Vous êtes sur la page 1sur 5

« A arte de cada um VII – Pablo Picasso

Louco ou não? Só conhecendo para dizer…»

Os “ensinamentos” de O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry


24/01/2010 por Gaia Cultural

“(…) Todas as pessoas grandes foram um dia crianças – mas poucas se lembram disso.” – Antoine de Saint-

Exupéry

(trad. Dom Marcos Barbosa. Editora Agir)

” O pequeno príncipe tinha, sobre as coisas sérias, ideias muito diferentes do que pensavam as pessoas grandes”

O desenho

Quem são os adultos? Quem são as crianças?

O primeiro desenho do nosso piloto de aviões foi uma jiboia fechada: uma jiboia engolindo um elefante. Ele mostrava

aos adultos, mas ninguém o compreendia. Diziam que o desenho se parecia com um ‘chapéu’. Tentou exemplificar

desenhando jiboias abertas, mas não obteve sucesso! Os adultos não compreendiam as crianças, pois estavam

muito ocupados com outros assuntos.


Já adulto, o piloto procurava conhecer pessoas inteligentes, que compreendessem o desenho da jiboia. No entanto,

os homens estavam mais interessados em conversar sobre gravatas, golfe, política… Isso os deixava encantados!

Tudo muda quando ele conhece o pequeno príncipe em pleno deserto do Saara. Seu avião dera uma pane e ele

precisou parar para fazer alguns consertos. Um tanto assustado, por ver um menino vestido feito príncipe em pleno

deserto, não soube o que pensar. O garoto lhe pedia que desenhasse um carneiro. O piloto desenhou o que sabia

desenhar: uma jiboia fechada. Para a sua surpresa o menino reconheceu o desenho, mas o recusou; ele precisava

de um carneiro.

Assim, nasceu a amizade entre o aviador e o pequeno príncipe. Aos poucos, o piloto de aviões conhecia o seu grande

amigo por meio das histórias fragmentadas que o principezinho lhe contava.

A imagem

Acreditava o piloto que seu amigo era do asteroide B 612. Certa vez, um cientista havia descoberto este pequeno

asteroide, mas, infelizmente, as pessoas não lhe deram crédito naquele momento, por causa das roupas que usava.

A Responsabilidade

O pequeno príncipe tinha tarefas a cumprir em seu planeta: remexer os vulcões e ter muita atenção com os baobás.

É preciso cuidar do local onde se mora.

” – É uma questão de disciplina (…)”

O Amor, a Vaidade e a Ilusão

Certo dia, nasceu uma flor no planeta do pequeno príncipe. Era um rosa. E o principezinho logo tratou de cuidá-la;

era tão linda!

“O pequeno príncipe percebeu logo que a flor não era modesta. Mas ela era tão envolvente!”

“Assim, ela logo começou a atormentá-lo com sua doentia vaidade.”

” – À noite me colocarás sob uma redoma de vidro. Faz muito frio no teu planeta (…)”

“Então ela forçou a tosse para causar-lhe remorsos.”

O principezinho começou a duvidar de sua flor. Ficou entristecido, embora fosse sincero o seu sentimento. Teve

grande vontade de partir. Preparou tudo. Conheceria outros planetas.

Na despedida, a flor disse que o amava e dispensou a redoma e os outros cuidados.

“É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas.”

Disse-lhe adeus, mas não chorou. Ela era muito orgulhosa!

Mais tarde, enquanto visitava outros planetas, o príncipe pensou: “(…) Deveria tê-la julgado por seus atos, não

pelas palavras. (…) Mas eu era jovem demais para saber amá-la”

Um geógrafo, que morava num dos planetas visitados pelo pequeno príncipe, explicou-lhe o significado da palavra

“efêmera”. Ele então entendeu que sua flor era efêmera, que estava ameaçada de desaparecer, e que a tinha

deixado sozinha. Sentiu remorso.


Na Terra, encontrou um jardim cheio de rosas e sentiu-se triste por ter sido enganado por sua rosa. Ela havia lhe

dito que ela era única no mundo… Mas existiam tantas! O pequeno príncipe pensou como a sua flor ficaria

envergonhada ao ver todas aquelas outras rosas. Ela era como as outras!

Uma amiga raposa, a qual o príncipezinho cativara (criara laços), explicou-lhe que os laços criados é que tornavam

os seres únicos.

“Existe uma flor… eu creio que ela me cativou…”

A raposa ainda disse: ” só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.” E também: ” Tu te tornás

eternamente responsável por aquilo que cativas.”

O pequeno príncipe pensou em sua rosa.

Os homens não se lembravam mais de criar laços…

As pessoas

Assim que partiu de seu planeta, o pequeno príncipe conheceu pessoas diferentes e as achou bem estranhas. O

último planeta a ser visitado foi a Terra, onde fez a amizade com o piloto de aviões, quem contou-nos a história do

pequeno príncipe.

O primeiro planeta a ser visitado foi o de um rei. Este rei não tinha súditos. Pensava apenas em dar ordens e ordens.

Não queria ser contestado. Ele era o rei de tudo e reinava sobre o tudo, que, na verdade, era apenas o nada. Tentou

persuadir o pequeno príncipe para que este ficasse em seu planeta. Ele precisava dar ordens á alguém…

“Se Vossa Majestade deseja ser prontamente obedecido, poderá dar-me uma ordem razoável. Podera ordenar-me,

por exemplo, que partisse em menos de um minuto. Parece-me que as condições são favoráveis…”

Como o rei nada disse, o príncipe partiu.

O próximo planeta foi o de um vaidoso, que também estava sozinho como o rei.

” – Ah! Ah! Um admirador vem visitar-me” – exclamou à distância o vaidoso, mal avistara o principezinho”

“(…) Os vaidosos só ouvem elogios.”

O príncipe questionou para que servia ser admirado, mas o que dizia o vaidoso é que dava-lhe prazer ser admirado

pelos outros. E o pequeno príncipe partiu daquele planeta e chegou a um outro, onde só existia um bêbado, que

bebia para esquecer que tinha vergonha de beber!

O pequeno príncipe cada vez mais achava as pessoas estranhas… bem estranhas.

O quarto planeta a ser visitado foi de um empresário muito ocupado a contar e recontar estrelas. Dizia-se

possuidor de estrelas. Isto lhe deixava rico. Ele anotava em seus papéis e os guardava no banco. Ele tivera a

brilhante ideia de ser possuidor de estrelas. Essa ideia não era brlhante para o pequeno príncipe. Em seu planeta, o

principezinho tinha os 3 vulcões (2 ativos e 1 extinto) e sua rosa, e ele era útil aos vulcões e à rosa. Mas o empresário

não era útil às estrelas…


Depois, visitou um planeta muito pequeno. Era o do acendedor. Ele acendia e apagava lampiões, dia e noite. Ele

não tinha tempo nem para descansar, pois apagava e acendia, acendia e apagava. Como os dias estavam mais

rápidos e o regulamento sob o qual vivia não havia mudado, ele tinha sempre de se apressar! O acendedor não

enxergava outras possibilidades, algumas mudanças:

” – Não há solução – disse o acendedor (…)”

O penúltimo planeta onde esteve o pequeno príncipe foi o de um velho que só escrevia livros. Era um geógrafo, um

estudioso.

” – Que é um geógrafo? – perguntou o principezinho.”

” – É um especialista que sabe onde se encontram os mares, os rios, as cidades, as montanhas, os desertos.”

O pequeno príncipe perguntou ao geógrafo se havia oceanos, rios, cidades e desertos naquele planeta. Mas o

geógrafo não sabia. Ele se baseava nas informações de exploradores, de outras pessoas.

“(…) O geógrafo é muito importante para ficar passeando. Nunca abandona a sua escrivaninha (…)”

O velho estudioso o aconselhou a visitar o planeta Terra. E foi ao planeta Terra o principezinho.

“Elas [as pessoas grandes] julgam ocupar muito espaço. Imaginam ser tão importantes quanto os baobás (…) Elas

adoram os números (…)”

Na Terra, o principezinho conheceu a serpente, a raposa, o piloto, as flores e soube um pouco mais sobre os homens.

Ele os achava confusos. Conheceu alguns homens que, estando dentro de um trem, não sabiam para onde iriam,

nunca estavam contentes onde estavam e não sabiam o que procuravam.

Conheceu também um vendedor de pílulas que saciavam a sede. O vendedor garantia que ganhava-se tempo

tomando pílulas em vez de água.

” – É uma grande economia de tempo (…)”

A Morte

” – Tu compreendes. É muito longe. Eu não posso carregar este corpo. É muito pesado (…)”

” – Mas será como uma velha concha abandonada. Não tem nada de triste numa velha concha…”

E o pequeno príncipe foi ao encontro da serpente. Depois, tombou de levinho na areia. No dia seguinte, seu corpo

não estava lá. Afinal, ele não era tão pesado assim…

_____________________________________

LEIA A OBRA COMPLETA!

Quem foi Antoine de Saint-Exupéry?

Nasceu em 1900 na França. Com apenas 12 anos realiza seu primeiro voo. Em 1927 é nomeado Chefe dos

Correios Aéreos, no deserto do Saara. Antes da Segunda Guerra Mundial, em 1935, seu avião se espatifa num

planalto e, durante três dias, o piloto caminha pelo deserto, sofrendo de sede, até ser resgatado por um beduíno.

Escreve Le Petit Prince no período em que esteve exilado nos Estados Unidos (por volta de 1942).Em 1944, ele

parte para a sua última missão e nunca mais foi visto…


Sites interessantes:

http://www.opequenoprincipe.com/

http://www.opequenoprincipe.com.br/autor.asp

http://www.lepetitprince.com/

Vous aimerez peut-être aussi