Vous êtes sur la page 1sur 32

1

UNIVERSIDADE MAURICIO DE NASSAU


CURSO DE NUTRIÇÃO

DAYANE NILO MUNIZ

RELATÓRIO FINAL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA

João pessoa/PB - 2017


2

DAYANE MUNIZ – MATRICULA: 3017943

RELATÓRIO FINAL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA

Maternidade Cândida Vargas

Nutricionista Supervisor do Estágio: Vernayde Ramalho


Supervisor (a) Geral de Estágios: Reidene Simplício
Professor (a) da Disciplina: Christiane Carmem

Relatório de conclusão de Estágio


Curricular Supervisionado em
Nutrição Clínica, apresentado à
Faculdade Maurício de Nassau,
como parte das exigências
curriculares à conclusão do curso
de Nutrição.

João Pessoa/PB-2017
3

SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO 5
2 ESTRUTURA E CARACTERIZAÇÃO DA 6
2.1 INSTITUIÇÃO
CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO DE NUTRIÇÃO 7
2.2 DIETÉTICA
ORGANOGRAMA 8
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 9
4 CASO CLINICO 10
4.2 HISTÓRIA CLINICA 10
4.3 ANTECEDENTES PATOLÓGICOS 10
4.4 ANTECEDENTES FAMILIARES 10
4.5 DIAGNÓSTICO 10
5 FISIOPATOLOGIA 11
5.1 DIABETES MELLITUS GESTACIONAL 12
5.2 INSUFICIÊNCIA DO ISTMO CERVICAL 12
5.3 INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO 13
6 EVOLUÇÃO CLINICA 14
7 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 15
7.1 AVALIAÇÃO DIETOTERÁPICA 16
7.2 AVALIAÇÃO DIETÉTICA 16
7.3 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA 16
7.4 AVALIAÇÃO BIOQUIMICA 17
7.4.1 ANÁLISE DE LINFÓCITOS 17
A
7.4.2 ANÁLISE DE NEUTRÓFILOS 17
4

7.4.3 ANALISE DE MONOCITO 17


A
7.4.4 AVALIAÇÃO DE GLICOSE 17
7.4.5 AVALIAÇAO PLAQUETA 18
A
7.5 DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL 19
8 INTERAÇÃO FÁRMACO-NUTRIENTE 20
8.1 TABELA FÁRMACO-NUTRIENTE 21
9 PRESCRIÇÃO DIETOTERÁPICA 24
9.1 CALCULO DO GASTO ENERGÉTICO BASAL 24
9.2 NECESSIDADE CALÓRICA 24
9.3 NECESSIDADE PROTEÍCA 24
10 CONDUTA ADMINISTRADA 25
10.1 DIETA VIA ORAL 26
10.1.2 CARDÁPIO QUALITATIVO RECOMENDADO 26
10.1.3 CARDÁPIO QUANTITATIVO RECOMENDADO 27
11 PERCENTUAL DE ADEQUAÇÃO DIETOTERÁPICA 29
11.1 PERCENTUAL DE ADEQUAÇÃO EQUIVALENTES 29
12 EVOLUÇÃO NUTRICIONAL 30
13 CONSIDERAÇÕES FINAIS 31
13.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O CASO CLÍNICO 31
13.2 IMPORTÂNCIA NA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO 32
5

1 APRESENTAÇÃO

O atual estágio tem como local o instituto Cândida Vargas, situado na avenida
Coremas, S/N, Jaguaribe, João Pessoa/ PB. O local conta com 7 nutricionistas, sendo uma
coordenadora geral de nutrição. A supervisão local é feita por nutricionistas variando o
plantão de acordo com o dia, enquanto que a supervisão do estágio é realizada pelo
nutricionista Reidene Simplicio. O presente estágio tem como principal objetivo conhecer na
prática como funciona a rotina hospitalar em nutrição clinica e aprender sobre as atividades
desenvolvidas nessa área pelo profissional nutricionista, correlacionando a vivencia da teoria
adquirida durante a graduação juntamente com a prática. Apresenta uma carga horária diária
de 6h, sendo o total de 180hs. O estágio teve inicio no dia 10 de outubro e prosseguiu até 11
de novembro do presente ano.
6

2. ESTRUTURA E CARACTERÍSITICA DA INSTITUIÇÃO

Fundada em agosto de 1945, pela Legião Brasileira de Assistência (LBA), a unidade


hospitalar já foi administrada pelo Instituto Nacional de Assistência Médica e Previdência
Social (INAMPS), Ministério da Saúde (MS) e municipalizada em dezembro de 1990 é uma
instituição de serviço público de saúde, que presta assistência ambulatorial e hospitalar. A
manutenção do ICV acontece através de recursos disponibilizados pelo SUS. Em 1997 o
instituto Cândida Vargas recebeu o título de hospital amigo da criança, concedido pelo
UNICEF/MS – Fundo das Nações Unidas para a Infância, e também pelo Ministério da Saúde
desde 1997. Desde 1999 o ICV emprega o método “Mãe Canguru” destinada para ás mães
cujos partos foram prematuros e são colocados numa bolsa de algodão que fica presa a mãe.
Os recém nascidos prematuros podem contar com serviço de acompanhamento de pediatras,
enfermeiros, neurologistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos entre outros, durante os 12
primeiros meses de vida.

Atualmente a maternidade conta com 135 leitos, sendo 100 destinados á obstetrícia, 06
á unidade de terapia intensiva neo- natal ( UTI ), 06 á pediatria, 04 á clínica médica e 20
reservados á cirurgia ginecológica. Os leitos destinam-se á maternidade, á patologias no
primeiro trimestre, á gestação de alto risco e aos recém-natos patológicos e alojamentos
conjuntos para todos os RN que não possuem patologias.

A maternidade conta com: laboratório de análises clínicas, serviço social, psicologia,


serviço de farmácia hospitalar, banco de leite humano, serviço de higienização e limpeza,
laboratório farmacêutico, serviço de informática, serviço de nutrição e dietética, comissão de
controle de infecção hospitalar, serviço ambulatorial, planejamento familiar, exames de
ultrassonografia, atendimentos às vítimas de violência, pediatria, e demais serviços essenciais
para a saúde da mulher. A unidade realiza ainda atividades como o Método Canguru, teste do
pezinho e da orelhinha, serviços de imunização e fisioterapia do parto.

O ICV é considerado a escola obstetrícia da cidade e do estado da Paraíba. Foi criado


no ano 2000 um banco de leite humano e um núcleo de preparação fisioterapêutica para o
parto normal. Por mês a maternidade atende a uma média de 700 partos e 200 curetagens
uterinas.
7

2.1 CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

O setor de nutrição e dietética tem como objetivo prestar assistência aos pacientes para
a manutenção e/ou recuperação do estado nutricional, auxiliando-os durante o tratamento
clinico e contribuindo para um melhor condição nutricional e qualidade de vida. São servidas
em média 917 refeições diárias entre funcionários, pacientes e acompanhantes. O serviço de
nutrição e dietética do local é composto por oito nutricionistas, quarenta e seis funcionários
sendo 24 em serviços diurnos e 10 noturnos na cozinha de acordo com a turma A ou turma B,
conta com três estoquistas, dois agentes administrativos, dois auxiliares de limpeza , um
digitador, uma técnica em nutrição, um despenseiro que controla o fluxo dos alimentos no
depósito.
O serviço está dividido em sala do nutricionista, cozinha, refeitório, estoque seco e
frio. Na sala do nutricionista são elaborados cardápios diários e dietas dos pacientes que
passam por avaliação, os casos mais comuns são diabetes e hipertensão.
A área de produção conta com 05 lavatórios, sendo 02 para a lavagem de frutas e
verduras, 01 para corte e lavagem das carnes, 02 para lavagem de louça e panela. O local tem
lixeiras com pedais, janela telada, 02 fogões industriais e 02 fornos, o balcão térmico para
controle de temperatura fica entre a cozinha e o refeitório, mesas para porcionamento de
bandejas de pacientes entre outros. No refeitório existe duas pias para lavagem das mãos e
mesas em mármore para os comensais, os primeiros a serem servidos são os funcionários,
logo em seguida os acompanhantes onde são servidos por uma copeira.
As dietas especiais e livres são acomodadas em carros térmicos e distribuídos por 01 copeira
nos alojamentos do térreo e outra copeira no 01 andar ambas utilizam luva, touca e máscara
(EPI’s).
Para os recém nascidos que necessitam são preparadas fórmulas em um balcão
específico de inox reservado exclusivamente para este procedimento, e realizado por copeiras
treinadas para o correto manuseio das fórmulas com seus respectivos EPI’s garantindo o
controle de higiene. O serviço de lactário e sondário são setores anexos a maternidade, não
fazem parte do setor de nutrição e dietética.
A higienização do local é realizado pelos auxiliares de limpeza ambos uniformizados
com seus respectivos EPI’s, antes e depois das atividades de produção, onde são removidas
sujidades do chão no refeitório e área de produção e lavados com solução de hipoclorito
diluído em água. A limpeza dos utensílios é feita com água corrente e detergente neutro e
8

realizada pelas copeiras do serviço.

2.1 Organograma

Serviço
de
Nutrição e Dietética

Seção produção: Seção de dietética hospitalar:

Produção Dietética
Abastecimento

3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Na primeira semana de estágio 16/10 a 23/10 foi possível conhecer a estrutura e rotina
do hospital ao acompanhar a nutricionista de plantão, na semana seguinte em diante foram
realizadas as seguintes atividades, visitas aos alojamentos e verificados os prontuários de
9

pacientes com algum tipo de patologia, em seguida realizado breves conversas com pacientes
que encontravam-se em risco nutricional por meio de patologias como hipertensão arterial e
diabetes mellitus, foram dispostas devidas orientações sobre alimentação, ressaltando a
importância do seguimento da dieta diferenciada para melhoria da saúde, logo após realizado
atualização do mapa de controle de dietas e número total de pacientes para controle de bandejas
do almoço.

No dia 30/10 juntamente com uma equipe residente multidisciplinar composta por
enfermeiros, fonoaudiólogo, fisioterapeutas, nutricionistas, psicólogos, foi realizada a
comemoração da semana de assistência ao trabalhador onde foram verificados e avaliados,
pressão arterial, índice de massa corporal, circunferência abdominal e relação cintura quadril
anotada em uma ficha individual sendo entregue para estagiários em nutrição e por meio desses
dados realizadas orientações nutricionais para os trabalhadores que buscavam a avaliação, após
esse procedimento eram encaminhados para a próxima mesa onde se encontravam psicólogos
para explicar sobre os perigos do stress ocupacional.

Foram realizadas atualizações dos mapas das copeiras de acordo com pacientes que
apresentavam alguma patologia como hipertensão, diabetes, doença renal e outros e
supervisionados as porções alimentares, observando se as dietas foram entregues e estavam de
acordo com prontuário da paciente.

Durante a última semana de estágio foram distribuídas orientações nutricionais


impressas a pacientes em alta hospitalar.

4 CASO CLÍNICO

4.1 IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE

Nome: M. C. G.

Data de nascimento: 30/08/1989


10

Sexo: Feminino

Idade: 27 anos

Estado Civil: Casada

Natural: João Pessoa

Nacionalidade: Brasileira

Residência: João Pessoa

Escolaridade: Médio Completo

Data da internação/Tempo de internação: 26/08/2017 2 meses

Período de acompanhamento: 19/10/2017

Unidade de internação: UCI

4.2 HISTÓRIA CLÍNICA

Paciente admitida no setor de Unidade de Cuidados Intermediários (UCI) no dia 29 de agosto


de 2017, deambula, situação/ queixa: amenorréia, perda de secreção amarelada com sangue,
no momento encontra-se consciente, orientada humor estável, e com ansiedade, tendo
evolução de seu estado clínico atual, expressa insegurança, considerando relado de já ter
sofrido um aborto, realizado apoio psicológico e esclarecimento á paciente. Feto único, ap.
pélvca dorso á direita. Peso: 769 g +-/ 10%, BCF: 154 bpm, placenta posterior grau 0,1:
normal, gestação em torno de 25 semanas +- 01 semana.

4.3 ANTECEDENTES PATOLÓGICOS: Insuficiência do istmo cervical

4.4. ANTECEDENTES FAMILIARES: Hipertensão Arterial


11

4.5 DIAGNÓSTICO:

Diabetes mellitus gestacional, Insuficiência do istmo cervical, Infecção do trato urinário.

5 FISIOPATOLOGIA

5.1 DIABETES MELLITUS GESTACIONAL

Diabetes mellitus gestacional é uma alteração metabólica mais frequente em gestantes,


aparecendo ou sendo diagnosticada pela primeira vez durante o decorrer da gravidez, está
relacionada com o sobrepeso pré gestacional e ganho de peso excessivo durante a gravidez.
Caracteriza-se por hiperglicemia que varia durante os meses de gestação. Caso não haja um
controle adequado do DMG, há um aumento do risco de complicações e efeitos adversos no
período pré-natal e neonatal, pondo em risco a saúde da mãe e filho. A diabetes durante a
gestação aumenta a possibilidade do desenvolvimento de DM2 para a mulher depois do parto
além de risco para a criança desenvolver a doença (ARAÚJO, et al. 2013).
Valor elevado de glicemia durante a gestação aumenta as chances de partos
prematuros e estimulam a secreção de insulina fetal, contribuindo com o aumento acelerado
do crescimento fetal o que pode originar macrossomia e futuramente obesidade infantil. Os
bebês com macrossomia tem maior risco de asfixia fetal, trauma, hipoglicemias e futura
resistência á insulina, obesidade e diabetes (BRAZ, FIGUEIREDO, FONSECA, 2013).
A terapia nutricional para gestantes com DMG é uma opção de tratamento muito
importante para o controle glicêmico da gestante é recomendada por prevenir complicações
resultantes da DMG. O tratamento associa a prática de exercícios físicos e monitorização
glicêmica e dieta. O uso de terapia medicamentosa é utilizada em caso do controle glicêmico
não ser alcançado através da dieta associada ou não a exercícios físicos (CAMPOS, SILVA,
MASTROENI, 2014).

5.2 INSUFICIÊNCIA DO ISTMO CERVICAL

A insuficiência do istmo cervical é definida como a dilatação passiva do colo do útero,


sem a presença de contrações uterinas dolorosas sendo a incapacidade do colo uterino de
12

manter a rigidez necessária para a manutenção da gravidez. Essa incapacidade acaba levando
ao aborto no segundo trimestre ou a um parto prematuro (MERCADO, 2017).
É uma condição que deve ser acompanhada com urgência por uma equipe especializada de
forma a evitar possíveis intercorrências devido a incapacidade do útero em manter a rigidez
necessária na gestação (MERCADO, 2017).

5.3 INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

A infecção do trato urinário é frequente na gestação e apresenta uma estimativa de


20% podendo ocorrer em maior frequência a bactériúria assintomática seguida de cistite e
pielonefrite. Bacteriúria assintomática é definida como a colonização por bactérias do trato
urinário inferior sem sintomatologia (TAVARES, 2017)
A infecção do trato urinário (ITU) é caracterizada pela multiplicação de micro-
organismo patogênicos no aparelho urinário e que acomete rins e vias urinárias. É uma doença
comum no meio hospitalar e entre as doenças infecciosas, já que favorece a proliferação de
bactérias no aparelho urinário, a uretra feminina é mais curta que a masculina, sendo mais
frequente o aparecimento em mulheres em período gestacional ou diabéticos. As gestantes são
mais suscetíveis a desenvolver o quaro de infecção urinária sintomática devido a alterações
mecânicas e hormonais que ocorrem no aparelho urinário (TAVARES, 2017; MATA et al.
2014)
Através do acompanhamento pré natal é possível prevenir casos graves de infecções
urinária, realizar o rastreamento da bacteriúria assintomática evitando a possibilidade de baixo
peso do bebê ao nascer (TAVARES, 2017; HACKENHAR, ALBERNAZ, TOMASI, 2014)
13

6 EVOLUÇÃO CLINICA

Data: 10/10/17
Paciente com P.A 110x80, sem queixas, segue em controle de HGT + uso de insulina
conforme prescrição médica.

Data: 13/10 e 16/10/17


Paciente segue evoluindo bem e estável. Refere melhoras de epigortrofagia e pirose, relata
queimor ao urinar. Queixa-se de dor nas costas Ao exame: BEG, afebril ao toque,
normocorada, hidratada e consciente. AFU: 33cm, BCF: 140 bpm. Conduta: USG obstétrica e
doppler obstétrico.

Data: 19/10 e 22/10/17


Paciente encontra-se em repouso absoluto no leito. Em uso de insulina NPH e controle de
HGT apresenta EGB, afebril, normotensa segue aos cuidados da enfermagem. DMG + ICC
sem ureagem + ITU de rpetição + Vulvovaginia. Paciente evolui sem queixas, com purido
vaginal. Bom estado geral, normocorada, hidratada e afebril.

Data: 24/10 e 31/10/17


Paciente evolui com queixa de prurido e queimação vaginal, nega febre. Refere piora do
prurido vaginal. Sem outras queixas. BEG, conciente e orientado, eupnéica, hidratada,
normocorada, afebril. BCF: 156 bpm.

Data: 1/11, 5/11, 7/11/17


Paciente persiste com purido vaginal sem queixas. IIC-sem cerdagem, ITU de repetição (uso
de macrodantina 1x dia). Paciente sem quixas ao exame: BEG, AAA,LOTE, Hidratada,
corada, epnéica. BCF: 132 bpm.

Data: 7/11/17 e 8/11/17


Paciente evolui com queixa de dores nas pernas ao levantar-se ao exame físico, BEG,
normocorada, hidratada, eupneica, consciente e orientada. ACU= RCR 2 tempos, sem sopro.
AR=UM em ambos hemitoras. BCF= 132 bpm
14

7 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL

A paciente apresenta 33 semanas de gestação e imc 39,3, classificado estado


nutricional como obesidade segundo a curva de Atalah et al., 1997
15

7.1 AVALIAÇÃO CLÍNICA / EXAME FÍSICO

A paciente encontra- se com boa mastigação, sem feridas bucais, apresenta quadro de
constipação a dois dias, relata estar tomando água regularmente durante o dia, não apresenta
edemas, uleras de pressão ou feridas pelo corpo. O cabelo encontra-se sem quebras, pele
hidratada sem manchas, unhas não quebradiças, hidratada e normocorada.

7.2 AVALIAÇÃO DIETÉTICA

A paciente alimenta-se via oral, dieta normoglicídica com seleção e laxativa, Paciente
aceitando bem a dieta, em uso de suplemento via oral para o controle glicêmico.

7.3 AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA

Estatura atual - 1,53 m

Peso Pré-gestacional – 84 Kg
Classificação: Obesidade II
IMC Pré-gestacional – 35,9 Kg/ m²

IMC Atual – 39,3 Kg/m²


Peso corporal atual – 92 Kg Classificação: Obesidade
Semana Gestacional – 33 S.
Ganho de peso total – 8 Kg

Fonte: Ministério da Saúde, 2006


Atalah et al., 1997
16

7. 4 AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA

13/11/2017 25/10/2017 01/11/2017 Valor(es) Referencia(s)

Linfócitos 11,130 10,125 11,100mg/dL 1500 a 5000/mm3.


mg/dL mg/dL

Neutrófilos 67.0 mg/dL 68.0 mg/dL 66.0mg/dL 50 a 70%

Linfócitos 27% 26% 30% 20 a 40%


típicos

Monócitos 5% 7% 6% 3 a 12 %

Plaquetas 233.000m/dL 220.000m/dL 235.000m/dL 150.000 a 400.000mg/dL

Glicose 85mg/dL 79 mg/dL 80 mg/dL 70 a 125 mg/dL


jejum

7.4.1 Análise dos Linfócitos

Linfócitos abaixo de 20% da contagem de leucócitos podem significar: danos à medula óssea,
que podem ser causados pela quimioterapia ou tratamentos com radiação, infecções como
HIV, tuberculose ou hepatite, leucemia, desnutrição.

A paciente avaliada encontra-se dentro da normalidade.

7.4.2 Análise dos neutrófilos

Os valor alterado de neutrófilos pode surgir em caso de estresse, exercício físico exagerado,
uso de medicamentos com adrenalina, mas especialmente em caso de situações como:
Infecções bacterianas entre outros. A paciente encontra-se dentro da normalidade.

7.4.3 Análise de monócitos

Os valores de monócitos baixos é um indicativo de uma condição chamada de monocitopenia,


indica que o sistema imunológico está enfraquecido, como acontece em casos de infecções
17

no sangue, tratamentos de quimioterapia e problemas na medula óssea, como anemia aplástica


e leucemia.

A paciente se encontra dentro da normalidade de acordo com os valores de referência.

7.4.4 Análise da Glicose

A Hipoglicemia, é um distúrbio provocado pela baixa concentração de glicose (açúcar) no


sangue, que pode afetar pessoas portadoras de diabetes ou não. A hipoglicemia é considerada
por muitos como um efeito colateral do tratamento de diabetes, mas diversos outros fatores
também podem levar uma pessoa a desenvolver um quadro hipoglicêmico. Isso porque a
hipoglicemia não é uma doença em si, mas um indicador de que pode haver algum problema
de saúde mais grave. A paciente encontra-se com o nível de glicose sanguineo estável.

7.4.5 Plaquetas

As plaquetas são conhecidas por trombócitos, produzem um agregado plaquetário sobre o


endotélio com alguma alteração para iniciar a formação do tampão hemostático.
Anormalidades na quantidade das plaquetas indicam uma tendência ao sangramento. A
paciente está com os níveis plaquetários estáveis.
18

7.5 DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL

Paciente diagnosticada com diabetes gestacional, apresenta estado estável de glicemia. Aceita
bem a dieta normoglicidica com seleção em uso de suplementação para o controle glicêmico,
não possui dificuldades para alimentar-se via oral. Foi classificada com obesidade grau 2
antes da gestação e durante a gestação ganhou 8 quilos diagnosticada com obesidade para
idade gestacional.

8 INTERAÇÃO FÁRMACO- NUTRIENTE

8.1 DIPIRONA

Quantidade: 500 mg de 6 em 6 horas,


Indicação: analgésico e anti-térmico, utilizado no tratamento das manifestações dolorosas e
febre.
Efeitos Colaterais: obstipação, diarreia, hiperglicemia, reações nas mucosas (boca e
garganta);
Interação com TGI: pode reduzir ferro sérico

8.2 PARACETAMOL
Quantidade: 01 comprimido a cada 6 em 6 horas
Indicação: analgésico, utilizado para aliviar dores, dismenorreia e febre.
Efeitos Colaterais: hipersensibilidade, erupções cutâneas, urticária, eritema pigmentar fixo,
broncoespasmo, angioedema e choque anafilático.
Interação com TGI: pode induzir a hipoglicemia e anemia hemolítica.

8.3 BUSCOPAM
Quantidade: 01 comprimido em cada 8 em 8 horas
Indicação: cólicas dos tratos gastrintestinal e geniturinário, cólicas e discinesias das vias
biliares.
19

Efeitos Colaterais: reações cutâneas, urticária, prurido, taquicardia, boca seca, disidrose.
Interação com TGI: Não relata.

8.4 LUFTAL
Quantidade: 40 gotas de 8 em 8 horas.
Indicação: excesso de gases no aparelho gastrintestinal constituindo incômodo, motivo de
dores ou cólicas intestinais.
Efeitos Colaterais: raro risco de eczema de contato e urticaria e broncoespasmo.
Interação com TGI: Não relata.

8.4 NISTATINA
Quantidade: 01 aplicação a noite
Indicação: tratamento de candidíase vaginal (monilíase).
Efeitos Colaterais: irritação e sensibilidade, sensação de queimação e prurido.
Interação com TGI: Não há relatos.

8.4 MACRODANTINA
Quantidade: 100g, 1 vez ao dia.
Indicação: infecções urinárias agudas e crônicas.
Efeitos Colaterais: Anorexia, náuseas e vômitos poderão ocorrer, além de dor abdominal e
diarreia, cefaléia, tontura, sonolência e mialgias.
Interação com TGI: Não há relatos.

8.5 HIDROXIDO DE ALUMÍNIO


Quantidade: 1 hora antes e 3 horas após as refeições.
Indicação: azia ou queimação decorrente de hiperacidez gástrica.
Efeitos Colaterais: constipação, obstrução intestinal, náuseas e vômitos.
Interação com TGI: Pode causar hipercalciúria com o risco de osteomalácia e anemia
microcítica.

8.6 RAMITIDINA
Quantidade:150 mg 12 em 12 horas
20

Indicação: alívio dos sintomas de refluxo gastroesofágico, úlcera duodenal, úlcera gástrica
benigna.
Efeitos Colaterais: hepatite reversível hepatocelular, hepatocanalicular ou mista, com ou sem
icterícia.
Interação com TGI: Não há relatos.

8.7 ULTROGESTAN
Quantidade: 200 mg a noite.
Indicação: alterações do ciclo menstrual e amenorréia secundária (ausência de menstruação).
Efeitos Colaterais: Sonolência, cefaleia, Tontura, irritabilidade, Edema, fadiga.
Interação com TGI: Alterações de apetite (diminuição ou perda), aumento ou perda de peso,
distensão abdominal, náuseas.

8.1 TABELA INTERACAO FARMACO- NUTRIENTE

Medicamento Substancia Indicação Efeitos colaterais Interação


Ativa Medicamento
Nutrientes
DIPIRONA Dipirona Analgésico e ati- Obstipação, Não foram
Sódica térmico diarreia, observadas
hiperglicemia, interações
reações nas
mucosas da boca e
garganta.
PARACETAMOL Paracetamol analgésico, hipersensibilidade, Não foram
utilizado para erupções cutâneas, observadas
aliviar dores, urticária, eritema interações
dismenorreia e pigmentar fixo,
febre. broncoespasmo,
angioedema e
choque
anafilático.
BUSCOPAM Buscopam cólicas dos reações cutâneas, Não foram
tratos urticária, prurido, observadas
gastrintestinal e taquicardia, boca interações
21

geniturinário, seca, disidrose.


cólicas e
discinesias das
vias biliares.
LUFTAL Simeticona excesso de gases raro risco de Não foram
no aparelho eczema de contato observadas
gastrintestinal e urticaria e interações
constituindo broncoespasmo
incômodo,
motivo de dores
ou cólicas
intestinais.
NISTATINA Nistatina tratamento de irritação e Não foram
candidíase sensibilidade, observados
vaginal sensação de interações.
(monilíase). queimação e
prurido
MACRODANTINA Macrodantina infecções Anorexia, náuseas Não foram
urinárias agudas e vômitos poderão observados
e crônicas. ocorrer, além de interações.
dor abdominal e
diarreia, cefaléia,
tontura,
sonolência e
mialgias.

Hidroxido de azia ou constipação, Foi


HIDROXIDO DE
alumínio queimação obstrução observado
ALUMÍNIO
decorrente de intestinal, constipação,
hiperacidez náuseas e podendo estar
gástrica. vômitos relacionado
com o
fármaco.

RAMITIDINA
Ramitidina alívio dos hepatite Não foram
22

sintomas de reversível observados


refluxo hepatocelular, interações
gastroesofágico, hepatocanalicular
úlcera ou mista, com ou
duodenal, sem icterícia.
úlcera gástrica
benigna.

ULTROGESTAN
Ultrogestan alterações do Sonolência, Foi
ciclo menstrual cefaleia, Tontura, observado
e amenorréia irritabilidade, alterações de
secundária Edema, fadiga. apetite.
(ausência de Alterações de
menstruação apetite
(diminuição ou
perda), aumento
ou perda de peso,
distensão
abdominal,
náuseas
23

9 PRESCRIÇÃO DIETÉTOTERÁPICA

CÁLCULO DO PESO IDEAL


Peso ideal= 24,6 x A²
A²= 2,34m
Peso ideal= 57,5 kg
Fonte: ACCIOLY - 2009

9.1 CALCULO DE GASTO ENERGÉTICO BASAL

TMB= 14,818 x P + 486,6


TMB= 14,818 x 84 + 486,6
TMB= 1731 Kcal
Fonte: ACCIOLY - 2009

*P = P.G

9.2 NECESSIDADES CALÓRICA: MÉTODO PRÁTICO (Kcal/kg/dia)

VET= PI para IG x 36 Kcal


VET= 57,5 x 36 = 2.070 Kcal
Fonte: Vitolo, 2004, ATALAH – 1997

9.3 NECESSIDADE PROTÉICA, CARBOIDRATOS E LIPÍDIOS


24

PTN = P.P.G x 1g/kg/dia


PTN = 84 x 1 + 31g
= 84 kg + 31g
= 115 g/ ptn/ dia x 4 = 460 kcal
Fonte: FAO/WHO/UNU, 2007.

10 CONDUTA DIETOTERÁPICA ADMINISTRADA

VET= 2.070 Kcal


CARBOIDRATO= 50% = 1035 Kcal; 258,7 g
PROTEÍNA= 20%= 414 Kcal; 103,5 g
LÍPIDEO= 30% = 621 Kcal; 69 g
Fonte: IOM, 2009 – (a paciente ingere dieta normoglicidica, porém com seleção de
carboidratos).

2.070 ____ 100%


414 _____ x 20% PTN

2.070__ 100%
x _____ 50% 1035 Kcal/CHO/dia 1035/4= 258,7 g/CHO/ dia

2.070 ___100%
x _____30% 621 Kcal/LIP/dia 621/9= 69 g/LIP/ dia
25

10.1 DIETA VIA ORAL

O cardápio sugerido foi elaborado de acordo com disponibilidade de alimentos na unidade.

10.1.2 CARDÁPIO QUALITATIVO RECOMENDADO

Desjejum - 6:00 horas


Maça Lanche – 15:00 horas
Tapioca com queijo e aveia Suco de goiaba
Torrada Sanduiche integral
Café c/ leite Laranja

Lanche – 9:00 horas Jantar – 18:00 horas


Suco de goiaba Salada cozida
Biscoito integral Frango guisado
Iogurte desnatado Inhame
Pão integral
Almoço – 12:00 horas Café c/leite
Salada crua
Frango guisado Lanche – 21:00 horas
Feijão simples Pão com queijo
Arroz branco Suco de caju
Suco de caju
26

10.1.3 CARDÁPIO QUANTITATIVO

Desjejum
Maça – 1 un.pequena – 70g
Tapioca – 1 um.pequena – 20g
Queijo coalho – 1 fatia pequena – 45g
Torrada – 2fat. – 20g
Aveia – 2 colheres sopa – 20g
Margarina – 1 col. – 5g
Café c/leite desnatado – 1 xic.chá – 200 ml
Lanche da Manhã
Suco de goiaba c/adoçante – 1 copo – 200 ml
Biscoito integral – 4 unidades
Iogurte desnatado – unidade pequena – 100g

Almoço
Salada crua – 50g
Azeite – 3 ml
Frango guisado – 2 p.média – 60g
Feijão simples – 1 concha peq. – 50g
Arroz branco – 2 col.cheia – 60g
Suco de caju c/adoçante – 1 copo – 200 ml
Laranja – 1 unid.pequena – 80g
Lanche
Suco de goiaba c/adoçante – 1 copo – 200ml
Pao integral – 2 fatias – 50g
Verdura crua – 2 col.sopa – 50g
Frango cozido- 1p.pequena- 50g

Jantar
Salada cozida 2 col.sopa cheia- 50g
27

Frango quisado – 1 cox.- 50g


Inhame – 1 ped.médio – 120 g
Torrada – 2 un – 20g
Café c/leite - 1 xic.chá – 200 ml
Ceia
Tapioca – 1 um.pequena – 20g
Queijo coalho – 1 fatia pequena – 45g
Aveia – 2 colheres sopa – 20g
28

11. PERCENTUAL DE ADEQUAÇÃO DIETOTERÁPICA

11.1 PERCENTUAL DE ADEQUAÇÃO DE ACORDO COM PRESCRIÇÃO DE


EQUIVALENTES

Carboidrato: REC: 1035 kcal----------100% Proteína: REC: 414kcal----------100%


ADM: 1025 kcal--------------X% ADM: 412kcal--------------X%
X= 99%. X= 99,51%.

Lipidios: REC:621kcal-------------100% VET: REC: 2070kcal-------------100%


ADM:612 kcal -----------------X ADM: 2000kcal---------------X%
X= 98,55%. X= 96,6%.
29

12 EVOLUÇÃO NUTRICIONAL

Data: 01/11/2017
Foi realizada avaliação do peso e estatura onde verificou-se obesidade. A paciente
encontra-se evoluindo com nível glicêmico estável, apresenta função do TGI normal, sem
queixa de constipação e aceitação dietética normal.

Data: 10/11/2017
A paciente apresentou alterações na pressão arterial foi prescrita dieta hipossódica e
mantida dieta normoglicídica com seleção, função do TGI normal, boa aceitação dietética.
Encontra-se evoluindo.
30

13 CONSIDERAÇÕES FINAIS

13.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE O CASO CLINICO

A paciente M.G. apresentou valor de pressão arterial normal e glicose estável durante o
tratamento dietoterápico e medicamentoso, seguiu em tratamento sendo evidente a evolução
da mesma. Entrou em trabalho de parto no dia 16/11/2017, e segue em dieta normoglicidica
com seleção.

13.2 IMPORTANCIA NA REALIZAÇÃO DO ESTAGIO

O período de Estágio foi de grande importância, para a formação prática foi possível obter
aprendizado junto com profissionais da saúde, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas,
nutricionistas e principalmente com os pacientes no ambiente hospitalar, onde pude avaliar
culturas e valores éticos no campo da nutrição.
31

REFERÊNCIAS

ACCIOLY, E.; LACERDA, E. M. A.; SAUNDERS, C. Nutrição em obstetrícia e pediatria. 2ª


ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica; 2004.

ARAUJO, M. F. M.; PESSOA, S. M. F.; DAMASCENO, M. M. C.; ZANETTI, M. L.


Diabetes gestacional na perspectiva de mulheres grávidas hospitalizadas. Revista Brasileira
de Enfermagem, v. 66, n. 2, 2013.

ATALAH E.; CASTILLO, C. L.; CASTRO, R. S.; ÁLDEA, A. Propuesta de un nuevo


estándar de evaluación nutricional en embarazadas. Rev Méd Chile 1997;125:1429-36

BRAZ, L.; FIGUEIREDO, L.; FONSECA, F. A influência da obesidade e ganho ponderal no


peso do recém-nascido num grupo de grávidas com diabetes gestacional. Revista Portuguesa
de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo, v. 8, n. 2, p. 70-76, 2013.

CAMPOS, V. M.; SILVA, J. C.; MASTROENI, S. S. B. S. Overweight and the need for drug
treatment in women with gestational diabetes. Scientia Medica, v. 24, n. 2, p. 1, 2014.

MERCADO, C. M. N. Cervicometría vaginal como predictor de parto en pacientes con


diagnostico amenaza de parto prematuro entre la semanas 22 a 34 de gestación, atendidas en
el Hospital Alemán Nicaragüense Enero–Diciembre del 2016. 2017. Tese de Doutorado.
Universidad Nacional Autónoma de Nicaragua, Managua.

MATA, K. S. da.; SANTOS, A. A. P. dos.; SILVA, J. M. O.; HOLANDA, J. B. L.; SILVA,


F. C. L. da. Complicações causadas pela infecção do trato urinário na gestação. Espaço para a
Saúde-Revista de Saúde Pública do Paraná, v. 15, n. 4, p. 57-63, 2014.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Pré-natal e puerpério atenção qualificada e humanizada. Manual


técnico, 2006.
TAVARES, V. B. Infecção do trato urinário na gravidez uma revisão de literatura. Caderno
de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde-FACIPE, v. 2, n. 3, p. 67, 2017.
32

HACKENHAR, A. A.; ALBENAZ, E. P.; TOMAZ, E. Infecção urinária sintomática na


gestação e sua associação com desfechos neonatais e maternos desfavoráveis. VITTALLE-
Revista de Ciências da Saúde, v. 23, n. 2, p. 19-26, 2014.

VITOLO, M.R. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. Rio de Janeiro: Rubio, 2010.

Vous aimerez peut-être aussi