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Fábio Quintiliano, na obra Instituições Oratórias, ensina que o discurso forense tem a
seguinte composição (taxis): (1) exórdio (início), (2) narração (exposição),
(3) confirmação (meta) e (4)peroração (conclusão).
Homicídio qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
II - por motivo futil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou
cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou
torne impossível a defesa do ofendido;
V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime
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Uma relação de amizade, firmada na faculdade, e que depois se torna uma relação
profissional, de confiança, entre duas mulheres, trabalhando na cidade de são paulo no
mundo da moda, e onde, nunca, jamais, se poderia farejar qualquer odor de crima, ou
perfume de morte, ou qualquer mancha de sangue, e que, justamente, fora onde o vestido da
vida pacata, da vida bela, do universo da alta roda, das calçadas bem pavimentadas da Rua
Oscar freire, da normalidade acima de qualquer violência, iria ser tingindo, para sempre
pela marca da violência. Com o vestido escarlate e negro, da morte. Onde a tendência da
moda, daa normalidade da vida tranquila, alheia e a parte de qualquer destes casos e
situações do cotidiano violento dos telejornais e das delegacias, seria o epicentro e foco, da
máxima violência possível. Porque nos, seres humanos, cidadãos das cidades e do campo,
esquecemos que as delegacias, e os telejornais, somente repoirtam, o que acontece com
pessoas como n´so. Que são pessoas como nos, vivendo as suaas vidas, que dao matéria e
suporte fático, fatos e situações, a figueira do crime, e da violência., que vemos na televisão
e nos veículos de comunicação de massa.
O sangue que corre, nos jornais, e na televisão, é nosso sangue, sangue do cidadão, sangue
inocente. O que é assassinado brutalmente, em sua residência, ou nos faróis de transito, com
absoluta certeza, estavam no dia anterior, ou na manha do mesmo dia, de frente a uma
televisão, ou lendo um jornal, chocados com alguma noticia de violência. A morte de um
pai de família, o estupor de uma jovem inocente, um assalto a mâo armada que culminou
em latrocínio.
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Sim, ele a deixara entrar no porta-malas, e então, para Ana, o primeiro passo fora ganho.
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Pode-se dizer, em duvidas, de que o sentimento homo afetivo, da réu, pela vitima, que,
segundo nos provam os testemunhos, não eram correspondidos, tomou rumos e proporções
desmedidas, imponderadas, ao nível que a réu se referiam a ela como uma deusa, como uma
a figura potentora de um poder superior sobre a sua afetividade, sempre, confessando as
amigas e terceiros, de uma admiração desmesurada, pela vitima.
Se o crime é passional, nunca houve paixão ou relação homo afetiva, entre as duas. Tudo se
trata de uma ilusão fantasiosa, de mente de uma mulher cuja perversidade, a vitima não teve
a mera intuição ou percepção de conceber, e quem, como uma serpente se enrola ao redor
de sua caça, lentamente, fora cercando e cerceando todas as áreas da vida da vitima, fosse
pessoal, fosse profissional, fosse afetiva, fosse familiar, para, na hora certa, na hora da
vontade ou do furor do desejo autodestrutivo, inocular o veneno da morte, destruindo o seu
objeto de desejo doentio.
O que se poderia dizer, da parte da defesa, de que fora um ímpeto, um súbito rompante
violento, é desmentido, pelo fato de que, após o primeiro golpe, que atingiu a jugular da
vitima, a réu ainda desferiu mais dois golpes de faca, com a vitima ao chão, depois de já
morta, o q réu averiguara, e que, queria, se assegurar, de ter obtido, de ter consumado o
dolo, e a vontade, de ferir de morte, de efetivamente, matar a patrícia.
O homicídio qualificado, parte do artigo 121, é inegável, aqui. Isto, não há sombra de
duvidas. Cabe ao júri, se transpor ao lugar da vitima e da família, da perda eterna,
irreversível, que este incêndio provocou em suas vidas, o dolo, a falta, que isto fez, em suas
vidas, e que nada poderia recuperar de novo. E não, atenuar a justiça, baseados nos
pensamentos deturpados, da réu, que são, em sua essência, justamente os responsáveis, pelo
crime.
Sim, patrícia pereceu, naquela tarde, seu corpo não pode suportar os ferimentos a faca.
Definitivamente, sem vida. Mas para o réu, há vida ainda, ao contrario do que ela disse aqui
em juízo. E eu peço ao senhor jurados, que a vida que na réu, ainda sobra, e que faltara para
sempre a sua vitima, seja vivida, atrás das grades, no nosso sistema carcerário, ate a
comutação de sua pena, que eu, representando a justiça, e a vitima, aqui, hoje, peço que seja
a máxima possível normatizada em nosso Código Penal.
Menos que isto, seria uma parte da justiça, que se aniquilaria e se queimaria para sempre,
como houve com a vida de patrícia.
O crime passional, este, que aqui hoje, irá julgar, não tem nada de paixão ou amor. E sim,
de ódio. Pensem nisto, quando derem, a soberania, de seu veredito.
Pense na dor dos familiares, pensem na paz social a qual a nossa justiça resguarda, pensem
em deus, e em tudo, que não exista, a mente de Ana.
A única culpada, por este sofrimento, irrecuperável, por esta atrocidade, contra a vida de
uma mulher, de um ser humano, como nós, como outros, mas que única, por ser ela, quem
vai, nos dar a justiça hoje.