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MANUAL DE PROGRAMAÇAO,

OPERAÇÃO E EXERCICIOS
APLICATIVOS
(COMANDO MCS 500)
2
APRESENTAÇÃO

Este manual inicialmente foi produzido pela empresa DEB MAQ, sendo maior parte de
seu conteudo de desta empresa. Após variás utilizações do material em sala de aula foi notado
que as copias das copias começaram a perder a qualidade.
Diante deste problema a apostila foi digitalizada e trabalhada de forma que se tornasse
bem legível novamente.
A adição do simbolo do Instituto Federal tem o objetivo de identificar a nova versão para
que o leito saiba que se trata de uma versão altera. Com novas informações e possiveis erros
também. Não há interesse em diminuir ou se apropriar do trabalho original da DEB MAQ, tanto
que o símbolo DIPLOMAT foi mantido na capa.
Vale ressaltar que esta empresa tem sido boa parceira das escolas, mantendo sempre
os canais de comunicação abertos para aquisição de equipamento, manutenção e
disponibilização de materias.
Esta nova versão ficará disponivel para todas as pessoas que tenham interesse.
Neste caso, enviar e-mail para sglima.ifg.luz@gmail.com. Terei o prazer em lhe enviar uma
copia em formato digital.
Tanto o manual original e essa nova versão possuem o objetivo de apresentar os
conceitos.básicos de programação e operação CNC, em tornos que utilizam o Comando MCS
da série 500.
Embora existam normas para linguagem de programação CNC, os comandos numéricos,
ainda conservam características diferenciadas, específicas para cada aplicação.
Assim, em se tratando de programação e operação, é importante ter a mão o devido
manual da máquina e/ou do fabricante do comando.
Deve-se considerar ainda que o manual é apenas um referencial, cabendo ao
programador/operador aprofundar os seus conhecimentos em literaturas afins e na própria
prática.
Este manual está didaticamente dividido em três partes para facilitar a compreensão,
consulta e assimilação do conteúdo:

Parte 1 - PROGRAMAÇÃO
Parte 2 - OPERAÇÃO
Parte 3 - EXERCÍCIOS APLICATIVOS

Qualquer dúvida ou observação a respeito deste material, favor ligar para a Engenharia
de Aplicações da Nardini.

DEB'MAQ DO BRASIL LTDA.


AV. ALCÂNTARA MACHADO N° 965 - BRÁS - SÃO PAULO-S.P.
FONE: (011) 3272-0355
HOME PAGE: www.debmaq.com.br
HOME PAGE: www.diplomat3001.com.br
E-MAIL: MAQUINAS @ DEBMAQ.COM.BR

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PARTE 1
PROGRAMAÇÃO CNC

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I - INTRODUÇÃO

O Comando Numérico Computadorizado (CNC) é um equipamento baseado em tecnologia digital


com arquitetura similar a de um computador. A chave para a operação de qualquer equipamento deste
tipo, é o seu software ou programa. A potencialidade de aplicação de um CNC é enorme. A dimensão
desta potencialidade só é limitada pela sua programação, portanto ele nada pode fazer se não for
devidamente programado.

O CNC pode ser programado localmente através do painel de operação do comando ou através
de periféricos externos (normalmente, um microcomputador com um software de programação
assistida).

Nesta parte do manual, nossa preocupação será a de enfocar os conceitos de programação


envolvendo desde o simples desbaste de uma peça até a execução de perfis complexos, com raios,
canais, roscas, etc.

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II - COORDENADAS CARTESIANAS
Através de um sistema de coordenadas;cariesianas, pode-se transmitir à unidade de comando
qualquer perfil geométrico, necessário à execução de peças. Essas coordenadas representam o
posicionamento da ferramenta de corte.

O sistema de coordenadas é estabelecido pela movimentação dos eixos do torno. O plano


formado pelo cruzamento de uma linha paralela ao movimento longitudinal (eixo "Z") com uma paralela
ao movimento transversal (eixo "X"), define o sistema de coordenadas.

A linha longitudinal define os comprimentos (eixo “Z”) a linha transversal define os diâmetros
(eixo "X").

Qualquer percurso da ponta da ferramenta é descrito no plano (X,Z) em relação a uma origem
pré-estabelecida (ponto-zero).

A origem é definida através de um procedimento denominado "Presset" de


ferramentas, o qual veremos mais adiante.

As coordenadas cartesianas podem ser absolutas ou incrementais.

A - Coordenadas Cartesianas Absolutas


As coordenada cartesiana aboluta é sempre a distância que a ferramenta está do ponto-zero, em
"X" e em *Z".

O ponto-zero em "X" (transversal) é definido pela linha de centro do eixo principal da máquina
(eixo-árvore).

O ponto-zero em "Z" (longitudinal) é definido por qualquer linha perpendicular à linha de centro
do eixo-árvore. Geralmente, o ponto-zero em "Z” é estabelecido pela linha que passa pelo encosto da
castanha ou pela face dianteira da peça.

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O sinal positivo ou negativo é determinado pelo posicionamento da ferramenta no quadrante.

1. X -80 3. X -30 5. X 0 7. X 40 9. X 20 11. X 30 13. X 0 15. X 0


Z0 Z 80 Z 130 Z 100 Z 80 Z -70 Z-110 Z0
2. X -50 4. X -20 6. X 40 8. X 20 10. X 60 12. X 10 14. X -40
Z 60 Z 110 Z 120 Z 100 Z0 Z -100 Z -80

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B - Coordenadas Cartesianas Incrementais
A origem do sistema de coordenadas incrementais é determinada em cada novo movimento da
ferramenta, ou seja, para qualquer deslocamento a um novo ponto, a origem é o ponto anterior.

Todas as diferenças (Ax , Az) programadas, são as distâncias percorridas pela ferramenta em
"X" e "Z" do ponto final ao ponto inicial, observando o sinal (+ ou -).

Portanto, sempre a coordenada incremental refere-se à distância percorrida pela ferramenta em


relação ao último ponto que foi programado.

O sinal positivo ou negativo é determinado pelo sentido de deslocamento da ferramenta.

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Veja o exemplo:

1. XI 0 3. XI 10 5. XI 30 7. XI 30 9. XI 20 11. XI -10 13. XI -40 15. XI 60


Zl 0 Zl 30 Zl 30 ZI-40 Zl 0 ZI-60 ZI-10 Zl 90
2. XI -30 4. XI 40 6. XI 10 8. XI 0 10. XI 0 12. XI -30 14. XI -40
Zl 40 Zl 30 Zl 0 ZI-20 ZI-70 ZI-40 Zl 20

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III-CICLOS INTERNOS

Os comandos MCS série 500 possuem ciclos internos que são responsáveis por execuções
específicas:

CICLO 0 (zero) - Reset interno


Tem a função de reestabelecer as condições modais iniciais do CNC. Deve estar em todo início de
programa.

CICLO 1 - Tempo de Espera


Utiliza-se este ciclo para interromper a execução de um programa por um tempo determinado. Por
exemplo, em abertura de canais.

CICLO 2 - Funções auxiliares


Define as funções auxiliares/miscelânias (M), as funções de ferramenta (T), de corretor (D), de
rotação(S) e inserção automática de chanfros e raios (B).

CICLO 3 - Rosca
Utiliza-se para abertura de roscas paralelas ou cónicas, programando-se passada por passada.

CICLO 4 - Translação do sistema de coordenadas


Serve para se fazer um deslocamento de origem.

CICLO 5 - Salto incondicional


Utiliza-se para saltar de uma linha para outra (subsequente ou não) dentro de um programa (JUMP).

Existe ainda uma sub-rotina de apoio para execução de roscas, também determinada
como ciclo:

CICLO 33 - Ciclo automático de roscas


É um ciclo que permite a execução de roscas informando-se apenas os parâmetros de rosca a ser
usinada, não se necessitando programar passada por passada.

A chamada de um ciclo deve ser feita atravessa função "CYCLE CALL" (chamada de ciclo), que
abreviamos como "CYC CL".

Exemplo:

0000. CYC CL0;


0001. CYC CL 1 T20;
0003. CYC CL2 M69 T1 D1 S1000;

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IV-FUNÇÕES AUXILIARES (M)
Podemos programar até 3 funções auxiliares com o CICLO 2, ou então, 01-função através de um
posicionamento qualquer. As funções auxiliares mais utilizadas são:

M00 - Interrompe a execução do programa e desliga a placa e o refrigerante;


M02 - Igual a M00; além disso, executa um reset modal no comando e seleciona a sentença
0000 do proqrama (retorno ao início);
M03 - Liga a placa no sentido horário;
M04 - Liga a placa no sentido anti-horário;
M05 - Desliga a placa;
M08 - Liga óleo refrigerante;
M09 - Desliga óleo refrigerante;
M13 - Liga a placa no sentido horário e o refrigerante de corte;
M14 - Liga a placa no sentido anti-horário e o refrigerante de corte;
M28 - Testa estado de contra-ponta recuada;
M29 - Testa estado de contra-ponta avançada;
M30 - Igual M02;
M37 - Define gama baixa;
M38 - Define gama média;
M39 - Define gama alta;
M40 - Recua contra-ponta;
M41 - Avança contra-ponta;
M46 - Abre a placa/pinça;
M47 - Fecha a placa/pinça:
M58 - Ativa o modo de Velocidade de Corte Constante (VCC);
M59 - Estabelece a máxima rotação para VCC; caso não venha associado a uma rotação,
cancela VCC;
M68 - Testa estado de placa aberta;
M69 - Testa estado de placa fechada;
M90 - Desativa a Compensação de Raio de Corte (CRC);
M91 - Ativa a CRC à direita;
M92 - Ativa a CRC à esquerda;
M97 - Parada precisa.

Exemplo:
0005. CYC CL 2 M97 M69 M28;
0058. POS ZA 20.000 F0 M05;

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V- FERRAMENTA (T)
Através do CICLO 2, podemos programar um número de ferramenta”T” de 1 a 99. Este número
define a troca de ferramenta.

Ex.: 0001.CYCCL2 T4;

Veja alguns exemplos de geometria de ferramenta:

PCLNR/L PDJNR/L SVJBR/L SWBN

SCLCR/L CTFPR/L PTFNR/L SOUCR/L

R151-21 R166OKF R166FG R166OKF

VI - CORRETOR (D)
Através do CICLO 2, podemos programar um número de corretor “D” de 1a 99. O corretor tem a
função de definir a posição da ferramenta em relação ao ponto-zero e, quando da execução de peças,
corrigir o desgaste da pastilha.

Ex.: 0008. CYC CL2 D5;

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VII - ROTAÇÃO / VELOCIDADE DE CORTE (S)
Atravé do CICLO 2, podemos programar uma rotação ou velocidade de corte "S".

Quando programamos a função "S" junto com uma função M58, estamos programando
Velocidade de Corte (m/min). Ex;: CYC CL 2 M58 S 150 ; para 150 m/min.

Em qualquer ponto do programa, se quisermos cancelar a VCC, basta programarmos um valor


de "S" junto com M59. A rotação permanecerá fixa. Ex. : CYC CL 2 ..S 500 ; para 500 RPM.

Quando não programamos o M58, o "S" equivale à rotação (RPM).

Informações complementares: 1000.Vc


RPM =
π .D
Para saber a RPM, conhecendo a
Velocidade de Corte, utilizamos a fórmula ao lado.
Onde:
A velocidade de corte (VC) corresponde à
RPM = Rotações por minuto
velocidade periférica da peça usinada, na parte
VC = Velocidade de Corte
em usinagem no momento. A velocidade de corte
Pi =3,14
depende da RPM e do diâmetro de torneamento.
D= diâmetro

Rotação baixa e diâmetro pequeno resultam em baixa velocidade de corte. Alta rotação e
diâmetro grande resultam em alta velocidade de corte.

Para programar a velocidade de corte, pode-se escolher entre duas possibilidades:

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1. Tendo em vista diferentes diâmetros a tornear, o programador determina as rotações mais
favoráveis para a usinagem, calculando com a fórmula abaixo;

2. Programar uma velocidade de corte constante em m/min e o comando calcula automaticamente a


adequada rotação para o dado diâmetro a tornear.

A Velocidade de Corte deve ser definida em catálogos de fabricante de ferramenta, bem como o
avanço de usinagem, em função do tipo de material a ser usinado e da ferramenta a ser empregada.

Para calcular a RPM, sabendo a velocidade 1000.Vc


de Corte, utilizamos a fórmula ao lado : RPM =
π .D
EXEMPLO :
Onde:
RPM = Rotações por minuto
Para saber a RPM de um material qualquer
VC = Velocidade de Corte
de 80mm de diâmetro, com VC=100 m/min,
Pi =3,14
usando a fórmula obtemos o valor de
D= diâmetro
aproximadamente 398 RPM.

CÁLCULO DA POTÊNCIA DE CORTE


Deve ser controlada a potência de corte para que não seja ultrapassada a potência disponível no
motor. Se isso ocorrer durante a usinagem, o eixo árvore pára de girar. No cabeçote do torno existe um
gráfico que mostra a potência disponível do motor pela rotação, segundo as gamas de rotação.

O cálculo da potência de corte pode ser feito pela fórmula prática :

Onde:
P = Potência de Corte em CV
Ks = Pressão Específica de Corte em Kgf/mm2
Vc = Velocidade de Corte em m/min
Av = Avanço de usinagem em mm/rpm
Prof. Corte = Material retirado durante a usinagem, no raio da peça, em mm
Rendimento = 0,8 a 0,85 para máquina nova (significando 80 a 85 % )

VIII- AVANÇO (F)

O avanço é o quanto a ferramenta desloca a cada volta da peça em mm/rot (mais


usual). Também pode ser programado a" velocidade de avanço em mm/min. O avanço é
programado através do endereço ”F”. Os fabricantes de ferramentas fornecem através de
catálogos técnicos os valores de avanço indicados para cada operação.

Ex..: 0098. POS XA 20.000 F0.3;


0150. PÔS L XÁ 35.978 ZA 54.356 F.25;

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Para se programar o, máximo avanço da máquina, basta colocar o endereço "F” seguido do valor
numérico do máximo avanço.

Ex.: F7500 ou F10000

Podemos programar o máximo avanço da


máquina também através do F0(zero), porém com um
comportamento especial da trajetória. A ferramenta
nesse caso se desloca primeiro a 45° pelo eixo mais
curto e depois segue em paralelo ao eixo mais longo.
Veja a figura ao lado:

IX- INTERPOLAÇÃO LINEAR

A trajetória programada numa sentença é percorrida com uma orientação linear, de


qualquer ângulo, com qualquer velocidade de avanço (entre 1 e 10000 mm/min).

Conhecido o ponto de partida "A", pode-se atingir qualquer ponto "B" com um avanço
estabelecido, sempre em movimentação retilínea. Deste modo, pode-se usinar qualquer perfil
cônico, isto é, pode-se estabelecer uma usinagem cônica de qualquer ângulo. Caso as
quantidades deslocadas de "X" e de "Z" sejam iguais, a máquina executará um deslocamento
formando um ângulo de 45°.

A interpolação linear pode ser:


• Posicionamento Simples (POS), quando temos deslocamento em apenas um eixo ("X"
ou "Z");
• Posicionamento Linear (POS L), quando temos deslocamento nos dois eixos ("X" e "Z").

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GAMAS DE ROTAÇÃO
Alguns modelos de máquinas Nardini possuem gamas de rotação para beneficiar a relação,
torque-potência. Com essas gamas, conseguimos atingir potência plena da máquina mesmo com
rotações baixas. Observar o campo de rotações para cada gama, programando a gama conforme a
rotação desenvolvida na usinagem. A curva de potência e o campo de rotações para as gamas estão
localizados no painel do cabeçote fixo.

No programa, definimos as gamas


através de funções auxilares. Assim temos:

• M37 - Define gama baixa


• M38 - Define gama média
• M39 - Define gama alta

Todos os exemplos de
programação deste manual são
considerados genericamente o valor M38
para fins ilustrativos. Caso a máquina
adquirida pelo usuário deste manual não
possuir gamas de rotação, desconsiderar
esta indicação. Observar também que
algumas máquinas possuem apenas duas
gamas de rotação.

Veja o exemplo de interpolação


linear e posicionamento em avanço rápido
da ferramenta.

0000. CYC CL0;


0001. CYC CL2 M97 M69 M28 T1 D1 S2000;
0004. CYC CL2 M58 M38 S200;
0006. PÔS L XÁ 20.000 ZA 82.000 F0 M14; (ponto 1 )
0008. PÔS ZA 70.000 F0.3; (ponto 2)
0009. PÔS L XÁ 50.000 ZA 50.000 F0.3; (ponto 3)
0011. PÔS ZA 30.000 F0.3; (ponto 4)
0012. PÔS XÁ 72.000 F0.3; (ponto 5)
0013. PÔS L XÁ 100.000 ZA 200.000 F0 M30;
0015. END
Programa considerando o eixo “X” em diametro.

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X- MONTAGEM E EXECUÇÃO DE SUB-ROTINAS
Sequências repetitivas podem ser programadas na forma de sub-rotinas.
Veja o exemplo:

A programação desta usinagem exige um programa com várias sentenças, como vemos
abaixo:

0000. CYC CL0;


0001. CYC CL2 M97 M69 M28 T1 D1 S2000;
0004. CYC CL2 M58 M38 S200;
0008. PÔS L XÁ 88.000 ZA92.000 F0; M14;
0010. PÔS ZA 50.000 F0.3;
0011. PÔS L XÁ 90.000 ZA 92.000 F0
0013. PÔS XÁ 76.000 F0
0014. PÔS ZA 50.000 F0.3;
0015. PÔS L XÁ 78.000 ZA 92.000 F0;
0017. PÔS XÁ 64.000 F0;
0018. PÔS ZA.50,000 F0.3;
0019. PÔS L XÁ 66.000 ZA 92.000 F0;
0021. PÔS XÁ 52.000 F0;
0022. PÔS ZA 50.000 F0.3;
0023. PÔS L XÁ 54.000 ZA 92.000 F0;
0025. PÔS XÁ 40.000 F0;
0026. PÔS ZA 50.000 F0.3;
0027. PÔS L XÁ 42. 000 ZA 90.000 F0;
0029. PÔS XÁ -1.000 F0.2;
0030. PÔS L XÁ 80.000 ZA 200.000 F0 M30;
0032. END

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Utilizando-se a programação através de sub-rotina, o número de-sentenças é bem menor.
Uma sub-rotina é sempre iniciada com uma marca "Label Set" (LBS SET) com um número
qualquer entre 1 e 65534. Encerramos a sub-rotina com a marca LBS SET 0.

As linhas que ficam entre as marcas "Label", podem ser executadas /repetidas quantas vezes for
necessário, através da função "LABEL CALL" (LBC CL).

Veja como fica o mesmo programa utilizando o recurso da sub-rotina:

0000. CYC CLO;


0001. CYC CL2 M97 M69 M28 T1 D1 S2000;
0004. CYC CL2 M58 M38 S200;
0006. PÔS L XÁ 102. 000 ZA 92.000 F0 M14;
0008. LBS SET 10;
0009. PÔS XI -14.000 F0;
0010. PÔS ZA 50.000 F0.3;
0011. PÔS L XI 2.000 ZA 92.000 F0;
0013. LBS SET 0;
0014. LBC CL10 REP4;
0015. PÔS ZA 90.000 F0;
0016. PÔS XÁ -1.000 F0.2;
0017. PÔS L XÁ 80.000 ZA 200.000 F0 M30;
0019. END

XI- INTERPOLAÇÃO CIRCULAR


Podemos executar perfis circulares em usinagens de peças, programando-se as funções
específicas para estas operações. Pode ser programado e executado um arco de circunferência de
qualquer abertura angular, formando ângulo de 90° ou não.

Na programação é necessário informar: o correto posicionamento da ferramenta em coordenadas


X e Z do início do arco, o centro do arco ou o valor do raio, a direção do movimento da ferramenta
(horário ou anti-horário), o correto posicionamento da ferramenta em coordenadas X e Z do final do arco
e o avanço de usinagem (caso não tenha sido informado).

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Caso programar a interpolação informando o centro do arco, este deve ser informado com a
função POLO (POL) em coordenadas X e Z na sentença entre o posicionamento no início do arco e o
posicionamento no final do arco ou o CNC irá procurar o último POLO definido.

Se for programado com a definição do raio do arco, programá-lo na sentença de definição do


sentido de usinagem e ponto final do arco, sem definir o centro do arco. O CNC encarrega-se da
definição do centro do arco e sempre posicionará a ferramenta nas coordenadas de início e fim do arco
programadas (irá alterar o centro do arco com a alteração do valor do raio do arco). ....

Formato das Sentenças:

POL X............Z...........; para definição do centro do arco (POLO)


POS C H (AH) X........ Z......... R......F...,...; para definição do movimento circular
Veja o exemplo seguinte :

OBS: programando o raio do arco, acrescentar R 10.000 na sentença 0011 e cancelar a


sentença 0009.
0000. CYC CL 0;
0001. CYC CL2 M97 M69 M28 T1 D1; S2000;
0004. CYC CL 2 M58 M38 S180;
0006. PÔS L XÁ 40.000 ZA 102.000 F0 M14;
0008. PÔS ZA 80.000 F0.3;
0009. POL XÁ 60.000 ZA 80.000;
0011. PÔS C AH XÁ 60.000 ZA 70.000 F0.3;
0013. PÔS L XÁ 100.000 ZA 180.000 F0 M30;
0015. END

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Antes de fazer Exercícios Aplicativos sobre interpolação circular, vamos estudar mais uma
questão importante: Compensação do Raio de Corte (CRC).

Sabemos que, no geral as ferramentas de corte possuem um raio na ponta. A escolha da


ferramenta leva em conta também o raio da ponta, determinado de acordo com a operação a ser
executada, como por exemplo, utilizamos menores raios para operação de acabamento e maiores raios
para o desbaste.

Pela operação de "Presset" das ferramentas fica definido uma ponta teórica da ferramenta. Veja
a figura:

Portanto, em operações de torneamento paralelas somente ao eixo X ou ao eixo Z (transversal


ou longitudinal), não há problemas dimensionais, mas em se tratando de posicionamentos inclinados
aos eixos ou circulares é verificado uma variação de trajetória da programada para a executada, pois
uma região diferente da ferramenta faz contato com a peça no momento da usinagem. Veja os
exemplos:

Com a utilização das funções de Compensação do Raio de Corte ficam resolvidos estes problemas.
São elas:

• M90 - Desativa a CRC

• M91 - Ativa a CRC à direita do material na trajetória da ferramenta

• M92 - Ativa a CRC à esquerda do material na trajetória da ferramenta

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Normalmente, usamos a CRC em operações'de acabamento. Para ativar a CRC é necessário
observar algumas regras:

A CRC deve ser ativada antes da ferramenta iniciar o corte;

• Deve-se ativar a CRC junto a um deslocamento-de aproximação programado, no valor de pelo


menos duas vezes o raio da ferramenta, no sentido da usinagem, podendo ser em apenas um
eixo;

• Este deslocamento para ativar a CRC deve ser feito em avanço de usinagem.

• A CRC sempre deve ser desativada, observando deslocamento sem usinagem após a
ferramenta completar o perfil, no valor mínimo de duas vezes o raio da ferramenta, podendo ser
em apenas um eixo no sentido da usinagem e em avanço rápido.

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Verifique o exemplo (acabamento):

0000. CYC CL 0;
0001. CYC CL 2 M97 M69 M28 T1D1 S2000;
0004. CYCCL2 M58 M38 S210;
0006. PÔS L XÁ 24.000 ZA 90.000 F0 M14;
0008. PÔS XÁ -1.000 F0.25; (faceamento)
0009. PÔS L XÁ 12.000 ZA 93.000 F0.25;
0011. PÔS L XÁ 16.000 ZA91.000 F0.25 M92; (ativa a CRC)
0013. PÔS L XÁ 20.000 ZA 89.000 F0.25; (faz o chanfro)
0015. PÔS ZA 60.000 F0.25;
0016. PÔS L XÁ 40.000 ZA 50.000 F0.25;
0018. PÔS ZA 34.000 F0.25;
0019. POL XÁ 48.000 ZA 34.000; (define o POLO)
0021. PÔS C AH XÁ 48.000 ZA 30.000 F0.25; (faz o arco)
0023. PÔS XÁ 78.000 F0.25;
0024. PÔS L XÁ 82. 000 ZA 28.000 F0.25; (faz o chanfro)
0026. PÔS XÁ 86.000 F0 M90; (desativa a CRC)
0027. PÔS L XÁ 120.000 ZA 200.000 F0 M30;
0029. END

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XII- USINAGEM DE ROSCAS
Com o ciclo 3 (CYC CL3), podemos fazer a abertura de roscas paralelas ou cónicas, devendo ser
programado este ciclo toda vez que a ferramenta fizer a usinagem de um passe da rosca, e também
programa-se todo recuo e avanço da ferramenta para o retorno à posição de início e a profundidade de
cada passada.

Utilizando as marcas "Label" podemos deixar o programa de usinagem de roscas mais curto,
programando-se as profundidades necessárias de cada passada.

Veja o exemplo:

U= 2.5 x P A= 0 / 45 / 60 graus H=PxC

onde: onde: onde:


U= Espaço de aceleração / A= Ângulo de recuo (usual 45/60 H= Altura do filete
desaceleração graus em roscas sem saída) P= Passo da rosca
P= Passo da Rosca C= Constante do tipo de rosca

Para este-exemplo, temos:

U=2.5xP H=PxC A= 0° pois a ferramenta não pre-


U= 2.5 x,2 H= 2 x 0.64 cisa de saída angular em casos
U= 5mm H=1.28mm de rosca com saída

Consultando um manual de ferramentas, temos que esta rosca deve ser executada em 8
passadas, com repetição da última passada para 'espalhamento" da rosca :

1a. passada = 0.25mm


2a. passada = 0.24mm
3a. passada = 0.18mm
4a. passada = 0.16mm
5a. passada = 0.14mm
6a. passada = 0.12mm
7a. passada = 0.11 mm
8a. passada = 0.08mm

24
Vejamos o programa:
0000. CYC CLO;
0001. CYCCL2 M97 M69 M28 T1 D1;
0004. CYCCL2 M59 M38 S 1000; (Define RPM fixa)
0006. PÔS L XÁ 22. 000 ZA 85.000 F0 M14;
0008. PÔS XI -2.5 F0;
0009. LBSST1;
0010. CYC CL3 XI 0 Zl -45.000 P2 A0 U5;
0013. PÔS L XÁ 22. 000 Zl 45.000 F10000;
0015. LBS STO;
0016. PÔS XI -2.9802,0 F0;
0017. LBCCL1;
0018. PÔS XI -3.340 F0;
0019. LBCCL1;
0020. PÔS XI -3,660 F0;
0021. LBCCL1;
0022. PÔS XI -3,940 F0;
0023. LBCCL1;
0024. PÔS XI -4,180 F0;
0025. LBCCL1;
0026. PÔS XI -4.400 F0;
0027. LLBCCL1;
0028. PÔS XI -4.560 F0;
0029. LBCCL1;
0030. PÔS XI -4.560 F0;
0031. LBCCL1;
0032. PÔS L XÁ 100.000 ZA 200.000 F0; M30;
0034. END

OBS; Os valores das coordenadas Z nas


sentenças 0010 e 0013 podem ser no
sistema de coordenadas absolutas. Na
sentença 0010, XI O (coordenada X
incremental) causa usinagem de rosca
paralela e quando usinar rosca cônica, o
valor da coordenada em X incremental
(Dif.) deve ser calculado considerando o
afastamento da ferramenta (U) e a
quantidade deslocada.

25
XIII- INSERÇÃO AUTOMÁTICA DE CHANFROS E RAIOS
O comando "MCS permite a inserção de uma interpolação circular (Raio - RND) ou linear
(Chanfro - CHF) entre dois movimentos retilíneos consecutivos (duas retas), havendo abertura
angular simétrica entre os dois movimentos nos pontos de início e fim da interpolação circular ou
chanfro.

0000. CYC CLO;


0001. CYCCL2 M97 M69 M28 T1 D1 S2000;
0004. CYC CL 2 M58 M38 S180;
0006. PÔS L XÁ 4.000 ZA 73.000 F0 M 14;
0008. PÔS L XÁ 8.000 ZA71.000 F2. M92;
0010. PÔS L XÁ 20.000 ZA 65.000 F0.300;
0012. PÔS ZA 40.000 F0.300;
0013. RND 2.000;
0014. PÔS XÁ 40.000 F0.300;
0015. RND 1.700;
0016. PÔS ZA 30.000 F0.300;
0017. RND1.5;
0018. PÔS XÁ 50.000 F0.300;
0019. CHF 1.000;
0020. PÔS ZA 20.000 F0.300;
0021. RND 2.300;
0022. PÔS XÁ 60.000 F0.300;
0023. PÔS L XÁ 64.000 . ZA 18.000 F0.300;
0025. PÔS XÁ 70.000 F0 M90;
0026. PÔS L XÁ 100.000 ZA 120.000 F0 M30;
0028. END

26
A inserção de chanfros e raios
pode ser executada também,
programando-se um valor de "B"
dentro do ciclo 2:
Ex.: CYC CL2 B2
B+ raios B- chanfros

27
XIV- LINGUAGEM ISO

Os comandos MCS série 500 operam tanto em linguagem "Hiedenhain" como já vimos, como
também em linguagem padrão ISO e permitem a elaboração de programas que tenham sentenças
programadas nas duas linguagens.
Na linguagem ISO temos os seguintes comandos possíveis de serem programados:

Código "G" Descrição


G00 Interpolação linear com avanço rápido
G01 Interpolação linear com avanço programado
G02 Interpolação circular sentido horário (para X+ na frente do árvore)
G03 Interpolação circular sentido anti=horário (para X+ na frente do árvore)
G04 Tempo de espera
G20 Programação do eixo X em diâmetro
G21 Programação do eixo X em raio
G33 Execução de uma passada de rosca
G40 Desativa a compensação de raio de corte (CRC)
G41 Ativa a compensação de raio de corte à esquerda (para X+ na frente do árvore)
G42 Ativa a compensação de raio de corte à direita (para X+ na frente do árvore)

G54, G55 Deslocamento de origem em relação ao zero-máquina


G56, G57
G58, G59 Deslocamento de origem em relação ao zero-peça
G70 Dimensões em polegadas
G71 Dimensões em milímetros
G90 Coordenadas em valores absolutos
G91 Coordenadas em valores incrementais
G92 Limite de rotação para VCC (Velocidade de Corte Constante)
G94 Define avanço em mm/min
G95 Define avanço em mm/rot e "S" em RPM
G96 Define avanço em mm/rot, "S" em m/min, ativando a VCC (Velocidade de Corte
Constante)
G97 "S" em RPM e desativa a VCC

A seguir temos um exemplo de programa com utilização de linguagem ISO.

28
N010 M 69
N020 M28
N030 M38
N040 T1 D1
N050 G92 S 2000 (Limite de rotação)
N060 G96 S 180 (Define VCC)
N070 G00 X 10.000 Z 93.000 M14
N080 G01 G41 X 16.534 Z 91 .000 F2.000 (ativa a CRC)
N090 X 20.000 Z 88.000 F0.250
N100 Z 65.000
N110 X 24.000
N120 X 36.000 Z 45.000
N130 X 65.000
N140 X 68.000 Z 43.500
N150 Z 26.000
IM160 G03 X 74.000 Z 23.000 R 3.000
N170 G02 X 80.000 Z 20.000 R 3.000
N180 G01 Z 18.000
N190 G00 G40 X 86.000 (desativa CRC)
N200 X 120.000 Z 200.000 M05
N210 T1 D2
N220 G96 S 80
N230 G00 X -22. 000 Z 65.000 M03
N240 G01 X -18.000 F0.080
N25Q- G04 F5
N260 G00 X-22.000 M09
N270 X-80.000 Z 200.000 M05
N280 T3D3
N290 G97 S 1000

29
N300 G00 X 22. 000 Z 94.000 M14
N310 G91 X-2.750
N320 LBS ST 1
N330 G33 Z-30.000 P 1.5 A 45 U4
N340 G90 G00 X 22. 000 Z 94.000
N350 LBS ST 0
N360 G91 X-3.200
N370 LBC CL 1
N380 G91 X-3.600
N390 LBC CL 1
N400 G91 X-3.800
N410 LBC CL 1
N420 G91 X-3.900
N430 LBC CL 1
N440 G91 X-3.950
N450 LBC CL 1
N460 G91 X-3.95
N470 LBC CL 1
N480 G00 X 140 Z 200 M30

XV- COMPLEMENTO (CICLO 33)


Podemos programar roscas nos utilizando de ciclos pré-determinados através de
programação paramétrica. O comando MCS.RX 505 sai de fábrica com um ciclo paramétrico (Ciclo
33) já inserido.

O Ciclo 33 contém as seguintes variáveis:

D1 = "X" inicial da rosca


D2 = "X" final da rosca
L1 = "Z" inicial da rosca + aceleração (U)
L2 = "Z" final da rosca
Passo = Passo da Rosca em "mm"
Prof = Altura do filete (Rosca externa colocar sinal + / Rosca interna colocar sinal -)
Rep 1 = No. de passadas para desbaste
Rep 2 = No. de passadas para acabamento
Grau = Ângulo de recuo da ferramenta ( 0 = 90 graus) (1 = 45 graus)

OBS : O Comando CNC MCS 505 PLUS possue outras variáveis. Consultar o Manual
específico deste comando.

30
Veja o-exemplo de utilização:

0000. CYC CL 0
0001. CYC CL 2 M97 M69 M28 T1 D1;
0004. CYC CL 2 M59 M58 S1000;
0006. PÔS L XÁ 32.000 ZA 85.000 F0 M14;
0008. CYC CL33 D1 30.000 D2 30.000
L1 84.000 L2 67.000
PASSO 1.5 PROF 0.975
REP1 6 REP2 1
GRAU 0
0014. PÔS L XÁ 100.000 ZA 150.000 M30;
0016. END .

31
PARTE II

EXERCÍCIOS
Exercício 01 - Coordenadas

Coordenadas Absolutas Coordenadas Incrementais


1 XÁ 10 XA 1 XI 10 XI
ZA ZA Zl Zl
2 XA 11 XA 2 XI 11 XI
ZA ZA Zl Zl
3 XA 12 XA 3 XI 12 XI
ZA ZA Zl Zl
4 XA 13 XA 4 XI 13 XI
ZA ZA Zl Zl
5 XA 14 XA 5 XI 14 XI
ZA ZA Zl Zl
6 XA 15 XA 6 XI 15 XI
ZA ZA Zl Zl
7 XA 16 XA 7 XI 16 XI
ZA ZA Zl Zl
8 XA 17 XA 8 XI 17 XI
ZA ZA Zl Zl
9 XA 18 XA 9 XI 18 XI
ZA ZA Zl Zl
Exercício 02 – Desbaste

Num. de Modo de Posicionamento Avanço Função Observações


sentença execução Eixo X Eixo Z (F) Auxiliar
Exercício 03 – Desbaste
Na usinagem da peça use os parâmetros
abaixo:

Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)

Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)

Obs.: A profundidade de corte sempre


será indicada com valor em raio. O
operador deve fazer as adaptações
necessárias.

Num. de Modo de Posicionamento Avanço Função Observações


sentença execução Eixo X Eixo Z (F) Auxiliar
Exercício 04 – Uso de Sub-Rotina - Usinagem externa
Na usinagem da peça use os
parâmetros abaixo:

Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)

Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)

Obs.: Lembre-se de utilizar


sub-rotina

Num. de Modo de Posicionamento Avanço Função Observações


sentença execução Eixo X Eixo Z (F) Auxiliar
Exercício 05 – Uso de Sub-Rotina - Usinagem externa e interna
Chanfros externos 1x45°
Chanfro interno 1,5x45°

Roteiro de execução.
Os furos com brocas devem ser executados com rotação constante. Portanto, calcule a
rotação necessária antes de executar os furos.

1. Execute o faceamento da peça. Para entender o processo, verifique a página 69 da apostila


“Produção Mecânica 1”

2. Faça furo com broca de centro. Parâmetros de corte tirados das páginas 42, 43 e 75 da apostila
“Produção Mecânica 1”.
Diâmetro de 5mm. Vc = 15m/min; Avanço de 0,05mm/rot

3. Faça furo com broca de 10 mm até ultrapassar o comprimento do material


Diâmetro de 10mm. Vc = 15m/min; Avanço de 0,19mm/rot

4. Faça furo com broca de 15 mm até ultrapassar o comprimento do material


Diâmetro de 15mm. Vc = 15m/min; Avanço de 0,22mm/rot

5. Faça furo com broca de 20 mm até ultrapassar o comprimento do material


Diâmetro de 15mm. Vc = 15m/min; Avanço de 0,28mm/rot

6. Execute o desbaste e acabamento externo


Usinagem Externa
Desbaste: Vc = 120m/min; A = 0,2 mm/rot; Prof= 2mm (raio)
Acabamento: Vc = 150m/min; A = 0,1 mm/rot: Prof= 1mm (raio)

7. Execute o desbaste e acabamento interno


Usinagem interna
Desbaste: Vc = 95m/min; A = 0,15 mm/rot; Prof= 1,5 mm (raio)
Acabamento: Vc = 110m/min; A = 0,1 mm/rot; Prof= 1mm (raio)

Obs.: Nesta peça a usinagem interna poderia ter sido executada antes da usinagem externa.
Num. de Modo de Posicionamento Avanço Função Observações
sentença execução Eixo X Eixo Z (F) Auxiliar
Exercício 06 – Interpolação circular e compensação de raio
Na usinagem da peça
use os parâmetros
abaixo:

Cód. Ferramenta:
PCLNR (pág 13)

Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)
Raio Ferr.=0,8mm

Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)
Raio Ferr.=0,4mm

Roteiro

1. Execute o desbaste com a profundidade de corte indicada. Deixe 1mm para acabamento.
2. Posicione a ferramenta em X=8 e Z=82. Ative a compensação de raio
3. Execute o acabamento.

Num. de Modo de Posicionamento Avanço Função Observações


sentença execução Eixo X Eixo Z (F) Auxiliar
Exercício 07 – Interpolação circular e compensação de raio
Na usinagem da peça use os
parâmetros abaixo:

Cód. Ferramenta:
PCLNR (pág 13)

Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)
Raio Ferr.=0,8mm

Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)
Raio Ferr.=0,4mm

Roteiro

1. Execute o desbaste com a profundidade de corte indicada. Deixe 1mm para acabamento.
2. Posicione a ferramenta em X=8 e Z=82. Ative a compensação de raio
3. Execute o acabamento.

Num. de Modo de Posicionamento Avanço Função Observações


sentença execução Eixo X Eixo Z (F) Auxiliar
Exercício 08 – Usinagem de roscas
Na usinagem da peça use
os parâmetros abaixo:

Cód. Ferramenta:
PCLNR (pág 13)

Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)
Raio Ferr.=0,8mm

Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)
Raio Ferr.=0,4mm

Roteiro

1. Execute o desbaste com a profundidade de corte indicada. Deixe 1mm para acabamento.
2. Posicione a ferramenta e ative a compensação de raio
3. Execute o acabamento.
4. Execute a rosca
Na execução da rosca deve-se utilizar ferramenta semelhante a R166FG da página 13.
Recomenda-se que a rosca seja executada em 8 passes com Vc=60m/min
Exercício 09 – Usinagem de roscas
Na usinagem da peça use os
parâmetros abaixo:

Cód. Ferramenta:
PCLNR (pág 13)

Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)
Raio Ferr.=0,8mm

Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)
Raio Ferr.=0,4mm

Roteiro

1. Execute o desbaste com a profundidade de corte indicada. Deixe 1mm para acabamento.
2. Posicione a ferramenta e ative a compensação de raio
3. Execute o acabamento.
4. Execute a rosca
Na execução da rosca deve-se utilizar ferramenta semelhante a R166FG da página 13.
Recomenda-se que a rosca seja executada em 8 passes com Vc=60m/min
Exercício 10 – Usinagem de roscas
Na usinagem da peça
use os parâmetros
abaixo:

Cód. Ferramenta:
PCLNR (pág 13)

Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)
Raio Ferr.=0,8mm

Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)
Considere inclinação de 1,8 graus na rosca. Chanfros 1,5x45°
Raio Ferr.=0,4mm

Roteiro

1. Execute o desbaste com a profundidade de corte indicada. Deixe 1mm para acabamento.
2. Posicione a ferramenta e ative a compensação de raio
3. Execute o acabamento.
4. Execute a rosca
Na execução da rosca deve-se utilizar ferramenta semelhante a R166FG da página 13.
Recomenda-se que a rosca seja executada em 8 passes com Vc=60m/min
Exercício 11 – Usinagem
Na usinagem da peça
use os parâmetros
abaixo:

Cód. Ferramenta:
PCLNR (pág 13)

Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)
Raio Ferr.=0,8mm

Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)
Raio Ferr.=0,4mm

Roteiro

1. Execute o desbaste com a profundidade de corte indicada. Deixe 1mm para acabamento.
2. Posicione a ferramenta e ative a compensação de raio
3. Execute o acabamento.
Exercício 12 – Usinagem
Na usinagem da
peça use os
parâmetros abaixo:

Cód. Ferramenta:
PCLNR (pág 13)

Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)
Raio Ferr.=0,8mm

Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)
Raio Ferr.=0,4mm

Roteiro

1. Execute o desbaste com a profundidade de corte indicada. Deixe 1mm para acabamento.
2. Posicione a ferramenta e ative a compensação de raio
3. Execute o acabamento.
4. Execute a rosca (M15x1,5)
Na execução da rosca deve-se utilizar ferramenta semelhante a R166FG da página 13.
Recomenda-se que a rosca seja executada em 6 passes com Vc=60m/min
Exercício 13 – Usinagem de Rosca com G33
Na usinagem da peça
use os parâmetros
abaixo:

Cód. Ferramenta:
PCLNR (pág 13)

Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)
Raio Ferr.=0,8mm

Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)
Raio Ferr.=0,4mm

Roteiro

1. Execute o desbaste com a profundidade de corte indicada. Deixe 1mm para acabamento.
2. Posicione a ferramenta e ative a compensação de raio
3. Execute o acabamento.
4. Execute a rosca (M30x2,0)
Na execução da rosca deve-se utilizar ferramenta semelhante a R166FG da página 13.
Utilize o ciclo G33 para executar a rosca nesta peça
Recomenda-se que a rosca seja executada em 8 passes com Vc=60m/min
Exercício 14 – Usinagem de rosca com CYC CL33
Na usinagem da peça use os
parâmetros abaixo:

Cód. Ferramenta:
PCLNR (pág 13)

Desbaste
Vc = 120m/min
A = 0,2 mm/rot
Prof= 2mm (raio)
Raio Ferr.=0,8mm

Acabamento
Vc = 150m/min
A = 0,1 mm/rot
Prof= 1mm (raio)
Raio Ferr.=0,4mm

Roteiro

1. Execute o desbaste com a profundidade de corte indicada. Deixe 1mm para acabamento.
2. Posicione a ferramenta e ative a compensação de raio
3. Execute o acabamento.
4. Execute a rosca (M25x1,5)
Na execução da rosca deve-se utilizar ferramenta semelhante a R166FG da página 13.
Utilize o cicloLCL33 para executar a rosca nesta peça
Recomenda-se que a rosca seja executada em 6 passes com Vc=60m/min
PARTE III

OPERAÇÃO DA MÁQUINA
I - CONHEÇA O COMANDO E O PAINEL DE OPERAÇÃO DA MÁQUINA

-Alarmes:
Campo onde aperecem os alarmes e erros do comando
- Chave de Segurança:
Serve para liberar a entrada de dados (Modo de Programação, MDI)
- Release:
Reenergiza a máquina após uma emergência causada por atingimento do micro fim-de-curso
- Emergência:
Desliga todo o sistema de operação da máquina
- Teclado:
Conjunto de teclas para inserção de programas / funções especiais
- Softkeys:
Teclas de operação para acesso às diversas páginas do software
- Manivela:
Serve para se fazer aproximações precisas
- Chave %S:
Controla a rotação do árvore (50 a 120%)
- Chave %F:
Controla o avanço (O a 150%)

AS SOFTKEYS
As softkeys permitem a seleção dos modos de operação e a seleção de operações ou
comandos de uma forma auto-explicativa, uma vez que a função de tecla aparece num campo
imediatamente acima da tecla de operações.
ARVORE DAS SOFTKEYS

SIMULAÇÃO: - Modos PARÂMETROS: - Modos


- Incremental - Comunica
- Manivela -P
- Referência -I
- Parâmetros -H
- Mov. Eixos -U
- Giro do Árvore -L
-PLCP -C
-E
- OFF-SETS

MODOS: - Manual INCREMENTAL: - Modos


- MDI - X mais
- Programação - X menos
- Execução Passo - Z mais
- Execução Contínua - Z menos

MOV. EIXOS: - X mais GIRO ARV. -M03


- X menos -M04
- Z mais -M05
- Z menos Rápido - Liga Refr.
- Desl. Refr.
PLCP: - Abre / Fecha PROGRAM.: -Modos
- Avança / Recua (Tela de Progr.) - Comunica
- Transp. de Cavacos -Operações
- Deleta
- Apaga
- Sub-Dir
PROGRAM.: - Modos EXEC. PASSO: - Modos
(s/ tela de PGM - Comunica (c/ PGM - Comunica
ou c/ Progr. - Diretório selecionado) - Diretório
Selec.) - Calcula - Calcula
- Gráfico - Gráfico -PLCP
- Liga Refr.
- Desl. Refr.
- Dry-Run
EXEC. PASSO: - Modos EXEC. PASSO: -Stop
(c/tela de PGM) - Comunica (em execução) - Liga Refr.
- Operações - Desl. Refr
- Sub-Dir -PLCP
- Liga Refr.
- Desl. Refr.
- Dry-Run
EXEC; CONT.: - Modos EXEC. CONT.: - Modos
(c/ PGM - Comunica (c/tela de PGM) - Comunica
selecionado) - Diretório -Operações
- Calcula - Sub-Dir
- Gráfico -PLCP - PLCP
- Liga Refr. - Liga Refr. Desl.
- Desl. Refr. - Refr. Dry-Run
- Dry-Run
EXEC, CONT.: -Stop CALCULA: -Saída
(em execução) - Exec. Passo
- Liga Refr.
- Desl. Refr.
GRÁFICO: - Modos DIRETÓRIO: - Modos Comunica
- Config. - Operações
- Sub-Dir
- PLCP
- Liga Refr. Desl.
- Refr. Dry-Run

II- LIGANDO A MÁQUINA

1. Para trabalhar em modo de simulação,'ou seja,vsó'com o comando,.proceder como segue:


a) Ligar a chave geral da máquina
b) Teclar o softkey SIMULAÇÃO

2. Para trabalhar com a máquina energizada:


a) Ligar a chave geral
b) Teclar CE

Neste ponto,o comando realiza uma série de testes internos de verificação dos seus circuitos
e apresenta no vídeo uma tela básica, onde aparece sua identificação, as cotas dos eixos
programados, informações sobre o eixo-árvore, ferramenta e avanço. O comando testa o sistema de
emergência e, se tudo ocorre conforme o esperado, aparece na área de mensagem, o seguinte
aviso:
"MÁQUINA NÃO REFERENCIADA" - AVISO 51 (Capítulo III)

Resumindo: Obs.:. Para maiores informações leia o


¾ Ligar a chave geral capitulo I do manual do fabricante do
¾ Teclar CE comando

IIl- COMO REFERENCIAR A MÁQUINA:


Após ter considerado os procedimentos descritos no capítulo II, proceder como segue:
a) O comando deverá estar emitindo a mensagem
"MÁQUINA NÃO REFERENCIADA" - Aviso 51

b) Teclar softkey REFERÊNCIA

c) Teclar ENT + F1

d) Abrir o potenciòmetro ( a velocidade é a mesma para qualquer abertura).

Neste ponto os carros se movimentarão na busca do ponto de referência. Se


necessitar parar o movimento, basta fechar o potenciômetro.

Precaução: Tanto o carro "X" como o carro "Z" devem estar posicionados antes
do ponto de referência. Para maiores informações, ler o capitulo II do manual do
fabricante do comando.

IV- MODO MANUAL


Após o procedimento de ligar a -máquina, automaticamente o comando entra em MODO
MANUAL
Caso se esteja em outro modo qualquer, para entrar em MODO MANUAL, basta teclar a
seguinte sequência de softkeys:

MODOS => MANUAL

O MODO MANUAL é composto pelos seguintes softkeys:

• MODOS
- Serve para localizar os outros modos de operação do comando (MDI, Programação, Ex. Passo
e Ex. Cont.).

• INCREMENTAL
- É utilizado geralmente para aproximações finas a um determinado ponto.

Ao se teclar o softkey INCREMENTAL , aparecera uma janela com opções de incrementos e um


cursor de seleção. Com as setas de posicionamento "para cima" e "para baixo", no teclado, deve-se
localizar o valor que se quer movimentar o carro.

Na área de softkeys, aparecerá os sentidos de deslocamento (X+, X-, Z+ e Z-). Cada vez que se
pressionar um desses softkeys, o carro deslocará no sentido e valor correspondente.

Obs.: Para o carro se movimentar, o potenciômetro de avanço deverá estar liberado.

• MANIVELA
Caso a máquina esteja equipada com manivela eletrônica, este softkey será o
responsável pela liberação da mesma.

Ao se teclar o sotkey MANIVELA, surgirá uma janela com valores de unidade de


graduação da manivela e um cursor, para seleção. Com as setas de posicionamento
"para cima" e "para baixo" deve-se escolher o valor da unidade.

Para se movimentar o carro, deve-se pressionar a tecla correspondente ao eixo que


se deseja movimentar ("X" ou "Z").

Girando a manivela no sentido horário, o carro deslocará no sentido positivo. Girando


no sentido anti-horário, o carro deslocará no sentido negativo (conforme indicação na
manivela).

• REFERÊNCIA
Conforme já descrito no capítulo III, este softkey serve para a máquina buscar as marcas de
referência.

Os transdutores de posição dos eixos (encoderes) possuem marcas de referência que quando
ativadas, fornecem a posição precisa dos eixos. Referenciar a máquina significa determinar a busca
destas marcas as quais habilitarão o CNC a operar normalmente.

• PARÂMETROS
Os parâmetros são dados de máquina e só podem ser alterados pela NARDINI ou por
autorização da mesma.

• MOV. EIXOS
Esta softkey libera os eixos ("X" e "Z") para movimentação. A velocidade de deslocamento é
determinada por parâmetro, porém influenciada pelo potenciômetro de avanço do painel de operação
da máquina.

O carro se movimentará quando for pressionadas softkey correspondente ao eixo e sentido que
se deseja deslocar (X+, X-, Z+, Z-) e o potenciômetro de avanço for liberado.
Caso se queira deslocar o carro no máximo avanço permitido para este modo, deve-se segurar
apertado a softkey de RAPIDO e dar um toque na softkey do eixo/sentido que se deseja deslocar.

A qualquer momento, soltando a softkey,' o carro em movimento pára.

• EIXO ARVORE
Pressionando-se esta softkey, temos acesso as funções de ligar/desligar a placa e ligar/desligar
refigerante de corte.
.
• PL/CP
Esta softkey diz respeito a abertura/fechamento da placa e avanço/recuo da contra-ponta.

OBS.: Para maiores informações, ler cap. 3.0 do manual do fabricante do comando.
V – MODO MDI
O modo MDI é utilizado para se programar sentenças únicas de-programa. A programação
da sentença a ser executada é idêntica à .programação normal.

Podemos assim, executar um posicionamento qualquer, ligar a placa, ligar o óleo refrigerante,
etc.

Exemplo:
Para deslocarmos 50mm em X-, podemos proceder como segue:

a) Habilitar o modo MDI, teclando-se a softkey correspondente: MODOS => MDI

b) Inserir a sentença de programa


0000 POS XI-50 F0

c) Teclar F1 (start)

d) abrir potenciômetro

Importante: Certifique-se antes da execução do movimento de que o potenciômetro de


liberação do avanço está fechado e de que não existem riscos de colisão durante o movimento.

Obs.: Para maiores informações ler cap11 (11.2) do manual do fabricante do comando.

VI- MODO DE PROGRAMAÇÃO

O acesso a este modo é feito pressionando-se a softkey de PROGRAMAÇÃO. A edição de


um programa ou parte dele depende de habilitação do CNC (chave de programação, caso a máquina
possua) e de usuário (usuário que detenha a senha para edição no nível que o programa requer). A
programação ou alterações nos programas são permitidas apenas no modo de programação. A
seleção e visualização é permitida também nos modos de execução.

Quando entramos no modo de PROGRAMAÇÃO, temos acesso as seguintes softkeys:

MODOS Libera o acesso a outros modos de trabalho


COMUNICAÇÃO Serve para se fazer a comunicação com periféricos ( receber e transmitir
programas). Veja o Capitulo XII, a seguir.
DIRETORIO Este softkeys dá acesso aos programas já inseridos no comando, bem como a
possibilidade de criar novos programas.
Quando entramos no DIRETÓRIO, temos novas softkeys: OPERAÇÕES,
DELETA, APAGA, SUB-DIR permenecendo ainda as de MODOS e
COMUNICAÇÃO

Para criar um programa, basta inserir o número desejado e a tecla ENT.


Quando acessamos OPERAÇÕES:

1. LISTAR
2. COPIAR
3. COMPARAR Obs.:'Cada uma das funções está
4. RENOMEAR descrita no Manual do fabricante
5. ATRIBUTO do comando, no. capítulo 5 (5.11)
6. NÍVEL
7. RELÓGIO
8. TAXA

A softkey
DELETA Esta softkey tem a função de deletar o programa. Para utilizá-la, basta
levar o cursor sobre o programa que se deseja deletar e teclar DELETE. Neste
ponto, o CNC emitirá a seguinte pergunta: “DELETAR PROGRAMA?”

Caso realmente se queira que o programa seja excluido, teclar ENT, caso
contrário teclar NO ENT.
SUB-DIR Esta softkey serve para acessar ou criar sub-diretórios. Assim, podemos
organizar os programas dentro de sub-diretórios específicos. Os sub-diretórios
funcionam como .gavetas onde podemos armazenar programas de peças de
famílias diferentes. •.
Todos os sub-diretórios, exceto o principal, são identificados por um
número colocado entre colchetes.

O sub-diretório 1 [1.SBR] é próprio para sub-programas e o 2 [2.CYC] é


próprio para armazenamento de ciclos fixos (programas paramétricos). Do sub-
diretório 3 em diante, fica livre a criação e aplicação.

Para se criar um sub-diretório, é só teclarmos o software SUB-DIR,


colocamos o número desejado e tecla ENT.
CALCULADORA Teclando-se esta softkey, tem-se uma calculadora apresentada no vídeo.
Para utilizá-la, devesse fazer uma correspondência com o painel de operação do
comando.
A calculadora pode ser chamada a qualquer momento. Para finalizar a sua
utilização, deve-se teclar a softkey SAÍDA.
GRAFICO Para o modo de programação, não há aplicação para o GRÁFICO. Este
assunto será abordado posteriormente.

VIl - PRESSETING DE FERRAMENTAS


O '"presseting de ferramentas se refere a determinação da origem da peça (ponto zero). A
origem pode estar em qualquer ponto da peça. O eixo "X”, no caso do torno, é sempre definido no
centro da peça, enquanto que no eixo “Z”, normalmente é definidora na face dianteira ou traseira da
peça.

Como proceder o "PRESSETING DAS FERRAMENTAS"

1. Pressetar Ferramenta No. 1 em "X":


A) Tornear o diâmetro em MODO MANUAL. Afastar a ferramenta em "Z". Desligar o eixo-
árvore (usar tecla F4) e medir o diâmetro. Não movimentar o eixo X ;

B) Habilitar o MODO MDl;

C) Pressionar a tecla TDF, colocar o número da ferramenta desejada, posicionar na tecla →


(seta para direita) até o eixo “X”
D) Digitar o valor conheciodo de “X” em diâmetro, pressionar 2ND + TDF. Neste ponto, o
CNC automaticamente calculára o valor do presseting correspondente ao eixo “X”. Após
pressionar END + ENT.

Obs.: O raio e o LC (Lado de corte) podem ser colocados já neste momento. Para isso basta
posicionar o cursor sobre os campos RAIO e LC através das setas de posicionamento, digitar o valor
do raio da ferramenta e do LC conforme tabela a seguir:
2. Pressetar ferramenta No. 1 em "Z":

a) Encostar, a ferramenta-em MODO MANUAL, na face da peça. Afastar em "X", desligar o


eixo-árvore e medir a distância em relação ao ponto-zero. Não movimentar o eixo Z.

b) Habilitar o MODO MDI;

c) Pressionar a tecla TDF, colocar o número da ferramenta desejada, posicionar na → (seta


para direita) até o eixo “Z”.

d) Digitar o valor conhecido de “Z”, pressionar 2ND + TDF. Neste ponto o CNC
automaticamente calculará o valor do presseting correspondente ao eixo “Z”. Após
pressionar a tecla END + ENT.

VIII- MODO DE EXECUÇÃO PASSO-A-PASSO (EX. PASSO)


Este modo é ativado teclando-se as softkeys MODOS – EX. PASSO.

Por segurança, aconselha-se que a primeira peça de um lote seja executada neste modo, ou
seja, se faz um teste do programa.

É necessário pressionar o F1 (start) a cada vez que se deseja executar uma nova sentença
de programa. Ao se dar a partida (start), o comando executa a sentença atualmente selecionada e,
ao final desta execução, pára o programa. A próxima sentença só é executada ao se pressionar
novamente o F1.

Durante a execução de um programa no modo de execução contínua, é permitida a


passagem ao modo passo-a-passo.

Quando estamos no modo passo-a-passo, temos as seguintes softkeys de apoio:

MODOS - Acessa os outros modos


COMUNICAÇÃO - Para transmissão de dados (Ver cap. XII)
DIRETÓRIO - Acessar Programas
CALCULADORA - Calculadora científica para auxílio a cálculos de coordenadas
GRÁFICO - Simulação gráfica dos movimentos (contornos)
PL CP - Abre/Fecha a Placa e Avança/Recua Contra-ponta
LIGA REFR - Liga refrigerante de corte
DESL. REFR - Desliga refrigerante de corte
DRY-RUN - Cancela os avanços programados

Gráfico - O comando numérico, quando equipado com "Kit Gráfico" permite a visualização da
trajetória da ferramenta em linhas cheias (avanço programado) e linhas tracejadas (avanço rápido)
no modo de simulação gráfica.

Para acessar esta função deve-se teclar a Softkey GRÁFICO o comando sinalizará "MODO
DE SIMULAÇÃO GRÁFICA" e abrirá duas novas softkeys:
-MODOS => CONFIG

Esta última abre uma janela, quando-acionada, contendo o seguinte:


LIMPAR TELA
GRÁFICO ON/OFF
DEFORMAÇÃO
ON/OFF
DEFINIR PLANO XZ/ZX
MUDAR ESCALAS
Limpar tela Serve para remover as-linhas resultantes de simulações.anteriores; •,,.. Gráfico
ON/OFF - Liga ou desliga o gráfico ON-Ligado OFF- Desligado;
Deformação Deforma a simulação procurando uma melhor visualização;
ON/OFF
Definir Plano Define se o gráfico ficará na vertical ou na horizontal;
XZ/ZX
Mudar escalas Define as escalas para ajustar a simulação,ocupando a tela inteira
Máx. X
Min. X
Máx. Z
Min. Z

• Dry-Run

O Dry-run é uma função que cancela os avanços programados da máquina.Todos os


movimentos passam a ser executados em avanço rápido. Normalmente é utilizado para se testar
programas muitos longos;

Cuidado: O Dry-Run deve ser utilizando em testes em vazio, sem peça.

A qualquer momento a execução do programa pode ser interrompida teclando-se a softkey


STOP. Com essa instrução, os carros ("X" e "Z") interrompem o movimento e o árvore continua a
girar.

A tecla F4 também interrompe o movimento, porém pára o giro do árvore.

IX- MODO DE EXECUÇÃO CONTÍNUA

Este modo é ativado teclando-se as softkeys MODOS => EX. CONT.


Este modo diferencia-se do Modo de Execução Passo-a-Passo simplesmente por permitira
execução contínua da peça, sem que haja a necessidade de teclar o a cada nova sentença. F1

As softkeys de apoio para esse modo são as mesmas do Modo de Execução Passo-a-Passo:

MODOS - Acessa os outros modos


COMUNICAÇÃO - Para transmissão de dados (Ver cap. XII)
DIRETÓRIO - Acessar Programas
CALCULADORA - Calculadora científica para auxílio a cálculos de coordenadas
GRÁFICO - Simulação gráfica dos movimentos (contornos)
PL CP - Abre / Fecha a Placa e Avança / Recua Contra-ponta
LIGA REFR - Liga refrigerante de corte
DESL. REFR - Desliga refrigerante de corte
DRY-RUN - Cancela os avanços programados

• Gráfico

O comando numérico, quando equipado com "Kit Gráfico" permite a visualização da trajetória da
ferramenta em linhas cheias (avanço programado) e linhas tracejadas (avanço rápido) no modo de
simulação gráfica.

Para acessar esta função deve-se teclar a Softkey GRÁFICO. O comando sinalizará "MODO DE
SIMULAÇÃO GRÁFICA" e abrirá duas novas softkeys:
- MODOS
- CONFIG.
Esta última abre uma janela, quando-acionada, contendo o seguinte:

LIMPAR TELA
GRÁFICO ON/OFF
DEFORMAÇÃO
ON/OFF
DEFINIR PLANO XZ/ZX
MUDAR ESCALAS

Detalhes desta funções, olhar em execução passo-a-passo.

É importante lembrar que para acessar o programa da peça a ser usinada, deve-se
Selecionar DIRETORIO e digitar o No. do programa, ou selecioná-lo através das setas de
posicionamento selecionar o programa é teclando-se PGM e em seguida o número
do programa.

Leitura complementar: Capítulo 11.4, do Manual do Fabricante do comando.

X RETOMADA DE CICLO

A retomada de execução de um programa é um procedimento utilizado no Modo de Execução


Contínua que permite reiniciara execução de um programa a partir de um passo de programa
selecionado, garantindo que sejam reestalebelecidos os corretores de ferramenta, giro do árvore,
refrigerante de corte, etc; como-se o programa fosse excutado desde o início.

A retomada de ciclo deve ser feita no Modo de Execução Contínua-e-sempre a partir do


passo zero do programa.

Assim, tomando-se os cuidados acima, deve-se proceder da seguinte maneira:

Teclar:

Aparecerá na parte superior da tela a mensagem:


"PGM DESTINO: ___ PASSO: ___ REP: ___ “, indicando o procedimento de retomada de
ciclo, com um campo reverso no campo de =PGM DESTINO: ___ .

PGM DESTINO: Número do programa atualmente selecionado;


PASSO: Número da sentença/passo a ser retomado;
REP: Número de vezes a repetir o passo retomado antes.de.continuar a execução.

- O número do PGM DESTINO já aparece selecionado. Para confirmar a retomada, tecla-se ENT

- No campo PASSO, deve digitar o Número do Passo a ser retomado. Após, tecla-se ENT.

- No campo REP, deve-se introduzir o número de vezes que se deseja repetir o passo a ser
retomado antes de continuar a execução do programa, seguido da tecla ENT

- Normalmente não há necessidade de se repetir o passo a ser retomado. Assim, deve-se teclar
NO ENT para pular este passo.

- Ao final do procedimento, a máquina reestabelecs as condições de operação e o comando atinge o


passo retomado.

- Tecla-se então F1, determinando a continuação da execução do programa.


Importante: Aconselha-se que a retomada de ciclo seja feita sempre, para um bloco de
posicionamento, afim de se ter uma maior segurança na movimentação da máquina no passo
retomado.

XI CORRECÃO DE FERRAMENTAS
A correção de ferramenta é o procedimento para-se-corrigir a variação de medidas em função
do desgaste da pastilha, ao trocar pastilha; erros pequenos de presset e outros.

Para se corrigir a ferramenta deve se proceder da seguinte maneira:


- Em Modo de Execução Contínua, teclar TDF
- Digitar o No. da Ferramenta (Corretor) e pressionar ENT.

- Pressionar a tecla até a coordenada do eixo a ser corrigido "LX" ou "LZ".


- Habilitar o Modo Incremental, pressionando 2ND + H.
- Digitar o valor a ser corrigido. Se "X” digitar a diferença no diâmetro. Se "Z" o valor real. É
importante observar o sentido de correção:"+" ou "-".
- Teclar ENT + END.

XII-COMUNICAÇÃO COM PERIFÉRICOS


Através da tomada RS 232, localizada do lado do painel elétrico da máquina, podemos enviar
ou receber programas de usinagem através de um microcomputador ou coletor de dados. Para tanto,
devemos estar atentos à configuração do cabo e dos parâmetros de transmissão.

1. Configuração do cabo (sem protocolo):

2. Parâmetros de transmissão:

A taxa de transmissão e a formatação dos dados de transmissão são livremente


estabelecidas através do parâmetro de máquina P10, segundo a tabela a seguir:

No.de No. de TAXA DE COMUNICAÇÃO


Bits Paridade Stop 110 150 300 600 1200 2400 4800 9600
7 PAR 1 0 8 16 24 32 40 48 56
7 PAR 2 1 9 17 25 33 41 49 57
7 IMPAR 1 2 10 18 26 34 42 50 58
7 IMPAR 2 3 11 19 27 35 43 51 59
8 PAR 1 4 12 20 28 36 44 52 60
8 PAR 2 5 13 21 29 37 45 53 61
8 IMPAR 1 6 14 22 30 38 46 54 62
8 IMPAR 2 7 15 23 31 39 47 55 63
A comunicação do CNC com o periférico pode ser estabelecida estando selecionados os
modos de programação ou de execução para a transmissão de programas.

O CNC possui um menu de comunicação onde se-pode escolher a opção de comunicação


desejada.

3. Procedimento para transmissão:

No Modo de Programação ou Execução Contínuar selecionar o programa na tela e pressionar


a softkey COMUNICAÇÃO. Neste momento aparecerá uma janela conforme ilustração abaixo:

1. RECEBER Recebe um programa do periférico;


2. TRANSMITIR Envia um programa para o periférico;
3. RESTORE Recebe todo o conteúdo de um arquivo
4. BACKUP Envia todos os programas de um diretório
5. TAXA Define a taxa de transmissão em "BAUD"

Alguns softwares aplicativos de programação possuem um menu semelhante a este para se


fazer a transmissão. Assim pode-se facilmente, preparar, o comando para RECEBER e o micro para
TRANSMITIR.

No caso de não se ter o software aplicativo de progração, a transmissão do comando para o


micro ou vice-versa, pode ser feita via DOS. Veja a sequência:

Considerando parâmetro 10 do CNC igual a "33" (P10=33) e taxa de comunicação =


1200 Baude Rate:

NO MICRO:
MODE COM1 : 1200, E, 2, 7, B

Obs.: E = Paridade PAR


2 = Num. Stop Bit
7= num. Bit

Transmitir: Micro - Máquina


COPY (nome do arquivo) COM1

Transmitir: Máquina – Micro


COPY COM1 (nome do arquivo)

NO COMANDO:
- Selecionar o programa na tela;
- Pressionar o softkey COMUNICAÇÃO
- Definir a taxa de transmissão (igual a do micro);
- Selecionar TRANSMITIR (Máquina para Micro) ou RECEBER (Micro para Máquina);
- Pressionar ENT.

Nota: Se a transmissão for MICRO - MÁQUINA, deixar a máquina preparada antes, e se for
MÁQUINA - MICRO, o micro deverá ser preparado antes.

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