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Citação direta:
O leite de coco pode ser obtido por diversas maneiras. Conforme o método de processamento
pode-se obter leite concentrado, congelado ou natural pasteurizado, embalado em recipientes
de vidro, conforme é geralmente encontrado no mercado brasileiro. O leite de coco integral
constitui-se em um sistema disperso, formado de gorduras, proteínas, açúcares, sais minerais
e água.
“Por conta do alto índice de gordura, o produto tem problemas quanto à estabilidade física,
quando deixado em repouso durante alguns minutos, ocorre separação em duas fases, a
gordura (creme de coco) e a fase aquosa”” Essa separação física dava um aspecto ruim e fazia
o consumidor rejeitar o produto. Para resolver esses problema, e dar uma aparência mais
homogeneizada do produto, os pesquisadores passaram a aplicar emulsificantes e
espessantes e o produto final passou a apresentar uma consistência mais adequada.
Outro desafio foi aprimorar o processo de esterilização do leite de coco para impedir a
formação de flocos. O processo foi aperfeiçoado por meio da adição de gomas que impediam a
floculação durante o aquecimento. Esse estudo, coordenado pela engenheira de alimentos
Márcia Soler, foi premiado no Simpósio da Federação Internacional dos Produtores de Suco de
Frutas, que aconteceu em Paris, França, em 1990
Referências
http://www.ital.sp.gov.br/50anos/files/assets/basic-html/page128.html
No processo industrial de fabricação do leite de coco, são selecionados os melhores frutos, que são
despolpados, raspados para a retirada da película escura (tegumento seminal), lavados e moídos
para a extração do leite e posterior engarrafamento. Após ser engarrafado, o leite de coco é
esterilizado a quente por imersão das garrafas em meio líquido superaquecido e então rotulado.
No mercado, encontram-se disponíveis várias marcas do produto, em garrafas ou embalagens
Tetra Pak, nas versões tradicional e light, com a recomendação de ser utilizado em até 7 dias
depois de aberto, mesmo que guardado sob refrigeração.
Para fazer o leite de coco caseiro, basta colocar o coco maduro picado, livre da água e da casca
escura, num liquidificador, acrescentar um pouquinho de água fria e bater até obter um creme
grosso, homogêneo. Depois, colocar o preparado num tecido fino e limpo (étamine) e espremer
bem. O bagaço poderá ser aproveitado em farofas, pães ou tortas. O líquido deve ser armazenado
sob refrigeração e consumido em até 2 dias.
O leite de coco pode ser congelado, e, depois de descongelado, deve manter sua textura espessa,
perceptivelmente rugosa, de coloração branca densa, com cheiro característico da combinação de
leite e coco, mantendo sabor marcante da fruta madura
http://www.ateliergourmand.com.br/br/ingredientes.aspx?ukey=58
O coqueiro do tipo híbrido ( gigante com anão) é o melhor tipo para produção de leite de coco.
Já o coqueiro anão é para extrair agua de coco.
Primeiro tem-se a plantação, depois a colheita ( manual), num intervalo de 45 dias, a seleção é
individual, apenas os cocos prontos pra extração são apanhados e são colocados nas gaiolas
acopladas nos burrinhos.
Na indústria de processamento, a primeira fase consiste em eles são descascados
manualmente ficando apenas com a palha seca que envolve a polpa
(aquela que a gente chama de ‘quenga’). Depois são levados ao
forno,onde são aquecidos, antes de serem transportados para o setor
de corte. Depois de cortados, os cocos seguem por esteiras onde a polpa
é separada da quenga. Polpa separada, é o momento de retirar aquela
película marrom que envolve a ‘pepita’. Como isso é feito? Cada coco é
lixado manualmente, trabalho de artesão! Na última etapa manual, a
polpa é lavada e segue por dutos até a máquina onde serão trituradas e
transformadas em flocos.
O coco ralado segue para as secadoras, de onde deve sair com umidade
abaixo de 2%.Os flocos de coco são então ensacados e enviados para a
outra unidade de processamento, agora em Maceió (AL). Por que tão
longe? Porque a fábrica foi fundada em Maceió em 1966. A fazenda de
Mojú (PA) foi criada em 1979, depois que pesquisas apontaram a região
como a mais propícia para o cultivo de coco no país. Chegando em
Maceió, os sacos ficam armazenados em gigantescos depósitos. O coco
é então desensacado e passa por um segundo processamento. Ele é
reidratado e prensado para extração do ‘suco’, que irá compor o leite de
coco. O leite de coco é então envasado e segue por esteiras até o setor
de empacotamento. Já o coco ralado segue por outro caminho: é
porcionado e ensacado nas embalagens num processo automatizado.
Retirada do mesocarpo
Aquecimento
Retirada do endocarpo
Trituração
Prensagem
Embalagem
Estocagem
Os produtos que receberam tratamento térmico poderão ser
estocados à temperatura ambiente. Os pequenos empresários que
desejam conservar seu produto sob congelamento deverão seguir a
orientação de conservação da água e da polpa de coco.
existindo multas comunidades cuja subsistência depende dos produtos que tiram do coqueiro.
Por isso, é conhecido em muitos lugares como a "árvore da vida".
O fruto atinge seu estado completo de maturação depois de 11 a 13 meses de o fruto ter sido
fecundado.
Ao longo do desenvolvimento do fruto do coco verde para o coco maduro, à medida que vai
ocorrendo perda de água, ocorre elevação da quantidade de óleo.
TRANSPORTE DOS FRUTOS A qualidade é extremamente afetada pelo tempo decorrente entre
a colheita e o processamento. Recomenda-se que os frutos cheguem na unidade fabril, no
máximo, dentro de três dias após a colheita
Colheita:
Armazenamento e colheita:
o, e estocados ainda nos cachos, pois o despencamento diminui a vida útil dos frutos,
permitindo contaminação por microrganismos.
Durante este processo, faz-se a seieção final, retirando os frutos com problemas, que possam
ter passado na pré-seleção. O despencamento deverá ocorrer um pouco antes do inicio do
processamento propriamente dito, sempre evitando a retirada do cálice floral.
Lavagem
. Vale ressaltar que esta é a etapa ó uma das mais importantes de todo o processo, pois os
microrganismos estão espalhados por todo o lado (frutos, equipamentos, homem e ambiente)
e deverão tentar se eliminar, nesta etapa, de modo a não contaminarem o alimento.
SECAGEM DOS FRUTOS Os frutos devem ser secos para evitar escorrer água de lavagem para
dentro do tanque ou funil onde é virado o fruto para retirada da água, na fase seguinte do
processo, reduzindo a possibilidade de contaminação.
Esta é uma etapa bastante crítica do processo, pois pode haver contaminação do produto.
A higiene ambiental inclui a higiene das instalações - base física, utensílios e equipamentos.
Higiene pessoal e o usos de EPIs e a higiene dos alimentos aplicada nas etapas de aquisição da
matéria prima, recepção, seleção , higienização, processamento, envase, armazenamento e
expedição.
COLHEITA A colheita dos frutos de coco maduros com idade de 13 a 14 meses é feita
manualmente, essa operação poderá ser realizada de duas maneiras: com a subida no
coqueiro ou com auxílio de uma faca adaptada na ponta de uma haste de madeira ou bambu,
para cortar o pedúnculo.
SELEÇÃO Nesta operação são eliminados os frutos que apresentam defeitos, quebrados ou
com sinal de deterioração, ou no início de germinação.
RECEPÇÃO E PESAGEM
DESPOLPAMENTO Com o auxílio de facas com a ponta de forma côncava, a polpa é separada
do casquilho.
SELEÇÃO DAS AMÊNDOAS Nesta etapa serão selecionadas as melhores amêndoas para a
produção de leite de coco e de coco ralado. Ocorrendo a situação de termos frutos com
umidade baixa, recomenda-se sua não utilização produção de leite e coco ralado e sim para
produção de óleo.
DESPELICULAGEM Nessa operação a película marrom será removida do endosperma por atrito
através de um sistema de lixadeira. Esta película apresenta sabor amargo e tende a prejudicar
o produto, conferindo a mesma cor e sabor desagradável.
FOTO GIF
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0100-67622004000500010&script=sci_arttext
FOTO DO FRUTO
http://pt.slideshare.net/JssicaEichelt/3-srie-
emaula1reinoplantaegimnospermaseangiospermas
foto do fluxograma –
http://www.respostatecnica.org.br/dossie-tecnico/downloadsDT/MTA0
foto do coco/amêndoa/casca/agua
http://www.ceinfo.cnpat.embrapa.br/arquivos/artigo_1943.pdf
http://www.ceinfo.cnpat.embrapa.br/arquivos/artigo_1943.pdf
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/O-cultivo-e-o-mercado-do-coco-verde
SEBRAE
Fruto
O coco possui uma camada externa grossa e fibrosa (casca). A
água de coco (endosperma líquido) preenche a cavidade
central do fruto,encerrado pela copra ou polpa (endosperma
sólido). Em seu estado natural, a água é estéril (sem presença
de microrganismos – fungos, bactérias etc.) e é utilizada como
isotônico natural.
OUTRO TEXTO
http://www.ceinfo.cnpat.embrapa.br/arquivos/artigo_1943.pdf
O Brasil é o único país produtor onde o coco é tratado como uma fruta e não como uma
oleaginosa, com uma vasta aplicação do fruto in natura e seus derivados tanto como insumo
industrial, como na forma de condimentos, especiarias e outras formas de utilização. A Figura
1 apresenta as potencialidades industriais dessa fruta de forma esquemática
Podem-se observar duas grandes vertentes de uso dessa fruta: o fruto imaturo para extração
de água-de-coco e seus derivados e o fruto maduro, onde uma vasta gama de produtos pode
ser obtida, gerando assim, um potencial industrial forte e que atualmente está ameaçado pelo
incremento sem os devidos critérios do coqueiro anão e o quase abandono do coqueiro
gigante nativo.
Recepção
Seleção
Autoclavagem: Essa é uma operação que busca dois aspectos distintos: facilitar a retirada da
amêndoa que está fortemente aderida à casca dura e a retirada da película ou tegumento
localizada entre a amêndoa e a casca, além de promover uma esterilização da matéria-prima,
já que esta possui características de ser muito contaminada por entrar em contato com o piso,
areia e assoalho da carroçaria do caminhão.
A principal razão pela qual se utiliza a autoclavagem é a de promover uma dilatação térmica
diferenciada entre os componentes do coco, causando uma maior eficiência na operação de
retirada das amêndoas e possibilitando a obtenção de "bolas" de amêndoas, o que é
altamente desejado na operação de despeliculagem.
Trituração
Prensagem
Prensagem É uma operação que possibilita a retirada parcial do teor de gordura da amêndoa
triturada. Essa operação se dá por prensagem contínua em prensas do tipo expeller ou de
rosca sem-fim, aonde o produto vai sendo comprimido gradativamente, contra uma tela e
extraindo o "leite" de coco com um alto teor de gordura (entre 35 e 40%) e liberando, na parte
frontal, o coco ralado com teor de gordura reduzido. As prensas desse tipo possuem
dispositivos de controle para se determinar o quanto de extração se deseja, possibilitando um
fácil manuseio e bom controle do grau de prensagem, com parte da qualidade do produto
definida nessa etapa. A prensagem é uma operação eletiva, já que o mercado consumidor é
que vai determinar o quanto de gordura deve conter cada tipo de produto. Existem casos onde
não há necessidade de prensagem e em outros casos a prensagem deve ser máxima, com um
teor de gordura muito baixo. Até essa etapa o processo é comum para todas a indústrias do
ramo, onde são produzidos o coco ralado úmido e o "leite" de coco integral, produtos estes,
básicos para uma imensa gama de produtos derivados do coco. A partir dessa etapa há uma
divisão das indústrias conforme apresentado nos fluxogramas ( Figuras 3 e 4).