O direito de propriedade intelectual é gênero do qual são espécies: i) direito autoral
– protege a obra em si - e ii) direito de propriedade industrial – protege uma técnica -.
I – HISTÓRICO DO DIREITO DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL
- 1236: França – Bonafasus de Sancta e Companhia
- 1474: Veneza – A realidade começa a mudar - Revolução Industrial: percebeu-se a real importância - Convenção de Paris: primeira reunião em 1883.
II – LEI DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL
- Os bens protegidos pela LPI: a) invenção; b) modelo de utilidade; c) marca e; d) desenho
industrial. - Bens móveis: de acordo com o art. 5º, LPI, estes são bens móveis. - Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI): Autarquia Federal. - A Justiça Estadual não pode, mesmo incidentalmente, considerar inválido registro vigente – deverá a parte ajuizar ação na Justiça Federal, conforme REsp 1.132.449/2012. III – DAS PATENTES DE INVENÇÃO E DE MODELO DE UTILIDADE
- Proteção: mediante a concessão da patente, instrumentalizada pela carta-patente.
- É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva, aplicação industrial e licitude. - Modelo de utilidade: objeto de uso prático, ou parte deste, suscetível de aplicação industrial, que apresente nova forma ou disposição, envolvendo ato inventivo, que resulte em melhoria funcional no seu uso ou em sua fabricação. - O ato de concessão da proteção (registro ou patente) tem efeito constitutivo. - Contrato e trabalho e inventos: - arts. 88 a 91 da LPI: a) a invenção/modelo de utilidade pertencem exclusivamente ao empregador quando decorrerem do contrato de trabalho que tenha por objeto a pesquisa e a atividade inventiva ou resulte da natureza dos serviços contratados; b) salvo disposição expressa no CT, a remuneração pelo trabalho limita-se ao salário ajustado; c) salvo prova em contrário, presumem-se desenvolvidos na vigência do contrato de trabalho a invenção/modelo de utilidade cuja patente seja requerida pelo empregado até 01 ano após a extinção do CT; d) pertencerá exclusivamente ao empregado a invenção/modelo de utilidade por ele desenvolvido, desde que desvinculado do CT e não decorrente da utilização de recursos, meios, dados, materiais, instalações ou equipamentos do empregador. - Jurisprudência: o STJ decidiu no REsp 195.759/2000 que o empregado pode requerer remuneração ao empregador, pela sua comprovada contribuição pessoal na realização do invento, ainda que a patente não tenha sido deferida, bastando que exista, pois, mero depósito do pedido. - Análise dos requisitos de patenteabilidade: se inicia com o depósito do pedido. a) pedido: deve observar o art. 19 da LPI;