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OPERAÇÃO E EXERCICIOS
APLICATIVOS
(COMANDO MCS 500)
2
APRESENTAÇÃO
Este manual inicialmente foi produzido pela empresa DEB MAQ, sendo maior parte de
seu conteudo de desta empresa. Após variás utilizações do material em sala de aula foi notado
que as copias das copias começaram a perder a qualidade.
Diante deste problema a apostila foi digitalizada e trabalhada de forma que se tornasse
bem legível novamente.
A adição do simbolo do Instituto Federal tem o objetivo de identificar a nova versão para
que o leito saiba que se trata de uma versão altera. Com novas informações e possiveis erros
também. Não há interesse em diminuir ou se apropriar do trabalho original da DEB MAQ, tanto
que o símbolo DIPLOMAT foi mantido na capa.
Vale ressaltar que esta empresa tem sido boa parceira das escolas, mantendo sempre
os canais de comunicação abertos para aquisição de equipamento, manutenção e
disponibilização de materias.
Esta nova versão ficará disponivel para todas as pessoas que tenham interesse.
Neste caso, enviar e-mail para sglima.ifg.luz@gmail.com. Terei o prazer em lhe enviar uma
copia em formato digital.
Tanto o manual original e essa nova versão possuem o objetivo de apresentar os
conceitos.básicos de programação e operação CNC, em tornos que utilizam o Comando MCS
da série 500.
Embora existam normas para linguagem de programação CNC, os comandos numéricos,
ainda conservam características diferenciadas, específicas para cada aplicação.
Assim, em se tratando de programação e operação, é importante ter a mão o devido
manual da máquina e/ou do fabricante do comando.
Deve-se considerar ainda que o manual é apenas um referencial, cabendo ao
programador/operador aprofundar os seus conhecimentos em literaturas afins e na própria
prática.
Este manual está didaticamente dividido em três partes para facilitar a compreensão,
consulta e assimilação do conteúdo:
Parte 1 - PROGRAMAÇÃO
Parte 2 - OPERAÇÃO
Parte 3 - EXERCÍCIOS APLICATIVOS
Qualquer dúvida ou observação a respeito deste material, favor ligar para a Engenharia
de Aplicações da Nardini.
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PARTE 1
PROGRAMAÇÃO CNC
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I - INTRODUÇÃO
O CNC pode ser programado localmente através do painel de operação do comando ou através
de periféricos externos (normalmente, um microcomputador com um software de programação
assistida).
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II - COORDENADAS CARTESIANAS
Através de um sistema de coordenadas;cariesianas, pode-se transmitir à unidade de comando
qualquer perfil geométrico, necessário à execução de peças. Essas coordenadas representam o
posicionamento da ferramenta de corte.
A linha longitudinal define os comprimentos (eixo “Z”) a linha transversal define os diâmetros
(eixo "X").
Qualquer percurso da ponta da ferramenta é descrito no plano (X,Z) em relação a uma origem
pré-estabelecida (ponto-zero).
O ponto-zero em "X" (transversal) é definido pela linha de centro do eixo principal da máquina
(eixo-árvore).
O ponto-zero em "Z" (longitudinal) é definido por qualquer linha perpendicular à linha de centro
do eixo-árvore. Geralmente, o ponto-zero em "Z” é estabelecido pela linha que passa pelo encosto da
castanha ou pela face dianteira da peça.
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O sinal positivo ou negativo é determinado pelo posicionamento da ferramenta no quadrante.
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B - Coordenadas Cartesianas Incrementais
A origem do sistema de coordenadas incrementais é determinada em cada novo movimento da
ferramenta, ou seja, para qualquer deslocamento a um novo ponto, a origem é o ponto anterior.
Todas as diferenças (Ax , Az) programadas, são as distâncias percorridas pela ferramenta em
"X" e "Z" do ponto final ao ponto inicial, observando o sinal (+ ou -).
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Veja o exemplo:
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III-CICLOS INTERNOS
Os comandos MCS série 500 possuem ciclos internos que são responsáveis por execuções
específicas:
CICLO 3 - Rosca
Utiliza-se para abertura de roscas paralelas ou cónicas, programando-se passada por passada.
Existe ainda uma sub-rotina de apoio para execução de roscas, também determinada
como ciclo:
A chamada de um ciclo deve ser feita atravessa função "CYCLE CALL" (chamada de ciclo), que
abreviamos como "CYC CL".
Exemplo:
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IV-FUNÇÕES AUXILIARES (M)
Podemos programar até 3 funções auxiliares com o CICLO 2, ou então, 01-função através de um
posicionamento qualquer. As funções auxiliares mais utilizadas são:
Exemplo:
0005. CYC CL 2 M97 M69 M28;
0058. POS ZA 20.000 F0 M05;
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V- FERRAMENTA (T)
Através do CICLO 2, podemos programar um número de ferramenta”T” de 1 a 99. Este número
define a troca de ferramenta.
VI - CORRETOR (D)
Através do CICLO 2, podemos programar um número de corretor “D” de 1a 99. O corretor tem a
função de definir a posição da ferramenta em relação ao ponto-zero e, quando da execução de peças,
corrigir o desgaste da pastilha.
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VII - ROTAÇÃO / VELOCIDADE DE CORTE (S)
Atravé do CICLO 2, podemos programar uma rotação ou velocidade de corte "S".
Quando programamos a função "S" junto com uma função M58, estamos programando
Velocidade de Corte (m/min). Ex;: CYC CL 2 M58 S 150 ; para 150 m/min.
Rotação baixa e diâmetro pequeno resultam em baixa velocidade de corte. Alta rotação e
diâmetro grande resultam em alta velocidade de corte.
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1. Tendo em vista diferentes diâmetros a tornear, o programador determina as rotações mais
favoráveis para a usinagem, calculando com a fórmula abaixo;
A Velocidade de Corte deve ser definida em catálogos de fabricante de ferramenta, bem como o
avanço de usinagem, em função do tipo de material a ser usinado e da ferramenta a ser empregada.
Onde:
P = Potência de Corte em CV
Ks = Pressão Específica de Corte em Kgf/mm2
Vc = Velocidade de Corte em m/min
Av = Avanço de usinagem em mm/rpm
Prof. Corte = Material retirado durante a usinagem, no raio da peça, em mm
Rendimento = 0,8 a 0,85 para máquina nova (significando 80 a 85 % )
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Para se programar o, máximo avanço da máquina, basta colocar o endereço "F” seguido do valor
numérico do máximo avanço.
Conhecido o ponto de partida "A", pode-se atingir qualquer ponto "B" com um avanço
estabelecido, sempre em movimentação retilínea. Deste modo, pode-se usinar qualquer perfil
cônico, isto é, pode-se estabelecer uma usinagem cônica de qualquer ângulo. Caso as
quantidades deslocadas de "X" e de "Z" sejam iguais, a máquina executará um deslocamento
formando um ângulo de 45°.
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GAMAS DE ROTAÇÃO
Alguns modelos de máquinas Nardini possuem gamas de rotação para beneficiar a relação,
torque-potência. Com essas gamas, conseguimos atingir potência plena da máquina mesmo com
rotações baixas. Observar o campo de rotações para cada gama, programando a gama conforme a
rotação desenvolvida na usinagem. A curva de potência e o campo de rotações para as gamas estão
localizados no painel do cabeçote fixo.
Todos os exemplos de
programação deste manual são
considerados genericamente o valor M38
para fins ilustrativos. Caso a máquina
adquirida pelo usuário deste manual não
possuir gamas de rotação, desconsiderar
esta indicação. Observar também que
algumas máquinas possuem apenas duas
gamas de rotação.
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X- MONTAGEM E EXECUÇÃO DE SUB-ROTINAS
Sequências repetitivas podem ser programadas na forma de sub-rotinas.
Veja o exemplo:
A programação desta usinagem exige um programa com várias sentenças, como vemos
abaixo:
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Utilizando-se a programação através de sub-rotina, o número de-sentenças é bem menor.
Uma sub-rotina é sempre iniciada com uma marca "Label Set" (LBS SET) com um número
qualquer entre 1 e 65534. Encerramos a sub-rotina com a marca LBS SET 0.
As linhas que ficam entre as marcas "Label", podem ser executadas /repetidas quantas vezes for
necessário, através da função "LABEL CALL" (LBC CL).
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Caso programar a interpolação informando o centro do arco, este deve ser informado com a
função POLO (POL) em coordenadas X e Z na sentença entre o posicionamento no início do arco e o
posicionamento no final do arco ou o CNC irá procurar o último POLO definido.
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Antes de fazer Exercícios Aplicativos sobre interpolação circular, vamos estudar mais uma
questão importante: Compensação do Raio de Corte (CRC).
Pela operação de "Presset" das ferramentas fica definido uma ponta teórica da ferramenta. Veja
a figura:
Com a utilização das funções de Compensação do Raio de Corte ficam resolvidos estes problemas.
São elas:
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Normalmente, usamos a CRC em operações'de acabamento. Para ativar a CRC é necessário
observar algumas regras:
• Este deslocamento para ativar a CRC deve ser feito em avanço de usinagem.
• A CRC sempre deve ser desativada, observando deslocamento sem usinagem após a
ferramenta completar o perfil, no valor mínimo de duas vezes o raio da ferramenta, podendo ser
em apenas um eixo no sentido da usinagem e em avanço rápido.
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Verifique o exemplo (acabamento):
0000. CYC CL 0;
0001. CYC CL 2 M97 M69 M28 T1D1 S2000;
0004. CYCCL2 M58 M38 S210;
0006. PÔS L XÁ 24.000 ZA 90.000 F0 M14;
0008. PÔS XÁ -1.000 F0.25; (faceamento)
0009. PÔS L XÁ 12.000 ZA 93.000 F0.25;
0011. PÔS L XÁ 16.000 ZA91.000 F0.25 M92; (ativa a CRC)
0013. PÔS L XÁ 20.000 ZA 89.000 F0.25; (faz o chanfro)
0015. PÔS ZA 60.000 F0.25;
0016. PÔS L XÁ 40.000 ZA 50.000 F0.25;
0018. PÔS ZA 34.000 F0.25;
0019. POL XÁ 48.000 ZA 34.000; (define o POLO)
0021. PÔS C AH XÁ 48.000 ZA 30.000 F0.25; (faz o arco)
0023. PÔS XÁ 78.000 F0.25;
0024. PÔS L XÁ 82. 000 ZA 28.000 F0.25; (faz o chanfro)
0026. PÔS XÁ 86.000 F0 M90; (desativa a CRC)
0027. PÔS L XÁ 120.000 ZA 200.000 F0 M30;
0029. END
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XII- USINAGEM DE ROSCAS
Com o ciclo 3 (CYC CL3), podemos fazer a abertura de roscas paralelas ou cónicas, devendo ser
programado este ciclo toda vez que a ferramenta fizer a usinagem de um passe da rosca, e também
programa-se todo recuo e avanço da ferramenta para o retorno à posição de início e a profundidade de
cada passada.
Utilizando as marcas "Label" podemos deixar o programa de usinagem de roscas mais curto,
programando-se as profundidades necessárias de cada passada.
Veja o exemplo:
Consultando um manual de ferramentas, temos que esta rosca deve ser executada em 8
passadas, com repetição da última passada para 'espalhamento" da rosca :
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Vejamos o programa:
0000. CYC CLO;
0001. CYCCL2 M97 M69 M28 T1 D1;
0004. CYCCL2 M59 M38 S 1000; (Define RPM fixa)
0006. PÔS L XÁ 22. 000 ZA 85.000 F0 M14;
0008. PÔS XI -2.5 F0;
0009. LBSST1;
0010. CYC CL3 XI 0 Zl -45.000 P2 A0 U5;
0013. PÔS L XÁ 22. 000 Zl 45.000 F10000;
0015. LBS STO;
0016. PÔS XI -2.9802,0 F0;
0017. LBCCL1;
0018. PÔS XI -3.340 F0;
0019. LBCCL1;
0020. PÔS XI -3,660 F0;
0021. LBCCL1;
0022. PÔS XI -3,940 F0;
0023. LBCCL1;
0024. PÔS XI -4,180 F0;
0025. LBCCL1;
0026. PÔS XI -4.400 F0;
0027. LLBCCL1;
0028. PÔS XI -4.560 F0;
0029. LBCCL1;
0030. PÔS XI -4.560 F0;
0031. LBCCL1;
0032. PÔS L XÁ 100.000 ZA 200.000 F0; M30;
0034. END
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XIII- INSERÇÃO AUTOMÁTICA DE CHANFROS E RAIOS
O comando "MCS permite a inserção de uma interpolação circular (Raio - RND) ou linear
(Chanfro - CHF) entre dois movimentos retilíneos consecutivos (duas retas), havendo abertura
angular simétrica entre os dois movimentos nos pontos de início e fim da interpolação circular ou
chanfro.
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A inserção de chanfros e raios
pode ser executada também,
programando-se um valor de "B"
dentro do ciclo 2:
Ex.: CYC CL2 B2
B+ raios B- chanfros
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XIV- LINGUAGEM ISO
Os comandos MCS série 500 operam tanto em linguagem "Hiedenhain" como já vimos, como
também em linguagem padrão ISO e permitem a elaboração de programas que tenham sentenças
programadas nas duas linguagens.
Na linguagem ISO temos os seguintes comandos possíveis de serem programados:
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N010 M 69
N020 M28
N030 M38
N040 T1 D1
N050 G92 S 2000 (Limite de rotação)
N060 G96 S 180 (Define VCC)
N070 G00 X 10.000 Z 93.000 M14
N080 G01 G41 X 16.534 Z 91 .000 F2.000 (ativa a CRC)
N090 X 20.000 Z 88.000 F0.250
N100 Z 65.000
N110 X 24.000
N120 X 36.000 Z 45.000
N130 X 65.000
N140 X 68.000 Z 43.500
N150 Z 26.000
IM160 G03 X 74.000 Z 23.000 R 3.000
N170 G02 X 80.000 Z 20.000 R 3.000
N180 G01 Z 18.000
N190 G00 G40 X 86.000 (desativa CRC)
N200 X 120.000 Z 200.000 M05
N210 T1 D2
N220 G96 S 80
N230 G00 X -22. 000 Z 65.000 M03
N240 G01 X -18.000 F0.080
N25Q- G04 F5
N260 G00 X-22.000 M09
N270 X-80.000 Z 200.000 M05
N280 T3D3
N290 G97 S 1000
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N300 G00 X 22. 000 Z 94.000 M14
N310 G91 X-2.750
N320 LBS ST 1
N330 G33 Z-30.000 P 1.5 A 45 U4
N340 G90 G00 X 22. 000 Z 94.000
N350 LBS ST 0
N360 G91 X-3.200
N370 LBC CL 1
N380 G91 X-3.600
N390 LBC CL 1
N400 G91 X-3.800
N410 LBC CL 1
N420 G91 X-3.900
N430 LBC CL 1
N440 G91 X-3.950
N450 LBC CL 1
N460 G91 X-3.95
N470 LBC CL 1
N480 G00 X 140 Z 200 M30
OBS : O Comando CNC MCS 505 PLUS possue outras variáveis. Consultar o Manual
específico deste comando.
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Veja o-exemplo de utilização:
0000. CYC CL 0
0001. CYC CL 2 M97 M69 M28 T1 D1;
0004. CYC CL 2 M59 M58 S1000;
0006. PÔS L XÁ 32.000 ZA 85.000 F0 M14;
0008. CYC CL33 D1 30.000 D2 30.000
L1 84.000 L2 67.000
PASSO 1.5 PROF 0.975
REP1 6 REP2 1
GRAU 0
0014. PÔS L XÁ 100.000 ZA 150.000 M30;
0016. END .
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PARTE II
EXERCÍCIOS
Exercício 01 - Coordenadas
Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)
Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)
Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)
Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)
Roteiro de execução.
Os furos com brocas devem ser executados com rotação constante. Portanto, calcule a
rotação necessária antes de executar os furos.
2. Faça furo com broca de centro. Parâmetros de corte tirados das páginas 42, 43 e 75 da apostila
“Produção Mecânica 1”.
Diâmetro de 5mm. Vc = 15m/min; Avanço de 0,05mm/rot
Obs.: Nesta peça a usinagem interna poderia ter sido executada antes da usinagem externa.
Num. de Modo de Posicionamento Avanço Função Observações
sentença execução Eixo X Eixo Z (F) Auxiliar
Exercício 06 – Interpolação circular e compensação de raio
Na usinagem da peça
use os parâmetros
abaixo:
Cód. Ferramenta:
PCLNR (pág 13)
Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)
Raio Ferr.=0,8mm
Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)
Raio Ferr.=0,4mm
Roteiro
1. Execute o desbaste com a profundidade de corte indicada. Deixe 1mm para acabamento.
2. Posicione a ferramenta em X=8 e Z=82. Ative a compensação de raio
3. Execute o acabamento.
Cód. Ferramenta:
PCLNR (pág 13)
Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)
Raio Ferr.=0,8mm
Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)
Raio Ferr.=0,4mm
Roteiro
1. Execute o desbaste com a profundidade de corte indicada. Deixe 1mm para acabamento.
2. Posicione a ferramenta em X=8 e Z=82. Ative a compensação de raio
3. Execute o acabamento.
Cód. Ferramenta:
PCLNR (pág 13)
Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)
Raio Ferr.=0,8mm
Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)
Raio Ferr.=0,4mm
Roteiro
1. Execute o desbaste com a profundidade de corte indicada. Deixe 1mm para acabamento.
2. Posicione a ferramenta e ative a compensação de raio
3. Execute o acabamento.
4. Execute a rosca
Na execução da rosca deve-se utilizar ferramenta semelhante a R166FG da página 13.
Recomenda-se que a rosca seja executada em 8 passes com Vc=60m/min
Exercício 09 – Usinagem de roscas
Na usinagem da peça use os
parâmetros abaixo:
Cód. Ferramenta:
PCLNR (pág 13)
Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)
Raio Ferr.=0,8mm
Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)
Raio Ferr.=0,4mm
Roteiro
1. Execute o desbaste com a profundidade de corte indicada. Deixe 1mm para acabamento.
2. Posicione a ferramenta e ative a compensação de raio
3. Execute o acabamento.
4. Execute a rosca
Na execução da rosca deve-se utilizar ferramenta semelhante a R166FG da página 13.
Recomenda-se que a rosca seja executada em 8 passes com Vc=60m/min
Exercício 10 – Usinagem de roscas
Na usinagem da peça
use os parâmetros
abaixo:
Cód. Ferramenta:
PCLNR (pág 13)
Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)
Raio Ferr.=0,8mm
Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)
Considere inclinação de 1,8 graus na rosca. Chanfros 1,5x45°
Raio Ferr.=0,4mm
Roteiro
1. Execute o desbaste com a profundidade de corte indicada. Deixe 1mm para acabamento.
2. Posicione a ferramenta e ative a compensação de raio
3. Execute o acabamento.
4. Execute a rosca
Na execução da rosca deve-se utilizar ferramenta semelhante a R166FG da página 13.
Recomenda-se que a rosca seja executada em 8 passes com Vc=60m/min
Exercício 11 – Usinagem
Na usinagem da peça
use os parâmetros
abaixo:
Cód. Ferramenta:
PCLNR (pág 13)
Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)
Raio Ferr.=0,8mm
Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)
Raio Ferr.=0,4mm
Roteiro
1. Execute o desbaste com a profundidade de corte indicada. Deixe 1mm para acabamento.
2. Posicione a ferramenta e ative a compensação de raio
3. Execute o acabamento.
Exercício 12 – Usinagem
Na usinagem da
peça use os
parâmetros abaixo:
Cód. Ferramenta:
PCLNR (pág 13)
Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)
Raio Ferr.=0,8mm
Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)
Raio Ferr.=0,4mm
Roteiro
1. Execute o desbaste com a profundidade de corte indicada. Deixe 1mm para acabamento.
2. Posicione a ferramenta e ative a compensação de raio
3. Execute o acabamento.
4. Execute a rosca (M15x1,5)
Na execução da rosca deve-se utilizar ferramenta semelhante a R166FG da página 13.
Recomenda-se que a rosca seja executada em 6 passes com Vc=60m/min
Exercício 13 – Usinagem de Rosca com G33
Na usinagem da peça
use os parâmetros
abaixo:
Cód. Ferramenta:
PCLNR (pág 13)
Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)
Raio Ferr.=0,8mm
Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)
Raio Ferr.=0,4mm
Roteiro
1. Execute o desbaste com a profundidade de corte indicada. Deixe 1mm para acabamento.
2. Posicione a ferramenta e ative a compensação de raio
3. Execute o acabamento.
4. Execute a rosca (M30x2,0)
Na execução da rosca deve-se utilizar ferramenta semelhante a R166FG da página 13.
Utilize o ciclo G33 para executar a rosca nesta peça
Recomenda-se que a rosca seja executada em 8 passes com Vc=60m/min
Exercício 14 – Usinagem de rosca com CYC CL33
Na usinagem da peça use os
parâmetros abaixo:
Cód. Ferramenta:
PCLNR (pág 13)
Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)
Raio Ferr.=0,8mm
Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)
Raio Ferr.=0,4mm
Roteiro
1. Execute o desbaste com a profundidade de corte indicada. Deixe 1mm para acabamento.
2. Posicione a ferramenta e ative a compensação de raio
3. Execute o acabamento.
4. Execute a rosca (M25x1,5)
Na execução da rosca deve-se utilizar ferramenta semelhante a R166FG da página 13.
Utilize o cicloLCL33 para executar a rosca nesta peça
Recomenda-se que a rosca seja executada em 6 passes com Vc=60m/min
PARTE III
OPERAÇÃO DA MÁQUINA
I - CONHEÇA O COMANDO E O PAINEL DE OPERAÇÃO DA MÁQUINA
-Alarmes:
Campo onde aperecem os alarmes e erros do comando
- Chave de Segurança:
Serve para liberar a entrada de dados (Modo de Programação, MDI)
- Release:
Reenergiza a máquina após uma emergência causada por atingimento do micro fim-de-curso
- Emergência:
Desliga todo o sistema de operação da máquina
- Teclado:
Conjunto de teclas para inserção de programas / funções especiais
- Softkeys:
Teclas de operação para acesso às diversas páginas do software
- Manivela:
Serve para se fazer aproximações precisas
- Chave %S:
Controla a rotação do árvore (50 a 120%)
- Chave %F:
Controla o avanço (O a 150%)
AS SOFTKEYS
As softkeys permitem a seleção dos modos de operação e a seleção de operações ou
comandos de uma forma auto-explicativa, uma vez que a função de tecla aparece num campo
imediatamente acima da tecla de operações.
ARVORE DAS SOFTKEYS
Neste ponto,o comando realiza uma série de testes internos de verificação dos seus circuitos
e apresenta no vídeo uma tela básica, onde aparece sua identificação, as cotas dos eixos
programados, informações sobre o eixo-árvore, ferramenta e avanço. O comando testa o sistema de
emergência e, se tudo ocorre conforme o esperado, aparece na área de mensagem, o seguinte
aviso:
"MÁQUINA NÃO REFERENCIADA" - AVISO 51 (Capítulo III)
c) Teclar ENT + F1
Precaução: Tanto o carro "X" como o carro "Z" devem estar posicionados antes
do ponto de referência. Para maiores informações, ler o capitulo II do manual do
fabricante do comando.
• MODOS
- Serve para localizar os outros modos de operação do comando (MDI, Programação, Ex. Passo
e Ex. Cont.).
• INCREMENTAL
- É utilizado geralmente para aproximações finas a um determinado ponto.
Na área de softkeys, aparecerá os sentidos de deslocamento (X+, X-, Z+ e Z-). Cada vez que se
pressionar um desses softkeys, o carro deslocará no sentido e valor correspondente.
• MANIVELA
Caso a máquina esteja equipada com manivela eletrônica, este softkey será o
responsável pela liberação da mesma.
• REFERÊNCIA
Conforme já descrito no capítulo III, este softkey serve para a máquina buscar as marcas de
referência.
Os transdutores de posição dos eixos (encoderes) possuem marcas de referência que quando
ativadas, fornecem a posição precisa dos eixos. Referenciar a máquina significa determinar a busca
destas marcas as quais habilitarão o CNC a operar normalmente.
• PARÂMETROS
Os parâmetros são dados de máquina e só podem ser alterados pela NARDINI ou por
autorização da mesma.
• MOV. EIXOS
Esta softkey libera os eixos ("X" e "Z") para movimentação. A velocidade de deslocamento é
determinada por parâmetro, porém influenciada pelo potenciômetro de avanço do painel de operação
da máquina.
O carro se movimentará quando for pressionadas softkey correspondente ao eixo e sentido que
se deseja deslocar (X+, X-, Z+, Z-) e o potenciômetro de avanço for liberado.
Caso se queira deslocar o carro no máximo avanço permitido para este modo, deve-se segurar
apertado a softkey de RAPIDO e dar um toque na softkey do eixo/sentido que se deseja deslocar.
• EIXO ARVORE
Pressionando-se esta softkey, temos acesso as funções de ligar/desligar a placa e ligar/desligar
refigerante de corte.
.
• PL/CP
Esta softkey diz respeito a abertura/fechamento da placa e avanço/recuo da contra-ponta.
OBS.: Para maiores informações, ler cap. 3.0 do manual do fabricante do comando.
V – MODO MDI
O modo MDI é utilizado para se programar sentenças únicas de-programa. A programação
da sentença a ser executada é idêntica à .programação normal.
Podemos assim, executar um posicionamento qualquer, ligar a placa, ligar o óleo refrigerante,
etc.
Exemplo:
Para deslocarmos 50mm em X-, podemos proceder como segue:
c) Teclar F1 (start)
d) abrir potenciômetro
Obs.: Para maiores informações ler cap11 (11.2) do manual do fabricante do comando.
1. LISTAR
2. COPIAR
3. COMPARAR Obs.:'Cada uma das funções está
4. RENOMEAR descrita no Manual do fabricante
5. ATRIBUTO do comando, no. capítulo 5 (5.11)
6. NÍVEL
7. RELÓGIO
8. TAXA
A softkey
DELETA Esta softkey tem a função de deletar o programa. Para utilizá-la, basta
levar o cursor sobre o programa que se deseja deletar e teclar DELETE. Neste
ponto, o CNC emitirá a seguinte pergunta: “DELETAR PROGRAMA?”
Caso realmente se queira que o programa seja excluido, teclar ENT, caso
contrário teclar NO ENT.
SUB-DIR Esta softkey serve para acessar ou criar sub-diretórios. Assim, podemos
organizar os programas dentro de sub-diretórios específicos. Os sub-diretórios
funcionam como .gavetas onde podemos armazenar programas de peças de
famílias diferentes. •.
Todos os sub-diretórios, exceto o principal, são identificados por um
número colocado entre colchetes.
Obs.: O raio e o LC (Lado de corte) podem ser colocados já neste momento. Para isso basta
posicionar o cursor sobre os campos RAIO e LC através das setas de posicionamento, digitar o valor
do raio da ferramenta e do LC conforme tabela a seguir:
2. Pressetar ferramenta No. 1 em "Z":
d) Digitar o valor conhecido de “Z”, pressionar 2ND + TDF. Neste ponto o CNC
automaticamente calculará o valor do presseting correspondente ao eixo “Z”. Após
pressionar a tecla END + ENT.
Por segurança, aconselha-se que a primeira peça de um lote seja executada neste modo, ou
seja, se faz um teste do programa.
É necessário pressionar o F1 (start) a cada vez que se deseja executar uma nova sentença
de programa. Ao se dar a partida (start), o comando executa a sentença atualmente selecionada e,
ao final desta execução, pára o programa. A próxima sentença só é executada ao se pressionar
novamente o F1.
Gráfico - O comando numérico, quando equipado com "Kit Gráfico" permite a visualização da
trajetória da ferramenta em linhas cheias (avanço programado) e linhas tracejadas (avanço rápido)
no modo de simulação gráfica.
Para acessar esta função deve-se teclar a Softkey GRÁFICO o comando sinalizará "MODO
DE SIMULAÇÃO GRÁFICA" e abrirá duas novas softkeys:
-MODOS => CONFIG
• Dry-Run
As softkeys de apoio para esse modo são as mesmas do Modo de Execução Passo-a-Passo:
• Gráfico
O comando numérico, quando equipado com "Kit Gráfico" permite a visualização da trajetória da
ferramenta em linhas cheias (avanço programado) e linhas tracejadas (avanço rápido) no modo de
simulação gráfica.
Para acessar esta função deve-se teclar a Softkey GRÁFICO. O comando sinalizará "MODO DE
SIMULAÇÃO GRÁFICA" e abrirá duas novas softkeys:
- MODOS
- CONFIG.
Esta última abre uma janela, quando-acionada, contendo o seguinte:
LIMPAR TELA
GRÁFICO ON/OFF
DEFORMAÇÃO
ON/OFF
DEFINIR PLANO XZ/ZX
MUDAR ESCALAS
É importante lembrar que para acessar o programa da peça a ser usinada, deve-se
Selecionar DIRETORIO e digitar o No. do programa, ou selecioná-lo através das setas de
posicionamento selecionar o programa é teclando-se PGM e em seguida o número
do programa.
X RETOMADA DE CICLO
Teclar:
- O número do PGM DESTINO já aparece selecionado. Para confirmar a retomada, tecla-se ENT
- No campo PASSO, deve digitar o Número do Passo a ser retomado. Após, tecla-se ENT.
- No campo REP, deve-se introduzir o número de vezes que se deseja repetir o passo a ser
retomado antes de continuar a execução do programa, seguido da tecla ENT
- Normalmente não há necessidade de se repetir o passo a ser retomado. Assim, deve-se teclar
NO ENT para pular este passo.
XI CORRECÃO DE FERRAMENTAS
A correção de ferramenta é o procedimento para-se-corrigir a variação de medidas em função
do desgaste da pastilha, ao trocar pastilha; erros pequenos de presset e outros.
2. Parâmetros de transmissão:
NO MICRO:
MODE COM1 : 1200, E, 2, 7, B
NO COMANDO:
- Selecionar o programa na tela;
- Pressionar o softkey COMUNICAÇÃO
- Definir a taxa de transmissão (igual a do micro);
- Selecionar TRANSMITIR (Máquina para Micro) ou RECEBER (Micro para Máquina);
- Pressionar ENT.
Nota: Se a transmissão for MICRO - MÁQUINA, deixar a máquina preparada antes, e se for
MÁQUINA - MICRO, o micro deverá ser preparado antes.