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Competência:Espera-se que os alunos ao cursarem esta disciplina, tenham já adquirido uma boa
compreensão dos fundamentos de Cálculo, Física e Química.
Habilidades:ser capaz de tomar decisão com relação aos materiais mais adequados, raciocinar de forma
lógica, criativa e analítica no que tange a resolução de problemas em materiais.
Proposta Metodológica:
Proposta Metodológica:
1. Pré-Aula
2. Aula: Texto sobre o conteúdo programático
3. Pós-Aula
1-)Pré-Aula:
Para continuar incrementando seu entendimento do conteúdo da disciplina introdução à ciência e
engenharia de materiais e provocando sua curiosidade em relação aos conceitos posteriores vamos
fazer algumas perguntas que servirão mais como reflexão sobre as principais e indispensáveis questões
que envolvem a área de materiais aplicados a engenharia:
1) Existe mais algum tipo de defeito que pode ocorrer nos materiais sólidos alem dos defeitos
pontuais e lineares:
2) Por que a matéria apresenta defeitos e não é perfeita?
3) Qual teoria explica por que os materiais saem fora da idealidade estrutura? Como ela trata isso,
positivamente ou negativamente?
2-) Aula:
Leia o texto abaixo:
Outra maneira de ver uma imperfeição não é somente pela falta de um elemento ou pelo
acondicionamento de outro elemento numa posição onde não deveria estar. Podemos pensar em
imperfeição ou defeito em materiais sólidos como átomos que estão se movimentando em demasia em
suas respectivas redes cristalinas. Essas vibrações podem chegar a ser tão grandes que o material deixa de
estar no estado solido para se tornar liquido devia ao aumento dos defeitos do tipo vibração.
Muitas reações e processos que são importantes no tratamento de materiais baseiam-se na
transferência de massa quer dentro de um solido especifico, quer a partir de um líquido, um gás ou uma
outra fase sólida. Isto é necessariamente realizado por difusão, o fenômeno do transporte de material por
movimento atômico. Este movimento só ocorre porque as vibrações assumem amplitude e freqüência tão
elevadas que determinados átomos da estrutura se soltam das ligações que os prendem em suas posições
na rede cristalina ou na massa sólida de um material amorfo.
O fenômeno de difusão pode ser demonstrado com o uso de um par de difusão, que é formado pela
união de duas barras de dois metais diferentes juntas de maneira que exista contato intimo entre as duas
fases, como ilustrado para o cobre e o níquel na figura abaixo.
Este par da figura anterior é aquecido durante um período de tempo extenso numa temperatura
elevada (mas abaixo da temperatura de fusão de ambos os metais) e resfriada até a temperatura ambiente.
Analise química revela uma condição similar aquela representada na figura abaixo:
O que ocorreu depois do tratamento térmico dado é que o cobre puro e níquel puro nas
extremidades do par continuam da mesma forma e, que na região próxima a região de contato houve uma
mistura dos dois elemento na proporção mostrada pela figura logo acima. OU seja, o cobre trocou de lugar
com o níquel e vice-versa na estrutura cristalina da região descrita. Este resultado indica que átomos de
cobre se migraram ou se difundiram para dentro do níquel e que o níquel se difundiu para dentro do cobre.
Este processo, pelo qual átomos de um metal se difundem para dentro de um outro metal e denominado
interdifusão ou difusão de impurezas. Existe também a difusão de átomos do próprio metal puro ao longo
da sua própria estrutura, como não existe outro tipo de átomo denominamos esse movimento atômico de
auto-difusão.
I – Difusão através de lacunas: um mecanismo envolve a troca de um átomo a partir de uma posição
normal da rede para um sítio vizinho vazio ou vacância, como pode ser observado na figura abaixo:
II – Difusão intersticial: este tipo de difusão envolve átomos que se migram de uma posição intersticial
para uma outra vizinha que esteja vazia. Este mecanismo é encontrado para interdifusão de impurezas
tais como hidrogênio, carbono, nitrogênio e oxigênio, que têm átomos que são pequenos suficientes
para se ajustar às posições intersticiais e normalmente não se difundem através deste mecanismo. Para
visualizarmos melhor observa a figura abaixo que ilustra a difusão intersticial:
Em muitas ligas metálicas, difusão intersticial ocorre muito mais rapidamente do que difusão
através das lacunas, de vez que átomos intersticiais são menores do que os átomos da rede e, assim,
mais móveis. Além disto, existem mais posições intersticiais vazias do que lacunas, portanto a
probabilidade de movimento atômico intersticial é maior do que a difusão através das lacunas.
3-) Pós-Aula
Responda as questões:
3-) O que o metal pode ganhar quando é feito nele um processo do tipo difusional de outro metal?
4-) Cite duas razões pelas quais a difusão intersticial é normalmente mais rápida que a difusão via
lacuna.
5-) Esta questão você vai ler o texto que seu professor distribuiu intitulado “Aluminio para
Interconexões de Circuitos Integrados” e responder em uma folha que deverá ser anexa a esta aula
modelo. (Esta atividade vale metade dos pontos da aula modelo 6).
3-) De acordo com a condutividade elétrica qual o metal mais apropriado para
constituir as interconexões dos circuitos integrados?Qual o principal limitante
desse metal?
Referências:
CALLISTER,W.D. Ciência e EngenhariadosMateriais:UmaIntrodução.
7ªedição. EditoraLTC,Riode Janeiro, 2008.CALLISTER,Van Vack, L. H.;
Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais. 4ªedição.
EditoraCampus,1984