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24/12/2017 Conversando: RESENHA - A prática reflexiva no ofício de Professor

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Conversando
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domingo, 2 de dezembro de 2012

Conversando Web Rádio


RESENHA - A prática reflexiva no ofício de
0:00
Professor

Philippe Perrenoud, é doutor em Sociologia e Antropologia, tem 59 anos. Atua


nas áreas relacionadas à currículo, práticas pedagógicas e instituições de formação nas
faculdades de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Genebra. Apesar
de atuar nestas áreas, o autor não é um Pedagogo de formação1.
Esse texto aborda as técnicas reflexivas, seus métodos, objetivos e usos, tanto pelo
homem na sua vida social, como também na sua vida profissional tal como a do professor. Sites e Blogs Sugeridos
Ele aborda o tema da reflexão não como um simples ato, mas como sendo uma técnica
Andrade Notícias
elaborada e metodológica, sem deixar de considerar a individualidade, no que faz menção
ao conhecimento adquirido através da experiência, ou seja, de forma empírica. Baixaki

Capítulo I – Da reflexão na essência da ação a uma prática reflexiva Click aqui e teste a velocidade da sua Internet

Historia Esperancense
http://conversando123.blogspot.com.br/2012/12/rresenha-pratica-reflexiva-no-oficio-de.html 1/5
24/12/2017 Conversando: RESENHA - A prática reflexiva no ofício de Professor
Refletir deveria ser sem dúvida, um dos atos mais indicados e usados
Letras de Músicas
pelo homem, seja antes ou depois de uma ação, mas a duvida consiste em saber
se isso o faz um ser reflexivo ou não. Linkk Noticias Publicadas
O homem pensa constantemente tanto no que fez, como no que há de
Uma Historia de Ferreiro
fazer: reflete.
Mas será que refletir é apenas isso? E qual a diferença de pensar e
refletir?
Pensar é voltar ou ir ao encontro do objeto. Refletir é conjeturar sobre. Seguidores
Muito embora no que diz respeito às ciências humanas essa diferença não seja
tão explicitada ou evidente. São distinções muito flexíveis. Seguidores (18)
A noção de prática reflexiva nos leva a dois processos mentais distintos:
ü Todo processo complexo pede uma reflexão antes e durante o
processo. Reflete-se a cerca da ação a ser tomada, seus
objetivos, caminhos, meios, lugares, envolvimentos, possíveis
resultados, evolução. Durante a ação reflete-se se o que está
acontecendo ou que irá acontecer em seguida está ou estava
dentro do planejado. Qual a melhor tática, o que poderemos ou
Seguir
poderíamos fazer, quais os riscos que corremos, quais as
vantagens e desvantagens etc. A reflexão pode representar um
problema quando é usada em certos casos em que se exige uma
solução rápida e quase instantânea, como a de um socorro, por Arquivo do blog
exemplo. Dependendo do caso a relação entre pensar e refletir
► 2017 (8)
não pode andar em consonância;
ü Refletir sobre a ação é uma ato crítico, onde levamos em conta a ► 2016 (48)
nossa própria opinião e a suposição do que um outro ► 2015 (46)
profissional ou pessoa faria, qual medida tomaria diante do
► 2014 (4)
mesmo caso. Toda ação, não obstante única, segue certa
generalidade de ações possíveis e algumas vezes já tomadas em ► 2013 (5)
semelhantes situações. ▼ 2012 (13)
Logicamente essa distinção entre reflexões, não é tão nítida assim, ▼ Dezembro (2)
sugere muito mais uma continuação que uma distinção. A pena do suicídio
Em meio a uma aula é muito difícil o exercício de reflexão, de
meditação de como proceder. Refletir acerca do que fazer, de como portar-se RESENHA - A prática reflexiva no
ofício de Profess...
diante de situações tais como aceitar ou não uma desculpa de um aluno, uma
pergunta inoportuna, interromper ou não uma conversa paralela à aula etc., ► Setembro (2)
muitas vezes se torna quase impraticável, simplesmente executa-se.
► Julho (4)
Essas situações arregimentam uma atividade mental, que por causa da
rotina diária, não percebemos que pensamos. Essas atitudes surgem como já ► Junho (3)
“guardadas” no subconsciente e ativadas como se fosse um “piloto ► Maio (2)
automático”. Não há reflexão no sentido próprio da palavra.
► 2011 (32)
O que sabemos é que a reflexão tem que ser rápida e algumas vezes não
fazer nada deixar a situação tomar seu curso também remete a uma reflexão. O ► 2010 (44)
que não se dispõe é de tempo nem da opinião de outra pessoa num momento
mais crucial a que se está submetido.
A inação pode ser muito bem vinda em alguns casos, o adiamento da
Digite seu e-mail e fique informado de
decisão pode ser encarado como sendo a melhor solução, naquele momento, nossas novidades
para determinado problema. Quando é sentido pelo professor que uma decisão
rápida demais poderá ser prejudicial para resolver o problema seja pelo seu
estado emocional, seja porque não se encontra de posse de elementos Enter your email address:
plausíveis para resolver o problema, o ato de prorrogar a decisão é bem mais
aceitável.
Quando o professor se distancia do problema, da ação, analisa de Subscribe
maneira mais reflexiva. Ele faz uma retrospectiva, procura entender o que
aconteceu, as atitudes que tomou ou que deveria ter tomado diante do Delivered by FeedBurner
problema. Outrossim, faz uma vista para o futuro, analisando como deverá
proceder na repetição do problema. Faz um balanço dos pros e contras e tenta
compreender o que de positivo e de negativo adveio da ação. Isso é transformar
a experiência em saber: empirismo.
Essa experiência vai lhe ajudar no momento de planejar ações futuras
que decorrerão de acontecimentos semelhantes ou de novos acontecimentos. Pesquisar este blog
A ação é um conceito ambíguo, então é melhor que tratemos da
reflexão sobre o sistema de ação. Em primeiro momento podemos discutir a Pesquisar
racionalização da ação, quais os métodos que ela se baseia, quais as
informações disponíveis, seu tratamento.
Em alguns momentos agiremos sem uma vigilância adequada do nosso
cérebro, sem a devida reflexão acerca do que fazer. Isso nos leva a agir de
maneira generalizada com casos de similar amplitude e desenrolar. É como se
agíssemos (novamente o termo), com o “piloto automático” ligado, quase por
impulso e sem raciocinar direito.
Existem vários fatores motivadores da reflexão, são eles:
ü Problema a resolver;
ü Crise a solucionar;
ü Decisão a tomar;
ü Ajuste do funcionamento;
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ü Auto-avaliação da ação;
ü Justificativa frente a um terceiro;
ü Reorganização das próprias categorias mentais;
ü Vontade de compreender o que está compreendendo;
ü Frustração ou raiva a superar;
ü Prazer a ser salvaguardado a todo custo;
ü Luta contra a rotina ou contra o tédio;
ü Busca de sentido;
ü Desejo de manter-se por meio da análise;
ü Formação, construção de saberes;
ü Busca de identidade;
ü Ajuste das relações com o outro;
ü Trabalho em equipe;
ü Prestação de contas. (PERRENOUD; 2002; Pag. 41)
Capítulo II – Saber refletir sobre a própria prática: objetivo central da
formação dos professore?

Refletir é um ato inerente ao ser humano, todos nós refletimos, em


alguns momentos nos pegamos refletindo, pensando acerca de alguma coisa
que fizemos, avaliando, ou alguma coisa que teremos que realizar, projetando.
Isso é o que há de mais normal ao homem.
No entanto não é a esse tipo de reflexão que estamos nos referindo, e
sim a práticas reflexivas, base de análises metódicas, regulares, tranqüilas, à
base de instrumentos e que causam efeitos. Isso tudo só pode ser adquirido
mediante treinamento intensivo.
Perrenoud enumerou dez motivos pelos quais seja necessário formar os
professores para refletir sobre suas praticas. Esses motivos não seguem uma
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cronologia nem uma hierarquia:
ü Compensação da superficialidade da formação profissional; Início
ü Favorecimento da acumulação de saberes de experiência
(empirismo);
ü Favorecer uma evolução rumo à profissionalização;
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ü Preparar para assumir uma responsabilidade política e ética;
ü Permitir enfrentar a crescente complexidade da tarefa; Alcoolismo (1) Outubro (1)
ü Ajudar a vivenciar um ofício impossível;
Bem vindo (1) Junho (1)
ü Oferecer os meios necessários para trabalhar sobre si mesmo;
ü Aumentar a cooperação entre colegas; Abril (4)
ü Aumentar as capacidades de inovação. (PERRENOUD; 2002;
Março (1)
Pag. 48)
Na verdade esses dez motivos buscam objetivar uma única coisa, uma Fevereiro (1)
única idéia principal: a construção do sentido.
Essa construção não lhe servirá apenas no seu oficio de professor, mas Novembro (4)
na vida social, uma vez que numa profissão tão humanista fica difícil dissociar Outubro (5)
uma da outra. Um professor nas horas vagas será sempre um professor, e num
mundo tão competitivo e desigual, é preciso que se tenha o mínimo de sentido Setembro (6)
lógico para poder lhe dar com as inúmeras situações que vão exigir do Agosto (1)
profissional e do humano, um bom senso, uma reflexão e um autocontrole que
só serão adquiridos através dessas construções inerentes ao pessoal e o Julho (1)
profissional. A tranqüilidade é ainda a melhor defesa. Junho (1)
É através da prática, por assim dizer, que a prática reflexiva se
transforma em uma ferramenta a favor do homem. É quando se transforma em Abril (13)
um hábito, que ela é mais eficaz. Passa-se, então, a fazer mais perguntas, Março (5)
ponderar mais antes de agir: refletir.
Não existe uma receita de como processar isso no estudante, fazer com Fevereiro (5)
que ele se torne um ponderador reflexivo, no entanto, é preciso fazer com que
Janeiro (7)
ele exercite isso cada vez mais. Para isso deve-se ter um programa de
orientação claro e preciso. Dezembro (5)
De uma maneira específica, a prática reflexiva pode ser orientada em
Novembro (2)
seminários de análise das práticas, em oficinas de escrita clínica, em grupos de
reflexão, nos estudos sobre as histórias de vida, ou em estudos orientados para Outubro (6)
a metodologia da observação ou da pesquisa.
Setembro (3)
As trocas de experiências entre os educadores é fator primordial para o
sucesso das práticas reflexivas. Longe de querer padronizar os enfoques, esse Agosto (2)
debate discursivo acerca de suas observações e visões sobre o ofício de
Julho (4)
professor, o confronto epistemológico, é sempre muito interessante a esse
ponto. Junho (12)
A prática reflexiva guarda relação com valores, normas, poder e justiça,
Maio (5)
e é nessa interação que podemos trabalhar suas relações e dimensões de valores
éticos em vários contextos, em várias dimensões. Abril (2)
O saber analisar-se será sempre o primeiro passo, a análise reflexiva
começa sempre com nós mesmos e de nós para o nosso meio. Agindo assim Março (4)
poderemos inferir esses valores no nosso mundo pessoal e profissional. O Fevereiro (1)
respirar fundo, o contar até dez, o pensar no que dizer e como agir se faz
imprescindível e a nosso modo exercitável e aplicável. Dezembro (1)

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24/12/2017 Conversando: RESENHA - A prática reflexiva no ofício de Professor
Precisamos ter a experiência, viver essa experiência para podermos Novembro (1)
tentar aplicá-la de maneira objetiva e decisiva aos nossos alunos que de forma
generalizada ainda não estão em conformidade para a prática reflexiva. Agosto (1)
Pensar antes de agir, refletir antes de falar: procedimentos Abril (1)
determinantes para o sucesso profissional e pessoal.
Junho (3)
Na minha opinião, esse texto é muito significativo por abordar temas
Maio (1)
de grande relevância, indicado para quem quer exercer bem a carreira de
professor, principalmente, de História. As praticas reflexivas devem ser Fevereiro (1)
utilizadas como uma verdadeira ferramenta de ajuda, um complemento,
Dezembro (2)
sensivelmente, fundamental nas discursões e praticas de sala de aula.
Perrenoud, preocupa-se de como as práticas reflexivas serão utilizadas à Setembro (2)
luz do ensino de História. O professor deve se utilizar dessas técnicas aliadas
Julho (4)
aos conhecimentos empíricos, para melhor desenvolver seu conteúdo
programático, e alcance de seu objetivo enquanto docente. Junho (3)

Maio (2)
1-Referência: Site www.infoescola.com 02/12/2012 Dezembro (1)

Outubro (2)
PERRENOUD, Philippe. A prática reflexiva no ofício de professor-Profissionalização e
Setembro (2)
razão pedagógica. Capítulo I - Da reflexão na essência da ação a uma prática
reflexiva; Capítulo II – Saber refletir sobre a própria prática: Objetivo central da Julho (1)
formação dos professores?. Porto Alegre: ARTMED EDITORA S.A. 2002.
Junho (4)

Maio (1)
Postado por Angelo Rock às 00:28:00 Abril (5)

Março (8)

3 comentários: Fevereiro (4)

Janeiro (4)
Cacau Cruz 27 de agosto de 2014 06:15
Dezembro (3)
Olá, gostaria de saber quem é o autor da resenha, obrigada.
Novembro (2)
Responder
Outubro (6)
Respostas Setembro (8)

Angelo Rock 11 de março de 2015 23:58 Agosto (5)

A resenha é minha, Cacau Cruz. Julho (11)

Junho (9)
Responder

Categories
Vicente Rocha 3 de junho de 2015 05:59
Alcoolismo (1)
Não encontrei o livro para entrega imediata. Preciso citar no meu tcc. Vou aproveitar sua
resenha. Citarei seu nome. ok? Bem vindo (1)

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