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A IGREJA O ESTADO
Mateus 22.15-22
"Estado é a sociedade civil constituída em nação, regendo-se por leis próprias,
gozando dos direitos de soberania."

Poderíamos dizer que o Estado é constituído de povo, território, leis e governo. Assim,
dentro do conceito de Estado está o conceito de nação. Mas Estado e nação não são
a mesma coisa; embora, quase sempre, estejam identificados.

A Igreja é uma corporação de pessoas ligadas a Jesus Cristo, pela fé, para servi-lo,
resultando isto na bem-aventurança da própria Igreja. Convém notar que, também,
dentro do conceito de religião está o conceito de Igreja.

Mas religião e Igreja não são a mesma coisa. Há muitas religiões que não são Igreja.
Somente a religião de Cristo é Igreja.

Isto nos mostra que há distinção entre a Igreja e o Estado. Mas também há uma
relação entre eles. São como a água e o óleo, que, sendo ambos líquidos, não se
misturam.

1 - A DISTINÇÃO ENTRE A IGREJA E O ESTADO


Há várias coisas que tornam a Igreja e o Estado diferentes uma do outro.
Mencionaremos duas:

a) Sua natureza. O Estado é constituído de todas as pessoas registradas sob suas


leis e seu governo. A Igreja é constituída somente das pessoas que professam fé em
Jesus Cristo como Senhor e Salvador.

O Estado congrega tanto os que creem como os incrédulos, tanto os que creem em
Cristo como os que creem em Buda ou em si mesmos, tanto os que creem no Deus
vivo como os que creem num ídolo.

A Igreja só congrega os crentes em Jesus Cristo, aqueles que receberam poder de


serem filhos de Deus. (Jo 1.12).

O Estado tem seus objetivos e interesses aqui no mundo e nas coisas terrenas. A
Igreja tem seus objetivos aqui no mundo, mas visando ao céu (Hb 11.16a) e aos
interesses nas coisas espirituais (Cl 3.2; Fp 4.8).

b) Suas finalidades. O Estado tem a finalidade de congregar sob o mesmo governo,


sob as mesmas leis, os seus cidadãos e dar-lhes condições de bem-estar, oferecendo-
lhes segurança, saúde e instrução, e exigir deles o cumprimento de seus deveres.

A Igreja tem a finalidade de congregar os que professam a fé em Jesus Cristo, para


juntos adorarem a Deus, propiciando-lhes crescimento na vida espiritual e
incentivando-os a darem testemunho de Jesus a outras pessoas e a viverem em
comunhão e fraternidade uns com os outros.

A Igreja e o Estado têm naturezas e finalidades diferentes. Cada um deve ficar na sua.
Nem a Igreja deve pretender fazer as vezes do Estado, nem o Estado dever querer
assumir o papel da Igreja.

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2 - A RELAÇÃO ENTRE A IGREJA E O ESTADO


Assim como as escolas, os clubes, as fábricas, etc., a Igreja, como organização na
terra, faz parte do Estado.

Ela precisa ter Estatutos registrados em Cartório e adquirir personalidade jurídica, para
reconhecimento e funcionamento em meio à sociedade em que está inserida; precisa
ter inscrição no Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda, para abrir
uma conta em banco e depositar seu dinheiro; precisa do dinheiro cunhado pelo
Estado, para realizar as suas atividades na terra. Pois, ainda que a Igreja não seja do
mundo (Jo 17.16), ela continua no mundo (Jo 17.11).

Desta maneira, a Igreja está intimamente relacionada ao Estado, ainda que seja
distinta dele. Mesmo porque, também, os membros da Igreja são igualmente cidadãos
do Estado, vivendo com o Estado e servindo o Estado.

Nesta condição, não só os componentes da Igreja, como pessoas individuais, mas a


própria Igreja deve respeito e obediência ao Estado; pois, ainda que independente do
Estado em sua vida espiritual, tem ela também um aspecto terreno, no qual é sujeita
ao Estado.

3 - A SUBORDINAÇÃO DA IGREJA AO ESTADO


A Igreja jamais deve se sujeitar ao Estado, em relação à consciência da fé. Porém, em
seu aspecto terreno, como organização no mundo, ela é subordinada ao Estado e
deve-lhe obediência, devendo "estimular o espírito de patriotismo e lealdade para com
o Estado", instruindo e incentivando os seus participantes a serem cidadãos fiéis.

Portanto, a Igreja deve fazer declaração de renda para a Receita Federal, ter seus
empregados devidamente registrados, pagar os impostos e taxas devidos.

Enfim, cumprir as suas obrigações para com o Estado, pois ninguém pode negar a
subordinação da organização terrena da Igreja ao Estado.

4 - A COLABORAÇÃO DA IGREJA COM O ESTADO


"A Igreja de Cristo deve influenciar toda a vida do país, mas nunca ser como uma
organização dentro do governo. Esta influência deve sempre ser exercida por meio do
testemunho do evangelho."

Portanto, esta influência da Igreja não é de imposição ou interferência, mas de


colaboração. Esta colaboração se faz na formação do caráter de pessoas, por meio da
pregação e ensino dos princípios do Evangelho, para que haja cidadãos honestos e
servidores.

Esta colaboração se faz também na educação, por meio de escolas, desde a


alfabetização até à universidade; nos serviços, por meio de creches, orfanatos, asilos,
hospitais, cursos de artesanato, etc.

A Igreja tem prestado preciosa colaboração ao Estado e deve prestá-la sempre e cada
vez mais.

CONCLUSÃO
Embora haja distinção entre Igreja e Estado, este é de caráter temporal e aquela é de
caráter espiritual; têm os dois muita relação: ambos são constituídos de pessoas,
ambos existem no mundo. Portanto, respeitada a distinção, podem conviver bem em
sua relação.

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Visto que a Igreja, como organização na terra, depende, em muitas coisas, ao Estado,
fica ela subordinada a ele. Nisto, deve-lhe obediência.

Como muitas coisas lhes são comuns, em suas responsabilidades, a Igreja e o Estado
devem cooperar entre si.

Entretanto, em nada deve a Igreja cometer infidelidade ao seu Cabeça e Senhor -


Jesus Cristo, "Rei dos re s e Senhor dos senhores". Amém.

AUTORA: LILIAN NELY MARTINS G. DE CAMPOS

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