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DOMÓTICA

Protocolo de comunicação
CEBus - EIA600/EIA721
Introdução
Em 1984, o “Consumer Electronics Group” da EIA
(Electronic Industries Association) iniciou um esforço tendo
como objectivo a formulação de uma norma para o
desenvolvimento de uma rede de comunicação para
dispositivos domésticos. Esta norma veio mais tarde a ser
definida como CEBus (Consumer Electronic Bus), tendo
sofrido uma constante evolução até ter sido objecto de
normalização (ANSI-American National Standards Institute/
EIA-600) em 1995.

Tendo como principal motivação o desenvolvimento de um


protocolo universal, de baixo custo, para a comunicação
entre vários dispositivos domésticos, independentemente do
fabricante e de fácil uso por parte do consumidor foram criados
vários grupos de trabalho para a definição dos meios físicos de
comunicação e do protocolo.
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Introdução
As maiores motivações para este desenvolvimento foram:

•  Desenvolver um método universal e de baixo custo para que os


dispositivos de uma casa possam se comunicar, independente do
fabricante;

•  Permitir a introdução de novos produtos e serviços na residência a


um custo mínimo e sem causar confusão ao consumidor;

•  Reunir todos os requisitos de controle domésticos num único


padrão de rede;

•  Incluir controles além dos tradicionais "On", "Off", "Dim", "Bright",


"All Lights On" e "All Lights Off";

•  Minimizar a redundância de controle e métodos de operação entre


os equipamentos da casa;

•  Basear-se no Modelo de Referência ISO/OSI.


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Protocolo CEBus
Após várias mudanças e revisões técnicas, chegou-se ao EIA-600, a norma
actual CEBus, cuja promoção à CIC (CEBus Industry Council) a qual garante
igualmente a certeficação, promoção e a compatibilidade de todos os
dispositivos CEBus.

O protocolo CEBus tem como referência o modelo OSI (Open System


Interconnection), embora não inclua as camadas de Apresentação, Sessão e
Transporte (Figura). A norma EIA-600 especifica o formato da mensagem, a
entrega desta e as regras de resposta das camadas de Aplicação, Rede,
Dados/Lógica e Física.

Tipicamente, os utilizadores compram os


componentes de software do protocolo
EIA-600, modificando a parte variável
deste, consoante a aplicação desejada.

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Protocolo CEBus
Modelo OSI é um modelo de referência da ISO (Organization for
Standardization) que tinha com principal objectivo ser um modelo
standard, para protocolos de comunicação entre os mais diversos
sistemas, e assim garantir a comunicação end-to-end /ponto-a-ponto.
modelo é composto por 7 camadas, em que cada camada realizada
funções específicas.

O protocolo CEBus usa quatro das sete camadas do modelo de


referência OSI com seis tipos de meios de comunicação físicos.
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Protocolo CEBus
PRINCIPAIS FUNÇÕES DE CADA CAMADA

7. Aplicação: Fornece serviços às aplicações do utilizador;


6. Apresentação: Encriptação e compressão de dados. Assegura a
compatibilidade entre camadas de aplicação de sistemas diferentes;
5. Sessão: Controla (estabelece, faz a gestão e termina), as sessões entre
aplicações;
4. Transporte: Controle de fluxo de informação, segmentação e controle de
erros;
3. Rede: Encaminhamento (routing) de pacotes e fragmentação. Esquema de
endereçamento lógico;
2. Dados/Lógica: Controla o acesso ao meio físico de transmissão. Controlo de
erros da camada física;
1. Física: Define as características do meio físico de transmissão da rede,
conectores, interfaces, codificação ou modulação de sinais.

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Protocolo CEBus
ANALOGIA DO MODELO OSI COM A COMUNICAÇÃO VIA CARTA

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Protocolo CEBus
Suas principais aplicações são em controle remoto, indicação de status,
gerenciamento de energia, sistemas de segurança, gerenciamento de
dispositivos de entretenimento, etc.
Situações que requerem conexões baratas para uma rede local que comunica
através de mensagens digitais relativamente curtas.

Portanto tem-se como meta:

•  Controle de um ambiente residencial;


•  Versatilidade (aplicável tanto para controle distribuído quanto centralizado);
•  Simplicidade;
•  Compatibilidade (independente do fabricante ou do método de
implementação);
•  Suporte a múltiplos meios e sem se preocupar como a comunicação é feita
em cada meio;
•  Resposta rápida (mesmo com muita carga na rede);
•  Prioridade para aplicações que são críticas com relação ao tempo;
•  Justiça (nenhum dispositivo deve dominar indefinidamente a comunicação
pela rede).

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Arquitectura de rede
O CEBus é um conjunto de protocolos de arquitetura aberta que
definem como os equipamentos podem se comunicar utilizando:

①  Rede eléctrica;
②  Par entrançado;
③  Cabo coaxial;
④  Infravermelhos;
⑤  Rádio frequência;
⑥  Fibra óptica.

Pelo fato do CEBus ser um produto de domínio público, qualquer um


pode ter uma copia e desenvolver produtos que trabalhem com esse
padrão.

Portanto, o CEBus trabalha com endereços que já são colocados no


hardware do produto durante a fabricação.

O CEBus permite até 4 biliões de endereçamentos.


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Arquitectura de rede
A interligação entre diferentes meios de comunicação é feita
recorrendo a dispositivos específicos designados de routers,
brouters e data-bridges.
Com esta variedade de escolhas do meio de comunicação,
alguns sistemas de automação podem ser instalados, sem
necessidade de colocar nova cablagem. Estes sistemas
podem usar a rede eléctrica parta troca de dados entre os
componentes e, para o controlo remoto, infravermelhos ou
rádiofrequência.

Todos os meios físicos de comunicação suportam o canal de


controlo CEBus e têm o mesmo ritmo de transmissão (cerca
de 8000 bps).
Também podem suportar canais de dados com larguras de
banda adequadas para vídeo e áudio, dependendo do meio de
comunicação físico.
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Arquitectura de rede
Os comandos e as informações do estado são transmitidos no
canal de controlo na forma de mensagens, compostas por
pacotes de bytes.

A maior parte da especificação do CEBus é dedicada à


especificação do canal de controlo.

O formato das mensagens CEBus de controlo é


independente do meio de comunicação usado. Cada
mensagem contém o endereço destino, sem nenhuma
referência aos meios de comunicação onde o emissor e o
receptor estão colocados.
Logo, o CEBus forma uma rede lógica uniforme.

Os endereços CEBus standards que são activados na fábrica


através do hardware, icluem 4 bliliões de possibilidades ou
combinações. 11
Arquitectura de rede
As mensagens CEBus são pacotes que possuem um preâmbulo, um byte de
controlo, um endereço fonte, um endereço destino, uma mensagem CAL
(Common Application Language) e um byte de checksum (Figura).

CAL é uma linguagem predefenida de controlo que permite aos dispositivos


comunicarem entre si e executarem certas tarefas.
Cada dispositivo é definido como um “contexto” na CAL. Cada um desses
“contextos” encontra-se dividido em “objectos”, que representam funções.
Os receptores, associados àqueles “contextos”, permitem não só interpretar
as mensagens recebidas mas também executar as funções que lhes são
cometidas. Tais como "volume up", "fast forward", "rewind", "pause", "skip",
"temperature up/down 1 degree", etc. Cada “contexto” comporta-se sempre do
mesmo modo, independentemente do produto a que está associado.

Um pacote típico CEBus inclui uma mensagem CAL de 32 bytes e 9 bytes de


controlo e endereçamento.

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Arquitectura de rede
Preâmbulo: contém uma sequência aleatória de 8 bits e testa se o meio de
transmissão se encontra disponível;

Controlo: contém a prioridade da mensagem, o tipo do trama (se requer


reconhecimento ou não), entre outras coisas;

Endereço Destino: contém o endereço do dispositivo destinatário. Alguns


endereços são reservados para multicast e broadcast;

Endereço Fonte: define o nó/zona que enviou a mensagem;

Cabeçalho: Origem e destino;

Checksum: sequência de verificação, codificado num byte, serve para


determinar a integridade do conteúdo.

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Dispositivos e topologia
O CEBus suporta uma topologia flexível. Um dispositivo pode ser colocado em
qualquer lugar onde seja necessário e poderá ligar-se a qualquer meio de
comunicação, para o qual terá uma interface CEBus apropriada. As mensagens
podem ser enviadas entre os diferentes meios de comunicação, através do uso
de um dispositivo electrónico denominado encaminhador.

Na Figura pode visualizar-se uma rede CEBus típica, com três meios de
comunicação interligados por encaminhadores. Os sensores e actuadores
são colocados nesta rede, no local que for mais conveniente. O controlador
(cluster controller), para controlo dos módulos que é baseado no controlo
centralizado, ou seja um módulo pode controlar vários módulos.

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Dispositivos e topologia
Todos os pontos de ligação dos dispositivos em cada um dos meios de
comunicação são tratados logicamente tal como se estivessem num bus.

Esta tecnologia emprega o protocolo CSMA/CDCR (Carrier-Sensing Multiple


Access with Collision Detection and Collision Resolution), o que permite
que qualquer dispositivo existente na rede possa aceder ao meio de
comunicação a qualquer momento. Contudo, um dispositivo que pretenda enviar
um pacote de dados deve, primeiro, verificar se a linha de bus se encontra,
nesse momento, desimpedida. Em caso de colisão, os dispositivos têm a
capacidade de detectar esse facto, sendo assegurado que um deles consegue
transmitir com sucesso.

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Dispositivos e topologia
Todos os dispositivos lêem o endereço de destino contido na mensagem. Só o
dispositivo que possuir um endereço igual ao que vem na mensagem é que lê
o conteúdo desta e actua em conformidade com ele.

O comprimento das tramas pode variar desde poucos bytes até cerca de 44.
Uma trama típica demora cerca de 25 ms a ser enviada.

Um endereço é uma grandeza de 32 bits em que os 16 bits mais


significativos são usados para identificar um sistema, e os 16 bits menos
significativos identificam um dispositivo desse sistema.

Cada sistema pode assim possuir até 65.536 endereços, dos quais alguns
estão reservados. Por exemplo, o endereço 0 é usado em tramas de
divulgação (broadcast), que são recebidas por todos os nós de um mesmo
sistema.
Existe ainda uma gama de endereços que é usada para identificar grupos
(são possíveis 3.839 grupos). É possível existirem vários dispositivos com o
mesmo endereço de grupo e um dispositivo pode ter mais do um endereço de
grupo. Os endereços de grupo permitem a criação de grupos lógicos de
dispositivos. Quando é enviada uma mensagem para um endereço de grupo,
ela é recebida por todos os nós com esse endereço.
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Dispositivos e topologia
O CEBus segue um modelo em que todos os dispositivos estão ao
mesmo nível, podendo comunicar directamente com qualquer outro,
sem existirem hierarquias.

Deste modo é possível implementar um controlo distribuído, em que


um nó pode solicitar acções da parte de qualquer outro nó,
dispensando a existência de um controlador central.

Este modelo reflecte um objectivo fundamental do CEBus que visa


oferecer um comportamento do tipo plug-and-play possibilitando que
novos dispositivos sejam inseridos num sistema em qualquer
momento.

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Endereçamento
No endereçamento de mensagens, além de se poderem enviar
mensagens individuais, todos os dispositivos ou grupos restritos de
dispositivos podem ser alcançados por uma única mensagem contendo
um endereço de difusão único.

Todos os dispositivos CEBus devem responder ao endereço de


difusão. Um dispositivo pode fazer parte de um ou mais grupos, o que
permite que uma única mensagem seja enviada para um determinado
grupo, por exemplo, para o grupo dos alarmes. Cabe ao fabricante
determinar se o dispositivo criado suporta, ou não, endereçamento de
grupo e, no caso afirmativo, quantos grupos podem ser suportados.
Todos os membros do grupo recebem as mensagens que lhes são
endereçadas.

A tecnologia CEBus não usa um controlador central para gerir a


entrega das mensagens de controlo. Este é distribuído entre os
dispositivos e os encaminhadores que fazem a ligação dos diferentes
meios de comunicação
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Tecnologia CEBus para a rede
eléctrica
Tendo em vista minimizar a interferência, os dispositivos CEBus
utilizam uma técnica de espalhamento de espectro para colocar
informação na rede eléctrica. Esta técnica consiste em fazer variar a
portadora dos 100 Khz aos 400 khz, correspondendo ao dígito 1 a
modulação em amplitude de 100 µs e ao dígito 0 a modulação em
amplitude de 200 µs. Assim, a taxa de transmissão é variável
(aproximadamente 7000 bps), dependendo do número de caracteres
“1” e “0”.

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Desvantagens
A desvantagem mais significativa desta tecnologia deve-se a
este protocolo ter sido criado principalmente para ser utilizado nos
Estados Unidos da América. Isto faz com que o acesso a
equipamento que funcione com esta tecnologia seja difícil e
dispendioso.

Para além desta desvantagem, o facto de a tensão da rede


eléctrica nos E.U.A. e na Europa ser diferente também invalida a
capacidade de funcionamento dos equipamentos usados e
comercializados pelos norte-americanos. Perante esta diferença, os
dispositivos teriam de ser adaptados à rede eléctrica europeia
para um funcionamento próprio.

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Vantagens
A norma CEBus deve:

1.  Ser facilmente estendida ao longo do tempo para permitir o uso de


novos meios de comunicação, novas tecnologias e novos
dispositivos domésticos. A descrição das funções CAL
(command application language) – EIA721, deve ser desenhada
para permitir futuras expansões nas suas tabelas de funções;

2.  Funcionar num ambiente doméstico quer este seja um pequeno


apartamento ou uma vivenda com várias assoalhadas;

3.  Ser versátil permitindo o uso de sistemas distribuídos e


centralizados;

4.  Ser simples, de fácil instalação por parte do consumidor sem que
seja necessária nenhuma formação especial;

5.  Ser económico o suficiente para ser usado em simples aparelhos


domésticos;
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Vantagens
A norma CEBus deve:

6.  Ser compatível e permitir que os dispositivos de diferentes


fabricantes possam comunicar entre si;

7.  Permitir o acesso a diferentes meios e ser independente destes;

8.  Ter uma resposta rápida independentemente do nível de tráfego.


O atraso introduzido pelo protocolo deve ser sempre inferior a uma
décima de segundo;

9.  Definir prioridades de acesso ao meio;

10. Impedir que nenhum dispositivo domine o acesso ao meio


impedindo os restantes de comunicar.

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Síntese
A tecnologia EIB é bastante completa e poderosa como se viu anteriormente. Ao
nível da robustez da comunicação está ao nível do CEBus, sendo ambas
claramente superiores ao X10. O mesmo se passa relativamente aos ritmos de
transmissão e ao tipo de funcionalidades oferecidas.

No que toca à capacidade de endereçamento, o EIB é claramente superior ao


X10 mas inferior ao CEBus. De qualquer modo convém referir que quer o EIB
quer o CEBus permitem a realização de sistemas de muito grande dimensão
não devendo ser considerados limitados a este nível.

Já no que toca as aspectos como o custo e facilidade de instalação, o X10 é


mais vantajoso. Na seguinte tabela apresenta-se uma breve síntese de
algumas características fundamentais das tecnologias abordadas.

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Conclusão

O Consumer Electronic bus - CEBus, é um protocolo de


comunicação, ponto-a-ponto, de mensagens de controlo
relativamente curtas sobre os meios de comunicação
disponíveis numa habitação.

Este protocolo para automação doméstica é uma norma dos


Estados Unidos que surgiu em 1984, para dar resposta às
necessidades sentidas na área da automação doméstica.
Devido à inexistência de uma forma padronizada que
permitisse aos diferentes dispositivos comunicarem entre si, à
incompatibilidade entre os diferentes produtos existentes no
mercado, provenientes de fabricantes distintos. E, também
devido à incompatibilidade entre formatos, designadamente
no que respeita aos dispositivos de controlo remoto para
televisões, rádios e outros aparelhos, responsável pela enorme
confusão no seio dos consumidores.
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