Vous êtes sur la page 1sur 1

A actual tendência que remete para o uso excessivo e quase isolado do branco a nível da

arquitectura, em que a cor se apresenta como um elemento a descorar, revela-se no entanto


uma tendência errónea, uma vez que em certos casos o uso excessivo de cor por longos
períodos pode levar á impaciência de quem usufrui dele, bem como irritação e até
dificuldade de concentração.

A cor pode e deve portanto ser tida em conta na elaboração de todo e qualquer projecto,
tendo obviamente de ser escolhida segundo critérios rigorosos e personalizados, uma vez que
a cor altera a percepção e leitura de um espaço e as emoções que causa no
observador/utilizador, como é visível através das imagens apresentadas.

A cromoterapia, estando logicamente e intrinsecamente relacionada com a cor, tem de se


servir desta para que a sua essência lógica não se veja comprometida. Assumindo então a cor
como o elemento primordial na cromoterapia, podemos introduzi-lo na arquitectura
essencialmente sob a forma de luz ou produtos (líquidos, viscosos ou em pó), nomeadamente
a tinta, aplicada sob as superfícies.

Actualmente, as cidades estão repletas de luz e as novas técnicas de construção em que se


usam materiais como o aço, betão e vidro, resultam em vãos maiores e consequentemente na
possibilidade de usufruir da luz natural. No entanto não é apenas a luz natural que pode
alterar e modificar a leitura de um determinado espaço mas também a luz artificial, que
pode assumir as mais variadas cores, e criar no observador as mais diversas sensações.

A principal função da iluminação na arquitectura consiste em proporcionar um ambiente


visual interiormente adequado a quem o vai utilizar, bem como assegurar as condições de
iluminação necessárias à realização das actividades visuais sendo que essas condições devem
incluir a garantia dos mais adequados níveis de iluminação e ainda a existência de conforto
visual para os ocupantes.

Cientificamente a luz, é uma gama de comprimentos de onda a que o olho humano é sensível.
Trata-se de uma radiação electromagnética ou num sentido mais geral, qualquer radiação
electromagnética que se situa entre a radiação infravermelha e a radiação ultravioleta. As
três grandezas físicas básicas da luz (e de toda a radiação electromagnética) são: brilho
(amplitude), cor (frequência), e polarização (ângulo de vibração).

Entre a Arquitectura e a luz natural existe uma relação profunda e indissolúvel: faz sentido
dizer que uma não existe sem a outra. O mais extraordinário templo grego ou catedral gótica
não passariam de matéria inerte sem luz. Por outro lado, a luz sem arquitectura perderia
muito do seu encanto, pois são os objectos do mundo que a revelam.
Quando se consegue um diálogo entre o espaço, a luz que o percorre e o homem que o
habita, aí aparece a Arquitectura (img.185).

Imagem 184 Imagem 185

Imagem 184_Diagrama da dispersão da luz através de um prisma


Imagem 185_ Casa Tetsuka _ Tokio_ John Pawson_ 2005

66

Vous aimerez peut-être aussi