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En el
Vorwort
de
Der AntiChrist
(1888), Nietzsche retorna sobre sus criteriosde lectura y su
distinción aristocrática sobre su lector ideal: “Este libro es
paralos menos (den wenigsten). Tal vez no viva todavía ninguno
de ellos. Serán, sinduda , los que compre nda n mi
Zarathustra
… L a s c o n d i c i o n e s e n q u e s e m e compre nde , y lue go s e
m e c ompre nde
por necesidad
– y o las conozco muy exactamente. Hay que ser honesto hasta la
dureza (Härte) en cosas del
Espíritui n c l u s o p a r a s o p o r t a r s i m p l e m e n t e m i s e r i
e d a d ( E r n s t ) , m i p a s i ó n (Leidenschaft). Hay que estar
entrenado en vivir sobre las montañas –en ver
debajo
de sí la miserable charlatanería actual acerca de la Política y del
Egoísmode los Pueblos. Hay que haberse vuelto indiferente, hay que
no preguntar
jamáss i l a v e r d a d e s ú t i l , s i s e c o n v i e r t e e n u n a f a t
a l i d a d p a r a a l g u i e n … U n a conciencia nueva
para verdades que hasta ahora han permanecido mudas.
Y
la V o l u n t a d d e E c o n o m í a d e G r a n e s t i l o ( W i l l e z u r Ö k o n
omie gro ßen Sti ls):guardar junto a la fuerza propia, el
entusiasmo
p r o p i o … E l r e s p e t o p o r s í mismo; el amor a sí mismo; la
libertad incondicional frente a sí mismo…
¡Pues b i e n ! S o l o é s o s s o n m i s l e c t o r e s , m i s v e r d a d e
r o s l e c t o r e s , m i s l e c t o r e s predestinados (vorherbestimmten
Láser): ¿qué importan el
resto
? El resto es lam e r a H u m a n i d a d ( M e n s c h h e i t ) –
Y h a y q u e s e r s u p e r i o r a l a H u m a n i d a d (Menschheit) por
Fuerza (Kraft), por la
altura
del Alma (
Höhe
der Seele), –pordesprecio…”La recta lectura es atributo natural de los
“menos”, los llamados a dominar, alos cua le s N ie tzs che lue go
de te rmina con pre cis ión filol ógica : “E l
Orde n de Castas
(
Ordnung der Kasten
) , q u e e s l a L e y s u p r e m a , d o m i n a n t e (domini
erende Gesetz), es tan sólo la sanción de una
Orden de la Naturaleza
(
Natur-Ordnung
), de una legalidad natural de primer rango, sobre la
q u e ningún capricho, ninguna ‘Idea Moderna’ (‘moderne Idee’) tiene
poder. En todas ocie da d sa na se dis tingue n, condicioná nd os e
re c íproca me nte , tre s tipos
de dif e re nte gra vita ción fis iol ógi ca ( phy s iologis ch ve rs chie
de n -gra viti e re nde Type n) , ca da uno de los cua le s tie ne s u
propia higie ne , s u propi o ca mpo de tra ba jo, s u propia
es pe c ie e n cua nto a se ntimie nto de pe rfe cción y s u
propia e s pe cie de ma e s tría . E s la Na tura le za , no Ma nú, la
que se pa ra e ntre sí a
los p r e p o n d e r a n t e m e n t e E s p í r i t u a l e s , a l o s p r e p o n d e r a
n t e m e n t e f u e r t e s d e músculos y de temperamento, y a los
terceros, que no destacan ni en una cosa nien la otra, los
Mediocres, –esto últimos son el gran número; los primeros,
laselección. La Casta Suprema –yo la llamo
‘Los Menos’
(Die oberste Kaste – ichnenne sie
die Wenigsten
)– tiene también, por ser la perfecta, los privilegios de los menos:
entre ellos está el de representar en la Tierra la Felicidad, la Belleza,la
Bondad. Sólo a los hombres más Espírituales les está permitida
la belleza,
lo
Bello: sólo en ellos no es debilidad la bondad.
Pu lc hrum e s t pa ucorum hominum
( Lo be llo e s cosa de pocos hombre s ) : e l Bie n e s un
priv ile gi o ( das Gute ist ein Vorrecht).” (
El Anticristo
; #57). Si el bien es un privilegio, anterior atoda adquisición social,
ya sea legal, meritocrática o de formación, la lecturacomo arte
sólo es posible en la pequeña minoría de espíritus
aristocráticos, los
Übermensch
, que “por ser
los m ás fue rte s
(a ls die
Stärksten
) encuentran
laf e l i c i d a d d o n d e o t r o s e n c o n t r a r í a n s u r u i n a : e n e l l a
b e r i n t o , e n l a d u r e z a consigo mismos y con otros, en el
experimento; su placer es el autovencimiento:el ascetismo se
convierte en ellos en Naturaleza, Necesidad, Instinto
(Natur,B e d ü r f n i s , I n s t i n k t ) … E l l o s s o n l a ‘ E s p e c i e ’ ( A r t )
m á s v e n e r a b l e d e l o s hombres… Dominan (Sie herrschen) no
porque quieran, sino porque
son
(
sind
),no tienen libertad para estar en segundo lugar. El Orden de Castas,
la Jerarquía(
Rangordnung
), lo único que hace es formular la Ley Suprema de la
Vida