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FUC – Manual De Direito Empresarial.

Capitulo 21 – CHEQUE.

 Introdução
 Qual o conceito de cheque?
Cheque é uma ordem de pagamento à vista, sacada contra um
banco e com base em suficiente provisão de fundos depositados
pelo sacão em mãos do sacado ou decorrente de contrato de
abertura de crédito entre ambos.

 Qual o elemento essencial do conceito de cheque?


É a natureza de ordem à vista, que não pode ser descaracterizada
por acordo entre as partes.

♥ As cláusulas inseridas no cheque que tenham o objetivo de


alterar seu elemento essencial são consideradas não escritas,
portanto, ineficaz, de acordo com a Lei nº 7.357/85, art. 32.

 Quais os efeitos produzidos por cheque com data futura?


A pós-datação não produz nenhum efeito cambial, pois o cheque
seria tratado como título de crédito a prazo.

 A obrigação cambial alcança o sacado?


O sacado de um cheque não tem, em nenhuma hipótese, qualquer
obrigação cambial. O credor não pode responsabilizar o banco
pela inexistência ou insuficiência de fundos disponíveis. O sacado
não garante o pagamento, pois a Lei proíbe o aceite do título (art.
6º), endosso (art. 18, §1º) e o aval de sua parte (art. 29). (ou seja,
a instituição não responde por essas coisas).
 Pelo que responde a instituição financeira?
O banco sacado só responde pelo descumprimento de algum
dever legal, ou seja, só responde por ato ilícito que venha a
praticar.

 A quem pertencem os fundos existentes em conta-


corrente?
Pertencem, até a liquidação do cheque, ao correntista-sacador.
Mesmo que o cheque já tenha sido emitido e desde que não
liquidado ainda, pertencem ao depositante os fundos em conta-
corrente.

 Quais são os requistos legais que devem ser atendidos


pelo cheque?
1. A expressão “CHEQUE” escrita no título.
2. A ordem incondicional de pagar quantia determinada.
3. Identificação do banco sacado.
4. Local do pagamento ou indicação de um ou mais lugares ao
lado do nome do saco, ou ainda a menção de um local ao
lado do nome do emitente (arts. 1°, IV, e 2º, I e II).
5. Data de emissão.
6. Assinatura do sacador, ou seu mandatário com poderes
especiais, identificado pelo CPF, Titulo de Eleitor ou
Carteira Profissional.

 Quem pode emitir cheque?


O cheque é título de modelo vinculado, cuja emissão somente
pode ser feita em documento padronizado, fornecido, em talões,
pelo banco sacado ao correntista.
 Quais as observâncias de um cheque acima de 100$?
1. Deve adotar forma nominativa e pode conter cláusula “à
ordem” ou “não à ordem”.
2. Sua circulação segue o regramento da letra de cambio,
havendo três diferenças:
3. Não se admite endosso-caução, por ser ordem de pagamento
à vista.
4. Se realizado endosso, é nulo e vale apenas como quitação.
5. O endosso feito após o prazo para apresentação é tardio e,
por isso, gera os efeitos de cessão civil de crédito (art. 27).

 O que a lei estabelece em relação ao aval em branco?


Aquele que não identifica o avalizado favorece o sacador (art. 30,
parágrafo único); além disso, proíbe-se o aval por parte do sacado
(art. 29). No mais, aplica‑se o mesmo regime reservado ao aval da
letra de câmbio.

 Quem é o devedor principal de um cheque?


Seu sacador.

MODALIDADES DE CHEQUE
Quais são as modalidades de cheque previstas?
1. Cheque visado.
2. Cheque administrativo.
3. Cheque cruzado
4. Cheque para se levar em conta.

 O que é cheque visado?


É aquele em que o banco sacado lança declaração de suficiência
de fundos, a pedido do emitente ou do portador legitimado.
 Qual cheque pode comportar essa certificação?
Apenas o cheque nominativo ainda não endossado.
 Quais as características do visamento?
Não vincula o banco ao pagamento do titulo independentemente
da existência de provisão de fundos, porem o sacado deve
reservar da conta-corrente do sacador quantia equivalente ao valor
do cheque, durante prazo de apresentação.
Se o sacado não o fizer, responderá pelo pagamento do cheque
não por obrigação cambial, mas por inobservância de
determinação legal.

 O que é cheque administrativo?


É aquele sacado pelo banco contra um de seus estabelecimentos.

 Como se emite o cheque administrativo?


Apenas nominativamente.

 O que é cheque cruzado?


Aquele que se destina a possibilitar a identificação da pessoa em
favor de quem foi liquidado. Resulta da aposição, pelo emitente
ou pelo portador, no anverso do título, de dois traços transversais,
no interior dos quais poderá, ou não, ser designado um
determinado banco.

 Como se deve realizar pagamento de cheque cruzado?


Necessariamente, por meio de depósito em conta-corrente e
não de forma direta, gerando efeitos ao sacador, que não o
poderá pagar sem observar essa regra.

 O que é cheque para se levar em conta?


Destina-se a possibilitar a identificação da pessoa em favor de
quem o cheque foi liquidado.
 Quais os efeitos da cláusula “para ser creditado em
conta”?
Esta impossibilita o pagamento em dinheiro. A liquidação deve
ser feita somente por lançamento contábil da parte do sacado.
OBS: Um cheque com a cláusula “para ser creditado em
conta” emitido na forma nominativa prescinde de endosso
quando depositado em conta-corrente do favorecido.

PAGAMENTO DO CHEQUE

 Qual o prazo para apresentação a pagamento do


cheque?
30 dias da emissão se for cheque da mesma praça e em 60 dias da
emissão se for cheque de praças distintas.
MESMA PRAÇA: local de emissão é o mesmo município em
que se encontra a agencia pagadora do sacado.

PRAÇA DISTINTA: não coincide o local de emissão e da


agencia pagadora.

 Quais as consequências da inobservância dos prazos?


1. Perda do direito de executar os coobrigados do cheque.
2. Perda do mesmo direito contra o emitente do cheque.

 Qual a situação de pagamento de cheque não


apresentado durante o prazo legal?
Pode ser pago pelo saco, desde que não se encontre prescrito e
haja suficiente provisão de fundos em seu poder.

♥ A inobservância do prazo de apresentação, portanto, não


desconstitui o título de crédito como ordem de pagamento à
vista, mas importa as graves sanções acima mencionadas.
 O pagamento do cheque pode ser sustado?
Sim, em duas modalidades:
1. Revogação (contraordem): Ato exclusivo do emitente, que
limita ao prazo de apresentação previsto em lei a eficácia do
cheque como ordem de pagamento à vista.
2. Oposição: Praticado pelo emitente ou portador legitimado,
mediante aviso escrito, por extravio ou roubo do título,
falência do credor etc, que produzirá efeitos a partir da
cientificação do banco.

 Em que situação a sustação configura crime?


Se o emitente ou o portador presumivelmente legitimado agirem
dolosa e fraudulentamente, provocando dano ao portador do
cheque.

 O cheque é papel de curso forçado?


Não. Ninguém está obrigado a recebê-lo contra vontade.

CHEQUE SEM FUNDOS

♥O pagamento feito por cheque tem efeito pro solvendo, ou


seja, até a sua liquidação, não se extingue a obrigação a que se
refere.

 O que deve fazer o credor em casos de cheques sem


fundos?
Deve protestar, no prazo fixado em lei para sua apresentação a
pagamento, para fins de conservação do direito creditício contra
os coobrigados do cheque.

 O protesto é necessário para o exercício de direito


creditício?
Não, através da cláusula “sem despesas”, pela qual se dispensa o
credor de protestar o título para conservação do direito creditício
contra um ou mais coobrigados.
 O protesto do cheque pode ser substituído?
Sim, por declaração escrita e data pelo banco sacado, com
indicação do dia da apresentação. Entretanto, substituem o
processo apenas em caso de conservação do direito creditício.

 Qual o prazo de prescrição do cheque sem fundos?


Contra qualquer devedor, no prazo de seis meses contados do
termino do prazo de apresentação a pagamento (Ler pagina 319).

 Quais os direitos do credor na execução do cheque sem


fundos?
Tem direito à importância do titulo acrescida de juros legais a
partir da apresentação a pagamento, despesas com protesto, avisos
etc, correção monetária.

♥ A emissão de cheques sem fundos é tipificada como “crime


de fraude por pagamento de cheques”.
♥ O pagamento do cheque até o recebimento da denúncia
importa extinção de punibilidade.
♥ É crime de dano se houve prejuízo patrimonial.
CAPITULO 22 – DUPLICATAS

1. O que são duplicatas?


É título de crédito criado pelo direito brasileiro, que obriga o
vendedor a emitir uma fatura para apresentação ao comprador.

2. O que é fatura?
Relação de mercadorias vendidas, discriminadas por sua natureza,
quantidade e valor.
3. O que se entende por venda a prazo?
Entende-se o pagamento parcelado em período não menor que 30
dias ou que o preço deva ser pago integralmente em 30 dias ou
mais, contados da data de despacho ou entrega da mercadoria.
4. Como se utiliza a NF-Fatura?
O comerciante que adota este sistema pode emitir uma única
relação de mercadorias vendidas, em cada operação que realizar,
produzindo, para o direito comercial, os efeitos da fatura
mercantil e, para o direito tributário, os da nota fiscal.

5. Quais as restrições do comerciante que utiliza NF-


Fatura?
Não poderá, no entanto, deixar de emitir o documento em
qualquer operação que realize, mesmo em se tratando de venda
não a prazo.

6. Quais os requisitos da duplicata mercantil?


a) a expressão “duplicata”, a data de sua emissão e o número
de ordem.
b) o número da fatura — ou da NF‑fatura — da qual foi
extraída
c) a data certa do vencimento ou a declaração de ser o título à
vista, de onde se conclui que a lei não admite duplicata a certo
termo da vista ou da data;
d) o nome e o domicílio do vendedor e do comprador sendo o
comprador identificado, também, pelo número de sua Cédula
de Identidade, de sua inscrição.
no Cadastro de Pessoa Física, do Título Eleitoral ou da Carteira
Profissional.
e) a importância a pagar, em algarismos e por extenso.
f) o local de pagamento
g) a cláusula “à ordem”, sendo que não se admite a emissão de
duplicata mercantil com cláusula “não à ordem”, a qual
somente poderá ser inserida no título por endosso.
h) a declaração do reconhecimento de sua exatidão e da
obrigação de paga‑la destinada ao aceite do comprador
i) a assinatura do emitente podendo ser utilizada a rubrica
mecânica.

7. A duplicata é um titulo de modelo vinculado?


Sim, devendo ser lançada em impresso próprio do vendedor,
confeccionado de acordo com o padrão previsto.

8. A que está obrigado o comerciante que emite duplicata


mercantil?
A escriturar um livro específico, que o art. 19 da LD denomina
“Livro de Registro de Duplicatas”.

♥ Em razão desta escrituração, cada duplicata mercantil tem um


número de ordem, o qual não coincide, necessariamente, com o
número de ordem da fatura, ou NF‑fatura, a que corresponde, em
vista da facultatividade de sua emissão. Se incoincidentes, no
entanto, o número de ordem da duplicata será sempre inferior ao
da fatura ou NF‑fatura.
♥ Não admite a lei a emissão de uma duplicata representativa de
mais de uma fatura, ou NF‑fatura.

♥ Sendo o preço da venda parcelado, será possível ao vendedor


optar pelo saque de uma única duplicata, em que se discriminem
os diversos vencimentos, ou pela emissão de uma duplicata
mercantil para cada parcela.

CAUSALIDADE DA DUPLICATA MERCANTIL

1. O que é a duplicata mercantil?


É um titulo causal no sentido de que sua emissão só é possível
para representar credito decorrente de determinada causa
prevista em lei.
Não pode ser emitida segundo a vontade das partes, mas sim,
apenas quando o pressuposto “compra e venda mercantil”
está presente.

 A duplicata simulada não produz efeitos cambiais.


 A duplicata irregular é apenas elemento probatório.
ACEITE
1. Recebendo a duplicata, o comprador pode:
a) Analisá-lo e o devolver no prazo de 10 dias
b) Devolver sem assinatura
c) Devolver com declaração motivando a recusa.
d) Não devolver e comunicar aceite
e) Não devolver.

2. A duplicata mercantil é título de aceite obrigatório, ou


seja, independe da vontade do sacado (comprador), no
sentido de que só pode ser recusado em alguns casos
definidos em lei.
3. O que é aceite ordinário?
Assinatura do comprador aposta no local apropriado do
título de crédito.

4. O que é aceite por comunicação?


Retenção da duplicata mercantil pelo comprador autorizado por
eventual instituição financeira cobradora, com a comunicação, por
escrito, ao vendedor, de seu aceite.

5. O que é aceite por presunção?


Recebimento das mercadorias pelo comprador, desde que não
tenha havido causa legal motivadora de recusa, com ou sem
devolução do título ao vendedor.

♥ No tocante aos demais atos constitutivos do crédito cambiário,


aplicam‑se à duplicata as normas relativas à letra de câmbio.

EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO REPRESENTADO POR


DUPLICATA

1. Por quais motivos a duplicata pode ser protestada?


Por falta de aceite, devolução ou pagamento.

2. Quais as consequências da perda ou extravio da


duplicata?
Obrigada o vendedor a extrair a triplicata, ou seja, segunda via
feita com base nos registros constantes da escrituração.

♥ O protesto deve ser efetuado na praça de pagamento constante


da duplicata e no prazo de 30 dias a contar de seu vencimento.

♥ A inobservância do prazo legal para encaminhamento do título


a cartório de protesto importa a perda, por parte do credor, do
direito creditício contra os coobrigados.
3. O que é aceite por presunção?
Quando o comprador não assina a duplicata, retendo‑a ou
devolvendo‑a, mas recebendo as mercadorias adquiridas.

4. O que é protesto cambial?


A duplicata deve ser protestada, seja com a exibição do título, seja
por indicações.

5. Comprovante de entrega da mercadoria:


A constituição do título executivo, na hipótese de aceite por
presunção, compreende, obrigatoriamente, a prova escrita de
recebimento da mercadoria pelo comprador.

♥ Este, é elemento constitutivo do título executivo na execução


do devedor principal que praticou o aceite por presunção.

6. De que depende a execução de duplicata contra avalista


sacado?
Independe do comprovante de recebimento das mercadorias e
também do prazo legal.

♥ Por esta razão, o endossatário de duplicata não assinada pelo


comprador deve exigir que lhe seja entregue o documento
comprobatório do recebimento da mercadoria ou uma cópia
autêntica do mesmo, para, oportunamente, se for necessário,
poder executar o título contra o devedor principal.

♥ A competência para o processamento da execução é do juízo da


praça de pagamento ou do domicílio do devedor.

TÍTULOS DE CRÉDITO POR PRESTAÇÃO DE


SERVIÇOS

1. Sobre a duplicata de prestação de serviços:


Pode ser emitida por pessoa física ou jurídica, que se dedique à
atividade econômica desta natureza.
Segue o mesmo procedimento da duplicata mercantil, mas se
diferencia pelo MOTIVO DE EMISSÃO, que nesse caso é a
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.

♥ O protesto depende da apresentação, pelo credor, de documento


probatório da existência do vinculo contratual.

♥ Título de aceite obrigatório.

2. Sobre a Conta de Serviços:

Pode ser emitida por profissional liberal e pelo prestador de


serviço eventual, dispensado de quaisquer escriturações especiais.

♥ O credor deve elaborar a Conta, discriminando os serviços


prestados por sua natureza e valor, além de mencionar a data e o
local do pagamento e o vínculo contratual que originou o crédito.

♥ Deve registrá-lo no Cartório de Registro de Títulos e


Documentos e enviar ao comprador dos serviços.

♥ Se o devedor não efetuar o pagamento, no prazo, o credor


poderá protestar a Conta e executa‑la.

♥ A Conta de Serviços precisa, necessariamente, estar protestada


para constituir título executivo e deverá ou conter a assinatura do
devedor, ou estar acompanhada do comprovante da realização dos
serviços.
CAPÍTULO 23 - TÍTULOS DE CRÉDITO IMPRÓPRIOS
E TÍTULOS DE CRÉDITO ELETRÔNICOS

O regime juridico‑cambial caracteriza‑se por três princípios


— o da cartularidade, o da literalidade e o da autonomia
cambial.

1. O que são títulos de credito impróprios?


Aqueles que não podem ser considerados títulos de crédito,
embora se encontrem disciplinados por um regime próximo
ao das cambiais. Seguem suas categorias:

2. Títulos de legitimação:
Asseguram ao seu portador a prestação de um serviço ou acesso a prêmios em
certame promocional ou oficial. Ex.: Bilhete de metrô.

3. Títulos Representativos:
Representam a titularidade de mercadorias custodiadas, ou seja,
sob cuidado de terceiros. São desta categoria os títulos
armazeneiros (conhecimento de depósito e warrant, gerais ou
agropecuários) e o conhecimento de frete.

4. Títulos de Financiamento:
Decorrente de financiamento aberto por uma instituição financeira.

♥ Se houver garantia de direito real do pagamento do valor financiado, por parte do


mutuário, esta garantia é constituída no próprio título, independentemente de
qualquer outro instrumento jurídico.

♥Nesta categoria de títulos de crédito impróprios se enquadram:


Cédula e Nota de Crédito Rural, relacionadas com o financiamento das atividades
agrícolas e pecuárias;

Cédula e Nota de Crédito Industrial, referentes ao financiamento da indústria;

Cédula e Nota de Crédito Comercial, destinadas ao financiamento de atividade


comercial ou de prestação de serviços;

Cédula e Nota de Crédito à Exportação, pertinentes ao financiamento da produção


de bens para a exportação, da própria exportação e de atividades complementares;
Cédula de Crédito Imobiliário (CCI), destinada a representar créditos derivados
de operações com imóveis.

→ “Cédula de Crédito: quando o pagamento do financiamento a que se referem é


garantido por hipoteca ou penhor (direito real de garantia sobre bem imóvel e móvel,
respectivamente). Inexistindo garantia de direito real, o título é, comumente,
denominado “Nota de Crédito”.

5. Títulos de Investimento (pag. 342)


Destinam-se à captação de recursos pelo emitente. Representam, grosso modo, a
parcela de um contrato de mútuo que o sacador do título celebra com os seus
portadores.

Os títulos de investimento são: letra de cambio financeira (emitida por sociedades


de fins econômicos); certificados de deposito bancário; certificado de recebíveis
imobiliários etc...

♥ Não se admite a emissão nas formas ao portador e nominativo-endossável, de


sorte a possibilitar ao fisco a identificação do titular do investimento.

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