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DIREITOS HUMANOS

ATRAVÉS DA HISTÓRIA
RECENTE EM UMA
PERSPECTIVA
ANTROPOLÓGICA
PONTOS DE PARTIDA

o Direitos humanos:
o surgem na Idade Contemporânea, mas
baseados em ideias anteriores.
o sao uma invenção da cultura ocidental = ideais
o estado, povo, território
o ANTROPOLOGIA = visões conflitantes
PONTOS DE PARTIDA

Antropologia = visões conflitantes


ESQUEMA DO TEXTO
o Direitos humanos e universalidade
o Grupos excluídos do universal
o Confrontos no campo jurídico
o Novos direitos de cidadania
o “ O feitiço virou contra o feiticeiro”
VALORES MODERNOS E
DIREITOS HUMANOS
UNIVERSAIS
 Concepção ser humano como ser universal e
concreto transformações econômicas e
culturais do fim da Idade Média.
 Dumont: indivíduo como valor

Cristianismo: “ homem fora do mundo”


Igualdade entre os homens.
 Weber: “homem no mundo”

Reforma protestante – calvinismo


 Dumont:
Aproximação Estado e Igreja
(aproximadamente 500)
Aproximação do cristão com o
mundo – auge com o calvinismo
e depois com Lutero

Individualismo: germe do direito universal do


indivíduo baseado num nascente direito subjetivo.
 Nascimento do sujeito de direito

paradigmas antagônicos

Jusnaturalismo Positivismo
Jurídico

 Guilherme de Occan: sujeito de direito


moderno
Oposição à São Tomás de Aquino
ao afirmar que não existe
universalidade e ao modificar
o conceito de direito.

 Vetores de Inclusão do Indivíduo


no mundo:
-político
exclusivos
-econômico do
-filosófico jurídico Ocidente
 Idéia de Liberdade do Homem: filósofos
contratualistas
 Princípio da Igualdade entre os homens: principal
argumento contra o Antigo Regime

Iluminismo

Declaração dos Direitos do Homem


(1789)
 Vida submetida a lei natural: legitima
pretensões universais do Novo Estado
Burguês
 Secularização, sistematização,positivação e
historização do Direito erosão do direito
natural, embora ainda presente em discursos
liberais, em defesa dos valores de liberdade
e direitos do indivíduo frente pretensões de
dominação do Estado.
 Escola Histórica Alemã: anteposição entre a
razão abstrata do direito natural e a
historicidade do fenômeno jurídico.
 Dilema moderno: particularismo x
universalismo
 Igualdade e Identidade?

- Cidadania englobante: incorporação e


assimilação da diferença.
- Rousseau: desigualdade social não pode ser
explicada pela diferença natural.
 Nova ordem liberal:
-diferença = desigualdade
- Confusão entre igualdade e

Identidade

Antropologia: contraponto ao
discurso universalista
Respeito e valorização da
particularidade cultural
 Pensar na sofisticação de novos direitos
humanos, inexistentes nas afirmações
universalistas do século XVIII.

 Direito: reformulação, baseada em


particularidade histórico- culturais e não em
idéias abstratas de justiça elaboradas por
uma suposta “razão universal”.
DESLOCAMENTO DE SUJEITOS E NOVAS
REIVINDICAÇÕES DE DIREITOS
Questionamento da idéia de
sujeito epistêmico universal,
levado a cabo pelas ciências
humanas.
Substituição de uma visão teocêntrica
por uma antropocêntrica.

René Descartes (1596-1650) : “Penso,


logo existo”
CINCO PONTOS BÁSICOS,
TIDOS COMO CENTRAIS,
NA DESCONSTRUÇÃO DA
IDÉIA DE SUJEITO
EPISTÊMICO TAL COMO
NASCIDO NO INÍCIO DA
ERA MODERNA:
 O pensamento marxista, o qual subordina a vontade individual
a uma estrutura social, econômica e política anterior ao
indivíduo.

 A teoria psicanalítica de Freud, que vê em processos


inconscientes a base estruturante do psiquismo humano,
portanto o sujeito racional seria incapaz de gerenciar de modo
integral seus meios de conhecimento.
 A descoberta de Ferdinand Saussure de que a língua é um
sistema social e não individual.

 A afirmação da existência de um poder disciplinar engendrado


por instituições coletivas.

 O feminismo, pois ao enfatizar o gênero e questionar a


identidade da Humanidade questiona também a unidade do
Sujeito cartesiano.
Deslocamento do sujeito
epistêmico
x
crítica pós-colonial
Revisões no campo da
Teoria Jurídica
DIREITOS
CULTURAIS E
DIREITOS
COLETIVOS
DIREITOS CULTURAIS E
COLETIVOS
Direito à diferença x busca de
direitos baseados na
legitimidade de manutenção da
própria diferença.
Sujeito coletivo de direito.
Coletividade x Individualidade.
Objeto de disputa de direitos.
DIREITOS CULTURAIS E
COLETIVOS
Universalização de direitos de
“cidadania igual” a grupos
diferentes.
Herança iluminista x
Universalização .
Dialética estados nacionais X
grupos étnicos
DIREITOS CULTURAIS E
COLETIVOS
 Igualdade de direitos x Exploração
(falta de estatutos que protegeriam as
minorias) x Inexistência de tal
igualdade pode levar ao etnocídio.
 Fatores que têm contribuído para a
persistência das populações étnicas.
 A contradição entre os fundamentos do
direito baseado no individualismo.
DIREITOS CULTURAIS
E DEMANDAS DE
RECONHECIMENTO
Declaração Universal dos Direitos
Humanos, artigo 27:

I) Todo o homem tem o direito de participar livremente da vida cultural


da comunidade, de fruir as artes e de participar do progresso
científico e de fruir de seus benefícios.

II) Todo o homem tem direito à proteção dos interesses morais e


materiais decorrentes de qualquer produção científica, literária ou
artística da qual seja autor.
“CULTURA”

Algo estático.

Grandes obras de arte da


humanidade.

Direito à educação.
DEFINIÇÃO DA UNESCO, 1976:

“ não somente a acumulação de obras e


conhecimentos que a elite produz(...)
não se limita ao acesso às obras de
arte da humanidade, mas é toda a
aquisição de conhecimento, e, ao
mesmo tempo, a exigência de um
modo de vida, a necessidade de
comunicação”
QUAL O MOTIVO DA
MARGINALIZAÇÃO DOS
DIREITOS CULTURAIS EM
VÁRIOS DOCUMENTOS E
CONGRESSOS A RESPEITO
DOS DIREITOS HUMANOS?
Temor dos Estados em
reconhecer direitos à uma
identidade cultural diferente,
em especial aos Povos
Autóctones.

Tendência à secessão.
DAGNINO, ESCOBAR E ALVAREZ:

“ cultura e identidades sempre


estiveram na base de todos os
movimentos sociais”
Zapatistas

Afro-descentes

Feministas
POLÍTICA CULTURAL
Ação implementada por
movimentos sociais com a
finalidade de definir as
interpretações culturais
dominantes acerca do que é o
político e mudar as práticas
políticas prevalecentes em uma
cultura política.
TEORIA DA EVOLUÇÃO DOS
DIREITOS
( BOBBIO, MARSHAL E UMOZURIKE)

 Direitosde Primeira Geração: Direitos civis e


políticos, séc. XVIII e XIX

 Direitos de Segunda Geração: Direitos Sociais, séc.


XX

 Direitos
de Terceira Geração: Direitos Ecológicos,
derivados de Novas Tecnologias e direitos à cultura,
ou, simplesmente, Direitos de Ordem Coletiva.
POLÍTICA DE RECONHECIMENTO

“ A identidade se constitui num processo dialógico, isto é, a


identidade é modelada pelo reconhecimento que os outros nos
demonstram”
IDÉIAS IGUALITÁRIAS
BURGUESAS
X
POLÍTICA DA DIFERENÇA
“SUJEITO
PARA QUE QUESTIONAR O
EPISTÊMICO UNIVERSAL”?

Produzir NOVOS ESPACOS


Favorece o processo de subjetivação autônoma, baseada
nos valores dos sujeitos coletivos.

DE SIGNIFICACAO
-> Pluralismo de “sensibilidades jurídicas”
Surgimento dos novos Direitos Humanos
-> Os direitos culturais e de autodeterminação sao fruto
da “multiplicação de centros de
cognição”.
Antropologia = perspectiva engajada

“ hermenêutica oficial do
mundo”
CONSEQUÊNCIAS
Surgimento da ALTERIDADE, expressa em 
movimentos/ideias como:

Produzir NOVOS ESPACOS


Feminismo = discurso para
libertação de padrões
opressores baseados em

DE SIGNIFICACAO
normas de gênero.
Multiculturalismo = integração
e não “caldo cultural”

Discurso pós-colonial
CONCLUSÕES
Cultura + Identidade coletiva => base dos
movimentos sociais
Direitos humanos = “faca de dois gumes”
Solução = os fóruns de Direitos Humanos
devem centralizar suas discussões nos
DIREITOS CULTURAIS

Ontologização da diferença

RELATIVISMO CULTURA
CONCLUSÕES
INSTITUIÇÕES JURÍDICAS =
construtoras da igualdade
O Estado deve ministrar o direito
a a diferença e a igualdade de
direitos
Antropologia = compromisso
político de mediar esse processo.

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