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A crise religiosa em nossos dias

Terça, 26 de Novembro de 2013

A maior tragédia da humanidade não será o grande terremoto que há de sacudir o planeta
e matar milhares e milhares de vidas ou guerras de caráter mundial que dizimarão milhões de
pessoas ou ainda fomes provocadas por problemas ambientais. A maior tragédia da humanidade
não pode ser medida pelo número de vítimas mortas fisicamente, mas pelas mortes espirituais.
Como eu poderia levantar tal pensamento, que confronta o valor mais importante para o homem,
ou seja, a integridade da vida humana na dimensão física e a preservação do seu ambiente
natural em harmonia e paz? Eu posso fazê-lo utilizando a palavra de Deus. Acompanhe
pacientemente o meu raciocínio, pois vamos mudar o centro de nossa valorização existencial
terrena.

Leia atentamente o que Jesus Cristo falou: “Pois que aproveitará o homem se ganhar o
mundo inteiro e perder a sua alma? Ou que dará o homem em troca da sua alma? Mt 16: 26.” Não
há nada neste mundo que possa se comparar, na escala de valores, ao preço de uma alma que
se perde, ou seja, que morre e não alcança a salvação eterna. Uma vida vale mais que o mundo
inteiro. Por isso, Deus decidiu diante da sua grandiosidade, onipotência, onisciência, majestade,
poder, sabedoria, na eternidade, que iria entregar o seu filho, seu único filho por amor de nossas
almas. Ele compreendeu que cada um de nós não teria como ser resgatado do pecado e da
condenação eterna, senão pelo sacrifício de seu filho na cruz do calvário. Por que Ele agiu assim?
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não
para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Jo. 3: 16-17”. Ele, Jesus,
morreu por nossas vidas, ainda quando nós éramos alheios e rebeldes a Deus, pois “Deus prova
o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda
pecadores. Rm. 5:8” Ele morreu por amor a mim e a você, quando nós éramos desobedientes e
inimigos de Deus. Não há valor maior para um pai ou para mãe do que a vida de seu filho ou filha.
Será que você sacrificaria, mataria, derramaria o sangue do seu filho até a morte para que
pecadores ou seus inimigos fossem resgatados das cadeias e das prisões eternas do inferno? Eu
creio que não. Por quê? Porque os nossos valores estão focados na preservação da vida
daqueles que amamos. E Deus também pensa assim. Ele compreendeu que nós estávamos
condenados eternamente, que não moraríamos com Ele na eternidade, pois os nossos pecados
faziam separação entre nós e Ele. Então para que nós fôssemos resgatados de tão terrível morte,
ele decidiu sacrificar um filho por amor de todos os outros. Jesus Cristo sacrificou-se em benefício
das multidões de filhos de Deus que nasceriam de novo, pela água e pelo Espírito (Jo. 3:5).

O Apóstolo Paulo ainda é mais radical quando trata da valorização material em relação a
espiritual, quando diz: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os
mais infelizes de todos os homens, 1 Co 15:19”, “Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei
perda por causa de Cristo. Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do
conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as
considero como refugo, para ganhar a Cristo. Fp 3: 7–8”, “porquanto, para mim, o viver é Cristo, e
o morrer é lucro. Fp 3: 21”.

Além das catástrofes ambientais, fomes, guerras e revoluções, Jesus profetizou ainda que
nos últimos dias, muitos serão escandalizados, trairão e odiarão uns aos outros; pois se
levantarão muitos falsos profetas e enganarão a muitos, pela multiplicação da iniqüidade (Mt. 24:
10-13). Esta é a maior tragédia da humanidade: quando vidas eternas são perdidas pelos
escândalos religiosos, pelas falsas religiões que desencaminham os homens do caminho
verdadeiro que conduz à vida eterna (Jo 14:6), pelos falsos profetas e pastores mercenários que
estão vestidos com pele de ovelha, mas na verdade são lobos roubadores. Os pastores lobos são
fáceis de serem identificados. Fique atento às características de um pastor lobo, pois nos últimos
dias eles surgirão e enganarão a muitos escolhidos (Mais adiante iremos tratar profundamente
este tema identificando como agem e como podemos descobrir os falsos pastores, falsos mestres
e falsos profetas).

Com todo este contexto difícil e decepcionante, quero te deixar um alertar importantíssimo!
Independente das decepções que você sofreu ou sofrerá na igreja na qual você congrega ou
congregava, dos enganos que você foi submetido, das falsas profecias que não se cumpriram e te
frustraram, a responsabilidade para conduzir a sua alma até a eternidade é sua, é pessoal e não
será transferida para outras pessoas. Você não pode culpar os outros pelas suas fraquezas e
decisões. Você é responsável pelas suas decisões, porque somente se você perseverar até o fim,
você será salvo ( Mt 24: 13). O que isto significa? Que teremos que continuar fazendo parte da
igreja e do corpo de Cristo até o final de nossas vidas terrenas. “Não deixemos de congregar-nos,
como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia
se aproxima. Hb 10:25”. “Não abandoneis, portanto, a vossa confiança; ela tem grande galardão.
Com efeito, tendes necessidade de perseverança, para que, havendo feito a vontade de Deus,
alcanceis a promessa. Porque, ainda dentro de pouco tempo, aquele que vem virá e não tardará;
todavia, o meu justo viverá pela fé; e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma. Nós,
porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a
conservação da alma.” Hb 10: 35-39.

Você pode está se perguntando o porquê desta admoestação. Porque “nos últimos dias o
Espírito afirma expressamente que alguns apostatarão da fé por obedecerem a espíritos
enganadores e a ensinos de demônios, pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm
cauterizada a própria consciência, que proíbem o casamento e exigem abstinência de alimentos
que Deus criou para serem recebidos, com ações de graças, pelos fiéis e por quantos conhecem
plenamente a verdade; pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é
recusável, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado, 1 Tm 4: 1-5.”

A apostasia consiste no abandono da crença religiosa cristã, pela troca da verdade


espiritual de Jesus Cristo por uma frieza, desânimo, indiferença e por fim desistência e abandono
da nossa fé. Ela se concretiza no atoAto de renunciar conscientemente à fé em Jesus Cristo e
seguir outro ensinamento religioso que não está contido integralmente e alinhado à palavra de
Deus. Apostatar da fé não é deixar de congregar apenas, mas desistir definitivamente de seguir e
crer em Jesus Cristo e deixar de congregar na sua igreja. A apostasia já se manifesta em nossos
dias. Ela é alimentada pelos inúmeros escândalos religiosos que são revelados diariamente, pelas
mentiras e heresias que são pregadas abertamente nos púlpitos e nas redes de televisão em
nome de Deus, pelos falsos pastores mercenários que usam argumentos materiais para
manipular as ovelhas, pelo pecado que tem tomado os ministérios e as igrejas. Tudo isto tem
gerado uma desvio inumerável de cristãos das igrejas para o mundo, pelas decepções sofridas
nas mesmas. Pessoas têm se entregado às falsas religiões, que somente lhes acrescentarão
mais dor e sofrimento, por não terem encontrado o amor e a verdade em algumas igrejas cristãs
que conhecem e não conseguem transformar os seus corações.

Porém, é bom não darmos lugar ao esfriamento espiritual. Apesar de não ser
necessariamente uma apostasia, mas o princípio dela, o esfriamento espiritual pode ser um
abandono momentâneo da fé. Veja o que diz o Senhor: “Conheço as tuas obras, que nem és frio
nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim, porque és morno e nem és quente nem frio,
estou a ponto de vomitar-te da minha boca; pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de
coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Ap 3: 15-17”. Os
cristãos que apostataram da fé são considerados crentes frios e os mornos são aqueles que não
se posicionam espiritualmente, estão desanimados e apagaram a chama do Espírito Santo em
suas vidas (1 Ts 5:20).

As igrejas heréticas, que pregam palavras enganosas e vivem fora do propósito de Deus,
são uma minoria. Não podemos generalizar que todo o Reino de Deus está contaminado pelo
engano e mentira. Se você descobrir que está numa igreja enganosa, fique tranqüilo: ore ao
Senhor e busque a vontade de Deus para a sua vida. Você que está decepcionado, não pode
fugir da sua responsabilidade pessoal. Volte à casa do Pai e se aqueça da chama ardente do seu
altar que nunca se apaga. O salmista Davi disse que Deus faz que o solitário more em família;
que Ele tira os cativos para a prosperidade; e avisa que só os rebeldes habitam em terra estéril
(Sl. 68:6). Realmente, nos momentos de decepções buscamos fugir e nos refugiar em lugares
solitários. Isolados, pensamos que estamos seguros dos relacionamentos que tanto nos magoam.
Mas não é bem assim: uma ovelha fora do aprisco fica mais vulnerável aos lobos. Existe uma
família imensa com pessoas cheias de amor que vai te ajudar a superar seus traumas. Acredite!
Eu sou prova disto. Há pouco tempo eu desisti do meu ministério devido a decepções sofridas na
igreja na qual eu congregava. Eu estava mergulhado numa terrível situação que desencadeou
uma imensa perda financeira familiar, que trouxe à tona minhas fraquezas emocionais que me
distanciaram de Deus. Depois, fomos abandonados por quase todos. Além de todos os reveses
sofridos durante a minha vida cristã, que me marcaram profundamente, agora eu estava solitário,
ferido e magoado. Contudo, não deixei de congregar na igreja que Jesus me conduziu a
freqüentar. Decidi lagar o meu ministério e tornar-me um crente morno, ou esquenta banco. Decidi
ser um crente religioso e domingueiro. Mas, o Espírito Santo não me deixou por muito tempo
assim. Logo surgiu um desejo no meu interior de buscar minha cura, e participei de um Seminário
do Espírito Santo e 30 dias depois de um Cursílio. Encontrei a minha cura, fui liberto das cadeias,
pecados, prisões espirituais que me cercavam. A comunhão com Deus foi restabelecida, consegui
perdoar todos os que me feriram e receber o perdão dos meus pecados, pois já nenhuma
condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Rm 8:1.

Por outro lado existem pessoas mundanas, pecadoras, rebeldes que não se curvam a
palavra de Deus, mesmo freqüentando igrejas. Querem levar as suas vidas de maneira
independente. Não conseguem se separar do pecado, não aceitam as palavras de seus líderes, e
vivem as suas vidas de modo egoísta. Esta é outra dificuldade de nossos dias: pessoas volúveis
que buscam ouvir palavras que mais lhes agradem os seus corações. Vivemos um tempo em que
muitos não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas
próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à
verdade, entregando-se às fábulas. 2 Tm 4:3-4. Por exemplo: surgirão falsas igrejas que
celebrarão casamentos de pessoas do mesmo sexo. Pessoas que não querem deixar o seu
pecado e buscar a sua libertação irão procurar este tipo de denominação. Outras sairão da sua
igreja e procurarão outras denominações por motivos fúteis.

Vivemos dias do evangelho de mercado, aonde as pessoas vão às igrejas em busca de


serem servidas espiritualmente. Assim como vão ao Shopping, vão à igreja. Não têm
compromisso com a obra de Deus, não estão aptas para servirem, mas procuram serem servidas
e terem seus problemas existenciais resolvido mesmo que momentaneamente. Assim, algumas
igrejas têm se tornado vendedoras da fé, uma vez que há um mercado amplo com pessoas
fracas, volúveis, instáveis que são conduzidas facilmente por todo vento de doutrina humana.
Pessoas assim serão envolvidas facilmente por heresias destruidoras e poderão apostatar da fé
verdadeira em Jesus Cristo.

Ao visitar o templo Jesus contatara que a casa do seu Pai tinha se tornado num mercado.
“Entrando ele no templo, passou a expulsar os que ali vendiam e compravam; derribou as mesas
dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. Não permitia que alguém conduzisse
qualquer utensílio pelo templo; também os ensinava e dizia: Não está escrito: A minha casa será
chamada casa de oração para todas as nações? Vós, porém, a tendes transformado em covil de
salteadores. Mc 11: 15-17.” Infelizmente, em nossos dias este mesmo fenômeno religioso vem
acontecendo. Algumas casas de Deus, igrejas cristãs, deixaram de ser casas de oração, e se
transformaram em outra coisa.

Uma igreja sadia e poderosa é uma igreja que ora, que busca a Deus, que jejua pelas
almas perdidas. A igreja vitoriosa é aquela que está cheia do Espírito Santo. O desejo de Jesus é
que a sua igreja seja uma casa de oração, consagração, santificação e comunhão com o Pai.
Assim, onde houver esta busca intensa por Deus haverá sinais e maravilhas, milagres e
prodígios, salvação e libertação de vidas, crescimento e saúde do rebanho. Como acontecia na
igreja primitiva: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e
nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio
dos apóstolos... diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e
tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com
a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam
sendo salvos. At 2:46-47.”

Esta é a principal tarefa da igreja: 1. Reunir pessoas para estudarem a palavra de Deus; 2.
Criar um ambiente de comunhão, solidariedade e amor entre os irmãos; 3. Orar em unanimidade,
buscando a face de Deus e o poder do Espírito.

Precisamos resgatar e vivermos novamente estes princípios, para que possamos ter
igrejas saudáveis e poderosas em suas localidades, que transformam vidas e resgatam o homem
do pecado, e livra-o das garras do diabo. Desta forma, vidas preciosas não serão perdidas pelo
vento da apostasia que virá sobre a Terra.

Jesus também passou ainda a avisar aos seus discípulos sobre como seria a sua vinda.
Ele os advertiu dos riscos espirituais que corriam na época em que o isto viria acontecer. Ele
vislumbrava, sobretudo, os nossos dias. “Vede que ninguém vos engane. Muitos virão em meu
nome, dizendo: Sou eu; e enganarão a muitos.” Mc 13: 5-6. Jesus não voltará mais à Terra como
uma figura humana, ou como um homem comum como na primeira vez. A segunda vinda de
Jesus Cristo será gloriosa e sobrenatural. Ele voltará após a grande tribulação que assolará todos
os moradores da face da Terra. “Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a
lua não dará a sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão
abalados. Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se
lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória.
Mt 24: 29-30.” Guarde esta palavra em seu coração. Mesmo que surja um homem fazendo sinais
e prodígios com poder e autoridade, dizendo-se ser filho de Deus, lembre-se que ele é o porta-voz
de uma mentira diabólica e destruidora. A apostasia apóia-se principalmente na negação dos
princípios contidos na palavra de Deus, na rebeldia as autoridades eclesiásticas, no engano e na
mentira das heresias perniciosas.

Esteja atento para estes males, não se deixe enganar ou contaminar. Sua vida é
importante demais para o Senhor. Não permita que as nossas casas de oração se convertam em
covis de salteadores!

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