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1 INTRODUÇÃO
A assunção de dívida não era regulada pelo Código Civil de 1916, sendo
portando, neste, regulada apenas a cessão de crédito, logo, é uma “novidade”
em nosso ordenamento jurídico.
Durante a vigência do Código de 1916 até poderia ser realizada, apesar
de não ser matéria tratada no código, porém, com expressa aceitação e anuência
do credor, assim como atualmente.
O atual Código de Processo Civil, vigorando desde 1974, trata sobre isso
no inciso III, ao dizer sobre os sujeitos passivos da execução, em seu artigo 568,
que diz:
“Art. 568. São sujeitos passivos na execução:
[...]
III – o novo devedor, que assumiu, com o consentimento do credor, a obrigação
resultante do título executivo;”
2 CONCEITO
3 ESPÉCIES
4 CARACTERÍSTICAS E PRESSUPOSTOS
5 EFEITOS
1 INTRODUCAO
2 CONCEITO
3 NATUREZA JURÍDICA
4 REQUISITOS E EFEITOS
5 INSTITUTOS AFINS
A CESSÃO DE CRÉDITO
Ao ceder sua posição na relação contratual, o contratante está cedendo a
posição de que é titular em um quadro unitário de direitos de créditos, deveres
de prestação, direitos potestativos, sujeições, deveres secundários ou
acessórios, deveres laterais, expectativas, ônus, etc., bem como outras
situações progressivamente desenvolvidas que formam um todo unitária.
Partindo-se desta concepção da posição contratual como um todo complexo,
faz-se flagrante a existência de pontos de divergência e diferenciação do instituto
da Cessão da posição contratual e do instituto da Cessão de crédito.
A ASSUNÇÃO DE DÍVIDA
Ao se fazer um paralelo que se faça entre o objeto da assunção da dívida
e o objeto do instituto da cessão da posição contratual, tem-se as mesmas
observações realizadas quando da confrontação entre a transferência da relação
contratual e da cessão de crédito. O negócio de assunção da dívida compreende
somente o lado passivo da relação obrigacional. Mais uma vez verifica-se a
“transferência de apenas determinados direitos e não do contrato em sua
plenitude”. A assunção de dívida está contida na cessão da posição contratual.
O SUBCONTRATO
O subcontrato é aquele que alguém celebra com terceiro, utilizando-se da
posição que lhe foi conferida em um outro contrato. “Uma parte assume, na
relação que estabelece com um terceiro, a posição que deriva de um contrato
em curso denominado contrato-base”. Em outras palavras, o contratante
estabelece uma nova relação contratual com terceiro que tem por objeto a
transferência de direitos e obrigações (totais ou parciais) que aquele é titular em
virtude da posição contratual que ocupa no contrato principal.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. vol. 02. 26. ed.
São Paulo: Saraiva, 2011.