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A fratura de fêmur é uma das principais causas de morbidade e mortalidade,

especialmente entre idosos. Em grande contraste com a perspectiva clínico-ortopédica, na qual


uma fratura de fêmur é frequentemente considerada trivial e simplesmente um caso de rotina,
que requer um tratamento sem complicações. Uma fratura de fêmur é um incidente tão intenso
e desagradável que acarreta efeitos severos em toda a situação de vida. Mesmo com a constante
evolução da medicina, a fratura do fêmur continua sendo um divisor de águas. Sabe-se que, a
partir daí muita coisa muda na vida do paciente. Mesmo com o sucesso da cirurgia, muitos não
conseguem recuperar-se totalmente e ficam sujeitos a complicações, como trombose venosa,
tromboembolismo, infecções e recuperação parcial da mobilidade. Estatisticamente, 01 em
cada 04 pacientes morre dentro dos 12 meses seguintes.

Como melhor ferramenta que possibilite a transversalidade de atenção à saúde no


aspecto biomédico, social e psicológico o Projeto Terapêutico Singular (PTS), que é uma
ferramenta do NASF que auxilia na organização do cuidado em saúde e é construído entre
equipe e usuário, considerando as singularidades do sujeito e a complexidade de cada caso. No
PTS, a identificação das necessidades de saúde, a discussão do diagnóstico e a definição do
cuidado são compartilhadas entre equipes de referência e apoiadores do NASF, o que leva ao
aumento da eficácia dos tratamentos, pois a ampliação da comunicação traz o fortalecimento
dos vínculos e aumento do grau de responsabilidade conjunta. O PTS é um conjunto de
propostas de condutas terapêuticas elaboradas coletivamente para um sujeito individual ou
coletivo, resultado da discussão de uma equipe interdisciplinar, com apoio matricial, se
necessário, para condições de saúde mais complexas.

O PTS é desenvolvido em quatro momentos:

Diagnostico – avaliação dos problemas envolvidos (físicos, psicológicos e sociais),


buscando identificar as vulnerabilidades do sujeito e os riscos presentes, a condição de vida, o
trabalho, a cultura, o suporte social e os aspectos que podem estar relacionados ao adoecimento
e também as potencialidades do usuário em questão, que podem auxiliar na sua recuperação.

Definição de metas – sobre os problemas a equipe trabalha as propostas de curto,


médio e longo prazo, que serão negociadas com o doente. Sendo a negociação feita de
preferência pelo membro da equipe que tiver melhor vínculo com o usuário.

Divisão de responsabilidades – definir as tarefas de cada um com clareza, selecionar o


profissional de referência, que na Atenção Básica pode ser qualquer membro da eSF,
independente da formação, favorecendo assim a continuidade. Ele será quem a família irá
procurar quando sentir necessidade e é com ele que serão negociadas as propostas
terapêuticas. Ele também e quem acionara os profissionais do NASF, caso aconteça algum
evento em que haja necessidade.

Reavaliação – Momento onde se discutirá a evolução e de farão as devidas correções


dos rumos tomados.

O atendimento dos profissionais do NASF, deve ser procedido de discussões e


negociação com os profissionais da eSF, responsáveis pelo caso. O atendimento deve ser
compartilhado para a troca de saberes, capacitação e desenvolvimento de responsabilidades
mutuas, com momentos para analises de situações, construção do projeto terapêutico singular,
consultas, intervenções, apoio por telefone ou email.
A possibilidade de um paciente idoso vítima de fratura do fêmur apresentar nova
fratura é grande, e medidas preventivas devem ser adotadas. A primeira atitude, sempre que
possível, é a visita da equipe designada ao apoio domiciliar ao lar do paciente. É através dessa
visita que se pode fazer uma análise das verdadeiras condições existentes para a melhor
orientação dos cuidados a serem dispensados para o restabelecimento desse paciente.

A equipe de eSF deverá atentar para a recuperação de A.O.S tendo em vista que pelo
tipo de fratura e passará por um momento de enorme dependência, tendo que lutar para
realizar suas necessidades básicas e tendo que adquirir resiliência para enfrentar a vergonha
que certas situações vão impor. Será necessário pedir apoio ao NASF para que algum agente
social, tente localizar algum familiar de A.O.S, para acompanha-lo nessa recuperação. Medidas
simples devem ser tomadas para eliminar fatores de risco, tais como: orientação do espaço físico
e adequação para a livre movimentação nos ambientes; preferência por pisos antiderrapantes;
evitar tapetes, escadas e degraus; providenciar barras de apoios no banheiro e espaços para
cadeira de rodas e andadores; condições de higiene. Outros detalhes podem ser observados e
medidas específicas devem ser implantadas como fisioterapia a implementação de exercício
físico periódico e preventivo tem como objetivo o fortalecimento muscular, treinamento
proprioceptivo e flexibilidade. A prática de exercício físico de forma regular desempenha um
trabalho importante de sociabilização, além de diminuir o processo de perda de massa óssea e
riscos de quedas.

Configura-se como níveis de atenção à saúde, o nível primário, pois o paciente foi
encaminhado primeiramente a uma Unidade Básica de Saúde (UBS), e de dessa unidade foi
encaminhado para um hospital de média complexidade, local onde foi feita a cirurgia,
demonstrando assim, o nível secundário de atenção à saúde.

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