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PROCESSO CIVIL

A primeira figura de intervenção de terceiro e a assistência (art. 50


CPC). Quando um terceiro quiser entrar no processo para auxiliar qualquer das
parte o fará mediante a utilização da assistência (quando pede para entrar e
considerada intervenção de terceiro voluntária ou espontânea, o que também
ocorre nas hipóteses de oposição, a denunciação a lide, chamamento ao
processo são tipos de intervenção provocada). Assistência e um pedido
incidental O juiz, usando o pedido de intervenção de terceiro (assistência),
intimara as partes para que se manifestem no prazo de 5 (cinco) dias, se neste
prazo, qualquer dos litigantes recusar a intervenção o juiz deve apartar o pedido
de intervenção e assume a decisão (se admite ou não) em novo prazo de 5 dias.
A assistência, mesmo posicionada do capitulo de intervenção de terceiro, pode
ser considerada como hipótese de intervenção de terceiro. Essa assistência se
divide em:
Assistência simples: ele se caracteriza por não possui qualquer legitimidade
para se parte da ação, como por exemplo: a prefeitura promove uma ação de
desapropriação de imóvel contra o proprietário do imóvel, e “você” e inquilino
desse imóvel. Caso você tenha interesse de permanecer nesse imóvel, você
(apesar de não ter legitimidade de ser parte nessa ação) poderá figurar ao lado
do réu como assistente;
Assistência Litisconsorcial: o sujeito entra no processo e se transforma em parte,
exatamente porque ele detem relação jurídica com a parte adversa do assistido
(art. 54 do CPC). Assim, ele também e legitimado para figurar como parte nessa
ação (ex: contrato de financiamento bancário no qual figuram como o parte a
financeira e o fiador (único citado, ou seja, o devedor ainda não foi citado),
assim, como o devedor, apesar de não estar ainda na relação jurídica
processual, ele poderá entrar no processo como assistente litisconsorcial);
Assistência (Procedimento):

Apresentado o pedido de modo escrito, o juiz intima as partes para que em 5


dias se manifeste. Se qualquer uma as partes se manifestar em sentido negativo
a entrada do assistente, o juiz aparta a intervenção e em novo prazo de 5 dias
devera decidir se ele entrara ou não como assistente no processo.
O assistente simples só ira praticar atos no processo se não causar
prejuízos ao assistido, nem contrariar os interesses do assistido. Diante da
inércia do assistido o assistente poderá praticar os atos sem problema algum. O
assistente litisconsorcial tem legitimidade total na demanda (defende relação
jurídica própria) e por esse motivo pode praticar qualquer ato do processo
(independente da vontade do assistido, tanto que passa a ser uma parte
autônoma dentro do processo), ao contrario do assistente simples.
A coisa julgada não atinge o assistente simples (em tese), pois ele não
ocupa posição de parte dentro do processo. Já o assistente litisconsorcial e
atingido pela coisa julgada pelos mesmos motivos já citados acima.

Oposição: todo terceiro que quiser (pra ele) um direito ou uma coisa devera
apresentar a oposição no processo que litigam duas outras partes. A oposição
tem natureza da ação. Assim criam-se duas demandas: a ação principal,
formada entre juiz, autor e réu; e a de oposição, formada entre juiz, terceiro,
autor e réu (forma-se litisconsórcio necessário);
Apesar de termos duas ações, pode-se encontrar ao final da demanda
uma única sentença, hipótese em que o juiz fica obrigado a julgar primeiro a
oposição, para logo após julgar a ação principal (só serão julgadas na mesma
sentença quando a oposição for distribuída antes de ter inicio a audiência de
instrução e julgamento da ação principal). Se a oposição for distribuída depois
da audiência de instrução do processo principal o juiz tem duas escolhas:
paralisa o processo principal por prazo não superior a 90 (noventa) dias, se
nesse prazo ele conseguir acelerar a oposição ele dara uma só sentença para
os dois processos, mas caso não consiga ele devera liberar a ação principal e a
oposição seguira seu próprio ritmo (cada qual com sua sentença);
Diferença de oposição e embargos de terceiro: a diferença e tênue. A oposição
se configura pelo terceiro que busca discutir a titularidade do direito, que tem
que provar que o direito discutido e dele e não das partes. Nos embargos de
terceiro se destinam a permitir o desbloqueio de um patrimônio que
indiscutivelmente e dele, mas que foi onerado indevidamente no processo
(seqüestro, arresto etc);

Nomeação a autoria (terceira hipótese de intervenção, art. 62 e 63 CPC):


Citado em nome próprio o detentor de coisa alheia (art. 62): ele não e legitimado
para figurar como autor, mas foi citado equivocadamente (acreditava-se que era
ele). Cabe a ele provar que não e legitimado na ação e, portanto, não pode
permanecer nela, utilizando-se dos meios de provas necessários para tanto, e
buscando o verdadeiro legitimado para ali figurar na demanda (caseiro que e
citado no lugar do verdadeiro proprietário, ou exemplo do endosso mandato);
Mero causador do dano (art. 63): todo aquele que pratica um ato e causar dano
a outrem tendo sido induzido a erro ou coagido, devera nomear a autoria que lhe
induziu ao erro. Como por exemplo, o sujeito que invade a propriedade alheia,
acreditando piamente que esta se valendo de coisa que e dele (hipótese da
demarcação de terra feita pelo perito). O prazo para nomeação a autoria nesses
casos corresponde ao prazo de resposta do réu, que devera ser feita em peca
exclusivamente destinada a nomear (o que na pratica ninguém faz); e um mero
pedido incidental, ou juiz acolhe a nomeação ou não: se acolher o réu
indevidamente nomeado sai dando lugar ao verdadeiro legitimado (substituição
do pólo passivo), mas se o juiz recusar a nomeação, o juiz devera devolver
integralmente o prazo de resposta ao réu nomeante (réu que propôs a
nomeação);

Denunciação da lide (art. 70 CPC): e ato obrigatório (a obrigatoriedade só pesa


sob o inciso I que versa sob a evicção, nas demais ela e facultativa). A
conseqüência da obrigatoriedade e que s não realizada quando obrigatória, o
sujeito perde o seu direito ao regresso; Se a denunciação de lide for feita pelo
autor devera ser feita na petição inicial, mas se for o réu devera faze-la na
contestação; a denunciação a lide se destina a garantir o direito de regresso,
com fundamento em contrato ou com fundamento em uma lei (em contrapartida
o chamamento ao processo o faz com base numa relação de solidariedade);
Evicção: o sujeito que perde o bem em razão de um processo, lhe cabendo o
direito de regresso;
Posse direta:...
Responsabilidade civil: só pode decorrer de lei ou de contrato; só se admite a
responsabilidade objetiva (a subjetiva em tese não e abrangida, pois ela exige a
demonstração ao menos da culpa);

Chamamento ao processo (art. 77): destina-se a garantir o direito ao regresso


com base numa relação de solidariedade;
Fiador em relação ao devedor: fiador citado por gozar do beneficio de ordem,
pode chamar o devedor ao processo (caso ele assim deseje); não a substituição,
ele continua no processo ao lado do devedor (litisconsórcio passivo, facultativo,
ulterior); o devedor jamais poderá chamar o fiador ao processo, só e possível o
inverso, já que este e o detentor do beneficio de ordem; O código atual autoriza
o fiador a renunciar em clausula contratual o beneficio de ordem (se o fizer e
estará impedido de utilizar-se do chamamento do processo, mas ainda conserva
o direito de regresso);
Fiador em relação a outros fiadores: hipótese ocorre na situação em que houver
mais de um fiador no mesmo contrario. O credor tem a faculdade de citar todos
eles, ou somente um deles. Na hipótese de cobrar somente de um dos fiadores,
este poderá valer-se do chamamento ao processo para “arrastar” os demais
fiadores; só pode chamar os demais quando estiver frente uma relação de
solidariedade;
Devedor em relação a outros devedores: só poderá chamar os demais caso
exista uma relação de solidariedade entre eles (geralmente nos casos de sócios
solidários de empresas);

QUADRO:
Assistência: cabimento em qualquer forma de processo ou procedimento
(inclusive na execução). Só existe um procedimento em que não cabe
assistência, qual seja, o juizado especial civil, o qual possui em sua legislação
determina o impedimento legal de qualquer tipo de intervenção de terceiro em
seu procedimento;
Oposição, nomeação e chamamento ao processo: só cabem no rito ordinário;
Denunciação da lide: só cabe, em regra, no rito ordinário (exceção são as
hipóteses em que se tratar dos casos de seguro no rito sumario);

Assistência e oposição: são espécies de intervenção de terceiro voluntárias;


Nomeação, chamamento e denunciação a lide são espécies de intervenção de
terceiros provocadas;

CITACAO:

Conceito: e o ato que se destina a levar ao réu ou a interessados a noticia


sobre a existência do processo e chama-los a se manifestar sob pena de revelia.
E preciso considerar que a citação valida e um pressuposto processual de
desenvolvimento valida da ação. E ato pessoal, logo só se pensa em citação
entregue ao réu (exceções: quando um terceiro estiver na posse de uma
procuração com clausula especifica ou quando o réu estiver ausente (ausência
esta que não se configura com a ausência da sucessão), e o ato que deu ensejo
ao surgimento a ação tiver sido praticado por um terceiro);

Efeitos da citação valida (art. 219 CPC):


-Interrompe a prescrição;
-Torna o objeto litigioso;
-Induz a litispendência, ou seja, não pode surgir outro processo igual;
-Coloca o devedor em estado de mora;
-Torna o juízo prevento;

Formas de realizar a citação:


-Postal (pelo correio); e proibida a citação por via postal nos casos do processo
de execução, nas ações de estado de pessoas, quando envolver o incapaz no
processo; a fazenda publica, onde não a serviço postal, quando a parte solicitar
de forma diversa, em local de difícil acesso; (todas as hipóteses do art. 222 do
CPC);
-Via Mandato: realizada por oficial de justiça, por hora certa;
-Por edital: se realiza em duas hipóteses: quando o sujeito estiver em local
incerto ou não sabido, ou local inacessível; Art. 999 CPC: o herdeiro que não
estiver no local da ação (ação de inventario e partilha) só poderá ser citado por
edital;

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