Académique Documents
Professionnel Documents
Culture Documents
Estes processos estão associados a eventos tromboembólicos nas artérias cerebrais que
reduzem o fornecimento de oxigénio e glicose vitais ao metabolismo e sem os quais ocorre
rapidamente dano permanente. Os acidentes vasculares encefálicos podem ser causados devido a
isquemia ou hemorragia, sendo que o primeiro pode dever-se a causas embólicas (formação de coágulo
sanguíneo) e trombóticas (formação de placa de ateroma).
O LDL vai depositar-se nas artérias e vão ser activados os monócitos que saem da corrente
sanguínea e vão fagocita-lo. Porém, estes não conseguem, levando assim à formação de células
esponjosas, sendo que estas contribuem para um aumento das membranas e formar uma placa
arterosclerótica, que vai provocar um desgaste do endotélio e formar um coágulo. Com isto, vai haver
um recrutamento de fibroblastos para cicatrizar, formando um local rígido, impedindo assim a
diapedese. À medida que passa o tempo, estes mecanismos vão ficando cada vez mais macroscópicos,
formando grandes coágulos que podem soltar-se e provocar um AVE.
FACTORES DE RISCO
Colesterol: é uma substância cerosa, produzida pelo fígado, vital para o corpo. Ele contribui
para a produção de hormonas e vitamina D e é um componente integral das membranas celulares. O
sangue é um líquido de base aquosa que não se mistura com o colesterol, por isso este tem de estar
protegido por uma monocamada de fosfolipidos e proteínas (lipoproteínas) para poder percorrer todo o
corpo através da corrente sanguínea. Existem dois tipos de colesterol, o HDL (lipoproteínas de elevada
densidade) considerado o colesterol bom, e o LDL (lipoproteínas de baixa densidade) considerado o
colesterol mau.
Relativamente aos danos cerebrais, estão caracterizadas 3 fases para o seu desenvolvimento
após a ocorrência de uma trombose, sendo estas as seguintes:
Indução: a isquemia causa despolarização da membrana neuronal levando à libertação de
glutamato que causa um anormal influxo dos iões de cálcio e sódio. Adicionalmente, o glutamato
estimula o receptor AMPA-Kainato (levando ao influxo adicional do ião sódio) e também de receptores
metabotrópicos.