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TRABALHO DE GESTÃO DE RECURSOS MATERIAIS

Alunos: Rafael Martins da Cunha

Tema: Crítica ao artigo “Ontem completamos um ano de crise”.

“O capitalismo é a crença mais estarrecedora de que o mais insignificante dos homens


fará a mais insignificante das coisas para o bem de todos”
John Maynard Keynes (1919)

Certamente o mercado financeiro mundial conheceu sua maior crise nos últimos
anos, iniciada pela “festa” dos fundos sub-prime, em meados dessa década. O fato mais
preocupante é que, segundo economistas, podemos estar às portas de uma crise ainda
maior, só que desta vez vinda do continente europeu. Grécia, Portugal e Espanha já
deram claros sinais de que seus sistemas financeiros estão à beira de um colapso
completo. A União dos Países Europeus já traçou algumas estratégias de ajuda a essas
nações, temendo um grande efeito “Dominó” no mercado do velho continente, porém
há de se discutir a origem disso tudo e, principalmente, os efeitos diretos no dia-a-dia da
população mundial.
Partindo de um mercado de grande movimentação e com pouca regulamentação
e interferência do Estado (princípio do “Estado Mínimo”, uma das bases do
neoliberalismo), presenciamos a queda do modelo capitalista norte-americano.
Perguntas ainda não foram respondidas, mas a verdade é que a conta do prejuízo sobrou
(mais uma vez!) para o povo. Pacotes de ajuda e estatização de empresas foram
necessários para que a máquina econômica (financeira, monetária e mercado de
consumo) não travasse. Trilhões de dólares gastos para limpar a “sujeira” que, há
tempos, já se mostrava presente no mercado financeiro. Esses pacotes resultaram dos
impostos pagos e de cortes no orçamento, o que diretamente está ligado aos
investimentos em prol da população.
Com a queda desse modelo, o mundo se vê hoje um pouco órfão. Qual o modelo
a se seguir? Que rumo agora devemos traçar? Presenciamos nos últimos 25 anos a
queda dos dois maiores modelos econômicos da era moderna. O que podemos notar é
que os dois sucumbiram por extrapolarem em seus objetivos. Tanto o socialismo (que
ainda agoniza em Cuba, Coréia do Norte e China) quanto o capitalismo neoliberal se
mostraram frágeis quando exercidos “a todo vapor”.
Chegamos à conclusão de que a melhor opção seria a mesclagem dos objetivos
dos modelos supracitados. O mercado (que visa o lucro) deve agir de forma livre, desde
que respeitando regras e normas ditadas pelo Estado (que visa o pleno emprego e o bom
andamento do fluxo de capitais), até porque, em caso de quebra, será este quem deverá
agir (vide o caso norte-americano). Mas conhecida como Keynesianismo, esta proposta
figura como a “salvação da lavoura”, como vimos na crise dos EUA e agora com a
possível crise dos países europeus.
Até que discutam novas propostas, aproveitando a bagagem adquirida pelos
últimos acontecimentos, caberá ao Estado apontar os rumos da economia mundial,
visando fechar os “buracos” deixados pelo caminho e evitar maiores danos à sociedade.

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