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CRITÉRIO ESPECÍFICO PARA A ACREDITAÇÃO DE NIT-DIOIS-003 04
ORGANISMO DE INSPEÇÃO DE
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS APROVADA EM PÁGINA0
JUN/2011 01/09
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Histórico da Revisão
5 Siglas
6 Documentos Complementares
7 Definições
8 Condições Gerais
9 Requisitos Específicos
ANEXO A – Requisitos Específicos
ANEXO B – Relação dos Escopos de Ensaios Não Destrutivos - END
1 OBJETIVO
Esta Norma estabelece o critério específico que um organismo de inspeção de ensaios não
destrutivos deve atender para fins de obtenção e manutenção da acreditação na Cgcre.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
3 RESPONSABILIDADE
4 HISTÓRICO DA REVISÃO
4.1 Retirados os itens que repetiam requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2006.
4.2 Reestruturação da ordem dos itens para coincidir com a numeração da ABNT NBR ISO/IEC
17020:2006.
4.3 Itens das definições de profissionais de END nível 1, 2 e 3 que eram requisitos foram
retirados da parte de definições e incluídos nos requisitos.
4.4 Alterado item 6.4a do anexo A.
4.5 Alterada tabela do anexo B.
5 SIGLAS
6 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
7 DEFINIÇÕES
Para os fins desta Norma são adotadas as definições contidas na ABNT NBR-ISO/IEC 17000, na
ABNT NBR ISO/IEC 17020 e as estabelecidas nos itens 7.1 a 7.10 desta Norma.
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8 CONDIÇÕES GERAIS
8.1 Os critérios adotados pela Cgcre para a acreditação de Organismos são os estabelecidos na
ABNT NBR ISO/IEC 17020, na NIT-Diois-008 e nesta norma. Em caso de sobreposição de
requisitos, esta Norma tem prevalência sobre o critério geral.
8.2 O OIA-END deve apresentar um relatório anual com o número de inspeções realizadas por
escopo, método e local.
9 REQUISITOS ESPECÍFICOS
Esses requisitos definem mecanismos específicos pelos quais os critérios da ABNT NBR ISO/IEC
17020:2006 devem ser aplicados pelos organismos de inspeção por ensaios não destrutivos.
Para facilitar a referência, cada requisito é identificado pelo número do item relevante da ABNT
NBR ISO/IEC 17020:2006 com um sufixo apropriado. Por exemplo, 12.2a seria a interpretação
sobre os requisitos do item 12.2 da Norma.
Os requisitos desta norma e da ABNT NBR ISO/IEC 17020:2006 são complementares e não
excludentes.
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ANEXO A
REQUISITOS ESPECÍFICOS
CONFIDENCIALIDADE
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO
6.2a Um profissional certificado como Nível 1 não deve ter a responsabilidade de escolher o
método de END ou a técnica de ensaio a ser usada, nem a responsabilidade de avaliar o
resultado dos ensaios.
6.4a O Organismo deve possuir uma estrutura organizacional que garanta uma eficaz supervisão
dos serviços de END prestados, em função do número de profissionais níveis 1, 2 e 3 e da área
geográfica atendida pelo Organismo. Essa supervisão deve ser realizada por profissionais nível 3
e atender aos requisitos da ABNT NBR NM ISO 9712:2007.
PESSOAL
8.1a A equipe técnica mínima de um OIA-END, deve ser composta por 1(um) RT, 1(um) RTS e
por 3 (três) profissionais de END, sendo um ST nível 3.
8.2b O responsável técnico substituto (RTS) deve possuir a mesma qualificação do RT podendo,
porém, ter um vínculo temporário com o OIA-END.
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8.2d Os profissionais de END devem estar certificados pelo SNQC/END ou por outro sistema em
conformidade com os requisitos da ABNT NBR ISO 9712, ou reconhecido por esse sistema.
8.4a O OIA-END deve manter atualizado um quadro de seus profissionais de END, com a devida
qualificação para os escopos acreditados e classificação do nível.
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTO
9.7a Para assegurar que as medições realizadas sejam rastreáveis ao Sistema Internacional-SI, a
Diois requer que o OIA-END execute a calibração de seus padrões de referência (no caso de
calibrações internas) e instrumentos em laboratórios que possam demonstrar competência,
capacidade de medição e rastreabilidade. Considera-se que os seguintes laboratórios atendem a
estes requisitos:
a) laboratórios integrantes do Inmetro, do Serviço da Hora do Observatório Nacional ou do
Instituto de Radioproteção e Dosimetria;
b) laboratórios Nacionais de Metrologia de outros países que sejam signatários de Acordo de
Reconhecimento Mútuo do CIPM e que participam das comparações chaves organizadas pelo
BIPM ou por Organizações Regionais de Metrologia;
c) laboratórios de calibração acreditados pela Cgcre para essa calibração específica; e
d) laboratórios de calibração que sejam acreditados para essa calibração específica, por
Organismos de Acreditação de Laboratórios signatários de Acordo de Reconhecimento Mútuo
da ILAC ou da EA ou da IAAC para acreditação de laboratórios de calibração.
Nota: Quando não houver laboratório de calibração acreditado pela Cgcre para essa calibração
específica podem ser utilizados laboratórios não acreditados desde que os mesmos
demonstrem que usam métodos validados e padrões rastreados aos padrões nacionais
para as calibrações executadas.
10.1a O OIA-END deve ter procedimentos de ensaios documentados para o planejamento e para
a realização de serviços de END, devidamente validados pelo ST (Nível 3), de acordo com seu
escopo acreditado, assim como de todas as suas revisões.
10.1b O OIA-END deve manter em arquivo todas as evidências pertinentes aos parâmetros
utilizados nos procedimentos de END elaborados, tais como, norma de referência, equipamento
de ensaio, material do objeto a ser ensaiado e faixa de espessura.
10.2a O OIA-END deve ter instruções documentadas para operação, manutenção e calibração
dos equipamentos e dos instrumentos de END.
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10.8a O Organismo deve designar profissionais responsáveis pela saúde e segurança do pessoal
que realiza END, em especial os ensaios radiográficos, de acordo com as práticas e regulamentos
em vigor.
11.1a A identificação das amostras deve indicar as áreas especificamente inspecionadas, como
as soldaduras, permitindo haver uma correlação precisa com os resultados dos ensaios.
11.1b A situação da amostra ensaiada deve ser claramente indicada a qualquer momento (aceita,
rejeitada, ensaiada, não ensaiada).
11.4a O OIA-END deve dispor de método de identificação que não danifique a amostra ensaiada.
Caso seja preciso, marcadores livres de elementos halógenos devem ser empregados.
REGISTROS
12.3a O OIA-END deve manter em arquivo, por 5 (cinco) anos, os registros dos resultados de
todas as inspeções realizadas (certificados ou relatórios de inspeção).
13.2a O OIA-END deve registrar no relatório situações que impeçam a realização do ensaio, tais
como acesso restringido, acabamento superficial inadequado, temperatura superficial, etc.
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13.3a Os relatórios de inspeção de END devem ser assinados pelo inspetor que realizou a
inspeção.
13.3b O OIA-END deve manter atualizada uma listagem dos seus signatários autorizados, a fim
de possibilitar a identificação, a qualquer instante, das assinaturas nos relatórios de inspeção.
SUBCONTRATAÇÃO
14.1b Quando vários OIA-END participarem de um contrato para prestação de serviços de END,
para um mesmo cliente, as atividades de cada organismo devem estar claramente definidas e
documentadas. O consórcio de OIA-END, justifica-se quando o número e diversidade de END
licitados é maior que a capacidade operacional de cada um, individualmente.
/ANEXO B
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ANEXO B
Partículas Magnéticas – PM
Medição de Campo de Corrente Alternada “Alternating Current
Field Measurement” - ACFM
Correntes Parasitas – CP
Família II Termografia - TE
Partículas Magnéticas (Subaquática) – SM-PM
Medição de Potencial Eletroquímico (Subaquática) - SM-PE
Ensaio Visual (Subaquática) – SM-EV
Ultrassom (Subaquática) – SM-US
Líquido Penetrante – LP
Estanqueidade – ES
Família III
Ensaio Visual de Juntas Soldadas – EV-S
Teste por Pontos - TP
Análise de Vibrações – AV
Ultrassom Convencional– US
Ultrassom Automatizado para Inspeção de Dutos – AUT-Dutos
Família IV Ultrassom -Técnica ToFD – US-ToFD
Ultrassom – Técnica Phased Array – US-Phased Array
Ultrassom – Técnica IRIS – US-IRIS
Emissão Acústica – EA
Notas:
1. Quanto ao método Ensaio Visual – EV, considerando que este permeia todos os métodos
de ensaio, não será concedida a sua acreditação isoladamente, tendo o Organismo que
solicitar a acreditação para um dos métodos listados acima para também ser acreditado
em EV.
2. Para efeito de cobrança, cada família listada neste anexo deve ser considerada como um
escopo.
3. Profissionais certificados em qualquer área podem atuar nos ensaios de teste por pontos.
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