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Jurisprudência RECURSO EXTRAORDINÁRIO 366.488-3 SÃO PAULO.

EMENTA: CONSTITUCIONAL. ELEITORAL. VICE-GOVERNADOR ELEITO


DUAS VEZES CONSECUTIVAS: EXERCÍCIO DO CARGO DE GOVERNADOR
POR SUCESSÃO DO TITULAR: REELEIÇÃO: POSSIBILIDADE. CF, art. 14, § 5º. I.
– Vice-governador eleito duas vezes para o cargo de vice-governador. No segundo
mandato de vice, sucedeu o titular. Certo que, no seu primeiro mandato de vice, teria
substituído o governador. Possibilidade de reeleger-se ao cargo de governador, porque o
exercício da titularidade do cargo dá-se mediante eleição ou por sucessão. Somente
quando sucedeu o titular é que passou a exercer o seu primeiro mandato como titular do
cargo.

II. – Inteligência do disposto no § 5º do art. 14 da Constituição Federal.

III. – RE conhecidos e improvidos.

A doutrina tem algumas divergências com opiniões políticas diferenciadas, incluído as


dos partidos políticos que tentam impugnar a candidatura de quem se encontra na situação
de vice, entretanto os entendimentos do STF e do TSE são de um sentido diferente como
veremos na doutrina acerca do tema. Vamos começar falando o que a doutrina entende
sobre a Reeleição do Vice.

Acerca do Tema pesquisado e consultado, vimos que há várias situações que se encaixa
na doutrina vamos analisando uma por uma. A primeira que vimos foi no caso do vice-
prefeito que se reelegeu para um segundo mandato consecutivo, pode ele se candidatar
para um terceiro cargo de vice?

Vejamos ele já foi vice duas vezes e quer uma terceira vez, isso é juridicamente
impossível para cargo de vice. Pois independentemente de ter ou não substituído o titular
do cargo, seja nos seis meses até anteriores ao pleito. Isso se torna impossível pois o vice
e nem o titular podem ocupar o mesmo cargo em um terceiro mandato.
A segunda hipótese acerca da doutrina é em relação prefeito que se reelegeu para um
segundo mandato consecutivo podendo ele se candidatar para o cargo de vice. O
entendimento da doutrina e do tribunal superior eleitoral, nos diz que elegibilidade do
prefeito reeleito, que no caso será candidato a vice-prefeito, seria impossibilitado, pois
ele era chefe do poder executivo, no caso municipal ou quer seja estadual. Ele não pode
passar de titular para vice. Independente também dos seis meses antes da eleição (pleito).

O que veremos a seguir é que o contrário pode suceder e que é o caso do nosso trabalho
onde o Geraldo Alckmin era a tempo vice-governador e se candidatou a um terceiro
mandato, mas como titular do cargo em questão e não mais como visse e o entendimento
da doutrina foi a seu favor mesmo com as discordâncias existentes no meio políticos entre
os partidos políticos afirmarem que seria um terceiro mandato.

Encontramos na doutrina que o Vice-prefeito ou vice-governador eleito, poderá disputar


o cargo do titular, pode suceder. Assim, o vice de uma chapa vitoriosa por duas vezes
pode disputar, em uma terceira eleição, a titularidade, já que, desta feita, não concorre ao
cargo de vice, mas, sim, ao de titular. Há de se falar também que vice também tenha
substituído o titular em ambos os mandatos poderá se candidatar ao cargo, desde que
aquelas substituições não tenham ocorrido nos seis meses anteriores ao pleito.

Conclusão Da Equipe:

Concluímos e analisando diferentes entendimento do SUPREMO TRIBUNAL


ELEITORAL; opiniões de doutrinadores E inclusive opiniões de entendimentos do STF.
Convergimos para que seja possível a reeleição do vice, nos casos em que ele não seja o
titular do governo em definitivo, pois nunca se candidatou para ser o titular e sim para
vice. Podendo ele uma única vez se reeleger para titular do cargo.

Mais precisamente no caso de Geraldo Alckmin ele não assumiu definitivamente como
titular na primeira vez, somente na segunda vez, podendo se candidatar a reeleição como
titular, pois seria a sua primeira vez a disputar a titularidade. Avaliamos que uma
substituição e uma sucessão definitiva são conceitos diferentes e, portanto, somente tendo
a sucessão definitiva na primeira vez, que terá direito a reeleição da mesma como titular.

Por fim cito o que Supremo Tribunal Federal em um dos seus comentários acerca do
tema:
‘’A reeleição deve ser interpretada strictu sensu, significando eleição para o mesmo
cargo. O exercício da titularidade do cargo, por sua vez, somente se dá mediante eleição
ou, ainda, por sucessão, como no caso dos autos. O importante é que este seja o seu
primeiro mandato como titular, como de fato o é, no caso do Sr. Geraldo Alckmin.
Conforme destacado pelo Ministro Fernando Neves, ‘o fato de estar em seu segundo
mandato de vice é irrelevante, pois sua reeleição se deu como tal, isto é, ao cargo de
vice’ (Cta 689) ’’.

Decidimos por convergir e entender que o vice como nunca pertenceu a titularidade e
nunca disputou como tal tem direito a reeleição depois da sucessão definitiva de um
mandato anterior por uma única vez, respeitando data-limite para sua
desincompatibilização.

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