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Atendendo a pedidos, segue um resumo de alguns princípios essenciais do direito penal. Bons estudos
colegas. Abaixo:
“Valor incondicional, imcomparável para o qual só a palavra respeito confere a expressão conveniente da
estima que um ser racional deve lhe tributar.”
Somente a lei, strictu sensu, pode definir crimes e cominar penalidades. Preceito
encontrado no art. 5º, XXXIX, da CF.
Princípio da anterioridade
Não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal
(nullum crimen, nullo poena sine lege praevia).
Princípio da taxatividade
É vedada a criação de tipos penais abertos, salvo em crimes culposos. A lei,
portanto, deve ser específica e precisa.
A pena só será aplicada se demonstrada a culpa lato sensu, composta da culpa stricto
sensu e dolo (nullum crimen sine culpa). Importante lembrar que a culpa em sentido
estrito se dá pela inobservância de um dever geral de cuidado, manifestado por
imprudência, negligência ou imperícia, aspectos que serão tratados alhures.
Ninguém poderá ser punido duas vezes pelo mesmo fato - art. 8º do CP.
A pena deve ser proporcional ao crime praticado - art. 5º, XLVII, da CF.
O direito penal somente intervirá nas relações particulares quando houver risco à
socidade.
Princípio da fragmentariedade
O direito penal não protege todos os bens jurídicos, apenas intervém nos casos de
maior gravidade.
Princípio da alteridade
Como o nome já diz, garante ao réu a individualização de sua pena, nos termos do
art. 5º, XLVI, da CF.