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AUTORIA:
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Copyright © 2007, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil
Módulo de: Administração Contábil e Financeira
Autoria: Edmar Lyrio Temporim
Várias marcas registradas são citadas no conteúdo deste módulo. Mais do que simplesmente listar esses nomes
e informar quem possui seus direitos de exploração ou ainda imprimir logotipos, o autor declara estar utilizando
tais nomes apenas para fins editoriais acadêmicos.
Declara ainda, que sua utilização tem como objetivo, exclusivamente a aplicação didática, beneficiando e
divulgando a marca do detentor, sem a intenção de infringir as regras básicas de autenticidade de sua utilização
e direitos autorais.
E, por fim, declara estar utilizando parte de alguns circuitos eletrônicos, os quais foram analisados em pesquisas
de laboratório e de literaturas já editadas, que se encontram expostas ao comércio livre editorial.
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A presentação
Este módulo tem como linha lógica o desenvolvimento de temas que possam apresentar as
principais ferramentas de administração financeira, num contexto de uma empresa moderna.
A utilização de pressupostos contábeis visa facilitar o entendimento do aluno, de forma que
ele conheça os principais demonstrativos contábeis e suas utilidades enquanto mecanismos
de formação e informação de dados. Cumpre identificar como esses instrumentos de
“finanças” estruturam o pensamento do gestor financeiro, tanto na necessidade de informar
ao sócio/investidor, quanto na gestão do empreendimento que ele possa produzir no
ambiente profissional que escolher.
O bjetivo
E menta
São elementos técnicos de caráter acadêmico, que se servem dos conceitos básicos de
contabilidade; dos instrumentos que diagnosticam momentos dinâmicos e estáticos da
informação contábil, sempre sob a ótica da gestão financeira empresarial.
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S obre o Autor
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S UMÁRIO
UNIDADE 1 ........................................................................................................... 8
Uma visão geral .................................................................................................................... 8
UNIDADE 2 ......................................................................................................... 10
Precedentes Históricos Europeus ....................................................................................... 10
UNIDADE 3 ......................................................................................................... 13
SISTEMA DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS .....................................................................13
UNIDADE 4 ......................................................................................................... 17
O MÉTODO CONTÁBIL E O INTERESSE PELA INFORMAÇÃO ......................................17
UNIDADE 5 ......................................................................................................... 20
AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ............................................................................20
UNIDADE 6 ......................................................................................................... 23
OBRIGATORIEDADE NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS..........................................23
UNIDADE 7 ......................................................................................................... 25
UMA VISÃO PONTUAL SOBRE A LEI 11.638 ...................................................................25
UNIDADE 8 ......................................................................................................... 27
ALERAÇÕES DA LEI 6.404/76. .......................................................................................... 27
UNIDADE 9 ......................................................................................................... 31
CARACTERÍSTICAS CONCEITUAIS DO BALANÇO PATRIMONIAL ................................ 31
UNIDADE 10 ....................................................................................................... 37
Equação Patrimonial e suas variações ...............................................................................37
UNIDADE 11 ....................................................................................................... 40
Balanço Social: Características e Formalidades .................................................................40
UNIDADE 12 ....................................................................................................... 44
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados ......................................................... 44
UNIDADE 13 ....................................................................................................... 49
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VARIAÇÕES DO PATRMÔNIO LÍQUIDO ...........................................................................49
UNIDADE 14 ....................................................................................................... 52
APURAÇÃO DO RESULTADO ........................................................................................... 52
UNIDADE 15 ....................................................................................................... 57
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO ..................................................... 57
UNIDADE 16 ....................................................................................................... 67
Demonstração dos Fluxos de Caixa.................................................................................... 67
UNIDADE 17 ....................................................................................................... 74
Demonstração do Valor Adicionado .................................................................................... 74
UNIDADE 18 ....................................................................................................... 76
UNIDADE 19 ....................................................................................................... 80
ANÁLISE FINANCEIRA ......................................................................................................80
UNIDADE 20 ....................................................................................................... 83
Estrutura do balanço para análise....................................................................................... 83
UNIDADE 21 ....................................................................................................... 88
Análise da situação patrimonial ........................................................................................... 88
UNIDADE 22 ....................................................................................................... 91
ANÁLISE DE LIQUIDEZ......................................................................................................91
UNIDADE 23 ....................................................................................................... 95
Procedência e Aplicação de Capitais .................................................................................. 95
UNIDADE 24 ..................................................................................................... 100
Rentabilidade .................................................................................................................... 100
UNIDADE 25 ..................................................................................................... 103
Rotação e Renovação de Estoques .................................................................................. 103
UNIDADE 26 ..................................................................................................... 105
Rotação e Renovação de Recebimentos e Pagamentos .................................................. 105
UNIDADE 27 ..................................................................................................... 109
ADMINISTRAÇÃO DE CAPITAL DE GIRO ...................................................................... 109
UNIDADE 28 ..................................................................................................... 116
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PONTO DE EQUILÍBRIO E ALAVANCAGEM FINANCEIRA ............................................ 116
UNIDADE 29 ..................................................................................................... 123
AVALIAÇÃO DE PROJETOS ............................................................................................ 123
UNIDADE 30 ..................................................................................................... 131
A REGRA DO PERÍODO PAYBACK ................................................................................ 131
GLOSSÁRIO ..................................................................................................... 136
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U NIDADE 1
Objetivo: Introduzir o módulo e o estudo da Administração Contábil e Financeira.
Propositadamente, nosso estudo fará movimentos mais objetivos na direção das finanças de
curto prazo, procurando sustentar análises que possam contribuir para a gestão financeira
mais imediata de uma empresa.
A segunda parte do nosso curso talvez esteja mais afeta ao seu título. A análise financeira
impõe uma dinâmica própria, permitindo ao gestor financeiro conhecer situações de liquidez,
seja ela econômica ou financeira, de forma a evidenciar momentos do ciclo operacional e
financeiro da empresa.
Como um médico que antecipa um diagnóstico preventivo sobre seu paciente, ao gestor é
permitido imprimir correções que sustentem o fluxo de caixa necessário ao cumprimento de
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obrigações urgentes, ou apontar mudanças estratégicas que recomendem ou não a decisão
sobre novos investimentos.
O ensino à distância tem como mérito estimular a disciplina do aluno, dando-lhe a liberdade
de administrar seu tempo de estudo, segundo suas próprias necessidades.
Por exemplo, se seu rendimento é melhor imprimindo o conteúdo, faça-o, em nome das
facilidades que irá subtrair dessa decisão.
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U NIDADE 2
Objetivos: Apresentar uma breve revisão da evolução histórica Contabilidade, com foco
apenas nas tendências e formas evolutivas. Toda e qualquer citação busca, exclusivamente,
ilustrar a forma evolutiva da Contabilidade e a síntese histórica será feita com base em
avaliação crítica.
É neste período que, talvez pela primeira vez, a teoria avança com relação às necessidades
e às reais complexidades das sociedades. Esta fase também teve seus expoentes máximos
na Itália, que denominou o cenário contábil provavelmente até os primeiros vinte e cinco
anos do século XX.
No fim do período denominado romântico ou em seus limites, surgem os vultos, entre outros,
de Fábio Besta, Giuseppe Cerboni, e, no fim do século XIX e início do século XX, Gino
Zappa e outros; mais recentemente, Aldo Amaduzzi, TeodoroD‘Ippolito e muitos outros.
Não podemos esquecer-nos, também, de que os Estado Unidos herdaram da Inglaterra uma
excelente tradição no campo da auditoria, criando, lá sólidas raízes.
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A evolução da Contabilidade nos Estados Unidos apoia-se, portando, em um sólido
embasamento. A saber:
O avanço Brasileiro
Por outro lado, a legislação comercial, que até a Lei das Sociedades por Ações era
inspiração europeia (com traços marcantes brasileiros na classificação dos balanços das
S.A.), passa adotar uma filosofia nitidamente norte-americana, a partir, principalmente, da
Resolução nº. 220 e da Circular nº. 179 do Banco Central.
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A influência das empresas de auditoria anglo-americanas
Obviamente, pelo menos de início, estas firmas levaram uma grande vantagem, em termos
de auditoria, sobre as congêneres puramente nacionais, em virtude da sólida tradição e
estrutura preexistentes, dos procedimentos e dos manuais adotados (poucas ou nenhuma
firma de auditoria nacional possuía) e a mentalidade existente.
Aos poucos foram associando-se a firmas nacionais preexistentes, com exceção notável da
Arthur Andersen & Co, que permaneceu nitidamente com as mesmas características
originais.
São profissionais que normalmente habitam o staf maior das empresas, como Controladores,
Diretores Financeiros, Chefes de Departamento de Controladoria, etc. Portanto, todo esforço
adicional que aprofunda o conhecimento na área, cria “valor” profissional e estabelece
sintonia com um mercado cada vez mais exigente.
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U NIDADE 3
Objetivo: Destacar de forma espacial a dinâmica de coleta, registro, interpretação e os
interessados que demandam as informações contábeis.
Toda empresa tem que dispor de sistemas de informações adequados para que possa
desenvolver com segurança e confiabilidade suas atividades de controle e tomada de
decisão.
Os sistemas são desenvolvidos especialmente para atender aos aspectos gerenciais de cada
setor da atividade. Assim, por exemplo, na administração financeira o “orçamento de caixa”,
tem por objetivo antever o fluxo monetário da empresa, evitando surpresas desagradáveis,
como a falta de disponibilidade para pagar as dívidas.
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Entre todos os recursos instrumentais utilizados pela administração, o “Sistema de
Informações Contábeis” surge como um meio especialmente desenvolvido e aperfeiçoado ao
longo do tempo para coletar, registrar, acumular, resumir, medir e interpretar os fenômenos
que afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer atividade.
Iudícibus, em seu livro Análise de Balanço, Editora Atlas, p.22, comenta: “O Sistema de
informação contábil, embora comandado pela política contábil adotada pela empresa, contém
outras fases: 1. Fase de Coleta de Dados, 2. Fase de Ajustes, 3. Saídas dos Sistemas. Os
relatórios de saída, segundo o autor podem ser classificados da seguinte forma: a- Relatórios
financeiros, b- Relatórios de mudança (fluxos) ex. DRE, c- Dados de planejamento, d- Dados
para estudos especiais)”.
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A seguir, apresentamos um organograma básico de um sistema de Informações Contábeis.
Conferência e Classific.
classific.classificação
Documentos
Ficha de Lanc. Contábil
Diário Razão
Relat. Admin.
Parecer Fiscal e Auditores Orçamentos
AGO
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Contabilidade – Instrumental para tomada de decisões.
Quais os erros mais comuns quando a Contabilidade é utilizada apenas como instrumento de
gestão fiscal?
É possível administrar uma empresa sem apurar custo de produtos, confrontar receitas e
despesas, apurar fluxos de caixa gerados, rotatividade de estoques, etc?
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U NIDADE 4
Objetivo: Apresentar o método na sua concepção conceitual e o universo de interesse da
informação.
O método contábil tem sua aplicação a uma pessoa física ou jurídica, com finalidades
lucrativas ou não, que tenha necessidade de exercer atividades econômicas para alcançar
seus objetivos.
Pelo conceito, não é difícil concluir que a mensuração da moeda é claramente essencial,
porquanto o seu uso implica em homogeneidade e similaridade básica entre R$ 1,00 e outro.
c) As dívidas contraídas;
d) Os bens adquiridos;
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Pela abordagem ética, a contabilidade deveria apresentar-se como justa e não enviesada
para todos os interessados. O apelo ético pressupõe repousar nas noções que sustentam e
são sustentadas por um contexto de “verdades”.
Ao mesmo tempo em que todos concordam que a Contabilidade deveria ser “verdadeira”,
“justa” e não “enviesada”, é muito difícil definir, objetivamente, o que vem a ser “justo”,
“verdadeiro” ou “não enviesado” (Hendriksen).
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U NIDADE 5
Objetivo: Apresentar, de forma sucinta, o balancete e as demonstrações financeiras.
AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
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Balancetes
A listagem de um elenco de contas com seus respectivos saldos não são suficientemente
hábeis para atender às necessidades de planejamento e controle das atividades da empresa.
Demonstrações
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Vale destacar a importância das demonstrações financeiras serem acompanhadas por notas
explicativas, o que valoriza a informação, melhorando o esclarecimento sobre a situação
patrimonial e os resultados do exercício.
www.portaldecontabilidade.com.br
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U NIDADE 6
Objetivo: Destacar o enfoque da Lei 11.638/2007 no que diz respeito à obrigatoriedade de
publicação das demonstrações contábeis.
Segundo o Art. 176 da Lei Societária, ao fim de cada exercício social, a diretoria fará
elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações
financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as
mutações ocorridas no exercício:
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U NIDADE 7
Objetivo: Realçar pontos objetivos da Lei 11.638/07, com destaque às mudanças mais
representativas para a comunidade financeira/contábil.
Após longos anos de tramitação, foi sancionada a Lei 11.638/2007 (passou a vigorar a partir
de 01.01.2008), publicada na Edição Extra do Diário Oficial da União de 28.12.2007.
O trecho que alterava o Art. 181 da Lei 6.404/76 que define o que pode ser classificado como
resultados de exercícios futuros; teve o veto presidencial já que a nova lei contábil ampliava
o alcance desse artigo, incluindo operações feitas entre empresas de um mesmo grupo
(controladoras e controladas).
Na visão da Receita Federal, que sugeriu o veto presidencial, a nova redação poderia causar
problemas para o controle fiscal das empresas, já que poderia "gerar inobservância do
regime de competência" no Balanço das empresas, especialmente se a controlada ou
controladora for domiciliada no exterior.
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d) A DVA é exigida para todas as companhias abertas;
e) O Ativo Permanente agora possui um novo grupo chamado “Intangível”, além dos já
existentes “Investimentos”, “Imobilizado” e “Diferido”;
f) Fora extinta a “Reserva de Reavaliação” que deu lugar a conta “Ajustes de Avaliação
Patrimonial” que possui características diferentes;
Além das alterações relacionadas, foram adequados os critérios de avaliação dos ativos e
passivos, a fim de contemplar os novos grupos de contas.
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U NIDADE 8
Objetivo: realçar com objetividade as alterações incorporadas a Lei 6.404, principalmente
aquelas que afetam a estrutura do Balanço Patrimonial, e foram introduzidas pela MP nº
449/2008, convertida na Lei nº 11.941/2009
São alterações que, consoantes com com as normas internacionais, produziram inúmeras
alterações nas práticas contábeis brasileiras. Elas tem efeito sobre estrutura das
demonstrações contábeis, com grande repercussão sobre o Balanço Patrimonial.
Circulante Circulante
Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo
Permanentes Resultado de Exercícios Futuros
Investimentos PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Imobilizado Capital Social
Diferido Reservas de Capital
Reservas de Reavaliação
Reservas de Lucros
Lucros ou Prejuízos Acumulados
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Quadro 2 – Estrutura Balanço Patrimonial após Leis 11.638/07 e 11.941/09.
ATIVO PASSIVO
Circulante Circulante
Não Circulante Não Circulante
Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo
Investimentos
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Imobilizado
Reservas de Capital
Intangível
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reserva de Lucros
Ações em Tesouraria
Prejuízos Acumulados
Alterações decorrentes das alterações das Leis 6.404/76, 11.638/07 e 11.941/09
Uma das grandes mudanças apontadas pela nova legislação foi a divisão do ativo em dois
grupos, quais sejam: Ativo Circulante e Não Circulante, o que propõe permitir uma análise
mais eficiente. Serão classificadas como Ativo Circulante todas as contas realizáveis ou
conversíveis em curto prazo, bem como, as despesas antecipadas que serão transformadas
em despesa ao longo do exercício seguinte. O Ativo Não Circulante, que classificará os
direitos de vencimento em prazo superior ao término do exercício seguinte, terá os seguintes
subgrupos: Realizável a Longo Prazo; Investimentos; Imobilizado ; e Intangível.
Dentre as alterações que dizem respeito ao Ativo, importante destacar a extinção do grupo
Permanente e do subgrupo Diferido, a inclusão do subgrupo Intangível e a redefinição do
termo Imobilizado. O objetivo é destacar contabilmente os bens Intangíveis, que são
classificados como bens incorpóreos destinados à manutenção das atividades da empresa
ou com esta finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Como exemplo, podemos
citar: as marcas, patentes, direitos autorais, softwares, etc.
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Com a importante classificação dos Ativos Intangíveis, o Imobilizado passa a classificar
somente os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de
operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. Desta
forma, os arrendamentos mercantis financeiros, antes tratados como aluguéis, passam a ser
contabilizados como Ativo Imobilizado para fins contábeis, uma vez que para fins fiscais
continuam sendo aluguéis.
Da mesma forma que no Ativo, o Passivo será dividido em Passivo Circulante e Passivo Não
Circulante, tendo como condição para alocação nestes grupos o prazo de exigibilidade da
conta. Serão registradas no Passivo Circulante as obrigações que vencerão no exercício
seguinte, sendo registradas no Passivo Não Circulante as obrigações com vencimento
superior.
Outro grupo também extinto pela nova legislação foi o de Resultados de Exercícios Futuros
que deverão ter seus saldos, em 31/12/2008, reclassificados no Passivo Circulante, em conta
representativa de receita diferida, e esse registro deverá evidenciar a receita diferida e o
custo diferido respectivo.
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Alterações processadas no Patrimônio Líquido
A Lei, corrigiu uma distorção contábil, até então presente na Lei das S.A. As Doações e
Subvenções Governamentais para Investimentos ficam extintas como Reservas de Capital.
Pelo novo dispositivo legal deverão ser reconhecidas como contas de resultado. Entretanto,
a Assembléia Geral, poderá destinar para Reserva de
Incentivos Fiscais, parcela que fora acrescida ao lucro líquido decorrente de doações ou
subvenções governamentais para investimentos. Com a extinção da Reserva de
Reavaliação, fica proibida a reavaliação espontânea. Cabe destacar, que as reavaliações
realizadas pelas empresas, na maioria das vezes, não cumpria o real objetivo que era cobrir
a defasagem entre o valor de custo e mercado. No entanto, em substituição à Reserva de
Reavaliação, foi criado Ajustes de Avaliação Patrimonial, que deverá registrar as
contrapartidas de aumentos ou diminuições de valores atribuídos a elementos do ativo e do
passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, enquanto não computadas no
resultado do exercício em obediência ao regime de competência.
Consoante entendimento de que a Lucro Líquido do Exercício deve ser destinado, em sua
totalidade, foi extinta a conta de Lucros Acumulados, por não evidenciar a destinação do
lucro, devendo constar apenas no Balanço Patrimonial a conta de Prejuízos Acumulados,
quando os prejuízos excederem a todas as Reservas de Lucros.
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U NIDADE 9
Objetivo: Apresentar as características fundamentais do balanço patrimonial e seus registros,
segundo o grau de liquidez do ativo e a exigibilidade do passivo.
O ativo indica a natureza dos valores sobre os quais a empresa aplicou seus recursos:
dinheiro, estoques, créditos, valores mobiliários, bens de uso, etc., enquanto o passivo e o
patrimônio líquido indicam a origem desses mesmos recursos: fornecedores, empréstimos,
capital, lucro, etc.
Ativo Passivo
Bens e Direitos Obrigações e Deveres
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O ativo são todos os bens e direitos de propriedade da empresa:
O passivo representa toda a obrigação (dívida) que a empresa tem com terceiros:
fornecedores, obrigações trabalhistas e tributárias, empréstimos bancários, etc.
Além do capital dos proprietários, soma-se ao patrimônio líquido o Lucro. O lucro é resultante
da atividade operacional da empresa.
Contas do ativo
As contas do ativo são agrupadas de acordo com a sua rapidez de conversão em dinheiro,
ou seja, de acordo com o seu grau de liquidez.
Assim, agrupamos em primeiro lugar as contas que já são dinheiro (na ordem decrescente
de liquidez – do maior para o menor), a seguir aquelas que se converterão em dinheiro
rapidamente (títulos a receber, estoques, etc.). A este grupo de contas denominamos de
circulante.
Em segundo lugar, serão agrupadas as contas que serão transformadas em dinheiro mais
lentamente. São ativos de menor grau de liquidez. A este grupo denominamos de ativo não
circulante.
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Outra característica desse grupo é que são itens utilizados pela empresa por vários anos -
vida útil longa - (prédios, veículos, máquinas, etc.).
Como já vimos é o Circulante, o primeiro grupo de contas, tanto para o Ativo como para o
Passivo. Para melhor entender este grupo de contas, vamos partir de uma empresa
industrial. No processo de industrialização, a primeira preocupação básica é adquirir matéria-
prima para transformá-la em produto acabado.
Essa aquisição de matéria-prima pode ser feita à vista ou a prazo. Se à vista, a empresa
utilizará seus recursos disponíveis (dinheiro); se a prazo a empresa utilizará capital de
terceiros, contraindo uma dívida denominada fornecedores.
Esse produto acabado é, por sua vez, vendido. Se a vista, aumentará a disponibilidade, se a
prazo, resultará em um dinheiro a receber, denominado contabilmente de duplicatas a
receber. O período entre a aquisição da matéria-prima (início do processo produtivo) até o
recebimento das duplicatas é denominado de Ciclo Operacional.
No ativo existe ainda um grupo de contas que serão transformadas em dinheiro no futuro,
mas que não são circulantes. Se, por exemplo, a empresa colocar a venda um prédio que
normalmente demora muito tempo para ser negociado - dois anos - observamos que não se
trata de circulante, mas de um Realizável em longo prazo.
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Entende-se por longo prazo períodos superiores a um ano ou superior ao ciclo operacional
da empresa, quando este for maior que um ano. Há certos direitos a receber que, mesmo
pressupondo recebimentos em curto prazo, devem ser classificados no ativo não circulante.
Em resumo: classifica-se no ativo não circulante os direitos a realizar a mais de 360 dias da
data do encerramento do Balanço.
Prédios não utilizados pela empresa, alugados para terceiros como rendimento (aluguel) e,
portanto, sem utilização na atividade principal da empresa; terrenos adquiridos para futura
expansão (ociosos no momento); obras de arte, quadros adquiridos pela empresa para
ornamentar suas instalações, etc.
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Contas do passivo
As contas do passivo são agrupadas de acordo com seu vencimento, isto é, aquelas a serem
liquidadas mais rapidamente serão destacadas daquelas a serem pagas em um prazo mais
longo (na ordem decrescente de exigibilidade – primeiro as mais exigíveis, depois as menos
exigíveis).
Em primeiro lugar agrupamos as contas que serão pagas mais rapidamente (Fornecedores,
salários a pagar, impostos, etc.). Este grupo de contas é chamado de passivo circulante.
Em segundo lugar, agrupamos as contas que serão pagas num prazo mais longo. Este grupo
é chamado de passivo não circulante.
Todas as obrigações com vencimento superior a um ano serão classificadas no passivo não
circulante (exceção para casos onde o ciclo operacional é superior a um ano). Portanto, no
passivo não circulante serão classificadas obrigações com vencimento após os 12 meses
seguintes ao encerramento do balanço. Todavia, se o ciclo operacional da empresa for de 24
meses, o não circulante será acima desse prazo. São exemplos: financiamentos,
empréstimos de acionistas, empréstimos de sociedades coligadas, etc.
Estas contas praticamente não serão pagas. São obrigações com os proprietários da
empresa (capital e lucros).O lucro é resultante da atividade operacional das empresas.
Grau de liquidez: No ativo aparecerão em primeiro lugar as contas que se converterão mais
rapidamente em dinheiro e, a seguir as contas mais lentas de realização em dinheiro; no
passivo serão destacadas prioritariamente, as contas que deverão ser pagas mais
rapidamente e, a seguir, aquelas que serão acertadas a longo prazo.
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Grau de liquidez Ativo Passivo e PL
Rápida Circulante Circulante
Lenta Não Circulante Não Circulante
Antes de dar continuidade aos seus estudos é fundamental que você acesse sua SALA DE
AULA e faça a Atividade 1 no “link” ATIVIDADES.
Dica
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U NIDADE 10
Objetivo: Destacar a equação patrimonial, como forma de permitir uma visão espacial sobre
os fundamentos do registro do patrimônio, segundo a ciência contábil.
Situações Patrimoniais
Situação Favorável PL + ou SL +
Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) excedem o valor das obrigações com
terceiros (Passivo)
Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) forem menores que as obrigações com
terceiros (Passivo)
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Ocorre quando os bens e direitos (Ativo) forem iguais ao patrimônio líquido;
nessa hipótese, as obrigações com terceiros (Passivo) serão nulas.
Diz-se que a:
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o Diminui o patrimônio líquido quando há:
Com base nas informações das unidades 09 e 10 monte um balanço patrimonial, tomando
como base um “caso real” de qualquer balanço publicado em jornal ou revista. Sobre as
rubricas que eventualmente não forem identificadas ou que suscitarem dúvidas, vamos trocar
informações, de forma a extrair conhecimentos e aproximar a teoria ao caso real (apenas
monte, e só apresente caso haja dúvidas).
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U NIDADE 11
Objetivo: Apresentar de forma didática e objetiva o Balanço Social aos nossos alunos, por
tratar-se de recurso contemporâneo indispensável para demonstrar à sociedade a
participação e a responsabilidade social da entidade.
b) Os recursos humanos;
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fizer, mais facilitada será sua tarefa, já que o incremento de informações exigidas nem
sempre será suprido pelos relatórios internos ou estatísticos das entidades.
PERGUNTAS E RESPOSTAS
1. Quem tem que elaborar o Balanço Social? (tipo de empresa, porte, etc.)
2. As empresas obrigadas a apresentar são somente aquelas que têm alguma atividade com
o social e meio ambiente ou todas independente de ter ou não algum projeto ou ação sócio-
ambiental?
3. A Resolução menciona entidades, isso tem gerado grande dúvida com relação a quem
deve fazer o balanço. O termo entidade na resolução engloba todas as empresas da
iniciativa privada e as entidades sem fins lucrativos?
Resposta: Sim. O Termo entidade foi utilizado no sentido amplo, englobando todas as
unidades com ou sem fins lucrativos.
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com lucro real e/ou lucro presumido, devem apresentar o balanço?
Resposta: Não existe outra forma, a não ser aquela a que se refere a NBC T 15. A entidade
pode, no entanto, divulgar outras informações adicionais que entender relevantes, conforme
o item 1.5.1.3 da NBC T 15: "além das informações contidas no item 1.5.2, a entidade pode
acrescentar ou detalhar outras que julgar relevantes".
O CFC, por meio dos Conselhos Regionais, exercerá fiscalização sobre as divulgações? E
também sobre o Contabilista e/ou Auditores envolvidos nos trabalhos?
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10-As Informações de Natureza Social e Ambiental, quando elaboradas devem ser assinadas
por Contabilista e auditadas por Auditor Independente?
www.cfc.org.br
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U NIDADE 12
Objetivo: Apresentar a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados, evidenciando
conceitos e exemplos, segundo obrigatoriedade de publicação determinado pela Lei 6.404/76
e 11.638/07.
De acordo com o artigo 186, § 2º da Lei nº. 6.404/76, adiante transcrito, a companhia poderá,
à sua opção, incluir a demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados nas demonstrações
das mutações do patrimônio líquido.
Nota: Em virtude da edição da Lei 11.638/07 que extinguiu a conta "Lucros Acumulados", o
demonstrativo em questão deverá ser renomeado através de um novo pronunciamento do
órgão fiscalizador. Os artigos que tratam da DLPA na Lei Societária devem sofrer alterações
para espelhar a nova nomenclatura e as novas normas para a elaboração do relatório.
Outras Sociedades
Composição
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2. As reversões de reservas e o lucro líquido do exercício; e
Reversões de Reservas
São as apropriações do lucro feitas para a constituição das reservas patrimoniais, tais como:
reserva legal, estatutária, de lucros a realizar, para contingências.
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Substituição pela Demonstração das Mutações do PL (DMPL)
De acordo com o § 2º do artigo 186 da Lei nº. 6.404/76 a Demonstração dos Lucros ou
Prejuízos Acumulados poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio
líquido, se elaborada e divulgada pela companhia. Ela (DMPL) não inclui somente o
movimento da conta de lucros ou prejuízos acumulados, mas também o de todas as demais
contas do patrimônio líquido.
MODELO
RECURSOS:
3. Reversão de reservas
De contingências
De lucros a realizar
4. Outros recursos
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APLICAÇÕES:
Reserva legal
Reserva estatutária
Reserva p/ contingências
Reserva p/ investimentos
11. Dividendos ou lucros distribuídos, pagos ou creditados (R$. por ação)
Exemplo:
Destinação proposta para Distribuição de Dividendos (R$ 0,11 por ação) - R$ 10.500,00
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Diferença a Maior de CMV p/ Mudança de Critério de Avaliação - R$ 3.000,00
Transferência Para Reserva Estatutária - R$ 5.000,00
Lançamento a Menor na conta Provisão de Férias - R$ 1.000,00
Transferência Para Reservas de Lucros a Realizar - R$ 1.500,00
Constituição da Reserva Legal - R$ 1.750,00
CIA. TEMPORAL
RECURSOS: Valor - R$
1. Saldo inicial do exercício 39.000,00
2. Ajustes credores de exercícios anteriores
Efeitos de mudança de critério contábil 3.000,00
3. Reversão de reservas
De contingências 10.000,00
De lucros a realizar 9.000,00
4. Lucro líquido do exercício 35.000,00
5. (-) Ajuste de exercícios anteriores
Retificação de erro de exercício anterior 1.000,00
6. Total dos recursos 95.000,00
APLICAÇÕES:
7. Transferência para reservas
Reserva legal 1.750,00
Reserva estatutária 5.000,00
Reserva para contingência 1.100,00
Reserva para investimentos 6.000,00
Reserva de lucros a realizar 1.500,00
8. Dividendos a distribuir (R$ 0,11 por ação) 10.500,00
9. Transferência para aumento de capital 20.000,00
10. Total das aplicações 45.850,00
11. Lucros Acumulados (Recursos - Aplicações) 49.150,00
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U NIDADE 13
Objetivo: Destacar o lucro como orientação do investidor/sócio, a sua formação e os registros
no patrimônio líquido.
Outras fontes do PL
O bom e constante lucro (principalmente a parte não distribuída aos sócios) é fator de
equilíbrio da situação econômica da empresa e, por consequência, da situação financeira e
patrimonial. Ressalte-se, entretanto, que, se o PL apresentar crescimento, durante vários
períodos, em proporção menor que o capital de terceiros, a situação geral da empresa tende
a enfraquecer, caracterizando dependência externa e dificuldade na geração de resultados.
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Demonstração das mutações do PL (DMPL)
Obs: No caso das empresas de capital aberto, a Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido (DMPL) substitui a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA).
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Demonstração de Mutação do Patrimônio Líquido - DMPL
Reserva de Capital Reserva de Lucro
Movimentação Capital Ágio na Lucro Total
Realizado Emissão C.M. P/ Lucro a Acumulado
Capital Legal Estat. Conting. Orçam. Realizar
de Ações
Saldo Inicial
(+ / - Ajustes)
C. Monetária
A um en to d e
C a p i ta l
R e v e rs ã o d e
R e s e rv a s
L u c ro L í q u id o
d o E x e rc í c io
Reserva Legal
Reserva Estat.
Reserva Orçam.
Reserva p/ Cont.
R e s e rv a L e g a l
a R e a l iz a r
Dividendos
Saldo Final
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U NIDADE 14
Objetivo: Visa separar receitas de despesas e apurar o resultado do exercício.
APURAÇÃO DO RESULTADO
Resultado
A cada exercício social ou período contábil (que será no máximo de 12 meses) a empresa
apurará o resultado de suas operações. Todavia é recomendável que a empresa apure o
sucesso (lucro) ou insucesso (prejuízo) em períodos mais curtos, trimestrais, quadrimestrais,
etc. O resultado é a diferença entre as receitas e as despesas. Sendo positivo - lucro. Sendo
negativo - prejuízo.
Receita
Corresponde, em geral, às vendas de mercadorias ou prestações de serviços. Ela aparece
no balanço através de entrada de dinheiro no caixa - vendas à vista, ou entrada em forma de
direitos a receber - vendas a prazo - duplicatas a receber.
Despesas
É todo o sacrifício (consumo de bens ou serviços para a obtenção de receita) da empresa
para obter receita. Ela é refletida no balanço através de uma redução do caixa (quando é
paga no ato - à vista) ou através de um aumento de uma dívida - passivo (para ser paga no
futuro).
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DESPESAS
São todos aqueles gastos incorridos, que se relacionam diretamente com o objetivo do
negócio de uma empresa. Suponhamos o exemplo de uma empresa comercial que vende
móveis.
Assim, são considerados custos e despesas todos aqueles gastos incorridos com o objetivo
final de gerar receitas diretamente relacionadas com a natureza específica dos negócios de
uma empresa.
Para simplificar a apresentação das demonstrações financeiras, bem como para fornecer
informações resumidas à administração da empresa, algumas despesas são agrupadas sob
títulos indicativos de sua natureza.
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Despesas tributárias sobre vendas
ICMS S/vendas
ISS
PIS Faturamento
COFINS
Estas despesas são subtraídas das vendas brutas para se chegar as vendas líquidas.
Nesse grupo são agregadas todas as despesas que se relacionam com as vendas. Deve ser
observado que muitas das contas de despesas agrupadas, como despesas administrativas,
também podem ser classificadas com as despesas de vendas, desde que se relacionem
diretamente com as mesmas, e desde que a contabilidade mantenha contas separadas para
cada tipo de despesa.
Honorários da diretoria
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Nas sociedades anônimas, os diretores são eleitos pelos acionistas reunidos em assembleia
geral, quando seus honorários são fixados. Até alguns anos atrás, os honorários dos
diretores eram considerados como despesas administrativas.
Embora essa classificação esteja correta, é cada vez maior o número de empresas que
apresenta os honorários dos diretores destacados dos demais grupos de despesas. O
destaque mostra a influência que a remuneração dos diretores provoca no resultado do
exercício, comparativamente com as outras despesas.
Despesas administrativas
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Outras despesas
São aquelas não relacionadas diretamente com a natureza específica dos negócios de uma
empresa: Prejuízos na venda do Ativo Imobilizado; Multas (decorrente do não cumprimento
de uma obrigação); Perdas com sinistros;
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U NIDADE 15
Objetivo: Estudar a importância e a dinâmica do demonstrativo em revelar o lucro ou prejuízo
da empresa, o que é muito oportuno para o conjunto dos estudos e cumpre demonstrar os
componentes que permitiram alcançar o resultado.
O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações),
instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício.
A receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos
e o lucro bruto;
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As despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as
despesas gerais e administrativas, e outras despesas operacionais;
O lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
RECEITA BRUTA
Vendas de Produtos
Vendas de Mercadorias
Prestação de Serviços
Devoluções de Vendas
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Abatimentos
= RECEITA LÍQUIDA
= RESULTADO BRUTO
(-) DESPESAS
Despesas Administrativas
Despesas Financeiras
= RESULTADO LÍQUIDO
RESULTADOS
Outra Receitas
Outra Despesas
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= LUCRO LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E
SOBRE O LUCRO
Beneficiárias
RECEITA BRUTA
Os impostos não cumulativos citados correspondem ao IPI e ao ICMS quando cobrado como
substituição tributária.
Assim, para a aplicação do conceito legal de Receita Bruta, é recomendável que a empresa
que contabiliza o IPI e o ICMS como Receita de Vendas, o faça em conta de “Faturamento
Bruto” e não em “Receita de Venda de Produtos”, ficando assim o plano de contas da
empresa:
Faturamento Bruto
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(=) Receita Bruta de Vendas e Serviços
Devoluções de Vendas
Abatimentos
Nessa conta serão registrados os descontos incondicionais concedidos aos clientes relativos
às vendas e serviços.
A receita bruta deve ser registrada pelos valores totais, incluindo os impostos sobre ela
incidentes (exceto IPI e ICMS substituição tributária), que são registrados em contas
devedoras.
Desta forma, os valores dos impostos incidentes sobre as vendas, tais como: ISS, ICMS,
PIS, COFINS, serão diminuídos da receita bruta.
Estas contas registram os custos de bens ou serviços vendidos. A apuração do custo das
mercadorias vendidas está diretamente relacionada aos estoques da empresa, pois
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representa a baixa efetuada nas contas dos estoques por vendas realizadas no período e é
apurado através da equação CMV=EI+C-EF.
c) Propaganda e publicidade;
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Receitas e Despesas Financeiras
Nesse grupo são incluídos os juros, os descontos e a atualização monetária pré-fixada, além
de outros tipos de receitas ou despesas, bem como aquelas decorrentes de aplicações
financeiras.
Juros recebidos referentes aos juros cobrados pela empresa de seus clientes, por
atraso de pagamento e outras operações similares;
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Outras Receitas e Outras Despesas
Nessas contas devem ser registrados os valores relativos à Contribuição Social Sobre o
Lucro e do Imposto de Renda devido sobre o resultado.
Participações e Contribuições
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De acordo com o artigo 189 da lei das S/A, do resultado do exercício, serão deduzidos, antes
de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o imposto sobre a
renda.
Dessa forma, toma-se o lucro líquido depois do imposto de renda e contribuição social, antes
das participações e dele se deduz o saldo eventual de prejuízos acumulados, apurando-se
assim a base inicial de cálculo das participações.
Ressalte-se que o cálculo das participações não é feito sobre o mesmo valor. Deve ser
calculado extra contabilmente, primeiramente, a participação das debêntures. Do lucro
remanescente se calcula a participação dos empregados, do lucro remanescente desse
cálculo, se calcula a participação dos administradores, e do saldo, a participação das partes
beneficiárias.
Exemplo:
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Lucro por Ação
O lucro por ação é apurado pela divisão do lucro líquido de exercício pelo número de ações
em circulação do capital social.
Contabilidade e finanças, apesar das técnicas utilizadas e suas cientificidades, não constitui
“verdade” se não tiver associação prática com nosso cotidiano. Em razão disso, é sempre
importante que façamos um esforço no sentido de aproximarmos a técnica ao nosso dia a
dia. Se o caminho for organizar nossas finanças pessoais, já terá sido de grande valia, o que
agrega valor na fixação do aprendizado.
A partir dos conhecimentos pronunciados na Unidade 13, busque informações “reais” de uma
empresa (pode ser uma microempresa) e, com base no MODELO DA DEMONSTRAÇÃO DO
RESULTADO DO EXERCÍCIO, monte a referida demonstração e apure o resultado da
empresa escolhida (atividade opcional para efeito de fixação).
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U NIDADE 16
Objetivo: Apresentar a Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC), enquanto ferramenta
gerencial que passa a substituir a DOAR, sua elaboração e as transações que o afetam.
Esta obrigatoriedade vigora desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, e desta forma
torna-se mais um importante relatório para a tomada de decisões gerenciais.
De forma condensada, esta demonstração indica a origem de todo o dinheiro que entrou no
caixa em determinado período e, ainda, o Resultado do Fluxo Financeiro. Assim como a
Demonstração de Resultados de Exercícios, a DFC é uma demonstração dinâmica e
também está contida no balanço patrimonial.
A Demonstração do Fluxo de Caixa irá indicar quais foram às saídas e entradas de dinheiro
no caixa durante o período e o resultado desse fluxo.
Dentre as transações realizadas pela empresa, algumas não afetam o caixa, isto é, não há
encaixe e nem desencaixe de dinheiro, como por exemplo: - Depreciação, amortização e
exaustão; - Provisão para devedores duvidosos; - Correção monetária de balanço; -
Acréscimo ou diminuições de investimentos avaliados pelo método de equivalência
patrimonial, sem significar que houve vendas ou novas aquisições.
I - Atividades Operacionais;
II - Atividades de Investimento;
III - Atividades de Financiamento.
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As Atividades de Financiamento são os recursos obtidos do Exigível em Longo Prazo e do
Patrimônio Líquido. Devem ser incluídos aqui os empréstimos e financiamentos de curto
prazo. As saídas correspondem à amortização destas dívidas e os valores pagos aos
acionistas a título de dividendos, distribuição de lucros.
a fornecedores
recebimento de liberação de
empréstimos concedidos empréstimos concedidos
Método Direto
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De posse da conta “Caixa”, ordenando as operações de acordo com a sua natureza e
condensando-as, podemos extrair todos os dados necessários, detalhando as entradas e
saídas de caixa.
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Método Indireto
De posse das Demonstrações Financeiras, uma vez que nem sempre temos acesso à ficha
(ou livro) da “conta Caixa”, lançamos mão de uma técnica bastante prática, o que nos
permite elaborar a DFC para empresas diversas.
Primeiro passo: Os itens operacionais que não usaram dinheiro, mas foram deduzidos como
despesas devem ser acrescentados de volta ao lucro do exercício, como é o caso da
depreciação.
Segundo passo: As alterações ocorridas no Capital Circulante Líquido (AC e PC) também
devem ser ajustadas, porque estão relacionadas com as atividades operacionais.
Lucro Líquido
(- ) Aumento de Estoques
(+) Depreciação
(- ) Aumento de Clientes
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2. Das Atividades de Investimentos
(- ) Amortização de Empréstimos
(- ) Pagamento de Dividendos
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Todos estes ajustes fazem parte das atividades operacionais. As demais atividades de
investimento e de financiamento serão elaboradas nos mesmos moldes do Método Direto,
usando-se para tanto os dados do Balanço Patrimonial.
Conclusão
Dessa maneira, a demonstração deverá sempre ser comparada com o efetivo desempenho
de Caixa da empresa para poder alcançar toda a sua utilidade nas previsões orçamentárias e
de investimentos, assim como ser aperfeiçoada para tornar-se cada vez mais objetiva e
próxima da realidade.
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U NIDADE 17
Objetivo: Apresentar a Demonstração do Valor Adicionado (DVA), enquanto ferramenta
gerencial que passa a ser obrigatória para as companhias abertas.
A riqueza gerada pela empresa, medida no conceito de valor adicionado, é calculada a partir
da diferença entre o valor de sua produção e o dos bens e serviços produzidos por terceiros
utilizados no processo de produção da empresa.
A utilização do DVA como ferramenta gerencial pode ser resumida da seguinte forma:
O valor adicionado demonstra, ainda, a efetiva contribuição da empresa, dentro de uma visão
global de desempenho, para a geração de riqueza da economia na qual está inserida, sendo
resultado do esforço conjugado de todos os seus fatores de produção..
A Demonstração do Valor Adicionado, que também pode integrar o Balanço Social, constitui,
desse modo, uma importante fonte de informações à medida que apresenta esse conjunto de
elementos que permitem a análise do desempenho econômico da empresa, evidenciando a
geração de riqueza, assim como dos efeitos sociais produzidos pela distribuição dessa
riqueza.
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Modelo de DVA
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U NIDADE 18
Objetivo: Demonstrar as bases estruturais de um Balancete Contábil, e sua aplicação
enquanto ferramenta de gestão empresarial.
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
Pelo método, cada débito deve corresponder a um crédito de mesmo valor, cabendo ao
balancete verificar se a soma dos saldos devedores é igual a soma dos saldos credores.
O Balancete também cumpre utilidades gerencias, com suas informações extraídas dos
registros contábeis mais atualizados. O grau de detalhamento do balancete de verificação
deverá estar adequado a finalidade do mesmo. Caso o demonstrativo seja destinado a
usuários externos o documento deverá ser assinado por profissional habilitado pelo conselho
regional de contabilidade (CRC).
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Exemplo de um Balancete de Verificação
Natureza
Contas Débito Crédito
Caixa
Bancos cta.
AC 14800 -
Movimento
AC 25200 -
Duplicatas a Receber
AC 11000 -
Mercadorias
AC 29400 -
Imobilizado
ANC 22000 -
Fornecedores
PC - 27800
Empréstimos e
PC - 20100
Financiamentos
PL - 38000
Capital Social
PL - 16500
Lucros ou Prejuízos
Acumulados
102400 102400
Total
AC = Ativo Circulante
ANC = Ativo não Circulante
PC = Passivo Circulante
PL = Patrimônio Liquido
Obs: Caso existam, as contas de resultado com saldos remanescentes também devem ser
inseridas no balancete. No exemplo supomos que antes da elaboração do demonstrativo as
contas foram apuradas na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) e agora integram
a conta de Lucros ou Prejuízos Acumulados.
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IMPORTÂNCIA DO BALANCETE NA GESTÃO TRIBUTÁRIA
Importante salientar que a gestão empresarial deve se pautar em dados confiáveis e com um
certo grau de regularidade.
A gestão tributária tem por objeto o tributo, mas o objetivo maior são as pessoas. Um bom
sistema contábil pressupõe, além do suporte informatizado, a integração de registros e a
capacitação de profissionais que administrem as rotinas contábeis na velocidade necessária
à gestão.
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Nunca é demais lembrar que o Brasil possui uma das maiores cargas fiscais do mundo. Daí
a importância sempre muito presente de se buscar instrumentos gerenciais que possam
prevenir e atenuar o impacto da carga tributária sobre os resultados das empresas. O ideal é
que , no máximo, até o dia 10 de cada mês a empresa tenha um balancete atualizado com
as transações do mês anterior. Por exemplo: o balancete de um determinado mês deve estar
pronto e conciliado, no máximo até o dia 10 do mês subsequente.
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U NIDADE 19
Objetivo: Destacar e analisar números do balanço que possam identificar deficiências ou
apontar soluções sobre a evolução patrimonial de uma empresa e suas consequências
financeiras.
ANÁLISE FINANCEIRA
Ainda que a área de contabilidade tudo faça para executar os serviços de forma correta, nas
médias e grandes empresas, é imprescindível o parecer do auditor independente ou pelo
menos o acompanhamento da auditoria interna;
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Não devemos restringir nossa análise ao balanço patrimonial e a demonstração de resultado.
Todas as demonstrações constantes nos relatórios contábeis devem ser analisadas (leia-se:
Balanço, DRE, DMPL, etc).
Despesas do exercício seguinte: do ativo circulante para o diferido do ativo, por se tratar
de um grupamento que não será convertido em dinheiro, mas despesas no exercício
seguinte.
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Análise horizontal e vertical
A análise horizontal pode à primeira vista detectar itens cujo crescimento está acima ou
abaixo do desejado, crescimento este que pode passar despercebido quando analisamos
diretamente os valores, principalmente se o valor inicial for pequeno.
Uma análise horizontal, por exemplo, dos itens do disponível pode revelar pequeno
crescimento anual deste item. Este pequeno crescimento, entretanto, pode ser significativo
se a política da empresa for evitar disponível excedente.
É claro, que o disponível pode ter crescido em razão do crescimento total da empresa. Isto é,
pode ser que a participação percentual tenha se mantido constante sobre o ativo ou até
diminuído. Por isso, em alguns casos, apenas a análise horizontal não resolve, como
indicador de áreas a serem investigadas com maior profundidade. É preciso acoplá-la com a
análise vertical.
Conveniente destacar alguns passos vitais que garantam o sucesso da análise: de cada
conta, análise matemática, análise gráfica, análise comentada e comparativa com empresas
do mesmo setor.
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U NIDADE 20
Objetivo: Estruturar com números, o Balanço completo e a Demonstração de Resultados, de
forma que eles possam sustentar análises posteriores que justifiquem a evolução do
patrimônio.
Reclassificando o balanço
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ATIVO PASSIVO
ATIVO PASSIVO
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DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS
1.990 1991 1992
RECEITA
OPER.BRUTA
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Reclassificando as contas patrimoniais da seguinte forma:
2. PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE 748.000 833.000 1.083.000
Exigível - L. Prazo 484.000 1.305.000 1.257.000
PASSIVO REAL 1.232.000 2.138.000 2.340.000
P. Liquido 862.000 1.007.000 1.650.000
Resultado Exerc Futuro - - -
Acertos
TOTAL 2.094.000 3.145.000 3.990.000
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PLANILHA PARA CÁLCULO DOS ELEMENTOS ESPECÍFICOS
(=) Subtotal 1.848.000 2.465.000 3.264.000 (=) Subtotal 259.000 412.000 707.000
Dupl a Receber 0 703.000 703.000 1.041.000 Dupl a Pagar 0 266.000 266.000 371.000
(+) Duplic a
(+) Duplic a Receber 1 703.000 1.041.000 1.124.000 Pagar 1 266.000 371.000 458.000
(=) Subtotal 1.406.000 1.744.000 2.165.000 (=) Subtotal 532.000 637.000 829.000
(:) 2 2 2 2 (:) 2 2 2 2
(=) Saldo
Médio Dupl a
(=) Saldo Médio Dupl a rec. 703.000 872.000 1.082.500 pagar 266.000 318.500 414.500
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U NIDADE 21
Objetivo: Apresentar formas alternativas para mensurar a evolução patrimonial.
Patrimônio líquido atual: Apresenta o valor do P.L. calculado. É diferente do valor dos
demonstrativos contábeis porque o item diferido é excluído.
Evolução nominal – ano base: Mostra o crescimento “nominal” do P.L. sem considerar a
inflação, comparando-a a um índice 100 fixado para o ano base. No período inflacionário, o
crescimento nominal constante pode passar uma “ilusão” aos proprietários, facilmente
anulada quando se apura o crescimento real.
Evolução nominal – ano anterior: Da mesma forma que o índice precedente, apenas
calculado em relação ao ano anterior, mostrando o crescimento anual.
Ano base corrigido: Apresenta o valor do P.L. do ano base, corrigido através de índices de
variação da inflação.
Evolução real – ano base: Mostra o crescimento real, face à deflação dos valores. Sendo
superior a 100, indica um crescimento efetivo (real). Quando inferior a 100, significa perda de
valor do patrimônio dos proprietários.
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Ano anterior corrigido: Indica o valor do P.L. do ano anterior, corrigido através de índices
de variação da inflação.
Evolução real – ano anterior: Apresenta o crescimento real anual. Abaixo de 100, significa
uma involução.
Garantia do capital de terceiros: Este quociente é observado com muita atenção pelos
credores da empresa. Mostra quanto estão garantidos seus créditos. Quanto mais alto seu
resultado, tanto melhor e mais sólida patrimonialmente é a empresa. Um quociente de 1,70
indica que “para cada real de dívida, a empresa conta com R$ 1,70”. Num caso de liquidação
da empresa, todas as dívidas podem ser pagas e ainda restam 70%.
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EVOLUÇÃO DO P.L.
200%
150%
1990
100% 1991
1992
50%
0%
Ind.Evol.Anual Nominal do PL - Ano Base Ind.Evol.Anual Nominal do PL - Ano Ant.
Comentário:
Existe uma boa margem de garantia para os capitais de terceiros com índices estáveis nos
últimos exercícios: 1,65 (1990), 1,43 (1991) e 1,63 (1992), ou seja, uma margem de 0,63 na
situação mais recente. Isto revela que em 1992 a empresa tem 1,63 para cada 1,00 de
unidade de dívida.
Antes de dar continuidade aos seus estudos é fundamental que você acesse sua SALA DE
AULA e faça a Atividade 2 no “link” ATIVIDADES.
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U NIDADE 22
Objetivo: Destacar os principais indicadores da saúde financeira empresarial, abordando
itens relacionados com o grau de liquidez.
ANÁLISE DE LIQUIDEZ
Resultados bem superiores a 1 (um) mostram segurança financeira e servem para indicar
quanto a empresa poderá retirar de seu ativo circulante para aplicar em imobilização ou
amortizar o exigível a longo prazo, ou ainda manter uma margem de segurança.
Liquidez seca: Mantidas as mesmas observações do item anterior, este índice mostra como
fica a situação da empresa face às dívidas se, por qualquer razão, ela não puder vender
seus estoques, o que, acaba por demonstrar certa “dependência” em relação aos estoques.
Indica quantos reais possui por real de dívida.
Há, porém, que considerar o fato de as empresas dificilmente terem valores realizáveis em
prazos superiores a um ano. Em contrapartida, podem possuir dívidas contabilizadas e
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vencíveis em 5, 7, 8 ou até mais anos. Quanto menor o resultado, maior a necessidade de
lucros para cumprir com as dívidas de longo prazo. Importante analisar a tendência ao longo
do tempo.
1. SITUAÇÃO FINANCEIRA
1990 1991 1992
Ativo Circulante 926.000 1.333.000 1.707.000
(:) Passivo Circulante 748.000 833.000 1.083.000
(=) A – Solvência Líquida 1,24 1,60 1,58
Ativo Circulante 926.000 1.333.000 1.707.000
(-) Estoque (171.000) (241.000) (466.000)
(=) Subtotal 755.000 1.092.000 1.241.000
(:) Passivo Circulante 748.000 833.000 1.083.000
(=) B - Solvência Seca 1,01 1,31 1,15
Ativo Circulante + Real L. Prazo 1.144.000 1.653.000 2.107.000
(:) Passivo Real 1.232.000 2.138.000 2.340.000
(=) C – Solvência Bruta 0,93 0,77 0,90
SOLVENCIA
2,00
1,50
1990
1,00 1991
1992
0,50
0,00
Solvência Líquida Solvência Seca Solvência Bruta
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Comentários:
A Solvência Líquida apresenta-se favorável, com tendência estacionária nos últimos anos,
havendo um excesso de 60% em 1991 e 58% em 1992 para cada unidade de dívida em
curto prazo.
A Solvência Bruta apresentou uma queda em 1991 em relação a 1992, voltando a crescer
em 1992, contudo, demonstra uma aparente situação de aperto.
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Dissolução, Liquidação e Extinção de uma sociedade.
Do ponto de vista formal, naquilo que a Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/1976) trata
dos procedimentos relacionados à dissolução, à liquidação e a extinção, reflita sobre as
formas de desfazimento societário.
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U NIDADE 23
Objetivo: Visa identificar a origem dos capitais aplicados na empresa, se próprios ou de
terceiros, sua aplicação desconcentrada e os benefícios ou desvantagens que isso pode
implicar.
Capital próprio: Este item apresenta a percentagem total de capitais próprios. Seu
crescimento ao longo dos períodos analisados indica a correta direção empresarial.
2. PROCEDÊNCIA DE CAPITAIS
1990 1991 1992
A - Patrimônio Líquido AR - 100 806.000 915.000 1.471.000
Ativo Real PL - X 2.038.000 3.053.000 3.811.000
(=) Capital Próprio 40% 30% 39%
B - Passivo Real AR - 100 1.232.000 2.138.000 2.340.000
Ativo Real PR - X 2.038.000 3.053.000 3.811.000
(=) Capital de Terceiros 60% 70% 61%
C - Cap. Total 100% 100% 100%
(A + B = C = S = 100%)
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PROCEDENCIADE CAPITAL
80%
70%
60%
50% 1990
40% 1991
30% 1992
20%
10%
0%
Capital Próprio Capital de Terceiros
Comentários:
Aplicação de capitais
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Permanente: Percentagem de capitais aplicados no permanente. A manutenção de
equilíbrio sustenta a continuidade do negócio.
Estoques: Percentual aplicado em estoque. Seu aumento pode ter várias causas: Retração
de vendas, face às condições recessivas de mercado; obsolescência dos estoques;
deterioração, ou há especulação com eles por compras elevadas que precisam ser
justificadas.
Outros valores a receber: Este percentual também merece estudos especiais, caso atinja
montantes relevantes (acima de 20% do circulante).
3. APLICAÇÃO DE CAPITAIS
1990 1991 1992
ATIVO REAL 2.038.000 3.053.000 3.811.000
Ativo Circulante 926.000 1.333.000 1.707.000
Percentual no Circulante 45% 44% 45%
Real. Longo Prazo 218.000 320.000 400.000
Percentual no RLP 11% 10% 10%
Ativo Permanente 894.000 1.400.000 1.704.000
Percentual no Permanente 44% 46% 45%
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APLICAÇÃO DE CAPITAL
50%
40%
Percentual no Circulante
30%
Percentual no RLP
20% Percentual no Permanente
10%
0%
1.990 1.991 1.992
AP L IC AÇ Ã O D E C AP IT AL
50%
45%
40%
35%
30%
19 90
25% 19 91
19 92
20%
15%
10%
5%
0%
P erc entu al no P erc entu al no R LP P erc entu al no
C ircu lante P erm an ente
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Comentários:
Aplicação de capitais: Pela distribuição de capitais, observa-se que nos últimos anos a
empresa manteve sempre os mesmo percentuais de aplicação – 45% no circulante, 10% no
realizável em longo prazo e 45% no Permanente.
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U NIDADE 24
Objetivo: Demonstrar resultados efetivos, ou seja, parâmetros que autorizam sócios e
investidores a acreditarem no empreendimento.
Rentabilidade
A T.R.S.A.P. busca evidenciar o percentual gerado pelo AP. Adquire mais relevância nos
relatórios de empresas industriais.
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4. RENTABILIDADE
70%
60%
50%
1990
40%
30% 1991
20% 1992
10%
0%
TRS IP ( %) TRS A P ( %) P er c ent ual TRS IT
anual
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Comentários:
O lucro líquido sobre o ativo permanente indica o acerto de suas inversões fixas,
evidenciando pleno conhecimento do ramo de atividade por parte de seus diretores.
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U NIDADE 25
Objetivo: Apresentar medidas que acompanhe o comportamento dos estoques, permitindo
diagnosticar variações e otimizar resultados sem comprometer o fluxo operacional da
empresa.
Corresponde à soma dos dias de Intervalo com os dias de giro de estoques, mostrando o
número total de dias financiados pela empresa.
5. RO TAÇÃO DE ESTOQUE
1990 1991 1992
CMV 1.677.000 2.224.000 2.798.000
(:) Estoque Médio 129.500 206.000 353. 500
(=) Q RE 13 11 8
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20
1992
10
-
DGE
6. RENOVAÇÃO DE E STO QUE
1990 1991 1992
Dias 360 360 360
(:) QRE 13 11 8
(=) DGE 28 33 45
Comentários:
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U NIDADE 26
Objetivo: Destacar a importância desses indicadores de giro sobre a administração do fluxo
de recebimentos e recebimentos, como fator de geração de receitas e continuidade do
empreendimento.
Mostra, em dias, o prazo médio que a empresa está recebendo seus créditos. Tomando
como base o prazo médio concedido pela empresa, a diferença a maior corresponderá ao
atraso da clientela, o que recomenda medidas que acelerem as cobranças, tanto amigáveis
quanto judiciais. Além disso, serve também para comparar com os dias de giro de
pagamentos, avaliando o intervalo entre eles (o ideal é receber com prazo menor e pagar
com prazo maior).
7. ROTAÇÃO DE RECEBIMENTOS
1990 1991 1992
Vendas a Prazo 3.223.000 4.057.000 5.218.000
(:) Sd. Médio Dupl. a Receber 703. 000 872. 000 1.082.500
(=) QRR 4,6 4,7 4,8
8. RENOVAÇÃO DE RECEBIMENTOS
1990 1991 1992
Dias do Ano 360 360 360
(:) QRR 4,6 4,7 4,8
(=) DGR 79 77 75
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Comentários:
Intervalo
9. ROTAÇÃO DE PAGAMENTOS
1990 1991 1992
Compras 1.760.000 2.294.000 3.023.000
(:) Sd. Médio Créd. Fornecedores 266.000 318.500 414.500
(=) QRP 6,6 7,2 7,3
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1990 1991 1992
Dias de Giro de Recebimento 79 77 75
Dias de Giro de Pagamento 54 50 49
Intervalo 25 27 26
INTERVALO
DGP INTERVALO
DGP
DGR
DGR
Comentários:
Rotação e Renovação de Pagamentos: A empresa obteve uma redução em seu prazo médio
de pagamentos de 54 dias em 1990 para 49 dias em 1992. Suportou em média uma
defasagem entre recebimento em pagamento de 26 dias.
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Exercício de fixação
Por que numa empresa o descasamento de prazos pode denunciar dificuldades financeiras?
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U NIDADE 27
Objetivo: Identificar as origens e aplicações de recursos, dando ênfase à administração do
capital de giro, em razão da sua importância enquanto instrumento de gerência do caixa de
qualquer empresa.
As outras contas do ativo circulante e passivo circulante são aquelas que não se relacionam
com as atividades da empresa e, que uma vez realizadas, transformam-se em entradas ou
saídas de caixa e não são necessariamente renovadas.
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As diferenças entre as outras contas do ativo circulante e as outras contas do passivo
circulante representam a variável normalmente denominada de Tesouraria.
A variável Tesouraria quando positiva expressa uma situação financeira folgada de curto
prazo, em caso contrário, indica a aplicação de recursos de terceiros financiando atividades
operacionais da empresa.
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1.990 1.991 1.992 1.990 1.991 1.992
Aplic de Outras Contas
Cap. Giro 847.000 1.243.000 1.546.000 do AC 79.000 90.000 161.000
(-) Fontes
de Cap. (-) Outras
Giro 308.000 430.000 546.000 Contas do PC 440.000 403.000 537.000
(=) (=)
NLCDG 539.000 813.000 1.000.000 TESOURARIA (361.000) (313.000) (376.000)
Comentários
Necessidade Líquida de Capital de Giro: Como se pode observar, nos anos de 1990 a
1992 a empresa mostra um aumento da NLCDG indicando um acréscimo em sua
necessidade de capital de giro, já que nos três anos em análise as aplicações de capital de
giro foram superiores às origens de capital de giro.
Tesouraria: Esta variável é apresentada de forma negativa nos três anos em análise, o que
demonstra a utilização de recursos de terceiros em curto prazo para financiar suas atividades
operacionais.
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Fluxo de Tesouraria
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Fluxo de Tesouraria = Aplicações – Fontes = 115.000 – 178.000 = - 63.000
Desta forma, podemos verificar qual ou quais dos itens que compõe o Ciclo Financeiro está
pressionando a NLCDG.
Capital de Giro
O Capital de Giro representa a parcela de recursos próprios que se encontra disponível para
aplicações.
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O CDG representa a parcela do capital que não está aplicada no ativo permanente e se
encontra disponível para outras aplicações.
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Atividade Complementar
Programas de Contabilidade:
RT Almeida Contabilidade
www.rtalmeida.com.br/
www.plandata.com.br/
www.bling.com.br/
www.e-contab.com.br
www.sistemascontabeis.com.br
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U NIDADE 28
Objetivo: Iniciar conceitos do ponto de equilíbrio e alavancagem financeira. O primeiro
respondendo onde a empresa começa definir seus lucros, e o segundo procurando identificar
a capacidade de geração de riquezas e o conseqüente resultado dos investidores.
Ponto de Equilíbrio
Custos operacionais
Os custos são classificados conforme induz a prática, embora haja variações de empresa a
empresa, sendo necessária cuidadosa análise sobre a variabilidade ou não de cada custo, a
fim de não originar distorções nos resultados.
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Definições de termos
Custos semi-variáveis: Faz-se presente desde o ponto de produção nula e crescem não
proporcionalmente com o aumento da produção: Mão de obra, despesas gerais, materiais
secundários, reparos, manutenção, supervisão, encargos sociais.
Custos fixos: Os que se realizam pela simples implantação da unidade fabril e não se
alteram com o volume produzido: despesas financeiras, depreciação, seguros, imposto
predial e territorial, alugueis.
Conforme o organograma, os custos podem ser classificados em: custos não correlatos à
produção, custos diretos e custos indiretos. Os custos diretos são os que podem ser
diretamente imputados à produção: matéria-prima, materiais secundários, serviços, mão de
obra, supervisão, reparos, manutenção, etc.
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Nomenclatura dos termos
CF = Custos Fixos
CV = Custos Variáveis
PT = Produção Total
RT = Receitas Totais
PE = Ponto de Equilíbrio
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Fórmulas:
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Uma vez determinado o ponto C, ele será unido ao ponto B, obtendo-se uma reta dos custos.
A intercessão das retas de receitas e custos determina o Ponto de Equilíbrio.
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Alavancagem Financeira – Leverage
Está claro que o Retorno Sobre o Investimento Total (TRSIT) mede a eficiência do
administrador financeiro. Já o Retorno Sobre o Patrimônio Líquido (TRSIP) vai representar o
“valor” da empresa para seus acionistas ou proprietários.
Essas duas taxas diferem porque uma parcela do ativo operacional (ativo real ou,
simplesmente, investimento) foi suprida pelos credores, os quais recebem também uma Taxa
de Retorno, sob forma dos juros.
Com a garantia de nosso PL, estamos em condições de obter recursos de terceiros. Assim
sendo, estamos trading on the equity (significa: aumento dos lucros resultantes da tomada de
capital a uma taxa baixa e sua utilização em um negócio de renda mais alta).
O termo mais comumente usado nos círculos financeiros para exprimir tal fenômeno é
LEVERAGE.
Com isto, podemos reforçar ainda mais a compreensão sobre o conceito de LEVERAGE:
Mede a relação da Rentabilidade dos donos ou acionistas com a Rentabilidade Total.
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Em qualquer método de ensino-aprendizagem, a dúvida é fonte rica em aprendizado, até
porque motiva o aluno a buscar outros conteúdos. Existem recursos de toda ordem, seja nos
livros ou nas bibliotecas on line, etc.
Nós, enquanto facilitadores desse processo dinâmico, colocamo-nos à sua disposição para
as eventuais dúvidas existentes ao longo do curso. A propósito das dúvidas, é bom registrar
a importância de consultar os registros já formulados por outros alunos em outras
oportunidades. Eles aceleram a fixação dos conhecimentos e contribuem para a solução das
provas.
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U NIDADE 29
Objetivo: Iniciar conceitos de avaliação de projetos de investimentos em ativos permanentes,
tomando por base a definição do fluxo de caixa do projeto, com destaque para o estudo do
critério do Valor Atual Líquido (VAL) ou Valor Presente Líquido (VPL) e a Taxa Interna de
Retorno (TIR).
AVALIAÇÃO DE PROJETOS
Visão conceitual
O maior investimento de uma empresa industrial é em ativos permanentes, que são os ativos
que efetivamente geram os lucros das empresas.
Os ativos circulantes, como caixa, duplicatas a receber, estoques, etc., ainda que
necessários para a atividade empresarial, não são capazes de proporcionar ganhos, exceto
em empresas comerciais.
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Os projetos não convencionais podem apresentar dificuldades para sua avaliação por meio
de alguns critérios usuais. Entretanto, trataremos basicamente de fluxos convencionais, por
serem mais frequentes, indicando, quando for o caso, as dificuldades que podem surgir com
os não convencionais.
Outros Conceitos
Em linhas gerais, o custo de capital é a remuneração que a empresa paga pelos recursos
que utiliza recursos esses que são basicamente de duas naturezas: os recursos próprios, de
propriedade dos acionistas, e os capitais de terceiros, obtidos através de empréstimos.
O custo de capital é dado pela média ponderada dos custos de capitais próprios e de
terceiros, onde a ponderação é feita com base na proporção de cada um no financiamento
dos ativos. Ao financiar um projeto, os bancos exigem uma taxa de juros básica do mercado,
mais um prêmio pelo risco inerente à empresa.
Para nossos propósitos, importa saber que há meios de avaliar o custo de cada tipo de
capital. A partir dessa avaliação, a empresa determina a sua estrutura ótima de capital (a
relação entre capitais próprios e de terceiros), que é a que minimiza seu custo de capital
total.
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uma área que poderia ser alugada, qual o valor máximo do aluguel anual, para que o projeto
seja aceito à taxa de desconto de 12% aa?
O projeto será aceito se sua TIR (taxa interna de retorno) for pelo menos 12% a.a, o que
implica em fluxos líquidos anuais mínimos de R$27.740,97. Logo, o custo de oportunidade do
projeto, medido pelo valor dos alugueis perdidos, não pode ser superior a R$22.259,03 por
ano.
Taxas médias de retorno: Os critérios baseados na taxa média de retorno do projeto são
aqueles que julgam a aceitabilidade do projeto com base na relação
Taxa média de retorno = lucro onde são usados valores médios do lucro e do
investimento ao longo da vida útil do projeto.
Existem variantes deste critério, ora usando valores contábeis, ora entradas efetivas de
caixa. Independentemente da variável empregada, tais critérios são falhos, pois não
consideram as épocas de realização das receitas e, consequentemente, o valor temporal do
dinheiro.
Suponha dois projetos, A e B, ambos com investimento inicial de R$10.000, e vida útil de 2
anos. O projeto A gera uma receita líquida inicial de R$12.000, no primeiro ano e R$1.000,
no segundo, ao passo que as receitas líquidas de B são de R$1.200, no primeiro ano e
R$12.000, no segundo.
Por esse critério, o projeto B seria melhor que o A, o que só será verdadeiro usando-se
técnicas mais sofisticadas de avaliação, para taxas de juros inferiores a 1,85%aa.
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Prazo de recuperação do capital: Um critério bastante usado para avaliar projetos é o do
prazo de recuperação do capital, segundo o qual o projeto é aceito se as receitas geradas
acumuladas igualarem o capital investido em um prazo inferior a um máximo estipulado.
Por esse critério, entre dois projetos alternativos, o que apresentar o menor prazo de
recuperação do capital será o melhor.
Novamente, este critério não considera o valor do dinheiro no tempo (o que poderia ser
contornado, usando-se os retornos descontados). Porém, o mais grave é que nenhum valor é
atribuído às receitas posteriores ao prazo de recuperação.
Se, por exemplo, o prazo de recuperação aceitável for de três anos, um projeto C com
investimento inicial de R$12.000 e receitas líquidas de R$5.000 pelos próximos três anos, e
de R$1.000 pelos sete seguintes, seria aceito, enquanto que o outro, D, com o mesmo
investimento inicial e receitas líquidas de R$3.000 durante 10 anos, seria rejeitado.
O primeiro projeto seria aprovado mesmo que o critério fosse modificado e as receitas
fossem descontadas a 12% a.a.
Note-se que, numa comparação com o critério anterior, quando decidindo entre os projetos A
e B, o critério da taxa média de retorno levaria à escolha de B, enquanto que no prazo de
recuperação de capital indicaria A como melhor.
O grande mérito desse critério é indicar a liquidez do projeto. Ele encontra maior aceitação
em ambientes com elevado grau de incerteza, como inflação elevada, ou quando há
instabilidade econômica ou política.
Ainda que existam técnicas que procuram associar o retorno exigido de um projeto ao seu
risco, a aplicabilidade dessas técnicas pressupõe um conhecimento pelo menos aproximado
das probabilidades dos diversos resultados possíveis, como meio de medir o risco do projeto,
o que não acontece nas situações descritas.
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A menos dessas situações extremas, o critério do prazo de recuperação deve ser evitado.
Além disso, por razões óbvias, ele não pode ser aplicado a projetos do tipo não
convencional. Outros critérios são eventualmente empregados. Não obstante, os únicos que
levam às decisões corretas são: o critério do valor atual líquido (VAL) ou valor presente
líquido (VPL) e o da taxa interna de retorno (TIR), apesar de este último apresentar
problemas em alguns casos.
Valor atual líquido (VAL): O valor atual líquido de um projeto é definido como a diferença
entre o valor atual das receitas do projeto e o valor atual das suas despesas, calculados à
taxa de desconto especificada.
Suponha que a taxa de desconto utilizada represente o custo de oportunidade do capital, isto
é, a melhor remuneração que poderia ser obtida numa aplicação alternativa. Se o capital
fosse aplicado nessa opção alternativa, o valor atual líquido da operação seria
necessariamente nulo, quando calculado à taxa de desconto.
Assim, se o valor atual líquido do projeto, à mesma taxa de desconto, for positivo, terá havido
um ganho em relação à aplicação alternativa.
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Em vista disso, o critério do VAL estabelece que se deva aceitar o projeto se o seu valor for
positivo e rejeitá-lo se negativo. Se o VAL for nulo, somos indiferentes a aceitá-lo ou rejeitá-
lo.
O mesmo critério determina que, no caso de dois ou mais projetos mutuamente excludentes
(a opção por um anula o outro), aquele de maior VAL deve ser preferido.
VAL(C) = R$4.091,98
VAL(D) = R$6.433,70
VAL(C) = R$618,40
VAL(D) = R$577,42
E teríamos uma inversão na preferência entre os dois projetos, o que mostra que a decisão
depende da taxa de desconto utilizada.
Taxa interna de retorno (TIR): A taxa interna de retorno é a taxa de desconto que anula o
seu valor atual líquido.
Como o valor atual líquido é a diferença entre os valores atuais das receitas e das despesas,
a taxa interna de retorno é a taxa que torna esses dois conjuntos de capitais equivalentes e,
portanto mede a remuneração efetiva do projeto.
O critério da taxa interna de retorno estabelece que, se a TIR de um projeto for maior que
uma taxa predefinida, normalmente o custo de capital da empresa, o projeto deve ser aceito.
Neste caso, o projeto estará remunerando o capital acima do seu custo e, como
consequência aumentando o valor da empresa.
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Se a TIR for menor que a taxa de referência, o projeto será rejeitado e em caso de igualdade,
será indiferente aceitá-lo ou não.
Quando for necessário decidir entre projetos mutuamente excludentes, aquele que
apresentar a maior TIR será o escolhido.
Suponha que tenhamos dois projetos, E e F, ambos com investimento inicial igual a
R$30.000, e vida útil de 4 anos, com fluxos de caixa líquidos:
Ano E F
1 11.000 7.000
2 11.000 12.000
3 11.000 13.000
4 11.000 13.000
De modo que para um custo de capital de 10% a.a, por exemplo, ambos os projetos seriam
bons, ao passo que se o custo de capital fosse de 17% a.a, apenas o projeto E seria aceito.
Dada uma taxa de desconto para um VAL de um projeto, se ela for usada como ponto de
corte no critério da TIR, qualquer projeto que for aceito segundo um dos critérios, também
será pelo outro.
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Retomando os projetos dos exemplos anteriores e considerando três taxas de desconto
diferentes, de 10%, 17% e 22%, obtemos os seguintes resultados:
À taxa de 10%, todos os projetos são aceitos por ambos os critérios. A 17%, os projetos B e
F são recusados pelos dois e, finalmente, a 22%, apenas os projetos A e C são aceitos por
qualquer dos critérios.
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U NIDADE 30
Objetivo: apresentar o a Regra do Período Payback como uma das alternativas de análise de
investimentos, sua utilidade e os problemas que a referida técnica pode produzir.
Definição da Regra
Uma das alternativas ao VAL ou VPL é a regra do período Payback. Eis como funciona essa
regra:
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O sinal negativo, à frente dos R$50.000, serve para avisar que se trata de uma saída de
caixa para o investidor, e as vírgulas entre os vários números indicam que são recebidos –
ou, se forem saídas de caixa, que são pagos – em momentos diferentes.
Neste exemplo, estamos imaginando que os fluxos de caixa ocorrem a intervalos de um ano,
sendo o primeiro no momento em que tomamos a decisão de fazer o projeto.
A empresa recebe fluxos de caixa de R$30.000, e R$20.000, nos dois primeiros anos, o que
totaliza o mesmo que o investimento inicial, ou seja, R$50.000. Isto quer dizer que a empresa
teria recuperado seu investimento em dois anos. Neste caso, dois anos é o período payback
do investimento.
Há pelo menos três problemas com o método do período payback. Para ilustrar os dois
primeiros problemas, consideremos os três projetos apresentados na tabela 1. Todos os três
projetos têm o mesmo período de recuperação do investimento, e por isso deveriam ser
igualmente atraentes, não é mesmo?
Na realidade, não são igualmente atraentes, como pode ser percebido por uma comparação
de pares diferentes de projetos.
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Como o fluxo maior, de R$50, ocorre mais cedo com o projeto B, seu valor presente líquido
deve ser maior. Não obstante, vimos anteriormente que os períodos de payback dos dois
projetos são idênticos.
Assim vê-se que um dos problemas com o período payback é não considerar a distribuição
dos fluxos de caixa dentro do período de recuperação. Isto mostra que este método é inferior
ao VAL ou VPL, porque, como indicamos anteriormente, o enfoque o VPL desconta os fluxos
de caixa adequadamente.
Considere agora os projetos B e C, que possuem fluxos de caixa idênticos dentro do período
de recuperação. Entretanto, o projeto C é evidentemente preferível, porque promete o
recebimento de R$60.000 no quarto ano.
Assim, outro problema com o período payback é o de ignorar todos os fluxos de caixa
posteriores ao momento em que o investimento é recuperado. Esta deficiência inexiste no
enfoque do VPL, pois, como já enfatizamos, este considera todos os fluxos de caixa do
projeto.
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Problema número 3: Padrões Arbitrários no Período Payback
Não precisamos recorrer à tabela 1 quando discutimos um terceiro problema com o enfoque
do período payback. Quando uma empresa utiliza o enfoque do VPL, pode recorrer ao
mercado de capitais para identificar a taxa de desconto apropriada. Não há orientação
comparável para escolher o período de recuperação do investimento, e por isso a escolha é
arbitrária, pelo menos em parte.
Apesar disso, porque é tão simples, as empresas frequentemente o empregam para fazer
uma primeira triagem na tomada das numerosas decisões de pequena magnitude que
enfrentam continuamente.
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Importante: Antes de fazer as provas on line faça os exercícios das atividades propostas.
Elas irão “facilitar” seu desempenho durante as referidas provas.
Antes de dar início a sua Prova Online é fundamental que você acesse sua SALA DE AULA e
faça a Atividade 3 no “link” ATIVIDADES.
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G LOSSÁRIO
PLANO DE CONTAS: É uma peça na técnica contábil que estabelece previamente a conduta
a ser adotada na escrituração.
TÍTULO DE CONTA: É dar nome a conta, que representa a forma pela qual expressamos
com clareza e sinteticamente o seu objeto.
ATIVO CIRCULANTE: São todos os bens e direitos realizáveis no exercício seguinte (Curto
Prazo, até 360 dias).
ATIVO CIRCULANTE Em LONGO PRAZO: São todos os bens e direitos realizáveis após o
encerramento do exercício seguinte (mais de 360 dias).
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PASSIVO EXIGÍVEL Em LONGO PRAZO: São todas as obrigações vencíveis após o
exercício seguinte (mais de 360 dias).
ESTOQUES: Embora com menor grau de conversibilidade os valores dos estoques são
classificados no Ativo Circulante.
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CAPITAL SOCIAL: Representa o capital dos investidores, que juridicamente, representa a
responsabilidade dos componentes da empresa.
CUSTO DIRETO: É aquele que pode ser identificado diretamente com o processo produtivo.
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CUSTO INDIRETO: Ë aquele que não pode ser relacionado diretamente com nenhum
processo produtivo.
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B IBLIOGRAFIA
SILVA, JOSÉ PEREIRA. Análise Financeira das Empresas. São Paulo: Atlas, 1995
PERES JR, José Hernandez. Elaboração das Demonstrações Contábeis. São Paulo: Atlas,
1999.
Sugestões:
O livro Contabilidade e Finanças para Não Especialistas de Hong Yuh Ching, Fernando
Marques e Lucilene Prado, Professores da USP, Unicamp e PUC, é apropriado para aqueles
que não são contadores (administradores, engenheiros, profissionais liberais, estudantes de
MBA, etc) e destaca-se por sua didática e linguagem voltada para esse grupo.c
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