Vous êtes sur la page 1sur 5

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

DELIBERAÇÃO SUSEP Nº 189, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2017.

Estabelece o Regulamento da Licença


para Capacitação na Susep.

O SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS – SUSEP torna


público que o Conselho Diretor desta Autarquia, em sessão ordinária realizada em 16 de fevereiro de
2017, considerando o disposto no Decreto nº 8722, de 27 de abril de 2016, no uso das atribuições que
lhe confere o item IX do art. 10 do Regimento Interno aprovado pela Resolução CNSP Nº 338, de 19 de
maio de 2016, e o que consta do Processo Susep nº 15414.611179/2016­14,

D E L I B E R O U:

Art. 1º Fica instituído o Regulamento da Licença para Capacitação na Superintendência


de Seguros Privados – Susep, contendo regras sobre período de aquisição, modalidades da licença,
concessão, obrigações e penalidades.

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 2º Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da


Susep, afastar­se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para
participar de ação de capacitação.
§ 1º Os períodos de licença de que trata o caput não são acumuláveis.
§ 2º A licença para capacitação poderá ser parcelada, não podendo a menor parcela ser
inferior a trinta dias.

Art. 3º A licença poderá ser utilizada somente durante o quinquênio subsequente ao da


aquisição, e deverá iniciar­se até o último dia deste quinquênio.

Art. 4º Após o retorno da licença para capacitação, não será permitido afastamento
para a realização de mestrado ou doutorado, por no mínimo dois anos, no âmbito do Programa de Pós­
graduação.
Art. 5º Após o retorno de afastamento do país para estudo em virtude de uma licença
para capacitação, só será permitido novo afastamento do país para estudo ou missão no exterior uma
vez decorrido igual período.

Art. 6º A concessão da licença para capacitação fica condicionada ao planejamento


interno da Unidade Setorial, à oportunidade do afastamento e à relevância da ação de capacitação para
a Susep.

Art. 7º Nos casos em que a ação de capacitação ocorrer no exterior, o servidor fará jus
a dias de trânsito, que corresponderá ao período mínimo necessário aos deslocamentos do servidor
entre a cidade de seu exercício e o país em que ocorrerá o evento.
Parágrafo único. A administração decidirá sobre a concessão dos dias de trânsito em
cada caso concreto, sendo os mesmos computados dentro do período da licença para todos os fins.

Art.8º O Conselho Diretor deverá aprovar, no âmbito do Plano Anual de Capacitação –


PAC, os seguintes critérios para a concessão da licença para capacitação:
I – objetos de estudo;
II – quantidade de vagas;
III – possibilidade de custeio de inscrição na ação de capacitação;
IV – outros assuntos.

Art. 9º A Unidade Setorial responsável pela área de treinamento definirá, através de


Instrução Normativa, prazos, formulários e outros documentos e regras necessários para solicitação e
alteração da licença capacitação.
Parágrafo único. Não poderá ser alterado o objeto de estudo de licença para
capacitação já aprovada.

Art. 10 Em atenção às boas práticas de gestão e com o objetivo de multiplicar o


conhecimento, o servidor que tenha usufruído de licença para capacitação poderá ser convidado a
compartilhar o conhecimento e/ou as habilidades adquiridas, ou a desenvolver atividades na autarquia
que demandem esses conhecimentos e/ou habilidades.

Art. 11 Para fins desta Deliberação, entende­se por:


Unidade Setorial: as Coordenações Gerais nos órgãos específicos singulares; o Gabinete
e a Secretaria Geral nos órgãos de assistência direta e imediata do Superintendente; a Auditoria,
Corregedoria, Procuradoria e as Coordenações Gerais nos órgãos seccionais, conforme Regimento
Interno da Susep.
Autoridade superior: o Superintendente nos órgãos de assistência direta e imediata do
Superintendente e nos órgãos seccionais, exceto na Diretoria de Administração; o Diretor nos órgãos
específicos singulares e na Diretoria de Administração.
CAPÍTULO II
DA AQUISIÇÃO
Art. 12 O tempo de serviço em cargo efetivo público federal averbado na Susep será
contabilizado na apuração do quinquênio de aquisição de que trata o art. 2º, desde que não haja
interrupção do vínculo.

Art. 13 A contagem do período aquisitivo da licença para capacitação ficará suspensa


durante as licenças e afastamentos que não forem considerados como de efetivo exercício nos termos
da legislação de regência e será retomada quando o servidor retornar ao efetivo exercício, aproveitando­
se o tempo anterior à suspensão.

Art. 14 Não será concedida licença para capacitação ao servidor cujo estágio probatório
não tenha sido concluído, ainda que possua cinco anos de efetivo exercício no serviço público federal.

CAPÍTULO III
DAS MODALIDADES

Art. 15 Para fins da licença para capacitação, consideram­se ações de capacitação as


seguintes modalidades:
I ­ ação de capacitação presencial: curso realizado no País ou no exterior, em local e
horário definido, com presença física do facilitador, com exceção das ações de capacitação definidas no
inciso III;
II ­ ação de capacitação a distância: curso no qual aluno e facilitador encontram­se
separados física ou temporalmente e, por isso, faz­se necessária a utilização de meios e tecnologias de
informação e comunicação, com exceção das ações de capacitação definidas no inciso III;
III ­ curso preparatório para certificação: curso presencial ou à distância destinado a
preparar o participante para a realização de exame ou prova com a finalidade de obtenção de certificação
profissional ou acadêmica;
IV ­ elaboração de trabalho de conclusão de curso de graduação ou pós­graduação:
afastamento destinado à redação e submissão de trabalho de conclusão de curso de graduação ou pós­
graduação lato ou stricto sensu, em instituição de ensino superior credenciada junto ao MEC, se
localizada no País;
V ­ estágio: exercício de atividades laborais não remuneradas, com exceção de bolsa,
ajuda de custo e outros recebimentos de caráter indenizatório, em instituições, no País ou no exterior,
que não caracterizem situação de conflito de interesses, conforme a Lei nº 12.813, de 16 de maio de
2013;
VI ­ intercâmbio: exercício de atividades não remuneradas de pesquisa e/ou
levantamento de dados, com exceção de bolsa, ajuda de custo e outros recebimentos de caráter
indenizatório, em instituições, no País ou no exterior, que não caracterizem situação de conflito de
interesses, conforme a Lei nº 12.813, de 2013.

Art. 16 A licença para capacitação poderá ser usufruída utilizando­se uma ou mais
modalidades na mesma parcela.
Art. 17 Os documentos necessários para a solicitação e comprovação da licença para
capacitação, bem como a carga horária mínima exigida, de acordo com cada uma das modalidades acima,
serão definidos em Instrução Normativa específica.

CAPÍTULO IV
DA CONCESSÃO

Art. 18 Compete à Autoridade Superior da área de lotação do servidor decidir sobre a


concessão da licença para capacitação, observando o disposto no PAC.

Parágrafo único. A decisão da Autoridade Superior será precedida de manifestação do


Gestor da Unidade Setorial, contendo informações sobre aprovação e priorização dos pedidos.

Art. 19 Quando houver mais solicitações do que a oferta de vagas em uma unidade
Setorial, o Gestor da Unidade Setorial deverá priorizar os pedidos, dando preferência, nesta ordem,
àquele:
I – Cuja ação de capacitação apresente maior relevância para a unidade Setorial e para a Susep;
II – Que esteja na iminência de decair do direito da licença;
III – Que conte com mais tempo de serviço na Susep;
IV – Que conte com mais tempo de serviço público federal.

Parágrafo único: Nos casos em que o Gestor da Unidade Setorial esteja concorrendo às
vagas, a priorização deverá ser feita pela Autoridade Superior.

Art. 20 A licença para capacitação será deferida sem prejuízo da remuneração a que
fizer jus o servidor, inclusive a correspondente à função comissionada que ocupa, e o período
correspondente será considerado como de efetivo exercício para todos os efeitos legais.
Parágrafo único. Servidores com cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS)
nível 4, 5 ou 6 deverão desligar­se do cargo até um dia antes do início do gozo da licença.

CAPÍTULO V
DAS OBRIGAÇÕES

Art. 21 Após o término da licença para capacitação o servidor deverá encaminhar à


área de treinamento, no prazo de 30 dias contados da data de encerramento da ação de capacitação,
questionário de avaliação da ação de capacitação e os documentos comprobatórios, de acordo com a (s)
modalidade(s) realizada(s), conforme disposto na Instrução Normativa referida no Art 9º.
§1º No caso da modalidade elaboração de trabalho de conclusão de curso de
graduação ou pós­graduação, o prazo máximo será de 60 dias.
§2º Caso o certificado de conclusão/participação não seja disponibilizado dentro do
prazo estabelecido, o servidor deverá informar à área de treinamento o prazo previsto para entrega do
mesmo.
Art. 22 O servidor que descumprir o disposto no art. 21 ficará obrigado a ressarcir à Susep
os valores recebidos durante o período em que usufruiu da licença e serão computadas como faltas não
justificadas os dias a ela referentes.

Art. 23 O servidor que tiver sua licença capacitação aprovada em uma unidade Setorial
se compromete a permanecer nessa unidade por período equivalente ao da licença.

CAPÍTULO VI
DA DESISTÊNCIA E DA INTERRUPÇÃO

Art. 24 O servidor poderá desistir de usufruir da licença para capacitação deferida até a
data do início do afastamento, mediante solicitação motivada à área de treinamento e ciência do Gestor
da Unidade Setorial onde estiver lotado.

Art. 25 O servidor poderá ter sua licença interrompida, excepcionalmente, sem incorrer
na obrigação prevista no art. 22, desde que comprove sua participação na ação de capacitação até o
momento da interrupção, quando estiver impedido, justificadamente, de continuá­la, em virtude de caso
fortuito ou de força maior;

Art. 26 Na hipótese de que trata o art. 25, o saldo remanescente da parcela concedida
poderá ser utilizado posteriormente, observada a prescrição quinquenal de que trata o art. 3º.

Art. 27 Na hipótese de o servidor interromper a licença sem motivo justificado, perderá


o saldo remanescente da parcela concedida e ficará sujeito às penalidades previstas no art. 22 referente
ao período usufruído.

CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 28 Os casos omissos serão analisados pela área de treinamento da Susep e


submetidos à Procuradoria Federal junto à Susep, quando necessária análise jurídica, com posterior
encaminhamento à Diretoria de Administração.

Art. 29 Fica revogado o Art. 27 e o Anexo II da Deliberação Susep nº 129/2008.

Art.30 Esta Deliberação entra em vigor na data de sua publicação.

JOAQUIM MENDANHA DE ATAIDES


Superintendente

Vous aimerez peut-être aussi