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Principios do funcionamento cerebral:

Especialização: o cerébro não é um orgão indiferenciado( não especializado) onde qualquer áera
cerebral possa desempenhar qualquer função.

A teoria das localizações cerebrais prova a especialização do cérebro.

2. Unidade funcional/ integração na execução de comportamentos complexos, é exigida a


intervenção de várias áreas cerebrais;

2.1- comportamentos complexos.....

2.2. Lateralização do cérebro: apesar de especializados, os hemisférios cerebrais


complementam-se e são independentes.

2.3: Função de suplência ou vicariante- em caso de lesão de uma area cerebral, a área vizinha
ocupa ocupa as funções " perdidas".

3. Auto-organização e capacidade de adaptação:

·0 cérebro é um orgão que manifesta a individuação;

·1 as aprendizagens e as experiências inscrevem-se no cérebro, estimulando mais ou


menos as áreas correspondentes.

·2 o cérebro é capaz de se reorganizar e adaptar às novas experiências( música, leitura...)

·3 a plasticidade do cérebro resulta também da lentificação.

Importância das Áreas Pré-Frontais

·4 Responsáveis pelas funções intelectualmente superiores

·5 São áreas de integração, de supervisão de todas as outras áreas

·6 São responsáveis pelas funções especificamente humanas que nos diferencia das
outras espécies: reflexão, juízo crítico, planificação, tomada de decisão…

·7 Relacionam-se com as emoções.

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Fatores fundamentais no processo de tornar-se Humano:

O ser humano é, muitas vezes, definido pela forma particular como consegue responder de
modo adaptado às situações mais rigorosas. Claro que esta adaptação não implica apenas a
capacidade de sobreviver em vários locais do planeta. O ser humano transforma o seu mundo
num mundo humano, em função das opurtunidades e restrições que o meio ambiente
proporciona, desenvolvendo novas formas de habitação em função das necessidades especificas
de cada região do planeta onde habita até ás tecnologias que habitualmente utilizamos. Mas a
nossa espécie é capaz de muito mais do que simplesmente adaptar-se e sobreviver. Ela produz,
cria, gera e contrói todo um mundo humano em resultado da permanente interação entre o seu
equipamento biológico e as opurtunidades e restrições do meio envolvente. Esta busca por
soluções para todos os desafios que se vão colocando ao ser humano é tão interessante que o
tempo de uma vida é suficiente para testemunhar várias aquisições, transformações, por vezes
radicais, e conquistas. É também o bastante para que, através da linguagem, possa ocorrer a
passagem de testemunho sobre as tradições, os costumes, os modos de pensar e de estar que
permanecem mais ou menos estáveis entre gerações. O nosso percurso de vida e as nossas
interações com os outros são, assim, espaços e momentos especiais de aprendizagem, criação e
transmissão de cultura. Esta é um modo de vida que resulta das interações sociais, no qual se
incluem as atitudes, os valores, as normas, as crenças, os conhecimentos, os hábitos, os objetos,
entre outros. ´É aquirida após o nascimento e transmite-se de geração em geração através da
linguagem. É desta forma, um importante organizador e estabilizador que nos fornece
orientações sobre como nos devemos comportar e pensar e sobre o que podemos esperar dos
outros que partilham a mesma cultura que nós. É neste sentido que se diz que o ser humano é
simultaneamente produto e produtor de cultura. Produto porque aquilo que cada um de nós é
resulta, pelo menos em parte, dos valores, ideais, crenças, etc, assimilados culturalmente e
produtor, porque cada um de nós contribui para modificar padrões culturais que serão
transmitidos à geração seguinte.

Em suma, a cultura desempenha um papel decisivo no duplo caráter da espécie humana: a sua
unidade e a sua diversidade. Assim podemos encontrar um conjunto de elementos presentes em
todas as culturas:

·8 uma lingua ou um grupo comum de linguas;

·9 uma história;

·10 uma religião dominante;

·11 uma série de costumes;

·12 uma moral comum;

·13 hábitos alimentares e de higiene socialmente aceites;

·14 objetos únicos dessa sociedade.

Os padrões culturais são formas próprias e tipificadas de pensar, sentir e agir especificas
de uma determinada cultura. Neste sentido diz-se que nºao existe uma cultura, mas sim
culturas. Cada grupo social assume padrões culturais diferentes em função dos seus modos
próprios de pensar e de agir. A forma como nos cumprimentamos, nos vestimos ou nos
sentamos à mesa sºao manifestações do padrão cultural em que estamos inseridos.

A vida em sociedade seria caótica sem a existência de formas relativamente estáveis e


padronizadas de conduta, sem a existência de códigos culturais e de regras de vida em comum
que nos tornam relativamente prevísiveis. Chama-se socialização ao processo através do qual
cada ser humano interioriza os padrões culturais( padrões de comportamento, regras sociais,
valores, etc) do grupo social em que esta inserido. Através deste processo é construída a
identidade social de cada individuo, bem como a sua integração nos vários contextos
socioculturais. Neste processo, a aprendizagem por modelação ou modelagem assume particular
importância, já que muitos dos hábitos que assumimos como nossos foram-nos transmitidos
pelos vários agentes de socialização com os quais contactámos ao longo da vida e de quem
copiamos modelos de atuação.

Durante a sua vida, cada ser humano passa por vários processos de socialização, os quais
envolvem agentes de socialização diferentes. Claramente os pais ou cuidadores são os primeiros
agenes de socialização com que a criança toma contacto, recebendo deles os primeiros ideais e
regras socais do grupo a que pertence. À medida que vão surgundo outras fontes de regras e
hábitos sociais, os pais ou cuidadores deixam de ser os únicos agentes de socialização.

Socialização Primária: Processo de socialização através do qual é transmitido ao indivíduo um


conjunto de saberes básicos associados às principais regras de relacionamento entre os
membros de um grupo social( regras de alimentação, linguagem, higiene, alimentação, entre
outras).

Socialização secundária: Processo de socialização que ocorre ao longo de toda a vida do


indivíduo de cada vez que este tem de se adaptar e integrar em situações sociais novas para si.
Casar, ter filhos, divorciar-se, enviuvar, mudar de profissão ou de emprego e emigrar são alguns
exemplos de alterações que exigem reajustamentos a diferentes modos padronizados de agir e
pensar.

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A partir do momento em que nascemos, vamo-nos tornando mais sociais, e simultaneamente


mais individuais e únicos, pois o processo de desenvolvimento social inclui duas funções
complementares: Socialização e individuação.

·15 Através da socialização o indivíduo establece relações com os outros e guiado pela
cultura torna-se parte integrante da sociedade; ( Função integradora)

·16 Através da individuação construímos a nossa identidade e damos sentido á nossa


existência diferenciando-nos dos outros que nos rodeiam ( Função diferenciadora);

O processo de individuação não só se opõe ao da socialização como o pressupõe e


complementa. Assim podemos concluir que:
·17 O ser humano é simultaneamente um ser social, ligado a outros, e um ser individual
único.

·18 a par da socialização desenvolve-se a individuação;

·19 Individuação e socialização são processos simultâneos e complementares;

·20 Estes dois processoes contribuem para uma adaptação bem-sucedida;

·21 Tal como a socialização a individuação é um processo que acompanha todo o ciclo da
vida;

·22 Estes dois processoes promovem a formação de uma identidade pessoal coerente e
dinâmica.

As investigações e registos sobre as crianças selvagens são fundamentais neste contexto, pois
demonstram que as interações com os outros seres humanos, são condição indispensável para o
desenvolvimento da identidade e também para a aquisição de saberes básicos, incluindo
competências linguísticas, cognitivas, afetivas, sociais e culturais.

Criança selvagem é uma criança que cresceu e se desenvolveu fora da sociedade, de uma
cultura, da civilização, sempre longe dos modelos humanos e das relações sociais. Existem pelo
menos 3 tipos de crianças selvagens:

·23 aquelas que sobreviveram por si mesmas;

·24 aquelas que parecem ter sido criadas e auxiliadas por animais;

·25 e por fim aquelas que cresceram em clausura, confinadas ao isolamento;

Na maioria dos caos as crianças selvagens apresentam um desenvolvimento diferente a vários


niveis:

·26 Acentuada dificuldade de interação;

·27 Reduzida expressão facial;

·28 Ausência total ou parcial de fala;

·29 sistemas de comunicação baseados em sons de animais;

·30 ausência total ou parcial de bipedismo;

·31 preferência por alimentos crus e pela companhia de animais domésticos;

·32 insensibilidade ao frio e ao calor ambientais;

·33 indiferença em relação à sexualidade.


DIz-se também que nestes casos, para além da socialização e da individuação terem sido
comprometidas, o sentimento de identidade pessoal e a consciência de si também foram
afetados. continua na página 31.

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