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Avaliação:
Base de Suporte
Tamanho
Antero-posterior:
o Se sentado nas tuberosidades isquiáticas – predomínio de carga anterior. Se sentado no
sacro – predomínio de carga posterior.
o Confirmar com a quantidade de massa glútea visível e palpável posteriormente. Quanto
maior a quantidade de massa glútea visível, predomínio de carga anterior. Quanto menor a quantidade
de massa glútea visível, predomínio de carga posterior.
o O ângulo entre a pélvis e coxa (colocar as mãos a estes níveis com a palma da mão voltada
para cima: se o ângulo é maior que 90º - predomínio de carga posterior; se o ângulo é menor que 90º -
predomínio de carga anterior).
Médio-lateral: ver pelo ângulo iliocostal e pela quantidade de glúteo nos dois lados.
o Maior quantidade de massa glútea lateralmente indica predomínio de carga contralateral.
o Confirmar através da palpação (colocar as duas mãos debaixo dos glúteos de lado e fazer
pressão sobre a marquesa, para não se modificar a base de suporte. A mão que tiver mais dificuldade
afundar é o lado com mais predomínio de carga).
o Ver também pelo alongamento do hemitronco do lado em que tem mais carga ( carga
activa caso ocorra um alongamento desse hemitronco, carga passiva caso não ocorra esse alongamento)
Actividade antigravítica (sistema vestibular)
Flexão/Extensão:
o Tronco inferior: A flexão justifica-se com o predomínio de carga posterior e a extensão
coincide com o predomínio de carga anterior.
o Tronco superior: omoplatas abduzidas – Flexão; omoplatas aduzidas – Extensão
o Quando o tronco superior se encontra colapsado sobre o inferior, considera-se que este se
encontra numa estabilidade biomecânica.
Pode ser utilizado estratégias exteriores para activar o tronco, como levantar a marquesa para
diminuir a base de suporte.
As áreas no corpo, onde o FT coloca as mãos denominam-se áreas chave e influenciam o
output motor.
As mãos do FT deverão estar sempre em superfícies musculares.
Posição do FT: de lado. Uma mão nos abdominais inferiores e outra nos extensores lombares.
o Iniciar por recrutar a actividade antigravítica, e manter a mesma durante a facilitação da
flexão e da extensão. O FT move-se no sentido médio-lateral acompanhando o movimento do tronco do
paciente.
o Extensão: abdominais alongam; extensores contraem concentricamente. Ter atenção para
não perder a actividade antigravítica da mão que se encontra nos abdominais.
o Flexão: extensores alongados; abdominais contraem concentricamente.
o O jogo de extensão/flexão só é necessário em caso de amplitudes extremas.
o Quando há muito tecido adiposo, esta não será a melhor área-chave, mas sim pélvis.
Posição do FT: de frente ou por trás do paciente. Envolver a massa muscular do deltóide com
suavidade.
o Iniciar por recrutar a actividade antigravítica, e manter a mesma durante a facilitação da
flexão e da extensão. O FT move-se no sentido antero-posterior, através da flexão e extensão do tronco
inferior, acompanhando o movimento do tronco do paciente.
o Extensão: mais informação nos dedos, informando a adução e depressão das omoplatas,
induzindo a extensão do tronco inferior. FT entra na extensão do seu tronco inferior.
o Flexão: mais informação no polegar, facilitando a activação do peitoral, induzindo a flexão
do tronco inferior. FT entra na flexão do seu tronco inferior.
Posição do FT: de frente para o paciente. Envolver a área pélvica. Ter cuidado com o polegar na
EIAS.
o Iniciar por recrutar a actividade antigravítica, e manter a mesma durante a facilitação da
flexão e da extensão. O FT move-se no sentido antero-posterior, através da flexão e extensão do tronco
inferior, acompanhando o movimento do tronco do paciente.
o Extensão: mais informação nos dedos, facilitando a activação dos glúteos (extensores),
induzindo a extensão do tronco inferior. FT entra na extensão do seu tronco inferior.
o Flexão: mais informação no polegar, facilitando a activação dos abdominais
inferiores/recto femoral (flexores), induzindo a flexão do tronco inferior. FT entra na flexão do seu tronco
inferior.
Mobilidade da coxofemoral
Colocar as duas mãos, uma de cada vez, na coxofemoral que se pretende modificar.
Recrutar a actividade da coxofemoral.
Movimento médio-laterais, utilizando a mão que se encontra lateral, e verificar qual apresenta
uma maior mobilidade, sendo que é essa que apresenta uma menor transferência de carga.
Posição do FT: movimentos médio-laterais acompanhando o movimento realizado na
coxofemoral.
Prontidão para o movimento
Avaliação:
Distribuição de carga:
Antepé/retro-pé verifica o predomínio de carga antero-posterior. Se maior predomínio de carga
no antepé, esta encontra-se anterior, e vice-versa.
Bordo externo/bordo interno verifica o predomínio de carga médio-lateral.
Confirmar com o bordo cubital do FT, contactando estas zonas.
Alinhamentos:
Antepé (p.e., alterações nas falanges e metacarpofalanges).
Médio-pé (p.e., elevação do médio-pé – leva a que a tíbia tenha dificuldade em encontrar o
médio-pé, o que significa, dificuldade na dorsiflexão).
Retro-pé (p.e., dificuldade em apoiar o calcâneo no solo devido ao encurtamento do
gastrocnémio).
A informação dos flexores dorsais pode ser mais medial ou lateral, consoante o predomínio de
carga, se é maior no bordo externo ou no interno.
Avaliação:
Observação Lateral:
Padrões Globais do Tronco.
Anteriorização ou Posteriorização dos ombros (encurtamento do peitoral).
Simetrias
Observação Anterior:
Encurtamento do grande peitoral.
Elevação dos ombros, relacionada com um aumento da actividade do trapézio superior.
Observação Posterior:
Abdução/Adução das omoplatas.
Coaptação/Descoaptação da omoplata.
Rotação Lateral/Medial das omoplatas.
Elevação/Depressão das omoplatas.
Elevação dos ombros, relacionada com um aumento da actividade do trapézio superior.
Palpação:
Abdução/Adução das omoplatas: Apófises espinhosas e espinha da omoplata.
Rotação Lateral/Medial das omoplatas: Bordo Inferior da omoplata e apófises espinhosas.
Pedir à pessoa para realizar um movimento funcional, e verificar a harmonia do movimento da
omoplata (depressão e adução no inicio do movimento).
Capacidade de Alongamento do Grande Peitoral:
Recrutar a actividade do MS por uma das áreas chaves.
A mão lateral mantém a actividade do MS (informando para adução e depressão da omoplata) e
a mão medial envolve o ventre muscular do G. Peitoral.
Recrutar a actividade do peitoral.
Promover o alongamento e o encurtamento do peitoral e verificar a modificação na omoplata.
Quando necessário o FT deve estabilizar o tronco do paciente com o seu joelho.
O FT entra com o seu tronco inferior em extensão quando promove o alongamento, e em flexão
quando promove o encurtamento.
Mobilidade da Escapula:
Recrutar a actividade do MS por uma das áreas chaves.
FT deve posicionar-se no alinhamento da omoplata.
A mão medial mantém a actividade do MS e a mão lateral envolve o bordo inferior da omoplata.
Verificar a mobilidade da omoplata para adução/abdução, elevação/depressão.
Ritmo Escápulo-Umeral:
Recrutar a actividade do MS por uma das áreas chaves.
FT deve posicionar-se no alinhamento da omoplata.
A mão medial mantém a actividade do MS e a mão lateral envolve o bordo inferior da omoplata.
Verificar o ritmo entre o MS e a omoplata. Inicia com o MS e segue com a abdução, depois inicia
com a adução da omoplata seguindo com o MS.
Área-chave: Cintura-Escapular
Verificar os padrões globais e a base de suporte (modificar para uma base de suporte
adequada).
Recrutar a actividade antigravítica.
No caso do tronco inferior se encontrar em flexão, facilitar a extensão do tronco inferior
inicialmente.
Entrar em flexão do tronco inferior.
Realizar a transferência de carga da coxofemoral, para a coxa e para o calcâneo (anteriorização
do tronco).
O tronco superior termina em extensão, quando atingida a posição de pé.
Posição do FT: de frente para o paciente.
Área-chave: Tronco-Inferior
Verificar os padrões globais e a base de suporte (modificar para uma base de suporte
adequada).
Recrutar a actividade antigravítica.
No caso do tronco inferior se encontrar em flexão, facilitar a extensão do tronco inferior
inicialmente.
Entrar em flexão do tronco inferior.
Realizar a transferência de carga da coxofemoral, para a coxa e para o calcâneo (anteriorização
do tronco).
O tronco superior termina em extensão, quando atingida a posição de pé.
Posição do FT: de lado para o paciente.
Área-chave: Cintura-Pélvica
Verificar os padrões globais e a base de suporte (modificar para uma base de suporte
adequada).
Recrutar a actividade antigravítica.
No caso do tronco inferior se encontrar em flexão, facilitar a extensão do tronco inferior
inicialmente.
Entrar em flexão do tronco inferior.
Realizar a transferência de carga da coxofemoral, para a coxa e para o calcâneo (anteriorização
do tronco).
O tronco superior termina em extensão, quando atingida a posição de pé.
Posição do FT: de frente para o paciente.
Área-chave: Coxo-Femoral
Verificar os padrões globais e a base de suporte (modificar para uma base de suporte
adequada).
Recrutar a actividade antigravítica.
No caso do tronco inferior se encontrar em flexão, facilitar a extensão do tronco inferior
inicialmente.
Entrar em flexão do tronco inferior.
Realizar a transferência de carga da coxofemoral, para a coxa e para o calcâneo (anteriorização
do tronco).
O tronco superior termina em extensão, quando atingida a posição de pé.
Posição do FT: de frente para o paciente, com as mãos na coxofemoral com alteração do
alinhamento.
Conjunto Postural: Pé
Avaliação
Base de Suporte
Padrões Globais
Largura da base de suporte
Posição articular e alinhamentos
Predomínio de carga
o Avaliação da carga no pé
o Verificar se a transferência de carga é activa ou passiva
Transferência de carga
Área-chave: Coxo-Femoral
Recrutar a actividade antigravítica
Facilitar a flexão da coxofemoral e tronco inferior, levando a carga no sentido posterior. Recrutar
a actividade do quadricipite.
Facilitar a extensão da coxofemoral e tronco inferior, levando a carga no sentido anterior.
Recrutar a actividade dos isquiotibiais.
No sentido médio-lateral inicia a actividade a mão do lado para o qual se transfere a carga.
Área-chave: Joelho
Recrutar a actividade antigravítica
Facilitar a flexão do joelho, coxofemoral e tronco inferior, levando a carga no sentido posterior.
Recrutar a actividade dos isquiotibiais.
Facilitar a extensão do joelho, coxofemoral e tronco inferior, levando a carga no sentido anterior.
Recrutar a actividade do quadricipite.
No sentido médio-lateral, alonga quadricipite do lado para onde se transfere a carga e encurta
do lado oposto.
Ao fim desta avaliação podemos definir a standing leg, ou seja o membro que se encontra mais
preparado para receber a carga activamente.
Facilitação do semi-passo
Área-chave: Cintura-Escapular
Posição do FT: de frente para a pessoa
Recrutar a actividade antigravítica.
Transferir a carga no sentido anterior
Facilitar a flexão do tronco inferior
Promover o alongamento dos isquiotibiais.
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Área-chave: Cintura-Pélvica
Posição do FT: de frente para o paciente
Recrutar a actividade antigravítica.
Transferir a carga no sentido anterior
Facilitar a flexão do tronco inferior e coxofemoral (encurtar quadricipite)
Promover o alongamento dos isquiotibiais.
Área-chave: Coxofemoral
Posição do FT: de frente para o paciente
Recrutar a actividade antigravítica.
Transferir a carga no sentido anterior
Facilitar a flexão do tronco inferior e coxofemoral (encurtar quadricipite)
Promover o alongamento dos isquiotibiais.
Área-chave: Quadricipite
Posição do FT: de frente para o paciente
Área-chave: G. Dorsal
Posição do FT: no sentido do movimento
Desvio Inferomedial
Lado ipsilateral ao membro que apresenta o desvio.
Facilitação apenas no 1º terço do movimento.
Modificar inicialmente o alinhamento da coxofemoral.
Transferir a carga para esse lado no sentido médio-lateral e anterior até encontrar a coxofemoral.
Inicia o movimento, informando com a mão medial no sentido do encurtamento, sendo que mão
lateral segue este movimento no sentido do alongamento.
Área-chave: G. Dorsal
Posição do FT: no sentido do movimento
Avaliação:
Verificar qual o lado que se encontra predominantemente afectado e qual apresenta uma maior
actividade. O membro hiperactivo apresenta características desse mesmo aumento da actividade,
apresentando-se por vezes agarrado à cadeira.
Intervenção:
Avaliar a prontidão para o movimento do membro inferior que se encontra mais afectado, com
diminuição da actividade.
Recrutar a actividade do tronco inferior de modo a transferir a carga no sentido anterior até aos
ísquio. Tendo em conta que o paciente se encontra encostado à cadeira, a área chave da cintura
escapular, informando a adução e depressão das omoplatas, normalmente é uma boa estratégia. Deve-
se no entanto esperar sempre pela resposta do paciente, não devendo portanto, empurra o paciente
para a frente. Caso seja difícil o paciente manter este nível de actividade pode-se optar por uma
estratégia de colocação de uma cunha entre as costas do paciente e a cadeira.
Recrutar a actividade do membro superior mais afectado e manter a mesma com o queixo ou a
mão contralateral, até utilizarmos o nosso braço/antebraço para manter a mesma. Colocar a nossa mão
ipsilateral no tronco inferior do paciente, sem nunca perder a actividade do membro superior. Recrutar a
actividade do tronco inferior e transferir a carga no sentido médio-lateral e anterior para a coxofemoral
ipsilateral. Com a mão do terapeuta contralateral, recrutar a actividade da coxofemoral contralateral e
desloca-la no sentido anl de actividade recrutado. Este processo pode ser repetido o número de vezes
necessário até o paciente apresentar uma boa informação proprioceptiva a nível do pé e o paciente se
encontra com menos de 2/3 do fémur apoiados na cadeira.
Recorrendo à área chave grande dorsal, transfere-se o paciente da cadeira para a marquesa
(procedimento igual à sequência sentado para de pé e vice versa por esta área chave).
Quando os pacientes não suportam o posicionamento de pé, não devemos traze-los a esta
posição, mas sim apenas transferir ligeiramente a carga para o retro-pé de forma a levantar as coxas da
cadeira e de seguida transferi-lo para a marquesa, não vindo deste modo ao conjunto postural de pé.
PEDIATRIA
Sequência de facilitação: DD DL
Posição do FT: de joelhos, do lado oposto ao qual se vai realizar o movimento, na direcção da
transferência de carga (diagonal).
Área-chave: Cintura escapular e coxofemoral.
Facilitar a flexão do tronco superior sobre o inferior (activar tronco inferior). Este recrutar da
actividade permite também o placing da cabeça.
Tronco inicia com rotação e a outra mão do terapeuta ajuda a criança a apoiar-se no antebraço
não perdendo o nível de actividade do tronco
Transferência de carga para a coxofemoral, que vai promover um alongamento do hemitronco
ipsilateral e dissociação dos MI.
O MI contralateral caminha para a flexão inicialmente terminando em ligeira extensão. O MI
ipsilateral encontra-se em ligeira flexão.
O tronco superior e o inferior devem manter uma boa relação e actividade até ao fim do
movimento.