Vous êtes sur la page 1sur 12

Padrões na Internet do século XXI

Fabrício Gomes de Freitas1, Tarciane de Castro Andrade1, Camila Loiola Brito Maia1,
Jerffeson Teixeira de Souza1
1
Grupo de Padrões de Software da Universidade Estadual do Ceará (GPS.UECE)
Departamento de Sistemas e Computação
Universidade Estadual do Ceará (UECE) – Fortaleza, CE – Brasil
{fabriciogf,tarciane}@uece.br, camila.maia@gmail.com,
jeff@larces.uece.br

Resumo. O notável crescimento do uso da Internet permite cada vez mais a


interação entre seus utilizadores. Além de mais usuários para interagir, essa
maior quantidade de pessoas conectadas também representa uma força
geradora de conteúdo. Neste contexto, a percepção dos internautas como
agentes ativos nos processos de formação e difusão do conteúdo da rede foi
reavaliada pelo setor ligado a Internet. Disso resultou a criação de
ferramentas e também mudanças de visão sobre o ambiente e sobre o foco de
aplicação. Este trabalho apresenta um catálogo de padrões referente a este
novo paradigma de utilização da Internet. Os padrões documentados
constituem soluções que permitem que sites e serviços da Internet possam ser
adaptados de forma que pertençam ao novo contexto.

Abstract. The remarkable growth in the use of the Internet had allowed more
interaction among its users. In addition to more users in interaction, this
larger amount of connected people also represents a source of generating
information. In this context, the perception of the Internet users as active
agents in the processes of creation and dissemination of the information of the
network was reviewed by the industry on the Internet. This resulted in the
creation of tools and in changes in the vision on both the environment and the
application focus. This paper presents a catalog of patterns related to this new
paradigm of Internet use. The patterns are solutions that enable Web sites and
services to be adapted so that they belong to the new Internet context.

1. Introdução
A Internet se consagrou como importante meio de comunicação. Em seu início, na
década de 1980, a sua utilização e reconhecimento não foram excessivos [Okin 2005].
Após esse início, e principalmente no começo do século XXI, o uso da Internet
caracterizou um momento de mudança de comportamento. Além de blogs e de serviços
on-line, qualquer site da rede mundial que possibilite a participação ativa do internauta
se classifica como integrante dessa nova era.
Desde o início do século XXI tem-se visto uma nova fase da utilização da
Internet. Essa nova fase é caracterizada essencialmente pela utilização da Internet
também como uma plataforma de oferta de serviços aos usuários [Solomon e Schrum
2007].
Enquanto antes a participação dos internautas se restringia basicamente ao
acesso ao conteúdo, na Web do século XXI percebe-se de fato uma participação ativa
por parte do usuário, contribuindo para a formação de conteúdo e sua divulgação. Outro
aspecto dessa fase trata do fato de que os usuários de fato podem usar a Internet como
plataforma para realização de serviços como colaboração em tempo real, edição de som
e vídeo, entre outros.
A plataforma da Internet foi adaptada a este novo paradigma e cada vez mais
permite a maior participação dos usuários. Os sites estão focados na geração e
compartilhamento de conteúdo, bem como atividades de comunicação e relacionamento
entre os usuários.
Uma das primeiras formas encontradas na Internet para participação dos
internautas se constitui dos blogs. Este tipo de ferramenta, criado no começo da década
de 1990 [Rosenberg 2009], foi concebido para ser uma espécie de “diário virtual”. De
fato, seu nome deriva da abreviação de weblog. Com o passar dos anos, ao mesmo
tempo em que a quantidade de páginas desse tipo crescia, percebeu-se um aumento no
tipo de conteúdo disponibilizado.
Já os serviços online se caracterizam pela mudança na forma como a tecnologia
em geral é percebida. Nesse caso, o caminho está sendo de saída do computador físico
para a rede, onde os serviços estão hospedados. Dessa forma, a máquina pode deixar de
ser responsável por atividades como processamento e armazenamento de dados.
O tema de Web já foi tratado em termos de padrões de software. Em [Montero et
al, 2002] são descritos padrões de criação de sites Web.

2. Guia do Catálogo
Este catálogo de padrões documenta boas práticas recorrentes em diferentes tipos de
sites de Internet. Alguns desses padrões são mais característicos em blogs, enquanto
outros pertencem mais ao escopo de sites de serviços on-line. No geral, contudo, os
padrões apresentados são aplicáveis em sites que possam permitir interação com os
usuários.
Foram documentados padrões sobre o uso direto da Internet e sobre o foco dado
aos internautas nessa nova fase. Dessa forma, uma classificação possível trata do papel
exercido pelos internautas em cada caso, apesar de ser evidente a participação dos
usuários de Internet em todos os padrões documentados. Como apresentado na Tabela 1,
os padrões foram classificados em:

• Padrões de Comunicação (Clique de Recomendação, Controle Colaborativo,


Nuvem de tags, Repositório de links)
• Padrões de Situação (Amostra grátis, Não-Robô)

Os padrões de comunicação documentam ocorrências de criação e


compartilhamento de informação. Os padrões dessa categoria representam a participação
ativa dos usuários. Assim, nesta categoria são documentados padrões sobre a mudança
do sentido do fluxo de informações, sendo os internautas a parte emissora.
Tabela 1. Sumário dos padrões pertencentes ao catálogo

Nome Problema Contexto Solução

Disponibilizar opção
Clique de Enviar mensagens de Um usuário quer próximo ao conteúdo para
Recomendação recomendação recomendar um site o usuário enviar mensagem
de recomendação
Padrões de Comunicação

Remover conteúdo
Livre publicação de
Controle inapropriado Disponibilizar ferramenta
informações por
Colaborativo disponibilizado em um de marcação de conteúdo
usuários visitantes
site

Classificação do Reservar espaço para


Facilitar acesso às
Nuvem de tags conteúdo por mostrar visualmente as
informações relevantes
etiquetas etiquetas mais importantes

Um usuário deseja
Repositório de Armazenar e gerenciar Fazer serviço acessível
guardar links para
Links endereços de sites durante toda a navegação
sites da Internet
Padrões de Situação

Serviço
Aumentar a base de Oferecer uma versão
disponibilizado
Amostra grátis usuários e potenciais simplificada do serviço,
através de tecnologia
assinantes de um serviço com restrições
virtual.

Utilização por Exigir compreensão e


Confirmar a identidade
Não-Robô internautas de um repetição de caracteres
humana dos usuários
serviço ou ferramenta alfanuméricos

Os padrões de situação são relacionados com a nova conjuntura de utilização da


Internet. Eles tratam de como o conteúdo da rede é idealizado, de acordo com o foco no
internauta. Em outros termos, os padrões dessa categoria são sobre situações de
percepção dos internautas como usuários finais. Dessa forma, o aspecto em comum
nesses padrões reside na percepção de mudanças em como os sites e serviços são feitos
e como os mesmos são apresentados.
Os padrões presentes no catálogo estão documentados no formato canônico. Os
padrões Repositório de links (Padrão de Comunicação) e Não-Robô (Padrão de
Situação) ainda não foram completamente documentados.
Os Usos Conhecidos de todos os padrões são sites da Internet. Os sites foram
visitados no primeiro semestre de 2010. Após a citação de cada um é apresentado o
endereço eletrônico pelo qual o site pode ser acessado.
3. Catálogo de Padrões

Nome
Clique de Recomendação

Problema
Durante a navegação pela Internet, usuários se deparam com páginas que pessoas
conhecidas poderiam estar interessadas em acessar. Como o site pode facilitar o envio
de uma mensagem de recomendação?

Contexto
Uma página da Web é acessada por um usuário. Esta página pode conter desde texto
(notícias, reportagens, entre outros) até conteúdo multimídia (como áudio ou vídeo), ou
mesmo se tratar de um serviço qualquer. Após o acesso, o visitante deseja informar
sobre a existência desta página para outras pessoas que ele conhece.

Forças
• Receber uma instrução de recomendação durante a leitura do conteúdo encoraja
a emissão da mesma. O desejo de realizar a sugestão de acesso para outros
internautas é pensado pelo visitante justamente durante o acesso ao conteúdo. A
prática de sugerir a recomendação em meio ao conteúdo pode fazer com que o
visitante esqueça-se de fazer a recomendação pois o seu foco está no conteúdo.
• Após a leitura do conteúdo disponível, o usuário que antes desejara informar
sobre a existência do site, pode desejar visitar outras partes do site atual ou
mesmo outros sites da Internet.
• Ao acessar um conteúdo, o usuário está em um momento em que o conteúdo é
seu foco de atenção. A atividade de recomendar a visita consiste de uma ação
que poderia desviar a sua atenção ao conteúdo.
• Usuários de Internet possuem endereços de e-mail de pessoas as quais possuem
maior contato. Essas são potencialmente as pessoas a serem lembradas em
recomendações de sites durante a navegação na Internet. No entanto, mensagens
de e-mail não são necessariamente lidas imediatamente após o envio ou mesmo
algum tempo depois. Mesmo que sejam enviadas por pessoas conhecidas, a
leitura não pode ser garantida.
• Fazer a sugestão do site em um momento posterior ao acesso pelo usuário
(pessoalmente, por exemplo) pode garantir que a recomendação seja recebida.
Nesse caso, contudo, existe a possibilidade do esquecimento de fazer a
recomendação ou de detalhes sobre o site (como o endereço na Internet).
Solução
Inclua em um local próximo ao conteúdo principal de cada página um link que permita o
envio de mensagens de e-mail para um ou mais destinatários pela Internet. O texto que
rotula este link deve conter termos como “indique”, “recomende”, “envie”, ou qualquer
expressão que expresse esta idéia.
Ao acessar tal link, o usuário deve estar ciente sobre qual conteúdo ele está
prestes a recomendar. Para isso, informações como o título da página e o link do site que
está sendo recomendado devem estar visíveis no momento da recomendação. Após isso,
permita que o leitor informe seu nome e seu endereço de e-mail em campos de entrada
de texto. Os próximos campos de entrada são reservados para os endereços de e-mail
das pessoas às quais se deseja sugerir o acesso ao site. Finalmente, disponibilize um
campo de preenchimento opcional destinado a uma mensagem pessoal do usuário aos
seus conhecidos a respeito, por exemplo, do site e do seu conteúdo. Estes conceitos são
mostrados na Figura 1 e 2 a seguir.

Figura 1. Página da Web com envio por e-mail (destaque adicionado).

Figura 2. Formulário iniciado com acesso ao link de e-mail da Figura 1.


Certifique-se que todos estes campos sejam acompanhados por textos indicativos
sobre qual informação deve ser fornecida a cada momento. Ainda mais, certifique-se
que os campos referentes aos endereços de e-mail do leitor e do(s) receptor(es) sejam
preenchidos na forma correta, com a verificação, por exemplo, de que os campos de
endereço de e-mail recebem dados no formato específico de endereço de e-mail.

Racional
Em geral, o usuário decide recomendar a página após ter acessado o conteúdo. Caso ele
pense em sugerir o acesso do site para alguém, o momento propício é aquele após a
leitura completa do conteúdo. A sugestão para fazer a recomendação ocorrendo fora do
local reservado ao conteúdo principal faz o usuário somente se preocupar em efetuar
sugestões de acesso depois de ter acessado o conteúdo. É preferível que o usuário,
enquanto acessa o conteúdo, esteja focado apenas em tal atividade. Além disso, a
definição de um local externo para a indicação de recomendação não prejudicando
visualmente a leitura ao conteúdo.
Comumente, usuários da Internet possuem endereços de e-mail. Em casos onde
os mesmos possam demorar em verificar o recebimento de novas mensagens, esta ação
acontecerá em um momento apropriado para o objetivo das mensagens de
recomendação. Afinal, só será possível acessar os sites recomendados quando se possuir
acesso com a Internet, e ser capaz de ler e-mails mostra este fato.
O envio da mensagem de forma identificada pelo remetente faz com que o
receptor seja encorajado a acessar o conteúdo. Quando a mensagem possui algum
elemento que indique seu envio por alguém conhecido, o conteúdo ganha especial
consideração por parte do destinatário.

Usos Conhecidos
O site de notícias Folha.com (www.folha.uol.com.br) permite o envio das notícias
veiculadas nesse canal de informações. Acima de cada notícia existe um ícone de uma
carta acompanhada pelo texto ‘Enviar por e-mail’. Ao abrir este link, o usuário é levado
para uma página com um formulário onde deve preencher as informações sobre ele
mesmo e sobre o destinatário da recomendação. Opcionalmente, ele pode escrever um
comentário sobre a notícia que está enviando.
Em Universia (www.universia.com.br) os leitores podem enviar o conteúdo que
acharem interessante por meio de um botão existente na parte direita das páginas. O
botão que acessa essa funcionalidade é um ícone de envelope, simbolizando o e-mail. O
acesso a esta página faz abrir um pequeno formulário para o envio da página
correspondente.
É possível enviar algum local encontrado no serviço Googlemaps
(http://maps.google.com.br). Esta opção pode ser acessada por meio de um link
rotulado com “enviar” ao lado do desenho de um envelope. O usuário pode também
escrever um texto como comentário da sua indicação.
Nome
Controle Colaborativo

Problema
Os usuários da Internet podem publicar qualquer conteúdo em suas contribuições on-
line. Como controlar essas contribuições e diminuir aquelas que não estão de acordo
com a intenção e regras do site?

Contexto
Um site da Internet permite a contribuição de quem o acessa. As contribuições podem se
caracterizar por exposição de comentários textuais, envio de arquivos de imagem, entre
outros. Estas contribuições ficam acessíveis para qualquer outro usuário futuro do site.
Existem regras que tratam dessas contribuições, indicando o tipo de contribuição que é
aceito. Este conteúdo representa simplesmente as idéias dos leitores, mas o site não
pretende veicular informações que estejam contra determinadas regras ou que não sejam
pertinentes ao tema da página. Além disso, o site não pode servir de meio de veiculação
de dados que possam ser considerados ilegais.

Forças
• Usuários de um site desejam encontrar informações úteis e que não sejam
ofensivas. A definição de utilidade e abuso, entretanto, é subjetiva. Por exemplo,
um usuário pode considerar determinado conteúdo como sendo relacionado ao
tema da página, enquanto outro pode achar que tal contribuição não o é, e, por
isso, precisaria ser removida. O conceito de utilidade ou de obediência às regras
do site pode divergir até entre os próprios usuários e o site em si.
• Analisar previamente o conteúdo por pessoas do site pode bloquear a publicação
de dados indevidos. Os profissionais sabem definir o que pode aparecer no site e
o que não pode. Analisar todas as requisições de contribuição dos usuários pode
requerer tempo considerável. Assim, a atualização do site dependeria da
velocidade da análise, a qual, dependendo do número de pedidos e de
profissionais, pode constituir-se como prática não condizente com o dinamismo
da Internet.
• Maior quantidade de tempo reservada para controlar e retirar conteúdo indevido
representa quantidade menor de informações impróprias. Quanto mais conteúdo
para ser analisado, maior a necessidade de tempo. Para a administração do site
existem outras atividades que necessitam alocação de tempo e recursos como,
por exemplo, a própria geração de conteúdo.
• Permitir que os próprios usuários do site monitorem e identifiquem
contribuições impróprias faz com que a quantidade de pessoas no controle seja
maior. Além disso, o site em si não apenas teria que tratar de conteúdos já
marcados pelos internautas. Não há garantia que os usuários participem da
marcação e indiquem as contribuições impróprias.
Solução
Adicione às páginas possuidoras das contribuições dos usuários uma ferramenta que
será utilizada pelos próprios internautas. O objetivo desta ferramenta é identificar o que
não deveria estar publicado. O acesso à ferramenta deve ser disposto próximo ao
conteúdo dos usuários. O rótulo do link da ferramenta deve incluir termos como
“inapropriado”, “inadequado” e “não-relacionado”. Outras opções de uso são “abuso” e
“indevido”. Exemplo de utilização dessa idéia é mostrado na Figura 3 abaixo com uma
página da Web (endereço indicado na parte de cima da figura).

Figura 3. Botão de marcação de conteúdo inadequado colocado em local


próximo à contribuição do usuário.

O uso da ferramenta se caracteriza pela capacidade de marcar uma página. O


clique no link de marcação e possível confirmação posterior constituem-se do
funcionamento da mesma.
Os próprios usuários serão os responsáveis iniciais em inicialmente determinar o
que pode e o que não pode permanecer. Essa filtragem se dará pela marcação daquilo
que considerarem impróprio para o site. Após isso, a administração do site checará os
conteúdos marcados dando prioridade, por exemplo, aos casos com maior número de
avisos.

Racional
Dado o fato da incapacidade de avaliar todo o conteúdo enviado pelos usuários, se faz
necessário determinar de forma específica quais os conteúdos que devem ser retirados.
Além de pessoal responsável por esta atividade no lado do site, a existência de pessoas
observando o site através da Internet representa uma grande força para o impedimento
da divulgação desse tipo de informação.
Os usuários acessam o serviço com freqüência e, por isso, podem filtrar o
trabalho de quem faz o papel de retirar do site o material indevido.
Usos Conhecidos
No site jornalístico OPovo (www.opovo.com.br) é possível escrever comentários para
as notícias publicadas. Abaixo de cada um dos comentários existe um link para a
denúncia de conteúdo impróprio existente nos textos deixados pelos usuários.
O serviço de armazenamento de fotos Picasa Web Albums
(picasaweb.google.com) permite a marcação de conteúdos inapropriados. Isto é feito
pelo acesso ao link ‘Denunciar abuso’ situado no lado direto de cada uma das fotos
disponibilizadas. No pequeno formulário que se abre após o clique, é possível indicar o
motivo especifico da indicação do conteúdo como impróprio.

Nome
Amostra grátis
(alias: Try it!)

Problema
Quanto mais usuários assinarem planos pagos oferecidos por um site, maior será a
receita do mesmo. Como atrair uma quantidade maior de utilizadores?

Contexto
Um site oferece um serviço através da plataforma da Internet. Em geral, os recursos
utilizados por um site que oferece serviços na Internet, como armazenamento e
processamento, podem ser reutilizados por outros usuários em diferentes momentos. O
objetivo da administração do site é obter lucro com a venda de planos do serviço.
Portanto, quem desejar utilizá-lo deve pagar uma taxa. O site quer aumentar a base de
usuários com o intuito de aumentar a renda.

Forças
• Os usuários serão mais suscetíveis a comprar um plano se conhecerem o serviço.
Além disso, permitir o acesso ao serviço facilita o processo de venda pois o
usuário se familiariza com o funcionamento do serviço.
• Usuários podem não precisar de todos os recursos oferecidos no plano. Permitir
que esse tipo de usuário tenha acesso a uma versão simplificada do serviço não
acarreta aumento da renda para o site, pois ele provavelmente não necessitará de
um plano pago com mais recursos.
• A utilização temporária e limitada não representa custos diretos para o site.
Solução
Permita o acesso a uma versão simplificada do serviço para que os usuários possam
experimentá-lo antes de efetivamente adquirir o serviço. Esta versão básica deve ser
como a que um assinante do serviço teria acesso, mas com restrições de uso como
quantidade de espaço disponível, número de acessos possíveis, limites para transferência
de arquivos, entre outros. Outras restrições possíveis estão relacionadas com o tempo
que o usuário pode usar o serviço, como permissão de uso gratuito por tempo limitado a
algum plano pago. A Figura 4 a seguir mostra os planos disponíveis em um serviço da
Web (www.aprex.com), onde é possível perceber as restrições existentes no plano
gratuito e também serviços diferenciais para os planos pagos.

Figura 4. Especificações de planos de serviço da Web, com existência de um


plano gratuito com restrições e menos recursos adicionais.

Usos Conhecidos
O site Aprex (www.aprex.com.br) constitui-se de um conjunto de aplicativos de
escritório on-line. Um dos planos disponibilizados é o ‘Plano Gratuito Aprex’ que tem
restrições sobre a quantidade de usuários múltiplos por documento criado.
O serviço 4shared (www.4shared.com) é destinado ao armazenamento on-line de
arquivos. O site oferece diversos planos de uso, sendo possível a inscrição em um plano
que não é pago. Neste plano, denominado ‘FREE’, existem restrições sobre a
quantidade de espaço disponível para armazenamento e sobre a quantidade de domínios
que podem ser adicionados à conta do usuário. Além disso, recursos adicionais não
existem nessa versão, por exemplo, o usuário deste plano não pode retomar uma
operação prévia ou buscar entre os arquivos que tenha enviado aos servidores do site.
Em BaseCamp (www.basecamphq.com) é possível criar e gerenciar projetos de
forma on-line. Neste site, é oferecido um plano gratuito o qual possui restrição de
apenas um projeto ser gerenciado por conta. Além disso, o plano gratuito possui
restrições como limite na capacidade de armazenamento e não oferecimento de recursos
adicionais (apenas encontrados em planos pagos). O serviço também possui a opção de
oferecer sem custos acesso aos planos pagos por um período determinado.
Nome
Nuvem de tags
(alias: Etiquetas crescidas)

Problema
A Internet possibilita que uma quantidade considerável de conteúdo possa ser publicado.
Além disso, o comportamento dos usuários pode indicar maior relevância de
determinados assuntos. Como facilitar o destaque aos conteúdos mais
relevantes/recorrentes?

Contexto
Um site disponibiliza o seu conteúdo e classifica-o por meio de termos, ou tags. Esses
termos são utilizados para organizar o conteúdo do site em categorias. As tags também
podem ser vistas como os termos pesquisados pelos usuários do site em um mecanismo
interno de busca. O site deseja informar sobre os termos mais “relevantes”, isto é,
aqueles que estão com maior quantidade de conteúdo associado e/ou com maior
quantidade de buscas relacionadas.

Forças
• A recorrência de determinado tópico indica a importância deste em dado
momento.
• A cada momento são publicadas novas informações no site. Por isso, é
necessário poder atualizar a classificação dada aos conteúdos, atividade
conseguida pelo aumento no número de etiquetas (as tags).

Solução
Reserve um espaço para a apresentação das tags mais recentes. Além disso, deve-se dar
destaque àquelas que possuem maior relevância. Este destaque pode ser dado com a
utilização de um tamanho de fonte maior proporcionalmente à relevância da tag ou por
diferentes tonalidades de cor. Isso construirá uma “nuvem de tags”. Para ilustrar esses
conceitos, a Figura 5 a seguir mostra a parte inicial da nuvem de tags do site Amazon
(www.amazon.com) em que termos maiores representam as tags mais frequentes e as
tags com maior destaque são aquelas mais recentes.

Figura 5. Parte de nuvem de tags com destaque para alguns termos.


Usos Conhecidos
O site de compartilhamento de links Del.icio.us (del.icio.us/) fornece uma nuvem de
tags. O acesso a este recurso se dá pela página del.icio.us/tags. O site ainda possui a
opção de apresentar as etiquetas por ordem de tamanho, ou seja, as mais relevantes
precedendo as menos relevantes.
Em Blogmarks.net (blogmarks.net/) é apresentada uma nuvem de tags na página
inicial. Ela ocupa parte do espaço direito do site. As etiquetas são dispostas em ordem
alfabética, não sendo possível ordená-las de outra forma.
No site Globo.com (globo.com/) uma nuvem de tags é apresentada no final da
página inicial. A nuvem de tags traz os termos buscados no site com destaque para os
termos mais buscado, que aparecem com tamanho maior.

Referências
Montero, F., Lozano, M., Gonzáles, P., Ramos, I., “A First Approach To Design Web
Sites By Using Patterns”, SugarLoafPLoP 2002, Segunda Conferência Latino-
Americana em Linguagens de Padrões para Programação, Itaipava, RJ.
Okin, J. R. (2005), The Internet Revolution: The Not-for-Dummies Guide to the
History, Technology, and Use of the Internet, 1st edition
Solomon, G. e Schrum, L. (2007), Web 2.0: new tools, new schools, 1st edition
Rosenberg, S. (2009), Say Everything: How Blogging Began, What It's Becoming, and
Why It Matters, 1st edition

Vous aimerez peut-être aussi