Geralmente funciona muito bem na locução se o redator souber escolher uma
palavra ou expressão adequada e pode despertar ainda mais a atenção do ouvinte.
Por exemplo:

• “Zebra: Brasil perde da Nicarágua por 5x0 e é eliminado”;


• “Atenção alunos que vêm de ônibus: a carteirinha de passe já está
disponível na secretaria.”;
• “Esporte também é cultura: professor Marcelo leva alunos ao Museu do
Futebol”

Siglas, abreviaturas, símbolos e números

De modo geral, só devem ser utilizadas as siglas e abreviaturas que sejam de


domínio público, ou seja, aquelas que qualquer pessoa conhece porque fazem
parte de seu dia-a-dia. Estão inseridas nesse caso as empresas/entidades de água,
luz, telefone, previdência, etc. As demais devem ser escritas por extenso.

Os símbolos também devem ser escritos por extenso:


% = por cento
R$ = reais

Números e rádio são duas coisas que não combinam. Há uma grande dificuldade
para que o ouvinte entenda a grandeza dos números sem vê-los. A primeira regra
é escrevê-los sempre por extenso, para facilitar a locução. Apesar disso, é difícil
para o locutor pronunciar números com diversas casas decimais. Para facilitar, a
regra é arredondar o número sempre que for possível (por exemplo 2.957.846
poderia ser escrito “cerca de três milhões”). Evite usar o “cerca de” ou o
“aproximadamente” para números pequenos. Por exemplo: “cerca de 6 pessoas”
fica muito estranho.

Os números fracionados, normalmente utilizados nos textos para veículos


impressos, não são aceitos no rádio. Dessa forma, “3,4 milhões” deve ser escrito
“três milhões e quatrocentos mil”.

Procure sempre também passar para o ouvinte uma noção de grandeza do número
que está sendo divulgado. Ninguém sabe direito o quanto significa 260 mil reais,
mas se dissermos que com esse dinheiro é possível comprar 20 carros populares,
fica mais fácil compreender.

Um detalhe importante: no caso de índices, como por exemplo 3,19%, como a


vírgula deve ser pronunciada, ela também deve ser escrita por extenso, ou seja,

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“três vírgula dezenove por cento”. Sempre que possível tente facilitar para o
ouvinte a interpretação da porcentagem. Por exemplo, em vez de “20% dos
brasileiros...” prefira “um em cada cinco brasileiros”.

Esteja atento para não confundir “%” com “pontos percentuais”. Se um candidato
subiu de uma pesquisa para outra de 10% para 20% das intenções de voto, ele
não subiu 10%; ele subiu 10 pontos percentuais, que no caso equivalem a 100%
(pois ele conquistou o dobro de eleitores de uma pesquisa para outra).
Porcentagens são comumente usadas para mascarar problemas ou engrandecer
resultados. Não se trata de mentira, mas de formas diferentes de passar a mesma
informação. Por exemplo: uma emissora de TV teve sua audiência média diária
aumentada de 1,0% para 1,6%. Em vez de divulgar que sua audiência cresceu 0,6
ponto percentual, a emissora prefere informar que sua audiência cresceu 60%, o
que causa muito mais impacto!

(FF, MCRJ e RT)

Botão para Atividade 3 (a seguir)

Atividade 3

Radiojornalismo
Como você percebeu neste módulo, escrever para o rádio é bem diferente
de escrever para a mídia impressa (jornais, revistas). Até mesmo os textos
disponíveis na Internet se diferenciam do texto radiofônico. Chegou a hora
Descrição
de experimentar na prática como transformar textos informativos da mídia
impressa e da Internet em notas radiofônicas que, como vimos, são
informes curtos e sintéticos sobre um fato ou acontecimento.
Você escreverá 2 notas radiofônicas:

• uma voltada para professores informando-os sobre o “Prêmio


Professor Nota 10”. Nela você terá que montar 2 frases de até 2
linhas (com letra Times New Roman, tamanho 16)
• uma voltada para os estudantes, informando-os sobre a prova do
ENEM. Nela você terá que montar 4 frases de até 2 linhas (com
letra Times New Roman, tamanho 16)

Para escrever suas notas radiofônicas você se baseará nos dois textos
informativos disponibilizados a seguir:
Atividade
PRÊMIO EDUCADOR NOTA 10
As inscrições para a nona edição do Prêmio Educador Nota 10 – promovido
anualmente pela Fundação Victor Civita – podem ser feitas até o próximo
dia 14. O prêmio vai eleger as melhores experiências de ensino em
diversas disciplinas desenvolvidas por professores de todo o País. Podem
participar educadores de escolas públicas e privadas de Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Cada
um dos dez premiados receberá R$ 10 mil e um troféu. O professor eleito
educador do ano recebe ainda um curso de pós-graduação. Mais
informações no site www.fvc.org.br.
FONTE: Boletim Infância na Midia Hoje – Andi

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ENEM
No próximo domingo, 3,7 milhões de estudantes de 800 cidades brasileiras
vão fazer o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). O número de
inscrições corresponde a mais de 90% do total de formandos no Brasil, de
acordo com o Censo Escolar 2005.
O Enem baseia suas provas no dia-a-dia dos estudantes. Por isso, o exame
não exige dos alunos saber específico, mas um elevado grau de
conhecimentos gerais, adquiridos principalmente com a leitura de livros,
jornais e revistas, teatro e cinema. Além disso, é necessário que o aluno
tenha capacidade de interpretação de textos. De acordo com o MEC, o
Enem é uma avaliação voluntária para alunos de escolas públicas e
privadas que estejam terminando ou já terminaram o terceiro ano do
ensino médio.
Para concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni)
o estudante deve ter prestado o Enem. As instituições de ensino
superior usam o resultado para a seleção no curso de graduação. As
empresas também já usam o resultado do Enem no processo de
contratação de funcionários de nível médio.
Na prova, é necessário levar documento de identidade, comprovante de
inscrição, caneta preta ou azul, lápis e borracha. Relógios
digitais, eletrônicos e celulares são proibidos.
O aluno deve chegar ao local de prova com pelo menos uma hora de
antecedência. A prova começa às 13h. Para verificar o local do exame, os
participantes que ainda não receberam o cartão podem acessar o site
INEP (www.inep.gov.br) ou ainda obter informações pelo telefone 0800-
616161.

Fonte: Agência Brasil


Disponibilize os textos das duas notas radiofônicas no
“RADIOJORNALISMO”.
Converse com seu tutor e colegas de turma a respeito da clareza e
concisão das informações, da criatividade para escrever as notas, da
presença de todas as informações relevantes para o ouvinte interessado
Observações
em participar do concurso ou da prova, da facilidade de leitura de texto
para o locutor, etc.

Comente sua resposta no fórum específico do tópico Gêneros e Formatos


Radiofônicos.

Estética visual do texto

Em termos visuais, algumas regras importantes devem ser seguidas para que o
locutor possa apresentar o texto com qualidade e naturalidade:

• as folhas em que se escrevem textos radiofônicos são chamadas de laudas;


• não se usa tabulação no início desses parágrafos. As frases devem começar
diretamente na margem da lauda;
• as frases devem ser curtas
• frases sempre em ordem direta (sujeito, verbo e complemento);
• sempre que indicar o que uma pessoa disse, mencione não apenas seu
nome mas também sua função;
• o texto deve ser escrito com espaço duplo entre as linhas (facilita as
correções de última hora, sem deixar todo o texto borrado);

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• não quebrar frases no final da lauda (se não couber na mesma lauda passe
para a lauda seguinte).

Além dessas informações básicas, para a redação de um bom texto de rádio é


fundamental que se utilize a criatividade e sensibilidade. Estamos falando de um
meio de comunicação que faz companhia às pessoas e, portanto, tem
características eminentemente emocionais.

Um bom redator deve saber tirar proveito disso, produzindo textos corretos do
ponto de vista gramatical e de linguagem radiofônica, que tragam informação
visando gerar conscientização, mas, principalmente, que emocionem, garantindo
que o ouvinte esteja ligado em tudo o que estiver sendo transmitido.

Esteja atento para nunca deixar a pressa passar por cima da ética. Quando se
tratar de um assunto polêmico ou de uma acusação procure mais de uma fonte e
tente ouvir os dois lados. Em casos de denúncias ainda não comprovadas
geralmente usa-se o particípio, por exemplo: “Fulano teria cometido”, “teria
desviado”, etc...

(FF, MCRJ, MLR e RT)

Escrevendo roteiros de ficção para o rádio

Renato Tavares
Professor Mestre – NCE/USP

Para chegarmos ao roteiro final de um programa


ficcional precisamos seguir algumas etapas após
pesquisarmos e selecionarmos informações que
têm a ver com os conteúdos e personagens da
história que pretendemos contar. Parte-se da visão
geral para as detalhadas. Acredite, não saímos
logo de primeira escrevendo um roteiro com as Foto de estudantes produzindo roteiro
cenas, os efeitos sonoros e os diálogos. Tudo pode O desenvolvimento de roteiros costuma
começar com apenas uma frase! ser feito em várias etapas.

Veja a seqüência de etapas que orienta muitos roteiristas profissionais:

• Storyline ou enredo: é a história resumida em uma frase. Como se diz, é


mais que um resumo; é o resumo resumido.

• Argumento ou sinopse: desenvolve o enredo em um texto curto, localiza


a história no tempo e no espaço, mostra o personagem. Ainda não contém
diálogos.

• Escaleta: define cena a cena a ordem de como a história será contada. É o


esqueleto da seqüência de cenas.

• Roteiro (1a versão): com a escaleta definida, começa-se a escrever o


roteiro com descrição das ações e dos personagens, além da inserção de
diálogos.

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• Tratamentos: reescrever o roteiro, fazer novas versões dele a fim de
melhorá-lo e chegar à uma versão considerada satisfatória.

Ao escrever os diálogos de um personagem de ficção procure pensar como esse


personagem falaria (de acordo com sua história, local onde mora, idade, objetivos,
etc.) e não como você falaria. Procure aproximar as falas dos personagens do
estilo informal coloquial caso contrária sua história pode parecer artificial.

Muitos elementos compõem um roteiro de ficção. Os principais deles são:

• Ação: elemento central da dramaturgia, é tudo aquilo que pode gerar uma
reação da parte de outros personagens. Não depende de uma ação física.
Por exemplo: os ocupantes dos assentos de um ônibus lotado que
permanecerem sentados a partir do momento em que entrar no veículo
uma senhora de muletas estarão desempenhando uma ação dramática.

• Conflito: oposição das ações, desejos e vontades de diferentes


personagens. Perceba que qualquer boa história que você goste tem pelo
menos um conflito.

• Personagem: qualquer ser humano, animal ou ser inanimado ao qual


sejam atribuídas características humanas (prosopopéia), capaz de
desempenhar espontaneamente uma ação.

• Protagonista: é o personagem principal da história, o que mais age ou a


partir do qual os acontecimentos de desenrolam. Pode ser uma pessoa, um
grupo ou até um animal.

• Antagonista: é o personagem que se opõe ao protagonista. Se for muito


prejudicial ao protagonista fica conhecido como vilão. Gera conflitos com o
personagem principal.

• Personagens secundários: são aqueles que não têm a mesma


importância que o protagonista e o antagonista. Podem ajudar o
protagonista a resolver conflitos ou auxiliar o antagonista a dificultar a vida
do protagonista. Também podem aparecer em histórias paralelas menos
importantes que a história principal encabeçada pelo protagonista.

• Peripécia: inversão repentina no sentido da evolução dramática, causada


pela mudança de objetivos dos personagens. Exemplo: “João está ansioso
correndo para fazer uma surpresa para sua namorada Maria, entregar-lhe
um presente e enchê-la de beijos ... até que vê Maria beijando outro
rapaz.”. A partir daí, o objetivo de João pode ser vingar-se de Maria.

• Desenlace: Resolução do conflito levando à situação final, depois que uma


das forças antagônicas supera a outra.

• Clímax: o ponto mais intenso, decisivo, importante e esperado da história.


Geralmente aparece perto do final.

• Gancho: criação de expectativa para o que acontecerá em seguida. Muito


usado imediatamente antes dos intervalos comerciais e ao final dos
capítulos de novelas e minisséries.

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• Flashback: retorno momentâneo a eventos do passado

• Histórias paralelas: mais de uma história apresentada simultaneamente.

Uma das formas mais usadas para esquematizar roteiros de rádio é dividir a folha
ao meio separando TEC (técnica: efeitos, trilhas, ruídos...) e LOC (locuções, falas
de personagens...). Não se esqueça de identificar se quem vai falar é o locutor, é
um personagem, etc... No caso de ficções é importante destacar, quando
necessário, a forma como o personagem está falando (gritando, sussurrando,
etc...). Veja um breve exemplo de roteiro ficcional:

TEC LOC
Vinheta de abertura (10”)
LOCUTOR: Maria Emília dorme tranqüilamente até
que sua mãe entra no quarto.
Porta abrindo
Passos fortes
MÃE (gritando): Quantas vezes eu já falei pra
BG: música instrumental você não fazer mais isso?
“Tensão nervosa” MARIA (com voz sonolenta): O que tá
acontecendo? O que eu fiz? Você tá louca?
Tapa na cara
BG: música “Tensão nervosa”

Botão para Atividade 4 (a seguir)

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Atividade 4

Roteiros: falando e escrevendo para rádio – programa de rádio ficcional


Neste módulo você teve a oportunidade de conhecer as
principais técnicas para escrever programas de rádio levando
Descrição
em consideração suas características e especificidades.
Aproveite agora para experimentar fazer um roteiro de ficção.
Baseando-se nas 4 fotos disponibilizadas
ao lado crie uma seqüência para elas e
transforme essas imagens em um roteiro
de programa de rádio ficcional.

Comece com storyline/enredo e com o


argumento/sinopse conforme foi explicado neste
módulo. Após estas etapas faça um roteiro de
um programa ficcional de até 5 minutos que
você acha que poderia depois ser usado com
alunos da sua escola.

Você pode usar um narrador se preferir,


Atividade mas não restrinja seu programa apenas
a uma história lida por este narrador.
Descreva efeitos sonoros, ruídos e trilhas
que poderão ser utilizados, escreva os
diálogos dos personagens, etc. Você tem
total liberdade para definir o estilo da
sua história: carregar no drama, colocar trechos cômicos, usar
uma abordagem surrealista, etc...

Assim que terminar a primeira versão do


roteiro mostre-o para alguns conhecidos,
professores, alunos e peça a opinião
deles tanto sobre a história sobre como a
forma que está sendo contada. Aproveite os comentários e
sugestões para fazer o 2º tratamento da sua história.
Coloque em um mesmo arquivo de texto:

• storyline/enredo
• argumento/sinopse
• a versão final do roteiro

Disponibilize o arquivo no “Fórum FICÇÃO”.


Observações Converse com seu tutor e colegas de curso sobre o roteiro. Que
pontos podem ser mudados ou melhorados? Analise se há
clareza no(s) objetivo(s) do(s) personagens, qual é o principal
conflito da história, se é capaz de prender o público do começo
ao fim, se ela passa uma mensagem diretamente ou se fica
algo implícito de modo que o ouvinte tire suas conclusões...
Comente sua resposta no fórum específico do tópico Roteiros:
falando e escrevendo para rádio.

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