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D E L I B E R O U:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 4º Após o retorno da licença para capacitação, não será permitido afastamento
para a realização de mestrado ou doutorado, por no mínimo dois anos, no âmbito do Programa de Pós
graduação.
Art. 5º Após o retorno de afastamento do país para estudo em virtude de uma licença
para capacitação, só será permitido novo afastamento do país para estudo ou missão no exterior uma
vez decorrido igual período.
Art. 7º Nos casos em que a ação de capacitação ocorrer no exterior, o servidor fará jus
a dias de trânsito, que corresponderá ao período mínimo necessário aos deslocamentos do servidor
entre a cidade de seu exercício e o país em que ocorrerá o evento.
Parágrafo único. A administração decidirá sobre a concessão dos dias de trânsito em
cada caso concreto, sendo os mesmos computados dentro do período da licença para todos os fins.
Art. 14 Não será concedida licença para capacitação ao servidor cujo estágio probatório
não tenha sido concluído, ainda que possua cinco anos de efetivo exercício no serviço público federal.
CAPÍTULO III
DAS MODALIDADES
Art. 16 A licença para capacitação poderá ser usufruída utilizandose uma ou mais
modalidades na mesma parcela.
Art. 17 Os documentos necessários para a solicitação e comprovação da licença para
capacitação, bem como a carga horária mínima exigida, de acordo com cada uma das modalidades acima,
serão definidos em Instrução Normativa específica.
CAPÍTULO IV
DA CONCESSÃO
Art. 19 Quando houver mais solicitações do que a oferta de vagas em uma unidade
Setorial, o Gestor da Unidade Setorial deverá priorizar os pedidos, dando preferência, nesta ordem,
àquele:
I – Cuja ação de capacitação apresente maior relevância para a unidade Setorial e para a Susep;
II – Que esteja na iminência de decair do direito da licença;
III – Que conte com mais tempo de serviço na Susep;
IV – Que conte com mais tempo de serviço público federal.
Parágrafo único: Nos casos em que o Gestor da Unidade Setorial esteja concorrendo às
vagas, a priorização deverá ser feita pela Autoridade Superior.
Art. 20 A licença para capacitação será deferida sem prejuízo da remuneração a que
fizer jus o servidor, inclusive a correspondente à função comissionada que ocupa, e o período
correspondente será considerado como de efetivo exercício para todos os efeitos legais.
Parágrafo único. Servidores com cargos de Direção e Assessoramento Superior (DAS)
nível 4, 5 ou 6 deverão desligarse do cargo até um dia antes do início do gozo da licença.
CAPÍTULO V
DAS OBRIGAÇÕES
Art. 23 O servidor que tiver sua licença capacitação aprovada em uma unidade Setorial
se compromete a permanecer nessa unidade por período equivalente ao da licença.
CAPÍTULO VI
DA DESISTÊNCIA E DA INTERRUPÇÃO
Art. 24 O servidor poderá desistir de usufruir da licença para capacitação deferida até a
data do início do afastamento, mediante solicitação motivada à área de treinamento e ciência do Gestor
da Unidade Setorial onde estiver lotado.
Art. 25 O servidor poderá ter sua licença interrompida, excepcionalmente, sem incorrer
na obrigação prevista no art. 22, desde que comprove sua participação na ação de capacitação até o
momento da interrupção, quando estiver impedido, justificadamente, de continuála, em virtude de caso
fortuito ou de força maior;
Art. 26 Na hipótese de que trata o art. 25, o saldo remanescente da parcela concedida
poderá ser utilizado posteriormente, observada a prescrição quinquenal de que trata o art. 3º.
CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES FINAIS